Por Rose Weasley 1 escrita por Zombie


Capítulo 1
Capítulo 1 - Dias Por Anos


Notas iniciais do capítulo

Então, esse é o primeiro capítulo.
Bem-vindos ao mundo de Rosa Weasley!
Alguns avisos: alguns capítulos vão ser enormes, outros minúsculos, tudo depende do clímax da história. Vão ter vezes que vocês vão querer me matar, e outras que vocês vão me torturar mentalmente com um ódio sugador. Mas, quero que saibam que tudo o que acontecer na história, terá uma consequência. Então prestem bastante atenção aos detalhes.
Obrigada, vejo vocês lá em baixo ^_^
Boa leitura.



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Eram quatro horas da manhã quando Rosa abriu os olhos. Mesmo perdida nos sonhos anteriormente, ela não estava adormecida. Já haviam se passado sete horas desde quando ela resolvera se deitar. Mas, mesmo nesse meio tempo, o sono não havia penetrado seu cérebro, porém outra parte dele implorava para que ela fosse dormir.

Travando uma briga interna (desejo de permanecer acordada, contra, a necessidade de dormir), ela levantou-se do seu aconchego e caminhou pelos corredores, ainda escuros.

Dirigiu-se então para a cozinha, pegou um pote de biscoitos que estava sobre a bancada de mármore e voltou ao seu quarto, devagar, compassos leves, para que seus pais e seu irmão não se assustassem.

Sem a intensão de digeri-los, ela os descansou na escrivaninha, ao lado de vários livros trouxas: A bela e a fera, A bela adormecida, Cinderela – todas com o mesmo fim: a princesa se casava com o príncepe encantado e viveram felizes para sempre num castelo mágico.

Rosa havia completado onze anos no começo do ano, e ganhara sua carta de Hogwarts no meio das férias de sua escola trouxa.

Ela tinha maturidade para saber que esses contos não eram reais. Mas algumas eram. Ela era uma bruxa. Não de contos de fadas, pois ela era uma bruxa do bem.

‘’Você vai ser a melhor bruxa de Hogwarts, Rosinha’’ disse seu pai a ela.

A família dela era especial, eram todos bruxos. E seus pais… Eram um dos maiores bruxos do mundo.

Mas mesmo assim a literatura trouxa trazia um pouco a realidade, pois Rosa sabia que existiam bruxos maus. Bruxos como Lorde Voldemort. Mas ela não se preocuparia com ele. Seus pais, o haviam derrotado. Desde crianças eram especiais.

Á dezoito anos tudo havia acabado.

Seu pai, Ronald Weasley, era o rei. Não um rei trouxa, um rei do quadribol. E sua mãe era uma bruxa muito esperta, a mais esperta do mundo. Seu pai sempre a dizia que ela havia herdado isso dela. Rosa poderia jurar que não. Sua mãe era fantástica, sua heroína.

Agora ele era um jogador, e ela ocupava cargos importantes no Ministério da Magia. Eles eram especiais.

Não pelos cargos que ocupavam, mas pelo heroísmo e coragem que ela jamais vira antes.

Mas a causa da insônia, era Hogwarts. Um castelo de contos de fadas que era ocupado por seres talentosos.

Rosa adormeceu, imaginando as quatro mesas que seus pais falavam tanto. Ela estava sentada em uma delas. Uma com decoração vermelha e dourada.

Ela se sentava à mesa da Grifinória, como seus pais.

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Rosa acordou assustada, ouviu um barulho pesado e se levantou num pulo. Ela correu para abrir a porta seus, olhos doendo com a claridade, ela vu seu irmão no chão, na frente da porta de seu quarto dando gargalhadas tão verdadeiras quanto as de um adolescente que ouvira uma piada.

Assustada ela olhou para o lado para pedir ajuda, mas viu chamas azuis saindo da varinha do pai, que gargalhava junto com o filho.

- Bom dia Rosinha! – Rony falou rindo.

Hermione vinha correndo atrás dele com uma expressão facial que indicava diversão e frieza.

- Rony, quer parar com isso! Ele vai morrer de asfixia! – ela lhe lançou um olhar de advertência que fez o sangue de Rony ferver e parar com a brincadeira na mesma hora.

- Papai morre de medo da Mamãe! – Zombou Hugo ainda soluçando.

Rony fez menção de refazer a brincadeira, mas Hermione lhe lançou outro olhar ameaçador.

- Venham, vamos comer antes que seu pai resolva dar uma de torturador de criancinhas. – disse ela ainda olhando para Rony, zangada, que o fez murmurar um ‘’o que foi?’’.

Mas Hermione nada disse. Ela andava com os braços em volta de Rosa que fez a menina se sentir segura. Hugo por sua vez ia correndo aos tropeços para a cozinha com seus pijamas marrons, que havia ganhado de aniversário da avó. Feitas de lã, claro.

