Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 16
16- lago


Notas iniciais do capítulo

meninas desculpem a demora é que to em reta final para ferias e ses dias é tao exaustivo. obrigado pelas consideraçoes.



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Amanhã estava muito fria, O sol não tinha dado sinal de que
ia levantar hoje, mais ainda era muito cedo. Havíamos levantado cedo, Pegamos
comida e agua necessária para nossa caminhada. Seguimos em direção a minha
antiga casa. A casa onde cresci, um aperto solta de meu peito nesse exato
momento. Abracei-me mais a peeta exigindo que a angustia sumisse. Atravessei a
porta e peguei meu arco e flecha. Não que eu pretendesse caçar, mais não sabia
oque podia esperar cruzando a cerca. Sair novamente e formos em direção a cerca
que separava o distrito 12 e a floresta eu havia pensado em removê-la dali já
que não era mais perigoso para o capitol, mais percebi que ia ser perigoso para
nossas crianças. Existiam animais ferozes, ursos, cães selvagens e tantos outros
que não valia apena mencionar. Não era bom correr o risco de um ataque. Peeta
avança para a cerca, mais eu coloco  mão
em seu peito fazendo o parar. Ainda era uma antiga preocupação, mania, não sei
bem ao certo. Eu tinha que parar para ver se acerca não estava ligada, se não
tinha eletricidade aqui. Eu sempre fiz isso, não queria correr um risco de um
acidente. Depois de verificar se acerca continha com o seu silencio de antes.
Sem energia passando por seus fios e ver que ela ainda era a velha cerca do 12,
a cerca que não tinha cuidado ou reparos. eu e peeta seguimos adiante. Sentir
aquele ar me trouxe uma paz, uma paz que eu sentia quando entrava na floresta.
Fazia alguns dias que eu não havia estado aqui. Respirei um pouco de ar, o ar
puro. Vejo peeta me observar.



“-você ama aqui não é?” ele me
faz a pergunta. Eu só sorrio e aceno com a cabeça. Ele sorrir também e por fim
diz. “-vocês combinam bastante” eu tenho que para e ver do que ele estava
falando. “-você e a floresta, vocês completam-se.” Ele diz depois de ver minha
expressão confusa. Nunca alguém havia me falado uma cosia assim. Não me
comparado com algo que eu goste e eu não estou surpresa por ser peeta a
mencionar isso. mais ele tinha razão, eu e a floresta nos completávamos. Peeta
tinha dificuldades em caminhar nesse terreno arnoso e cheio ondulações. Claro,
sua perna falsa não ajudava em nada e ele não era acostumado com esse habitat.
Ele já tinha problemas em ser silencioso. Lembro-me da vez que estávamos juntos,
no hunger games, tínhamos saído para caçar e seu barulho espantava todo e
qualquer animal no perímetro eu tive que rir e depois suportar o olhar de peeta
que crescia em meu rumo. “- lembranças” eu o digo e ele parece entender. A
caminhada era longa. Da entrada da floresta ate o meu lago levaria algum tempo.
Peeta parecia muito curioso a tudo. Percebi que era a primeira vez, fora os
jogos, que ele estava em uma floresta de verdade. Seus olhos percorriam cada
lugar. Desde arvores ate pássaros, coelhos e esquilos que aparecem Meu arco estava
sobre minhas costas e estava preparado para qualquer animal que aparecesse, não
queria correr o risco de deixar peeta desprotegido. Tivemos que parar umas 4
vezes para podemos nos alimentar e para peeta descansar. Eu sei que ele estava
fazendo o seu máximo, caminhando o mais rápido que podia, tentando não parecer
um totalmente perdido, mais mesmo assim ate eu estava cansada. Estava
enferrujada. Muito tempo sem manter contado com o meu habitat deixava-me
despreparada. Enquanto peeta recuperava todo o seu folego em uma pedra eu tive devaneios
de um passado bom. Um passado com meu pai. Em que passávamos metade dos nossos
dias aqui.



