Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 4
4- descobertas




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- Acordei sentindo um ótimo cheiro, esse sonho podia ser tão
real assim? Tinha cheiro de pão, mais não um pão qualquer. Era o  cheiro de meus pães favoritos, pães de queijo.
Aqueles em que só peeta sabe fazer. O cheiro é enlouquecedor. Então vou abrindo
meus olhos lentamente e vejo a minha frente os tais pães, eles estavam ali, e não
me parecia um sonho. Eles estavam ali de verdade, quentinhos e fresco. Então percebo
uma pessoa sentada no fim da cama olhando pra mim e é claro que sei quem é. Peeta
estar me olhando com seus lindos olhos azuis, os olhos deles era de uma beleza
infinita. Tao expressivo, penetrantes mais ao mesmo tempo tão dócil e amável.



“-bom dia, katniss” ele fala levando seus lábios em direção a
minha testa. Eu poderia me acostumar com aquilo. Ama não era tão ruim assim.



“resolvi colocar as coisas de volta ao normal” ele para,
pensa e fala novamente”- bem, quase tudo. Você pode continuar com aquilo que você
disse ontem” eu não tenho como não sorrir, então ele retribui.



Acomodo-me na cama para poder ter a bandeja em meu colo,
estava com vontade de ter aqueles pãezinhos na minha boca. O gosto estava
magnifico. Peeta era excelente em tudo que fazia.



“- qual a programação pra hoje?” eu lhe pergunto entusiasmada.
Desde que o seam voltou a ser habitado pelo resto dos sobreviventes tínhamos sempre
algo a fazer. Ajudar alguém a construir suas casas, ajudar um pouco na fabrica
nova que estar perto de ser concluída, tem a plantação e colheita dos
alimentos. Alguns criavam animais. Ajuda era sempre bem vida.



“nada em mente. Oque você me diz, senhorita everdeen?”.



Agora percebo o quão adoro ouvir meu nome saindo de sua voz.
Ai era ridículo eu estar pensando assim agora. Como de um dia pro outro eu
decido tudo isso? Eu me sinto boba assim? Eu acho que só parei de tentar
bloquear oque era inevitável, eu deixe ama peeta.



Despois de comer aqueles pães quase todo. Levanto-me e vou
rumo ao banheiro. faço minhas necessidades. E saiu porta a fora, ponho uma
roupa bem leve e vou pensando no que podemos fazer durante a manhã ou dia. Então
  eu sei oque devemos fazer. Desço as
escadas e encontro peeta deitado no sofá, não dormindo só me esperando. Ele levanta
ao perceber que já estou no mesmo cômodo que ele.



“-já sei nossa missão de hoje” ele ergue uma sobrancelha e
me fita cuidadosamente.



“Haymitch, vamos cuidar de Haymitch hoje.” Supressa passa em
seus olhos e percebo que ele que uma resposta a isso. ”- só achei que ele
precisa de um pouco mais de vida, a casa dele estar um lixo, ele esta um lixo.”
Ele sorrir pra mim e relaxa.



“-bem, então vamos precisar de algum milagre pra ele poder
deixar se mexido”. Caímos na gargalhada ao mesmo tempo. Uma coisa que não havia
feito há muito tempo.



Saímos de casa e passamos em frente da casa que era de
peeta. Ela estava totalmente fazia e sem vida. Pergunto-me oque o capitol ira
fazer com as outras 9 casa restante da vila dos vitoriosos. Deixar fica a
ruina? Eles estavam conseguindo.



Ao entrar na casa de Haymitch aquele mau cheiro invade meu
nariz. Nossa há quanto tempo à casa de Haymitch não é limpa? Ai me dá conta de
que já sei a resposta. Desde antes do quell antes de sermos mandados de volta
ao capitol e ao jogo. Antes quando a mãe de Gale era um tipo de governanta. A proposito
onde será que ela estar agora? No 2 com o próprio Gale? Ou ainda no 13?. Enfim não
sei se dar pra saber. Cruzo o olhar com o de peeta que me olha. Eu ainda não me
acostumei ao jeito como ele me olha. Oque tira do nosso trance de olho-no-olho
e um gemido vindo da sala.



Haymitch estar deitado no sofá com alguma coisa na sua
cabeça um balde cheio de vomito logo aos seus pés. É foi uma ótima ideia vim
aqui.



“olá meninos.” Ele nos diz 
com uma voz assim horrível. “-Haymitch, hoje é seu dia de sorte. Katniss
acordou com o espirito da bondade voltado pra você” ele da um sorriso ao final
de sua frase.



Haymitch nos olha com uma expressão de confuso. Então diz. “-katniss
e bondade na mesma frase?” então ele e peeta caem em uma sonora risada e me
deixa irritada. Eu não posso ser tão mal assim. Não do modo como eles estão dizendo.
Peeta percebendo minha irritação engoliu seu sorriso e olho para o  chão, enquanto Haymitch sorria
escancaradamente, mais pela bebida do que pela necessidade.



