Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 12
12-Brigas




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Ficamos ali parados. Haymitch, hazelle e eu, totalmente
perplexa. Peeta sai peal aquela porta da minha resposta. Eu deveria ir atrás
dele, mais onde ele estava? Dou um passo mais Haymitch pega meu braço “- deixe
o garoto um pouco só, querida.” Ele fala calmamente enquanto vira-se e toma um
gole de sua bebida. Minha vontade é de arrancar a bebida que estar em sua boca
e lança-la o mais longe possível. Mais não posso deixar  a raiva tomar conta de mim, não com hazelle
aqui. Eu deveria respeito a ela. Eu a olho enquanto ela olha Haymitch e eu. “ o
garoto deveria ter mais...” ele procura as palavras em sua mente devastada. “-
sensatez” Haymitch finalmente fala com a embriaguez presente em sua voz. eu não
consigo para de pensar em peeta. Onde ele foi? Porque ele agiu assim? Oque ele
estaria pensando? Ele estar furiosos comigo? Essas perguntas rolam em minha
cabeça e me fazem descer abruptamente para o sofá que estar logo atrás de mim.
Minhas pernas não suportaram meu peso. A casa enche-se de um silencio
perturbador, ate Haymitch silenciou-se, mas percebo o seu silencio. Ele havia
pego em seu sono, a bebida finalmente lhe pegou e ele caiu inconsciente no sofá
maior. Então oque eu estava esperando para ir procurar por peeta? Eu estava
procurando explicações. Olhei para hazelle e ela olhava para Haymitch, para
fugir do meu olhar eu suponho. Eu ainda continuo a lhe fitar, quando seus olhos
pousam no meu e gira rapidamente para o chão. “ - oque aconteceu?” eu lhe
pergunto vendo que minha tática de olhar não ia dar em nada. Hazelle olha para
mim com seu rosto serio. “- Haymitch so falou oque tinha falado para você.” Ela
diz.  Só isso? Oque deixou peeta
meramente frustrado havia sido so isso? “-peeta não gostou da ideia e não
queria que Haymitch contasse a você.” Hazelle fala com seus olhos ainda em mim.
Angustia aperta meu peito e a sensação de impotência cresce em mim, eu odeio
essa sensação é como se eu fosse inútil. Eu me ergo do sofá, forçando minhas
pernas a moverem-se ou apenas ficar de pé. Eu tento não olhar para hazelle. E
vou rumo a porta, rumo a peeta, não importa onde ele esteja. Eu irei procurar
por ele onde for. Cada centímetro desse distrito eu irei procurar.



Eu me encontro em pé do lado de fora da minha casa, olhando
de um lado para outro mais nada de ver a pessoa por quem procuro. Vejo as
crianças de hazelle brincarem metros a minha esquerda. Vou em direção ao seam,
sem opção por onde procurar, o distrito não era tão grande assim e peeta não
estaria na floresta, ele nunca estivera lá. Medo passa por dentro de meu corpo,
e se ele tivesse ido ate lá? E se algo acontecesse a ele? O medo tenta me paralisar,
mais eu forço meu corpo a ir mais. Resolvi que essa seria minha ultima escolha,
o ultimo lugar por onde procuraria. Vasculhei minha antiga casa, o lugar onde
era o hob, antes da rebelião, mais não havia lugar onde peeta estivesse. Onde
peeta poderia estar? ‘pensa katniss’ eu me forço a pensar. Onde peeta poderia
estar? E se fosse você, katniss? Eu me pergunto mentalmente. Onde você poderia
estar? Onde você se esconderia? Na floresta. La é o lugar mais tranquilizador
que eu conhecia. Era pra lá que eu iria correr para me consolar. Mais não
peeta. Ele deveria estar no seu lugar preferido, no lugar onde ele se sentisse
a vontade e seguro. A seu quarto. Ele devia estar em sua casa, no seu quarto. Perto
de suas pinturas. Eu sinto meus pês avançarem rapidamente rumo à vila dos
vitoriosos e quando percebo estou correndo. Vendo o vento bater contra minha
face. Ao chegar frente a casa que era de peeta eu paro para recuperar o folego
que perdi com a corrida. Abro a porta e subo as escadas indo em direção a seu
quarto. Ponho a mão na maçaneta e paro antes de gira-la e se ele não estivesse
ai? E se ele estivesse? Oque eu faria? Ou falaria?



