Together. escrita por JúhDepp


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, espero mesmo que gostem.



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Acordei cedo. Graças aos deuses, eu estava no mesmo lugar em que eu me deitei na noite anterior. Olhei para o lado, e encontrei Percy.  Me levantei e então fui procurar frutas para o café da manhã, que provalemente seria de novo salada de frutas. Logo ouvi passos atrás de mim, mas senti que não havia perigo. Era Percy. Me virei.
- Bom dia.
- Bom dia. - Percy disse com uma cara de mau-humorado.
- Você está bem? Porque não parece muito...
- Estou. - Mas eu sabia que não. Sabia que de fato, Percy se sentia com raiva de seu pai por não manter contato durante todo o verão. - E você? - Ele perguntou.
- Ah, sim. - Disse apesar de não estar. Foi muito complicado ter que passar por tudo o que eu passei, de ver Luke novamente, e todas as boas lembranças deles voltarem a minha memória como mágica. Eu ainda gostava dele. Mas não gostar dele da forma de agora, o Luke desconheçido. Apenas o Luke de antes, o verdadeiro ele, acho.
- Annabeth... eu sei como se sente. - Ele não sabia - Eu posso ter tido alguma idéia de ''amor'' - Ele não tinha. 
- Percy, pare. Não gosto de me lembrar.
Ele parou, como se tivesse engolido uma pedra ou algo assim. 
- Só uma pergunta. 
- Sim..
- O que você vê nele? 
- Ah Percy, eu não sei. Não sou eu que simplesmente escolho. A gente poderia mudar de assunto, por favor?
Então ele se calou. Eu gosto de Percy, de fato gosto. Mas tem momento que simplesmente não dá pra aguenta-lo. Eu fui pegando as maças enquanto ele pegava as laranjas. Sentia falta do cheiro de morango no ar; Uma laranja caiu na cabeça de Percy, o que fez nós dois rirmos. Sabe... as vezes eu sentia falta de rir. Não fazia isso a muitos anos, talvez. Percy era o unico que conseguia fazer isso... e ainda as vezes. Me sentei. Peguei minha faca e começei a fatiar a maça; Nossa salada de frutas seria: Um pedaço de maça, um pedaço de laranja. Percy fez o mesmo, se sentou. Mas ao invés de comer uma maça, ele cortou uma laranja. E assim iamos revezando as frutas até acabar uma, e começar a outra. 
- É complicado.
- Sim. Mas o que exatamente?
- Tudo. É como se fosse um sonho Annabeth... quero dizer, é muito incomum tudo isso. 
- É, eu também demorei alguns meses pra entender. Mas Percy, é isso. É tudo verdade, então se acostume, porque você não vai acordar. 
- Quando partimos?
- Logo a tarde.
- O.K.
Voltamos ao silêncio. Após terminarmos de comer as frutas, saímos a procura de algum fast-food na estrada, por que desta vez tínhamos mais dinheiro. Andamos por meio quilômetro, e avistamos por sorte um fast-food. Barc' Vacmini. 
- Alguma coisa em grego?
- Provavelmente não... 
Acho que minha dislexia estava piorando. 
Entramos no restaurante. Um lugar bem movimentado. Crianças saíam do play-ground e corriam para as mesas onde suas familias se encontravam. Davam uma mordida no seu apetitoso hamburguer e voltavam a se esbaldar em brincadeira.
- Bom demais.
Uma velhinha entrou no local. Um de seus olhos com um problema. Entrou na fila, e assim, logo nós entramos atrás.  Pedimos nossos lanches e os pagamos. Assim, os lanches vieram depois de alguns minutos, junto a coca. Graças aos deuses, nada aconteceu. Partimos. Já estava escurecendo, estamos no meio do mato, digamos assim e não sabiamos direito para onde estavamos indo. 
- Tem certeza que é seguro?
- Não é seguro. - Eu disse.
Ele apunhalou Contracorrente. 
- Melhor não sair andando por aí com uma espada nas mãos. 
Ele colocou a tampa em sua ''caneta''. 
Nós avistamos de longe uma casinha no meio do mato. Não seguimos para lá, muito ao contrário, desviamos o máximo possivel da casa. Ouvimos algum barulho vindo do nosso lado. Percy pegou minha mão. A mesma velha que nós encontramos no restaurante agora estava do nosso lado.
- Crianças! Está muito frio. - De fato, estava. - Entrem, entrem. 
Fomos obrigados a entrar na casinha. A velha parecia má. Percy sussurou
- Acho que ela não pode ser nenhuma criatura... ela não parece boa, todas as criaturas que nós encontramos são boas... então.
Fiz sinal de não com a cabeça, porém quis dizer que não sabia. 
Ela nos serviu chá, com pão e pudim. Aceitamos.  Esperei Percy dar a primeira mordida, para que caso acontecesse alguma coisa, o efeito viria depois em mim, e eu poderia socorre-lo. Comemos e nada de nenhum efeito. Terminamos de comer e fomos até a sala, onde a velha era pra ser encontrada... só que não foi.


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Notas finais do capítulo

Enfim, tô com muitas idéias pra essa fic e pras outras não, por isso eu vou escrever essa por enquanto mesmo.



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