Iridescent escrita por sawii
Notas iniciais do capítulo
Demorei, mas volteeei :D
Oláá leitores lindos *-*
Trago-vos este capítulo, que duvido que estejam à espera do desfecho.
Mais um e acabou!
Lentamente retirei a minha mão da dele, olhando-o bastante séria. Respirei fundo, e pela primeira vez não me custou saber exactamente o que queria.
- Jared, não. – Murmurei. – O que tínhamos, foi bom enquanto durou, mas já não existe mais. Tu próprio decidiste isso no dia em que saíste da forma que saíste.
Ouvi-o suspirar e o seu olhar baixou.
- Mas, Ari…
Ele ia ripostar, mas eu impedi-o de fazer isso, levantando-me da cadeira onde estava e indo até ele. Beijei a sua testa levemente e sorri-lhe.
- Felicidades. Talvez ainda possas resolver tudo com a Jessica. – Encorajei-o, sabendo que faria o que lhe tinha dito.
Tornei a andar, mas desta vez de volta a casa de Brian. Tinha muito em que pensar, e o calor na rua estava a começar a tornar-se insuportável. Voltei a colocar os headfones e andei a um ritmo mais mexido, chegando num instante ao meu destino.
Entrei, com a chave que Brian me tinha dado provisoriamente, enquanto estivesse lá instalada. Subi as escadas a trautear a música que tocava no IPod e entrei depois no meu quarto. Assim que tirei os headfones, notei a presença de alguém sentado na minha cama.
- Chester? – Perguntei de forma retórica, sabendo que era ele ali.
Não entendia o porquê de ali estar, nem como tinha conseguido entrar na casa de Brian e no quarto; parecia que estavam todos a juntar-se para me fazer acreditar que estava doida. Depois de finalmente ter-me convencido a mim própria que tinha sonhado com a sua presença no quarto na noite anterior, ali estava ele.
- Desculpa ter saído tão depressa ontem, Ari. – Tinha um ar divertido e ao mesmo tempo nervoso. – Não sabia como ias reagir depois do calor do momento.
Abanei a cabeça, confusa e fechei a porta para que não fossemos incomodados.
- A Ceci disse-me que estavam todos juntos, a dormir lá em casa. – Estava a falar mais para mim do que para ele. – Senti-me confusa, e estúpida, e eu dormi mesmo com um homem casado?! Não foi um sonho?
Exasperei, levando as mãos à cabeça e abanando a mesma. Depois de Jared, eu tinha de fazer o mesmo erro de novo! Sentia-me a pessoa mais horrível à face da terra, ainda por cima quando Talinda me tinha ajudado tanto.
Chester levantou-se e veio até mim, pegando-me pelos ombros e fazendo-me parar de entrar em stress.
- Relaxa, Ari! – Tentou acalmar-me, e falhou. – Eu é que vim cá. Para além disso, eu e a Talinda estamos separados há muito tempo. Quando te salvei, as coisas já não estavam bem há muito tempo; depois de teres ido em tour, tornou-se tudo pior e acabámos por nos separar, mas ainda moramos juntos pelas aparências.
Ouvi-o com atenção, e por um momento tive pena dele. Sabia que quando se apaixonava, era a sério, e sabia também que tinha amado Talinda. Embora compreendesse a situação e lamentasse, não era uma desculpa para ter dormido com ele; a culpa era de ambos, e eu continuava a fazer o mesmo erro.
- Ela ajudou-me muito e eu traí a confiança dela. – Insisti, tentando fazê-lo ver o meu lado nesta confusão toda.
- Sei que gostas muito dela, Ari, mas a Talinda não é sempre a pessoa tão querida que tu viste. Para além disso, ela já tem um ‘brinquedo’ novo para brincar e, volto a repetir, já não estou com ela! – Soava frustrado e entendi que eu conseguia ter esse efeito nas pessoas.
Suspirei e quis encostar-me a ele, cansada de tantas confusões e de ser sempre a razão delas acontecerem. Ainda assim, resisti e limitei-me a encará-lo. O nervosismo ainda não tinha desaparecido do seu rosto, o que me levou a crer que lhe faltava dizer alguma coisa.
- Ari, eu… - respirou fundo. – Eu acho que te amo. Não me perguntes porquê, e não fujas já de mim! Há qualquer coisa em ti, tu não és como as minhas ex-mulheres, gostas de mim como sou e tratas-me sempre como a pessoa que sou e não o famoso. – Envolveu a minha cintura com os seus braços e puxou-me para perto. – Tudo em ti me deixa doido, Ari!
Arrepiei-me completamente, começando a morder o meu lábio inferior várias vezes tentando evitar olhá-lo nos olhos. Ele não deixou, tomando a minha face nas suas mãos e beijando-me ferozmente.
Pousei as minhas mãos no peito dele e agarrei a sua camisa com uma delas, puxando-o ainda mais para mim como se isso fosse sequer possível. Adorava a forma brusca como ele me beijava e me tocava; ainda que fosse assim, sentia a paixão sempre presente.
- Espera, espera! – Voltei à realidade e afastei os meus lábios dos dele. – Chester, tens a certeza? Porque eu tenho aquela sensação de que só queres esquecer a Talinda, porque ela também namora, e eu não gosto de ter essa utilidade.
Falei depressa demais, e ele limitou-se a rir, beijando-me de novo.
- Deixa de ser tonta. – Pediu-me ainda a rir. Olhou-me de alto a baixo, notando que estava suada e com roupa de desporto. – Precisas de ajuda no banho?
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Que tal? Gostaram?
Beijinhos *