-Elena. – disse ele quando tudo não estava tão escuro. Somente acenei.

-Quer que eu a leve a um medico? – aceno que não.

Talvez fosse melhor eu ir no medico, mas como eles não tiveram tempo de fazer nada comigo então neguei.

-Consegue falar? – dei um pegarei.

-Sim. – disse com a voz rouca, saiu quase em um sussurro.

-Ei está tudo bem. – ele me abraça e do nada começo a chorar.

Senti o medo me percorrer, me sentia uma prepotente, me sentia uma fraca uma covarde.

-Ei. Calma... Está tudo bem... – ele sussurrou em meu ouvido.

Me senti melhor com o seu toque, com as palavras boas, mas não era o bastante para tirar boa parte do meu medo.

-Vou te levar para um lugar acho que vai se animar. – ele chama um taxi e tenta ao maximo me confortar.

-Chegamos. – disse ele e abri meus olhos lentamente.

Dou uma olhada era uma praça. Era de noite não tinha muitas pessoas lá e a maioria que estava lá eram drogados, mendigos, casais... Bem tinha todo tipo de pessoa lá. A porta se abriu e o encarei.

-Vai ser divertido. Eu prometo.

-Em um parque? Só se eu fosse uma criança. – ele ri e o olho fascinada, vendo seus olhos brilharem enquanto ri.

-Então pense que é uma criança. – Ele me olha de certa forma suplicante e ergue sua mão. Rio e pego sua mão e saio do taxi e ele fecha a porta.

Quando ouso o taxi sair sinto certa ponta de arrependimento, mas ao ver aquele sorriso dele não consegui dizer não e aquele olhar que ele me jogou também foi mais uma das peças para eu dizer sim. Ele me leva logo na parte de dos brinquedos.

-Serio? – disse o encarando. Ele ri e revira os olhos.

-Senta. – disse ele indicando o balanço. Rio e sento e ele fica me balançando de leve.

Aquela sensação de frio na barriga passou por mim junto com uma sensação imensa de felicidade. Era como se eu estivesse fazendo isso pela primeira vez eu ria e ele ria junto comigo.

Ficamos brincando nós brinquedos como se fossemos crianças. Era bom estar ao lado dele, eu sentia como se o conhecesse a tanto tempo como se ele estivesse ao meu lado mesmo antes daquele dia no bar.

-Eu disse que ia se divertir. – ele disse quando estávamos perto da minha casa. Ele segurava minha mão.

-Quem disse que eu estava feliz? – disse fingindo um tom rude.

-Então por que ainda está sorrindo? – de repente senti os meus músculos que estavam fazendo um sorriso e olhei ele e vi que ele me olhava.

Fiquei encarando ele por um tempo e logo voltei a olhar a paisagem e voltei a andar.

-Está com a roupa melhor que a que eu te encontrei esses dias.

-Obrigada. – disse abaixando mais o chapéu para ele não ver o meu sorriso que aumentou e que eu corei.

-Você fica bonitinha quando fica vermelha. – ele me virou e permitiu que eu visse seu rosto e ele visse o meu.

Vi aquele lindo sorriso dele e aqueles olhos azuis brilhando, mas logo abaixei a cabeça e fiquei olhando para meus pés ao me lembrar das palavras dele.

Algo me dizia que eu não devia ter tanto contato com ele e aqueles elogios. Era estranho nunca fiquei envergonhada e tão indecisa perto de um cara geralmente eu era decidida, sedutora e era eu que mandava as indiretas. Que merda estava acontecendo comigo?

Olhei para nossas mãos e vi uma cicatriz.

Lembrança:

-Você não pode falar muito com ele.

-Por quê? – disse olhando aquele homem.

-Porque não devia distraí-lo.

-Ele é meu único amigo. – disse chorando.

-Você se machucou. Desculpe. – disse olhando a ferida na grande mão do rapaz.

-Tudo bem. – recebi um cafuné e sorri. – Sei que não foi de propósito.

-Elena. Tudo bem? – fico piscando e paro de olhar sua ferida e começo a olha-lo.

-Acho que não.

-Por quê?

-Comecei a me lembrar de meu passado. – disse soltando minha mão da dele.

Divulgando:

Minha nova fanfic:

Jenete And The Hunter

Sinopse: Eu era a caça e ele o caçador.
Eu fugia e ele corria.
Eu era o premio e ele era quem o entregaria.
Ele era meu pesadelo e eu o sonho dele.
Jenete era uma princesa do clã Waldorf. Um clã muito poderoso que consideravam ser protegido por Poseidon e por Roselina a primeira vampira com o poder da água. Depois da morte de Roselina, Berne seu marido cai em profunda depressão, mas em uma luta ele encontra Ravenna. Ravenna mata o rei em sua noite de núpcias e toma conta do castelo. E Jenete foge enquanto o castelo é tomado. 
Ravenna quer a morte dela por precaução e pede ao seu melhor caçador e rastreador para mata-la e trazer as cinzas dela.
Jenete ao descobrir que está sendo caçada tenta se esconder, mas ela é pega por ele.
Enquanto viajam de volta para o reino ambos se apaixonam um pelo outro. E agora o que acontecera?
Agora eu não sabia se ele me queria viva ou morta.
Meu coração batia forte estava com medo de o que aconteceria.
A faca estava em suas mãos...