Afasto toda onda de medo de meu corpo e entro. Consigo ver
peeta, ele estar atrás de um quadro e a tinta em suas mãos e sobre seu rosto
também. O chão todo ao seu redor estar com pingos de tinta. Ele havia pintado
com as próprias mãos, sem tinta ou pincel. Eu fico parada ali olhando para ele,
mas ele não me olha. Não me dar nenhum olhar oque mais me deixa frustrada e
irritada. Meus pés se movem lentamente em sua direção, mas ao invés disso me
sento na cama e nos mesmo instante me vêm às imagens da tarde de ontem. Onde eu
e peeta fizemos amor, exatamente aqui e agora estamos aqui um sem falar com o
outro e ele provavelmente com raiva de mim. Não posso ver sua tela com clareza,
mas me parece que ele não fez nenhuma pintura em especial, ele apenas tinha
tingido sua tela. Mais não me concentrei muito em sua pintura. Eu me
concentrava nele. So nele. Mais ele não se move, nem se importa com minha
presença, como se eu não estivesse ali. Aquilo me doeu. Eu sentir uma pontada
de dor por se esquecida por peeta. Minha garganta estava engasgada. Eu senti que
não podia falar, mas também não podia ficar muda ali.



“- eu...” eu tento dizer mais paro imediatamente quando
percebo que minha voz estar em tom roco, choro queria surgir. Limpei minha
garganta tirando dela qualquer som de choro. Olho para baixo e vejo meus dedos
se retorcerem um no outro. Fecho meus olhos é mais fácil reagrupar meus
pensamentos com os olhos fechados. “-pensei ate em te procurar na floresta” eu digo
sem saber exatamente oque falar. Queria apenas puxa uma conversa. “-oque eu
iria fazer la?” ele solta com sua voz seria. Oque me faz fechar meus olhos com
mais força. Eu queria sair correndo queria correr para os seus braços, mas sua rejeição
ia me doer mais ainda. É quando ergo minha cabeça, ainda com olhos fechados eu
miro na possível visão onde peeta estava. “-você  poderia ter ficado e conversado antes de fugir”
eu digo tentando parecer seria, vejo que não fui bem sucedida. Ele não fala
nada deixando minha voz cair. “-porque você não me responde” minha voz tem um
som irritante de suplica e eu não gosto. Quando abro meus olhos  ele estar olhando para mim. Seus olhos são um
misto de raiva, medo e culpa. Nesse momento eu me lanço para seus braços e vejo
que ele me recolhe com tanta afeição quanto a minha de estar junto a ele. Eu me
aperto a seu corpo e ele me cobre com seus braços. Seus braços me apertam e me
fazem ficar sem ar, mais eu não ligo. Seus lábios alcançam os meus e nos
beijamos perdidamente. Peeta beijava meu rosto por completo e depois se perdia
em minha boca. Ergo minha cabeça para poder olhar em seus olhos. Eu queria ver
sua expressão ver oque seus olhos estavam dizendo. Ao encontrar seus olhos dou
um meio sorriso de culpa.



