“–Edward eu... –eu disse passando a mão na testa. Olhei para o anel e para ele e sorri. –Sim, eu aceito.

Ele respirou fundo e sorriu. Ele pegou o anel e passou ele pelo meu dedo anelar da mão esquerda. Ele se levantou e me ergueu pela cintura. Acariciei seu cabelo e assim que ele me soltou eu o beijei. Calmo e gentil. Agradecendo por ele ser meu, por ele ser tudo que eu sempre quis.”

POV Bella.

–Eu não vou querer me casar grávida. Não mesmo. –eu disse encarando a minha mãe. Estávamos na sala com Esme, Carlisle e Edward conversando sobre o nosso futuro casamento. Minha mãe ficou super feliz, me deu parabéns e disse que Charlie mandou felicidades. Eu fiquei triste por não ter recebido mais notícias sobre ele, minha mãe dizia o mesmo, que ele não queria falar sobre mim.

–Mas filha, esperar 10 ou 11 meses só para fazer o casamento? –minha mãe disse chorosa. Eu revirei os olhos para ela.

–Mãe, eu não quero fazer tudo correndo. Eu quero que minha filha esteja comigo e com Edward. Nos nossos braços e não na minha barriga.

–Filha...

–Renée, vamos deixar Bella fazer do jeito dela. –Esme disse colocando a mão sobre a mão da minha mãe. Esme olhou para mim e sorriu.–Eu adorei a ideia, querida. Seria lindo ver vocês três juntos.

–Obrigada, tia. –eu sorri para Esme e minha mãe revirou os olhos.

–Ok, então. Teremos longos 11 meses para preparar esse casamento. –minha mãe disse radiante. –Vai ser muito lindo, eu já vejo as pessoas comentando sobre o casamento por dias....

–Mãe, eu não quero uma coisa enorme. Eu só quero algo reservado, só as pessoas mais próximas...

–Querida, nossa família é grande e a de Edward também. Todos serão mais que bem-vindos no seu casamento. –minha mãe sorriu e se virou para falar com Esme. –Será que seu irmão poderá vir? Ele ainda viaja para concertos? Talvez ele possa tocar...

Edward se levantou e andou até mim.

–Vamos lá fora? –ele perguntou no meu ouvido e eu assenti. Ignoramos nossas mães conversando e fomos até o quintal, onde na noite passada Edward me pediu em casamento. –Você está feliz?

Ele perguntou me abraçando por trás. Seus dedos estavam entrelaçados sobre a minha barriga enquanto ele beijava meu cabelo.

–Muito feliz. –eu disse acariciando seu braço. –Obrigada por tudo. Por tudo mesmo.

–Eu faço tudo isso porque eu te amo, você sabe disso. –ele disse me abraçando forte. Eu sorri.

–Qual vai ser o nome?

–Não sei. –ele disse beijando meu pescoço. –Vamos fazer assim. Eu escolho de menina e você de menino.

–Ok... Hm... Dylan? –eu sorri e Edward sorriu contra meu pescoço. Andamos até uma árvore e ficamos sentados debaixo dela. Fiquei no meio das pernas de Edward enquanto ele brincava com uma mecha do meu cabelo.

–Gostei. Que tal Dianna? –ele sorri e eu também.

–Gostei. E Scott? –eu pergunto sorrindo.

–Não sei... Que tal Susan? –eu arqueio uma sobrancelha para ele e ele ri.

–Mesmas iniciais para os dois?

–Essa é a minha ideia.

–Ok. Que tal Brian?

–E Bonnie?

 ...

Subi as escadas correndo e entrei no banheiro. Me curvei sobre a privada e vomitei. Arrrgh! De novo. Essa era a segunda vez que eu vomitava no mesmo dia. Meus dias eram assim. Eu vomitava e logo sentia fome. Coisa de grávida? Talvez. Agora eu tenho que me alimentar por duas e acabo comendo demais e sempre vomito.

Escovei os dentes e desci as escadas. Minha mãe estava sentada do lado de Esme e elas estavam com várias revistas no colo e sobre a mesa de centro. Carlisle estava vendo um jogo de futebol na TV e Edward estava tirando algumas fotos com a câmera profissional dele. Ele apontou a câmera para mim e eu virei meu rosto.

–Não. Eu acabei de vomitar e estou horrível. –eu andei até ele e me sentei ao seu lado. Ele colocou o braço sobre meu ombro e beijou meu cabelo.

–Você nunca está horrível.

–Claro, eu vou acreditar nisso. –eu sorri para ele e ele esfregou seu nariz com o meu. Eu corei e olhei para minha mãe. Ela e Esme estavam absortas em um papo sobre decoração.

–Minha faculdade começa em Março, estamos em Setembro... Não quero deixar você sozinha em casa nos últimos meses, amor. –ele disse calmo.

–Você vai e não vamos mais falar sobre isso. Tudo o que eu preciso eu tenho aqui. Sua mãe é ótima e minha mãe sempre estará aqui. E Carlisle nunca deixaria eu fazer algo “perigoso” –eu fiz aspas no ar. Ele revirou os olhos e depois sorriu.

...

13 de Setembro. Olhei para meu celular e depois o larguei sobre o criado-mudo. Agora eu tenho 18 anos. Esfreguei meus olhos e me assustei quando vi que Edward estava me encarando sorrindo.

–Bom dia. –ele disse sorrindo de orelha a orelha. –Feliz aniversário, amor.

–Oi. –eu respondi sonolenta. Ele me abraçou e eu me aconcheguei em seus braços. –Obrigada, amor.

–Vamos levantar que hoje vamos comemorar muito. –ele me soltou e se levantou da cama. Eu me espreguiçei e me levantei também.

–Vamos beber até não poder andar mais? –eu perguntei irônica. Ele revirou os olhos e sorriu.

–Não vou deixar minha noiva fazer esse tipo de coisas. Eu tenho uma coisa pra te mostrar. –ele pegou a minha mão e me guiou para fora de seu quarto. Andamos até o final do corredor e ele parou em frente a uma porta. –É temporário, ok? Eu sei que você vai querer ajuda para cuidar da nossa filha então ela vai precisar de um lugar pra ficar na casa dos avós, né? Minha mãe ajudou...

Ele abriu a porta e eu suspirei. Um quarto para o nosso bebê.

O quarto era super claro. As paredes eram em um tom fraco de amarelo e os móveis todos brancos. Havia alguns ursinho e brinquedos nas prateleiras. Um tapete super fofo estava do lado do berço. Dentro do berço havim algumas roupinhas que compramos e uma pequena blusa que havia “Mamãe e Papai me amam” estampado.

–Amarelo é uma cor que serve pra menino e menina, pelo menos eu acho isso. Talvez nós podemos mudar quando o bebê nascer... –Edward disse quebrando o silêncio. Eu olhei para ele e pulei sobre ele, o abraçando forte. Ele deu alguns passos para trás mas depois envolveu seus braços na minha cintura. Minhas lágrimas começaram a escorrer pela minha bochecha.

–Obrigada, Edward. Esse é o melhor presente. Muito obrigada. –eu disse soluçando. Ele acariciou minha cabeça e beijou minha testa. –Eu te amo. Eu te amo muito.

–Eu também te amo muito. Nunca esqueça disso. –ele colocou a mão sobre meu ventre e encostou a testa na minha –Nosso bebê é a prova disso.