Peeta ficou  entusiasmado quando eu lhe falei sobre a ideia
de vim ate aqui. Ele passou a noite toda falando e me perguntando como era o
local. Eu lhe dei algumas informações, mais o lugar era tão lindo que não tinha
palavras para descrever. Depois de uma ou duas horas caminhando chegamos ao
nosso local. E eu tinha razão, essa época, é a melhor época para vim. O lago estava
cheio e as flores cresciam ao redor, oque fazia parecer um jardim. Vários tipos
de flores  eu puder reconhecer algumas,
outras não, algumas eram desconhecida para mim. Uma pequena cachoeira descia
sobre umas pedras. Peeta estava maravilhado. Seu olhar dizia o quão
impressionado estava. Ate eu  que sempre
conhecera esse lugar estava encantada com a sua beleza. A agua escorria de um
lugar ao outro oque dava um encanto todo especial.                “-katniss, esse lugar é espetacular.” peeta
finalmente disse. Eu sorri para ele. Seu olhar percorria cada centímetro do
lugar.  Eu devia ter o  trazido aqui a muito tempo. Mais não me sentia
a vontade de trazer alguém aqui, se fosse trazer alguém tinha que ser alguém
especial e esse alguém era peeta. Peeta começou a explorar cada lugar acessível
a ele. Eu apenas me sentei em uma rocha com o pês de baixo da pequena correnteza
que estendia abaixo de mim. Eu o vi atravessar o pequeno riacho, subir uma
rocha e ate mesmo admirar o lago fundo. Eu não sabia o quão fundo o lago estava
entao achei melhor ir ate peeta para repreender qualquer tipo de brincadeira
estupida que ele quisesse fazer. Postei-me logo atrás de peeta o olhando ele
vira me abraça e diz.



“-katniss, esse é o lugar mais lindo...” ele pareceu pensar
depois de dizer sua ultima palavra “-... eu quero dizer, esse é o lugar mias
lindo, fora o seu aconchego, em que eu já estivera” seu olhar  transmitia toda alegria e excitação pelo
lago, peeta estava encantado. Peeta ainda continuava a vasculhar cada canto
possível e eu me divertia pelo seu interesse. Olhando o como uma criança boba. Eu
volto a me sentar na pedra de antes e o sigo apenas com o olhar. Depois de um
longo tempo admirando o lago fazendo-me perguntas, peeta se junta a mim.



“-katniss esse é o lugar mais sensacional que já estive” ele
diz. “-teve os hunger games, mais la era mais para amedrontador do que qualquer
coisa” ele fala. Na verdade as arenas do hunger games sempre eram lindas mais tão
artificiais e davam tanto medo que a ultima coisa que fazíamos era aproveitar a
sua beleza, aqui era o projeto da natureza. “-vamos preparar o piquenique”
peeta me tira de meus pensamentos.



Espalhamos a toalha na grama verde que estava nascendo,
pondo encima a cesta de alimentos com nossos corpos juntos. Colocamos a comida
sobre a toalha. Peeta se encosta sobre uma arvore e eu termino de colocar a
comida a nossas vista. Depois de terminar de cobrir a comida eu mesma vou me
juntar a ele. Sento entre suas pernas, repousando minha cabeça sobre seu
pescoço. Ele afagar meu cabelo e dar pequenos e leves beijos sobre meu rosto,
cabelo e pescoço. “-seu pai lhe trazia aqui, não é katniss?” eu aceno com a
cabeça lembrando-me dos dias em eu estive aqui com meu pai. “-seu pai, eu
queria ter o conhecido.” As palavras de peeta me pegam de supressa. Eu olho em
seus olhos, mais ele estar olhando para o longe, para o nada.  Volto meu olhar para o pensamento meio nublado
que tenho de meu pai. “- ele ia adorar te conhecer” e isso era verdade, peeta e
ele tinham muitas coisas parecidas. Os dois eram 2 idealistas, seus olhos, fora
a cor, tinham a mesma expressão o mesmo jeito meigo e encantador. Tanto meu pai
quanto peeta tinham o dom da palavra. E eu os amava tanto. Os homens mais
importantes da minha vida. Elevo minha boca para poder tocar a de peeta. Ele parece
que já estava de volta, seus olhos estão olhando nos meus, sorrindo ele diz.



“-pensei que você iria me ensinar a nadar” ele fala erguendo
uma sobrancelha.



