Estou tremula e ofegante. Eis o grande dia. O dia de meu casamento
chegou. Eu não deveria estar assustada ou apavorada é só uma cerimonia de
casamento. Já passei por coisas piores, mais mesmo assim estou com medo e
assustada. Eu estava em meu quarto, levaram Peeta de perto de mim bem cedo,
quando minha equipe entrou toda eufórica. E me trancaram no banheiro para que
eu não fuja, Peeta levaram para algum lugar que eu não sei. Por algum milagre
eles nos deixaram so ontem a noite, talvez minha mãe os tenha impedido de
entrar. Não importa como, tenho que estar agradecida por ter ficado apenas com
Peeta. Planejando coisas e prometendo um ao outro amor eterno.

Estou lutando contra minha vontade de me olhar no espelho grande
de meu banheiro, já que estou trancada nele e mantida só, por algum motivo que
não sei justificar. Pego-me roendo as 
unhas, coisa que faço quando estou nervosa e eu particularmente estou
uma pilha de nervos. Queria Peeta aqui, ele poderia me tranquilizar e seus
beijos poderiam fazer voltar ao normal. Mais eles o levaram. Que droga!

Calma Katniss. Digo mentalmente a mim mesma em uma forma de
tranquiliza-me, mais é inútil. A única coisa que não me faz pular da janela e
me estapear é meu bebê. Ela dar alguns chutes e se mexe bastante, mais eu
queria o pai dela também.

1, 2, 3, 4, 5... Estou usando a tática do doutor Aurellius para me
acalmar.

1276890, 1276891, 1276892... E é quando a porta abri e vejo Vênia
e Octavia entrarem. “-você ainda estar ai?” ela fala de uma forma irônica. E
pra onde mais eu iria? “-claro, esperando vocês” tento parecer simpática. E aquilo
derrete todos elas. “-oh nossa garotinha” vênia fala acariciando meu cabelo.
“-desculpe nossa demora. É que tínhamos uns probleminhas com a decoração”
Octavia diz.

Sou colocada em uma cadeira de costa para o espelho, impedindo de
que eu veja oque eles estão fazendo em mim. “-onde estar Flavius” pergunto
sentindo falta do outro integrante da minha equipe. “ele ficou com Peeta” fico
aliviada em saber que seria Flavius cuidando de Peeta do que uma mulher. Tento
relaxar enquanto Vênia pincelava minhas sobrancelhas e Octavia fazia algo com
meu cabelo.

Elas tagarelam em como o casamento estar as mil maravilhas, mais
para minha infelicidade, sou proibida de ver a decoração e tudo mais que
envolva o casamento.

“-Plutarch e Paylor chegaram ao meio dia” diz vênia para Octavia.
Nessas horas elas sempre me deixavam de lado, como se eu não estivesse ali.

Quando tomei meu café essa manha vir umas centenas de homens na
cozinha de minha mãe, os mesmo que vi saindo do trem no dia da chegada dos meus
amigos. Cozinheiros e decoradores eram isso que eles eram. Todos a disposição
do meu casamento, para que ele saia impecável. Pergunto por todos quando vênia
termina de arrancar os pelos de minha sobrancelha e Octavia alisava algo pelo
meu rosto.

Mamãe tinha ido para casa de Hazelle, ela tinha alguém próprio
cuidado de sua beleza, assim como Haymitch e meus amigos. Todos deveriam estar
maravilhosos. Vejo a injustiça. A população do 12 não tinha esse luxo. Rio
sozinha quando penso que nenhum deles iam querer isso, ter alguém os modelando.
Nenhuma delas mencionou Peeta, não fiz questão de Perguntar, pois sei que se
fizesse isso iria ativar meu ataque de pânico.

Acho que sou a primeira noiva a não saber nada de seu próprio
casamento. Não sei como seria a decoração do casamento, não sei nem com que
vestido eu iria usar. Todos fizeram segredos contra isso. Não fui informada
mais de nada. Estou sentindo-me aleia a isso tudo. Tento controla-me novamente.

Quando passa do meio dia, sei por que 2 homens e 2 mulheres entram
no banheiro com travessas cheias de comida. Minha boca enche-se de agua assim
que o cheiro invade meu nariz. “-oque? Só isso?” reclamo quando vejo a mínima
porção de comida que elas me entregaram. “-você nem deveria comer” Octavia diz.
“-isso só é para nossa pequenina” Vênia fala acariciando minha barriga. Ótimo,
se não fosse por minha filha eu morreria de fome.