“-Haymitch, foi um idiota” ele fala. Peeta estava sendo
injusto. Haymitch só é mais um homem abalado pelos jogos é mais um homem comum
levando sua vida adiante. “-ele só queria ajudar” eu digo em uma voz fraca
defendendo Haymitch. “- e desde quando você virou a defensora dele?” não posso
deixar de ouvir a acusação em sua voz. Oque me deixa realmente irritada. Eu olho
para ele e posso ver a raiva voltando “- desde quando ele estiver certo” eu
aponto. Peeta parece ter não gostado e me afasta dele. “pois corre para ele então”
ele joga em cima de mim e vejo minha mão coçar eu queria bater em algo, mais
tudo que faço e dizer. “eu deveria mesmo, pelo menos ele não é injusto” a
ultima coisa que vejo é peeta jogar no chão sua tela e me lanço para trás
assustada pelo seu movimento. Ele lança-se na janela e consigo ver ele a agarra
com tanta força que pensei que poderia estar machucando. “-quando eu lhe trouxe
aquelas sementes de primrose eu não contestei quando você saiu correndo,
fugindo, e não quis planta-las” ele diz com uma voz engasgada, como se estive
lutando para as palavras sair ou não sair. “ - ninguém estar lhe forçando a
nada” eu jogo para ele. “ninguém nunca ira te força a nada.” Eu lhe digo. “-mais
você deveria ter ficado do meu lado” ele fala gritando dessa vez virando se
para mim e caminhando ligeiramente em minha direção. “-talvez se você tivesse
ficado e escutado você veria no que ia dar” falei gritando de volta e me afastando.
À medida que ele vai avançando eu vou me distanciando. Ate bater minhas costas
na porta, peeta inda cruzava todo o cômodo, tirando o resto de espaço que havia
entre nois 2. “- você e Haymitch são iguaizinhos, sempre pensando em sim mesmo”
ele fala mais ferozmente. Alcançando-me e batendo suas mãos na porta no espaço
entre minha cabeça. Seu movimento me fez pular com o susto. Eu não estava com
medo de peeta, não do meu peeta, mais sim dou outro peeta que insistia em viver
dentro dele. Quando percebo seus olhos nos meus os dele estão cheios de raiva.
Só me dar  tempo de dizer “- eu concordo,
nois somos iguaizinhos mesmo. Nois 2 nos preocupamos com você, nos te amamos.” Eu
falo com minha voz normal pendendo a um possível choro. De repente seus olhos
mudam e peeta agarra minha boca.



Seus lábios são tão urgentes, ele me beija com uma voracidade
que ate entoa não tinha visto nele. Ele me puxa para cima e me faz cruzar
minhas pernas ao redor de sua cintura. Ele não me segura, suas mãos ainda estão
na porta oque me mantem no alto é sua cintura pressa em minhas pernas e a porta
que apoia minhas costas. Minhas mãos se lançam ao seu rosto eu agarro seu cabelo.
Nois ainda estávamos nos beijando, matando aquela raiva toda em beijos. Peeta solta
meus lábios e ambos estamos tão ofegantes, a pausa foi a penas para nossos
olhares se encontrarem. Eu via a paixão em seus olhos, via o desejo
transbordando. E puder ver que em sua mente estava a mesma vontade que a minha
estava. Peeta alcança minha boca novamente, com a mesma avidez de antes. Suas mãos
agarra minha cintura, agora. E percebo peeta move-se. Segundos depois sinto
minhas costas repousar em algo macio, em sua cama. Peeta solta meus lábios
movendo eles sobre meu corpo. Vejo peeta ergue-se e tirar sua camisa, e em
seguida ir direto para a minha. Ele estava agido com uma rapidez. Como se seu corpo
dependesse disso. Mais mesmo com essa agilidade peeta não deixava de ser
cuidadoso e carinhoso. Sentir peeta levou embora toda raiva, preocupação e medo
que existia em mim. Quando percebo estou completamente sem roupa igualmente
como peeta. Vejo olhando em meus olhos enquanto eu vago pelo seu também. Olhamo-nos
confirmando todo amor que transbordava naquele instante. Peeta me beija e eu
permito que ele me ame.


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Notas finais do capítulo

outro capitulozim amores. espero que gostem.
bjokas



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