Rosa caminhou até seu lugar na mesa de quatro cadeiras e ficou ali contemplando sua mãe arrumar um sanduíche para Hugo e seu pai detonando as rosquinhas. Rosa esperou a mãe falar que Rony comia como um animal, mas ela se divertia com a cena.

Mas o sorriso da mãe virou ar de preocupação, Rosa a viu olhar para ela e logo após escutou a voz da mãe.

- Rosa, você não vai comer nada?

A menina olhou para a mãe e começou a cortar um pão em silêncio. Hermione não se conteve, o olhar da filha indicava tristeza, ela não suportava isso.

- O que está acontecendo Rosa? – questionou-a a mãe.

- Anh? Nada, nada. – Rosa pareceu despertar do seu transe e voltar à vida.

Rony olhava-a desconfiado, respirou fundo e tentou falar com a boca cheia de biscoitos.

- Rosinha, o que aconteceu? Porque você está tão preocupada?

Hermione lhe lançou um olhar de advertência, Rosa não disse se quer uma palavra.

- Hogwarts? – perguntou Rony que tinha engolido a comida com muito esforço.

Rosa não disse nada, Hermione sabia o que significava.

- Ninguém irá julgá-la se entrar em uma casa que não seja a Grifinória, meu amor… – disse a mãe, tão baixo quanto seria em um sussurro.

Rosa engoliu uma garfada de ovos mexidos e ficou quieta. Hermione parecia agoniada, Rony triste e Hugo desconcertado.

- Papai, vamos visitar o tio Harry? – Hugo quebrara o silêncio.

Rony mexeu-se na cadeira desconfortavelmente, mas sorriu.

- Claro! Vamos amanhã comprar os materiais no Beco Diagonal com todos os Potters, que tal?

Hugo sorriu debilmente e Rosa esboçou um sorriso. Hermione não tirou os olhos da filha, porém não mencionou sequer uma palavra.

Rosa adorava os Potter. Seu tio Harry tinha um coração enorme, tia Ginerva uma coragem apreciável, Lílian Luna era uma grande amiga, apesar de pequena, Alvo Severo era o primo mais inteligente e Tiago Sirius o mais atrapalhado e brincalhão, arranjava encrencas frequentemente e sempre se metia em roubadas com Rosa. ‘’ Ele é como seu tio, Sirius e Tiago pai de Harry, Rosa, não se assuste ‘’ dizia sua tia Gina frequentemente.

Mas Rosa nunca se assustara com ele. Ele era o primo mais chegado à ela. Mesmo diferentes.

Rosa era estudiosa, e se não fosse bruxa, ela estudaria em qualquer universidade que desejasse. Era como a mãe.

Tiago era uma criança totalmente extrovertida. Não parava um segundo, se pudesse, não dormiria para poder azucrinar os irmãos.

Hugo era igualzinho, sem tirar nem por.

Mas Rony se orgulhava dele, tanto quanto se orgulhava da filha.

Rosa terminou a refeição em silêncio. Hugo não parava de murmurar ‘’Rosa tem sorte’’.

Mas a frase deveria ser: Rosa não tem sorte, porque pode entrar na Sonserina.

Rosa se desesperou em seu eu, e então abandonou a mesa e foi até o banheiro para um banho, acompanhada pelos olhares curiosos dos pais.

Largou os pijamas rosa no chão do banheiro e deixou a água quente escorrer em seu ombro, aquecendo-a. Ela ficaria bem apenas quando estivesse acomodada no banco da mesa da Grifinória.

- Rosinha, posso entrar? – Toc toc na porta.

- Sim, pai. – Disse Rosa sem muito ânimo, deitada na cama de barriga pra cima perdida em seus pensamentos.

Rony abriu a porta devagar e caminhou até a cama de Rosa, sentou-se então perto das pernas da filha e a olhou nos olhos.

Rosa encostou as costas na cabeceira da cama e olhou pro pai.

- Sei como você se sente. – Começou Rony, sem tirar os olhos da filha.

- Sabe? – questionou a menina.

O pai assentiu e após um breve suspiro, falou:

- Rosinha, ninguém irá te machucar, bater ou ofender se você for pra Sonserina… – disse o pai calmamente.

Talvez ele estivesse certo, porém Rosa não gostava da idéia de receber um berrador da avó por ter entrado na Sonserina.

Rosa mexeu os cabelos compridos e ruivos inquieta e se manifestou.

- Papai, - Rosa falou finalmente – Voldemort era da Sonserina?

Rony estremeceu a menção do nome. Ele se sentia mal por lembrar de tudo o que passara. Mas Rosa achava ridícula a idéia de chamar alguém de você-sabe-quem.

- Sim, Rosinha – começou o pai, ainda desconfortável. – mas isso não significa que todos os sonserinos se tornarão maus e serão futuramente ligados as artes das trevas…

Rosa não se sentiu bem com o tom do pai ao responder a resposta, ele indicava contradição.