“-se eu fosse você não ficaria rindo, não sabendo do que ela
tem em mente pra você” peeta o adverte e ele para de ri instantaneamente oque
me faz a começar a rir.



Levamos Haymitch contra 
sua vontade lá pra cima, para o local que ele chama de quarto. Nossa aqui
estar pior que todos os cômodos, pior que toda a casa. Ele deve ter levantando
meio sonso e perambulado pelo cômodo e derrubado varias coisas. Ai percebi
peeta me olhando, mais não um olha de romantismo e sim de preocupação. Porque aquele
olhar? Então assimilei. Haymitch havia tirado quase todas as peças de roupas e não
parava.ele não estava total mente curado da embriagues



“-a cozinha estar me chamando” eu falo marchando pra fora. Ao
sair eu ouvi Haymitch dizer.



“-você ainda não desistiu não é, garoto?” Haymitch estar
pulando e engolindo palavras.



“- não, ninguém desisti da sua felicidade” peeta apenas diz.
E continua “ sim ao menos você, Haymitch. Você é um caso perdido.” Ouço o som
do chuveiro ligado e Haymitch reclamar.



Na cozinha não tinha muito a ser feito, já que ele passa a
maioria do tempo na sala se entupindo de bebida. Só umas coisas sujas e outra
fora de lugar. Quando estou quase terminando na cozinha, peeta aparece.



“- ele me expulsou de lá. Disse que eu era mais de utilidade
aqui. Sou?” ele pergunta. Cruzo o resto de espaço que existe entre mim e ele e
passo os braços sobre seu pescoço e começo a lhe beijar. Ele retribui me dando
um excelente beijo. Quando percebo barulho vindo em nossa direção, por reflexo
eu me afasto de peeta, que dar um lindo sorriso.



Haymitch vem balbuciando coisas incompreensíveis. Para na entrada
da cozinha. Abre os braços e diz  “-felizes?”
ele usa um som de deboche. Agora que ele disse, ele parecia em estado melhor. Estava
de banho tomado, não fedia e estava arrumado e de cabelo penteado.



“-sim” eu e peeta dizemos juntos. “-volto já” peeta me diz
me dando um beijo na testa e saindo da cozinha. Ouço os passos dele cruzando a
sala e passando pela porta. E então ficamos eu e Haymitch ali, um olhando pro
outro.



“-É impressão minha, ou estar acontecendo algo que eu não estou  sabendo?” eu me viro dando as costas a ele. Sentindo
uma pontada de vergonha sobre mim.



“-poxa, já estava na hora, querida”. “Não aguentava mais ver
o garoto triste e cabisbaixo por ai.” Diz “- você sabe oque ele me disse quando
eu o vi aqui, depois da rebelião?” ele me pergunta. Eu só abano a  cabeça



“- eu o perguntei oque ele estava fazendo aqui, e que lá no
capitol ele teria mais chances de cura. Ele só me respondeu ‘não longe dela’” e
foi em direção a sua casa.



Então peeta havia voltado por mim? Claro por quem mais ele
faria isso? A família dele se foi. Aqui só tinha eu. Então ouço ele retornar
com uma gesta de pães.



“-garoto, você passa o dia inteiro fazendo pães?” Haymitch
diz com uma risada, e eu caio rindo atrás dele.



Enquanto Haymitch beliscava seu café da manhã eu e peeta nos
sentamos um ao lado do outro. Peeta falando coisas pra Haymitch e ele rebatendo
e eu assimilava oque Haymitch havia me falado. Peeta sempre fez tudo por mim,
me aguentou sempre quando pode. Nunca havia desistido de mim, mesmo sabendo que
eu não poderia retribuir seu amor. Mais agora é diferente eu decidi deixar esse
amor sair, vim átona, ‘agir naturalmente’ e percebi como tudo ficou mais fácil pra
ele. Não se tivesse tirado um peso de suas costas. E olhando agora pra ele eu
vejo o quanto ele sempre foi importante pra mim. Desde o dia em que mi vi
vagando atrás de comida e ele me deu o pão. O menino do pão. Ela era aquém eu
decidi entregar meu coração, era ele quem eu na o podia viver sem, era a
bondade dele o amor dele.



Então ao vê-lo sorrindo eu passo meus braços sobre seu
peitoral e repouso minha cabeça, há um silencio da sala quando eu faço isso
mais eu os ignoro. Então depois de uns segundo peeta passa seu braço sobre mim
e me apertando mais a ele. Ouço Haymitch dar uma risada baixa e depois
continuar falar. Repouso ali pensando no que eu perderia se eu tivesse me
trancado no meu mundo ou se ele não tivesse voltado pra mim. Eu estaria
perdida. Não teria ninguém, não teria nada. E agora sei que posso ter uma nova
vida. Eu posso recomeçar.


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Notas finais do capítulo

outro galera.. espero que gostem. coemntarios&criticas sempre bem vindo. bjokas



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