Peeta é um desastre na agua, penso enquanto ele espirra agua
para todo canto. “-não, não é assim” eu lhe digo fazendo o parar, se ele
continuasse assim provavelmente ele quebraria algo. Não me arrisquei levar
peeta para o lado mais fundo. Estamos em um local em que a agua na passa do
nível  abaixo do pescoço. “-que saber?”
ele diz “-eu desisto. Vou fazer algo que sei de melhor” ele fala passando seus
braços sobre mim. Agarra e puxando-me mais para ele. “-em te beijar e te amar”
ele fala lançando sua boca na minha. O gosto do beijo de peeta era sensacional.
As melhores coisas que já passaram por minha boca não se comparavam ao sabor de
seu beijo. Era doce e meigo mais ao mesmo tempo era tão veroz.  Ele me solta 
e eu ainda permaneço sem folego. Enquanto ele sorrir da minha expressão.
“-você é tão linda katniss, nem acredito que eu tenho você aqui, em meus
braços” ele me aperta em seus braços. Como eu pude ser tão estupida assim?
Prender-me de uma coisa boba. O amor é a coisa mais extraordinária que eu havia
experimentado. Eu afasto-me de peeta e levo minhas mãos submersas a agua,
subo-a de novo fazendo com  quer a agua
caia no rosto de peeta. Eu adorava brincar dessa forma com ele. Eram umas das sensações
maravilhosas que ele me ensinara. Peeta assusta-se com o jarro de agua inesperado
em seu rosto. Ele olha para mim e eu olho para ele. Percebo um pequeno sorriso
brotar em seus lábios quando de repente. Bam! Sinto a mesma sensação que peeta.
Agua invade meu rosto, entrando por completo em meus olhos e um pouco por meu
nariz. Sei exatamente de onde vem essa agua. Vem das mãos do homem que mais
amo, vem do meu girassol da primavera. Ele estar a metros de mim, com suas mãos
logo atrás de seu corpo preparando-se para atirar agua em mim. Minhas mãos vão
defensivamente a meu rosto mais é quase inútil a agua atinge metade da minha
face oque me faz soltar pequenos gritos de aflição. Consigo ouvir risos vindo
de peeta. Tanto eu quanto ele estávamos nos divertindo. Consigo ver seu corpo
movendo se mais para mim, vindo em minha direção. Ele estava ganhando, ele era  mais rápido do que eu. Sinto a agua cessar
mais ao mesmo instante sinto os braços de peeta sobre meu corpo.  Ele gira-me e fico de costa com os braços
dele ainda sobre mim, lutar era inútil, peeta era mais forte nesse sentindo. “-e
agora senhorita everdeen, oque você ira fazer” eu na realidade nada podia
fazer, ele havia me rendido, mais eu não podia dá-me por vencido, então resolvi
usar meu lado sedutor. “-posso te dar oque você mais quer” eu digo com o tom
mais persuasivo que existia em mim. E pelo visto deu certo. “-é?” peeta questiona-me.
Vi seus braços relaxarem viro-me e fico a poucos centímetros do meu rosto do
dele. Meus lábios vão em seus ouvidos “- é só você me dizer oque quer e ele
será seu” quando vejo seus olhos eles estão em um misto de prazer e temor.



 “ a única coisa que
mais quero, mas que minha própria vida, é você katniss” ele falar com uma voz
diferente. Sua voz tinha um tom engasgado. “-mais eu sou sua” eu digo para ele
não ter mais nenhuma duvida, para ele saber que eu era inteiramente dele. ele
abraça-me e diz no meu ouvido. “-só é disso que preciso. Eu tendo você não
preciso de mais nada. Eu tenho tudo” ele diz com sua voz me fazendo arrepiar
entrando em contado com minha pele. Antes que ele possa se distanciar eu vou
com meus lábios nos seus. Eu o beijo com toda paixão, desejo e amor que existe
em meu corpo. Depois disso só oque sinto são as mãos de peeta percorrendo meu
corpo me puxando para ficar em sua cintura, depois elas vão para minha nuca. Olhamo-nos
já sabendo cada coisa que um quer. 
Nossos lábios se encontram novamente e tudo que consigo dizer é “- me
ame, peeta. Me ame” eu digo em um sussurro. “-é oque fiz a minha vida toda” ele
retribui me fazendo delirar.  Seus lábios
descem sobre meu pescoço e vão ao véu dos meus seios. Posso sentir cada
centímetro dos seus lábios sobre meu corpo e cada vez fazia-me arrepiar.
Percebo ele traçar cada contorno de meu corpo com suas mãos enquanto as minhas
unham suas costa. Depois sinto todo prazer que peeta me dar, em que ele é o
único que pode fazer isso.