Assim que acabamos de comer voltamos aos preparos. Hora da
maquiagem começa. Vênia e trabalha em meu rosto e Octavia em meu cabelo. Nem
sabia que penteado eu iria usar. Penso em Peeta e em como ele estar. Olho para
o lado tentando pensar junto a ele. Juntinhos, no lago. Seus beijos nos meus,
suas mãos nas minhas, seu corpo ao meu. Uma só pessoa. É quando durmo. Sou
desperta por Octavia balançando meu ombro. “-hora de acordar dorminhoca”
Octavia fala e me percebo moldada. “-é hora do vestido” vênia fala saindo do
banheiro. “-que horas são” pergunto. “-quase duas eu acho” Octavia responde.
“-posso ao menos saber que horas ira começar o casamento?”  ironia grande. “-acho que sim. 5 horas em
ponto” ela fala ajudando Vênia que chegara com varias caixas sobre o colo. E
quando ela volta de novo vejo o vestido em seus braços enrolado em algum tipo
de plástico para evitar algum desastre.

Vênia e Octavia vão 
despindo-me primeiro. Tirando minha roupa intima que estava em meu
corpo, trocando-as por outras brancas, para combinar com o vestido eu suponho.
Coro instantemente ao pensar nisso. E em seguida elas colocam o vestido
deslumbrante e macio. Ele era leve, mais seus detalhes eram visivelmente. O
vestido deslizava por meu corpo enquanto elas iam colocando-o. Foram abotoando os
botões que prendiam abaixo do meu braço e que ia ate a cintura.

O vestido, que eu ainda não tinha visto totalmente, pois elas não me
deixavam olhar no espelho, era lindo, pelo que eu pude notar. Caia
delicadamente sobre meu corpo e não apertava minha cintura ou a minha barriga.
O contorno na barriga era suave. “-demos um jeito que o vestido faça diminui o
volume da sua barriga” Vênia diz dando os últimos reparos no vestido. “-posso
me ver no espelho?” pergunto muito curiosa. Eu queria me ver. Queria ver o quão
bela eu estou. “-só mais alguns minuto, por favor, Katniss” Octavia diz
empurrando-me para sentar novamente na cadeira. Ela puxa minha perna e coloca uma
coisa colada em minha perna esquerda. “-é uma liga” ela diz afirmando bem em
minha cocha enquanto Vênia termina meu penteado que tem a combinação do solto e
do preso.

Meu cabelo estar puxado para trás, com os fios levemente enrolados
que caiem delicadamente sobre meu peito. Elas parecem colocar algo brilhante
para prender o cabelo na parte de trás e por fim amassam meus cabelos com as
mãos, para que fiquem mais enrolados e soltos.

Quando elas me viram continuo de olhos fechados. Tenho medo do que
possa ver. “-pode abrir querida” Vênia diz em uma voz sutil. Vou abrindo
lentamente meus olhos e quando me vejo. Minha boca cai. Estou realmente linda. Olho-me
varias vezes para me associar a linda mulher a minha frente. Tenho a mesclagem
perfeita. Nem muito mulher e nem muito criança. Estou em harmonia. Meu vestido
é um quase tomara que caia com excerssao das pequenas e finas mangas que cobre pouca
mente meus ombros. A manga do vestido é fina e cair parcialmente sobre meus
ombros. Na cintura se sobre sair pela barriga levemente crescida. Sobre a barra
do vestido, não é longa e nem pequena, vejo pedras brilhantes.

“-safiras e diamantes” diz vênia.

O vestido desce em pequenas camadas e é tão branco que se olhar muito
para ele sua vista cansa. O vestido era perfeito. Penso em como Delly e Cinna
dariam bem trabalhando juntos. Meu cabelo estava como eu tinha descrevido.
Devidamente puxado para trás, com minha franja solta, e levemente cacheados as
mechas que caiam sobre meu peitoral. Minhas unhas estão em um leve tom de rosa
e minha maquiagem não se saem sobre o vestido ou algo assim. Elas acertam em
tudo, eu estou perfeita.

“-ótimo. Você estar linda.” Octavia diz.  “-vamos nos arrumar, não faça nada para
estragar você mesmo esta bem?” vênia diz dando-me um beijo na bochecha. Eu aceno
sem conseguir falar pelas maravilhas que elas fizeram. Vênia e Octavia saem me
deixando sozinha para me tornar um narcisista.