- Papai, você… Você acha que eu vou encontrar amigos lá? – perguntou a menina encabulada.

- Em Hogwarts? – a menina assentiu então ele continuou – Sim. Bem, tudo aconteceu muito rápido comigo, seu tio não sabia atravessar na plataforma, eu o ajudei, e então descobri quem ele era, viramos amigos, sua mãe entrou no vagão a procura de um sapo, ela era metida a sabe-tudo – o olhar de Rony se perdera e Rosa sabia que ele estava se recordando de todos os momentos que vivera ao lado dos tios, amigos e todas as pessoas a quem o pai era ligado na infância. Mas ele então a observou de novo com os olhos cheios de água – lutamos contra o mal. Me apaixonei por sua mãe e então tivemos dois filhos lindos… Ah Rosinha… você se parece tanto com sua mãe… Tão brilhante, tão meiga, tão forte e corajosa…

Rosa correu para os braços do pai, seu rosto lavado de lágrimas, mas um sorriso brilhava em seu rosto. Rony a apertou mais forte e pensou o quão sortudo ele era.

Hermione que ouvia tudo de pé na porta soluçava silenciosamente para não ser descoberta. Ela sorria e chorava.

- Papai – ela esperou o pai murmurar um ‘’hm’’ de resposta e continuou – você me deixaria combater o mal?

A pergunta foi curta. Rony ficou sem reação. Ele estava com medo, mas estava orgulhoso.

- Se eu pudesse escolher? Não. – vendo a careta da menina ele prosseguiu, conhecia aquele olhar de ‘’eu quero explicações’’ – mas não tem como escolher. E acho que o mundo um dia precisará de você Rosa, eu precisarei de você.

Rosa o apertou mais e o pai chorou no ombro da filha. Hermione soluçava mais rapidamente, completamente sem ação, sua filha era nobre, nobre por ter coragem.

Rony e Hermione pensaram o mesmo: Rosa é uma grifinória. A nossa filha.

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Rosa estava na varanda de sua casa. Seu olhar era distante dali, sua cabeça estava confusa, o vento soprava levemente, e as folhas perto dos pés descalços da garota se movimentavam constantemente.

Outono logo chegaria e ela já estava ansiosa para o início do ano letivo. Outono era sua estação preferida. Ela adorava observar as folhas caírem devagar e sonolentas como se estivessem adormecendo.

A barra da saia florida da garota dançava na brisa. O vento soprou novamente tocando seu rosto, fazendo-a sorrir.

Ela observou então alguns vizinhos trouxas que limpavam as calçadas que estavam infestadas de detritos que a chuva arrastara.

Rosa fechou os olhos mas seus pensamentos a tomaram de novo.

Ela não queria pensar em Hogwarts mais uma vez. ela perdera muitas noites de sono com Hogwarts.

Ela os abriu novamente e notou que algo se mexia aos seus pés.

Uma flor azul clara rodava devagar. Algo no brilho das pétalas a fez sorrir, um brilho dourado e diferente.

Ela se afastou do muro e foi ao encontro da flor, agachando-se para toca-la. As pétalas giraram mais rapidamente com o toque dos dedos de Rosa.

Ela exalara um cheiro que a fez tontear, penetrando os pulmões da garota de tal forma, um cheiro tão bom. Tão maravilhoso. Se ela tivera algum cheiro preferido algum dia, ela mudara sue gosto.

Aquele era o cheira mais perfeito e maravilhoso que Rosa havia sentido.

A brisa brincava com as pontas dos fios ruivos da garota, seu sorriso mais feliz se abrira.

Ela fechou os olhos para sentir aquele momento, mas quando os abriu notou que a flor maravilhosa se tornara água.

A água caiu em gotas da mãe da garota e se alojaram no chão repleto de grama. Raízes brotaram dali e foram crescendo, mas então elas despencaram e sumiram assim como a flor. Nada restara.

Rosa chorou em silêncio. Dor de perda de algo puro.

Ela então ouviu um suspiro demorado, mas quando olhou para trás a única coisa que viu foi um menino correndo, seus cabelos louro-platinados dançando atrás do pescoço.

Aos tropeços ele se afastou.

Rosa o observou desaparacer, e quando isso aconteceu ela se sentiu mal.

Dor de perda.

Ela fechou os olhos e sentiu uma parte do seu coração se despedaçar, como se sua vida dependesse de ambos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo?
Aceito sugestões e criticas construtivas, ok?
Me mandem reviews, é importante pra incentivar a autora, vocês sabem...
Todas as minhas notas iniciais vão ter saudações de algum personagem da história, e as notas finais terão beijos de algum personagem haha. Me mandem sugestões pras saudações e beijos também, quero que vocês tenham influência na história, gosto de participação.
Tenham um bom dia.
Beijos da Rosa ;*



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