Cruzamos a cerca desativada do seam indo em direção a
nossa casa. Peeta estar um pouco rosado do sol e ele tem um sorriso perfeito em
seus lábios. “-katniss, prometa-me que você vai me trazer novamente aqui” ele
diz “-prometa-me” ele insiste e eu sorrio com sua urgência e digo “-sempre”.
Não sabia que aquele lugar teria um efeito grande em peeta também. E me
arrependi não ter vindo com ele aqui a mais tempo. Mais eu queria que o lago, o
lago de meu pai fosse apenas meu, mais agora não sinto mais assim. Eu quero
repartir minha felicidade com peeta. Ao chegar a vila dos vitoriosos vejo Delly
na varanda. Peeta e eu olhamos um para o outro sem mover uma palavra de nossas
bocas. Movemo-nos mais rapidamente. “- oi katniss” ela me diz “-oi peeta” eu e
peeta respondemos ao mesmo tempo. Sua prima estar logo ao seu lado. Falamos com
ela, mais minha atenção volta-se para delly rapidamente. “-me desculpem é que
em casa estar tão monótono e eu queria tanto conversar com vocês.” Ela nos diz
assim que entramos. Aconchegamo-nos na cozinha enquanto procuro algo para
comemos. Peeta vai trocar de roupa e tomar um banho.



“-estávamos la para a floresta”  não mencionei o lago. Não queria ter que
dividir meu lago com outra pessoa que não fosse peeta. Delly parece assustada
agora. “-vocês vão sozinhos? Você não tem medo?” ela me diz totalmente assustada.
Eu sorrio de sua expressão, mais no mesmo instante percebo que a maioria das
pessoas do 12 nunca foi mais do que a cerca deixava ir. Eles não queriam
arriscar suas vidas. “-eu cresci la delly” tento explicar para ela como eu me
mantive viva, a mim e minha família durante anos, graças aquela floresta. Delly
é boa para conversar. Ela escuta e falava no momento certo. Sua prima, layla
permanece calada o tempo todo, talvez eu esteja sendo mal com ela. Eu também
era assim calada, ou era. Muita coisa tem mudado em minha vida, muita coisa
muito mudou em minha vida.  “-você sempre
foi muito forte então” delly elogia-me como se estivesse falando de minha roupa
ou falando bem da comida, foi tão natural não pude deixar de sorrir para ela.



“- e você acha o porquê eu estou aqui delly!” peeta fala
entrando na cozinha. Peeta estava tao deslumbrante. A cor rosada, provocada
pelo sol, combinava com seus olhos azuis e seus cabelos loiros. Fiquei abobada
com sua beleza, ele vestia uma camisa polo azul marinho que dava um contraste
extra na sua pele branca e sua calça preta. Ele entra e vem direto a mim,
beijando minha testa. “- se estou aqui é por causa dela” peeta diz
posicionando-se ao meu lado. “-sempre foi não é peeta” delly diz e sorrir em
seguida. Eu sei oque isso significava, ele sempre fez tudo por mim, viver não
seria diferente. Foi por mim que ele tentou se manter vivo na arena, foi por
mim que ele viveu enquanto estava nas mãos do snow e foi por mim que ele voltou
do seu assalto, que o próprio snow colocou. E ainda foi por mim que ele voltou
para o 12, para me trazer de volta a vida. Nem que eu vivesse mil anos eu ainda
continuaria devendo o peeta. Com a chegada de peeta eu vou tomar um banho
agora. Deixo peeta com as visitas. E vou tomar meu milagroso banho. Tiro todo
o  suor. 
Visto uma calça azul e uma blusa bege fiz minha marca, minha trança, e
volto para as pessoas que estão na sala.