Olho-me novamente no espelho e vejo o quão linda estou. Meu
cabelo, meu rosto, meu vestido, sem falar em minhas sandálias. Elas combinavam
um pouco com a cor das unhas. Um tom de rosa leve. Algum tempo, nem sei, passa
e então minha mãe entra.

“-filha” ela fala eufórica. “-você estar linda” sua forma efusiva
me faz lança um sorriso. “-eles me disseram que você estava linda, mais não me
falaram que você estava perfeita” minha mãe veio ao meu encontro e pegou minhas
duas mãos.  “-você também estar linda, mãe”
digo para ela. Ela realmente estava linda. Seu vestido prateado dava uma
contradição perfeita com seus olhos e cabelos. Seu cabelo estava amarrado em um
coque e sua maquiagem era amena. Ela estava linda. A mesma beleza que nunca vi
pessoalmente, só em filmagens. Filmagens de um tempo escuro e assustador. Um
tempo em que os jogos existiam e minha mãe disperdia-se de sua amiga, que tinha
sido tributa junto com Haymitch. La pude ver a beleza que todos diziam que minha
mãe tinha e agora posso ver realmente a beleza que minha mãe tinha e tem.

Eu abraço-a. “-estou feliz que você esteja aqui” digo a ela
tentando segurar um possível choro. “-oh não, guarde seu choro para cerimonia”
ela diz e me faz rir. Tento pergunta-la sobre os preparativos para que ela me
der alguma dica. “-não estou autorizada a dizer nada” ela fala seriamente.
“-mais Plutarch e Paylor chegaram” ele fala alarmando que a hora do casamento
estava tão perto. “-peeta?” pergunto timidamente. “-não sei onde eles o
levaram” ela fala.

Ela me fala sobre o sufoco que foi passa pelas mãos de um
profissional da Beleza. Falou-me que teve pouco contado com os próprios
convidados. Em minutos de conversa Effie entra.

 Ela estava bem bonita
também. Seu vestido longo que ia ate seus pês era de um verde mórbido.
Totalmente chocante. Uma vez Effie, sempre Effie. Mais em sua cabeça não
existia nenhuma peruca, estava em cabelo um preto azulado e sua maquiagem só
era um tom bastante dourado e artificial. “-oh meu Deus é a mulher gravida mais
bonita de toda a panem” ela diz vindo me abraçar. “-você estar linda Effie”
digo. “-ah obrigado, Claudius é ótimo.” Ela fala. “-estamos quase na hora” meu
coração salta. “-menos de uma hora ate você estar no altar com seu Peeta” olho
para minha mãe e sorrimos. Sinto oque meu sorriso é mais como um sorriso
nervoso. Minha mãe levanta-se abre umas das caixas que vênia tinha trazido e
primeiro tira o buquê, buque de lindas flores de Primroses. Todas as cores. Era
um redemoinho de flores. Primeiros às vermelhas, depois as rosas, laranjas,
violetas e por últimos as brancas. Estava tudo impecável. Levo o buque ate meu
nariz e as cheiros.

Quando olho para minha mãe ela tem algo em suas mãos. “-foi ideia
de Delly” ela diz e coloca a coisa na minha cabeça. É uma tiara. E estava
rodeada de flores. A tiara descia em espiral sobre a minha cabeça e dava um
toque todo especial a minha ultra beleza, mais eu conhecia as flores taxadas
nela. Eram as mesmas flores que estava em meu buque. Flores de Primroses. As flores
de Primroses mais lindas do mundo. Era Um branco metálico que dava um contraste
em meu cabelo escuro.

“-ah ia quase me esquecendo” minha mãe diz e começa a tira algo do
meio da cintura. “-Plutarch mandou te entregar isso” ela fala entregando-me a
caixinha azul. Serio? Ele não havia esquecido?

Lembro-me que uma certa noite acordei com um pensamento e teria
que pedir isso a alguém do capitol .e pedir para Plutarch fazer dois favores
para mim.

Os dois tinham as mesmas finalidades. No segundo hunger games,
Peeta usava um colar de outro em seu pescoço e esse colar continha fotos de
minha mãe e Prim e outra de Gale. Então pedir a Plutarch que trouxesse outro
colar, mais dessa vez com votos de Peeta e eu, juntos. Seria meu presente a
ele. Já o outro era um presente a mim mesma. A minha perola, a mesma que Peeta
havia me dado, tinha transformado se em um colar. Um colar dourado que tinha a
perola fixa em seu fim. Peço para minha mãe coloca-la em meu pescoço. Queria ver
o rosto de Peeta ao vê-la. Minha mãe coloca sem objeção e não quero saber se vênia
ou Octavia iriam reclamar sobre a falta de harmonia entre o colar e o vestido. Para
eu estar perfeito. “-ficou linda” minha mãe e Effie dizem juntas enquanto me
olho no espelho. Fico feliz por suas aprovações.