Quando entro na cozinha me surpreendo com oque vejo. Layla,
a prima guarda costa e calada de delly estava na gargalhada. Peeta, Delly e ela
estavam falando e rindo. Com a minha chegada ela para abruptamente e volta seus
olhos para o chão. Sua postura e ação chamam minha atenção. Vou a rumo de
peeta, lanço minha mão sobre seu ombro. Ele leva a sua ate  a minha e a beija. “-amor, Delly esta...”
peeta para no mesmo instante que meu olhar encontra-se com o dele. Meu coração
acelerou rapidamente, essa foi a primeira vez que peeta havia chamando-me de
amor. Eu já ouvira essa demonstração de afeto entre meus pais. Em um estado de
amor entre ambos. Era normal para os dois e não para mim e acho que nem para o
próprio peeta. Seu olhar vacila para o chão. Eu não sei oque fazer. Peeta ainda
segura minha mão, sinto ele aperta-la. “-Delly 
estava lembrando-se do tempo confuso de escola” ele fala olhando em meus
olhos novamente com a mesma determinação de antes. Eu não havia me recuperado,
isso era outro passo da minha vida do qual não estava acostumada. Ouço sorrisos.
Delly e peeta continuam a sorrir, mais layla não, ela mantem seus olhos firmes
em peeta e isso me incomodam. Ela não deveria estar com os olhos presos a ele
dessa forma. Meu corpo ainda estar paralisado do acontecimento anterior.
“-katniss... katniss” peeta e delly chamam-me. Isso me traz de volta a pessoas
que socializassem  na cozinha. “-tem
momentos que ela voa assim mesmo.” Peeta me defende como sempre de alguma coisa.
“-eu me distraiu fácil, me desculpe” desculpo-me voltando minha atenção a eles
e pretendo permanecer ela aqui. “-não se preocupe quem não se perde em
pensamentos” delly diz. “-e uma pena nois não temos nos conhecidos antes” delly
diz e tenho que concordar. Delly era uma pessoal da qual eu ia adorar fazer
amizade. Jogamos outra conversa fora, sobre nossas vidas, sobre o nosso
distrito. Delly tem uma mente muito boa para projetos. Ela nos deu varias
ideias. “-oh meu Deus que cabeça a minha” delly diz levantando-se no meio da
conversa. “-já estar tão tarde. Minha mãe provavelmente estará preocupada” ela
diz virando para prima e a chamando. “-preocupação? No 12” peeta diz sorrindo.
“-acho que é o costume” layla diz inteiramente para peeta, olhando nos olhos
dele. Aquilo lança uma pontada bem forte sobre meu peito, a mesma coisa que
sinto sempre, não sei o motivo, mais ela existe e dói. Delly despede-se de mim
com um grande abraço apertado e eu a retribuo com um beijo na bochecha. “-boa noite”
é a única coisa que layla  diz, enquanto
para peeta ela  embala em seus braços. O
mesmo aperto atinge meu peito e eu não sei como controla-lo, ele me deixa como
uma raiva tanto de layla quanto de peeta. Eu tento ignorar, mais é mais forte
que eu. Eu apenas faço oque fiz a minha vida toda, eu me escondo. Escondo esse
sentimento novo, confuso e desconhecido dentro de mim. Assim que elas deixam a
casa subo e vou direto para o quarto. Jogo-me na cama macia e deixo que ela me afogue
em seus lençóis macios. Ouço a porta abrir e não me incomodo de olhar para
saber quem é. Só existia eu e peeta aqui. Ele senta-se na cama e começa a
afagar meus cabelos. A sensação é ótima, oque trás a mim uma vontade de chorar,
mais eu me seguro. Eu mantenho o choro intacto em meu corpo.



“- oque houve meu bem?” peeta fala com uma voz aveludada
irresistível. Eu apenas sacudo a cabeça. Com medo do  quão horrível minha voz podia parecer. Ele
deita-se ao meu lado e sinto seus lábios no topo da minha testa e suas mãos
continuarem a me acariciar. Junto com a sensação de paz vem a dormência. Meus
músculos inteiros estão involuntários, eles relaxam enquanto sinto o cansaço me
alcançar e o sono me acolher.



Ouço gritos e quando dou por mim percebo que eles estar
saído de minha própria boca. Tento silencia-me, mais já é tarde. Peeta estar
com sua voz alarmada me amparando. Lagrimas estão brotando de meus olhos agora.
Peeta me puxa para ele e eu descanso minha cabeça em seu pescoço enquanto ele
me tranquiliza, me dizendo que era apenas um pesadelo e que nada era real. Mais
erra tão real é por isso que eu choro, é por isso que não quero mais fechar os
olhos.  Peeta me aninha em seu colo e
posso sentir segurança agora, mas não segura o suficiente para dormir. Peeta
parece entender ele apenas me embala em seus braços. Aperto-me a peeta quando flashes
dos sonhos passam por minha cabeça. Peeta parece perceber todo o meu desespero
e começa a cantar, a melodia saindo de sua voz me paralisam. Eles lançam fora todo
e qualquer medo. É a mesma musica que meu pai cantava para mim e prim, é a
mesma musica que eu cantei para ele. Meus olhos tornam-se pesados agora. Eu
tento lutar contra eles mais sou inútil. Então o sono me leva para dentro de
seus braços de novo.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado. dicas e sugestoes sao bem vinda. adoro voces
bjokas



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