“-vamos?” ela diz. Minha mãe levanta-se e dar-me o braço. Fico
confusa. “-não era Haymitch quem me levaria ate o altar?” digo assustada e com
a voz totalmente alarmada. “-não se preocupe filha, tudo vai da certo” a voz de
minha mãe era tranquilizadora e sua expressão me passava um pouco de confiança,
mais eu queria Peeta comigo. Saio do meu banheiro, depois de horas trancafiada
la dentro. Olho para meu quarto normal, quando saio dele e vejo a casa
espanto-me. A casa estar terrivelmente normal. Sem brilho ou nenhuma arrumação
e o mais estranho, sem pessoas. Olho para minha mãe que sorri junto com Effie.
Descemos as escadas sem da uma palavra e estou nervosa e assustada. Oque estava
acontecendo? Onde seria o casamento?

Effie abre a porta da frente e eu paro abruptamente. “-ora
katniss, você acha que íamos fazer sua cerimonia aqui?” Effie fala e ai começo a
caminha em direção a um carro, antes que eu saia fora minha mãe puxa-me. “-coloque-os”
ela diz colocando o objeto pontiagudo sobre minha mão e a trancando. “-eu usei
isso em meu casamento com seu pai” ela diz e posso ver seus olhos marejados. “-meninas”
Effie chama nossa atenção. E começamos a anda em direção a um carro. Um carro enorme.
Haymitch estar lá dentro. Em seu terno marrom. Ele estar muito bonito, pela
primeira vez posso dizer, Haymitch estar um tanto atraente. Rio comigo mesmo.
“-oque foi lindinha? Você acha que só você precisa ficar deslumbrante” ele fala
passando a mão sobre seu cabelo penteado para trás. “-e ainda estar sobreo?”
pergunto supressa. “-nem que eu os quisesse me deixariam beber hoje” ele diz. “e
acredite, eu não quero” ele  termina e
isso me espanta. Haymitch não querendo beber? Pode ser apenas para não estragar
o casamento. “-você estar muito bonita, lindinha” ele fala seriamente oque me
faz corar. Raramente Haymitch me falava algum elogio. “-você também estar muito
apresentável” digo a ele timidamente. Ele revira os olhos. “-ora lindinha. Diga
logo que estou lindo” ele fala sorrindo e novamente solto meu sorriso nervoso.
“-você viu Peeta” digo a ele tento alguma esperança de que Haymitch poderia me
alegrar. Ele balança a cabeça e começo a me preocupar. Onde Peeta estar? Porque
ele não estar aqui? e pôquer ninguém o viu?

“-calma lindinha” Haymitch mi diz. “-ele estar bem. Ninguém seria
capaz de machucar o garoto” ele me tranquiliza um pouco, mais só sei que
estarei bem quando eu o ver.  Posso ver
que a frente de cada casa dos vitoriosos haviam um carro, em outras dois
carros. Mais aonde esses carros iriam? Eu sabia que se perguntar eles nunca
iriam dizer, então teria que esperar. O carro ainda permanece parado por uns
cinco ou dez minutos ate ele locomover-se. Os outros carros saíram primeiro e
depois deles o meu. Enquanto nos dirigíamos a algum lugar que não sabia vou
abrindo lentamente minha mão e vejo um brinco. Era um brinco lindo. Totalmente prateado.
Safiras ou diamantes? Não sei distinguir. Eu rapidamente troco os brincos que estão
nas minhas orelhas pelos brincos da minha mãe. Queria agradece a ela, que estar
em uma conversa com Haymitch, mais posso deixar isso para depois.

Queria urgentemente saber onde estava Peeta. Passo minha mão sobre
minha barriga para que isso me conforte. Penso em todas as alternativas de onde
casamento poderia ser e ainda perdida em pensamentos sinto o carro parar. Olho para
todos os 3 pares de olhos que me encaram. Não consigo ver oque estar
acontecendo lá fora, o carro tinha vidros muito escuros. Então fico a mercê do
meu destino e de pessoas que amo para encontra-me com meu verdadeiro amor.