Eternally escrita por Luna Weasley, Luuh Weasley


Capítulo 17
Natal


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS, É IMPORTANTE!
**
Oi!
Nossa, fiquei assustada com as ameaças via review no cap anterior. o_O
Não esqueçam de uma coisa: se me matarem ou arrancarem minhas unhas não irei poder escrever mais. Lembrem-se disso!kkk XD
E sobre a pedra que a Mione pegou na mão no capítulo anterior, pude perceber que nem todos entenderam bem, mas era a Pedra da Ressurreição. :D
Bem, 10 pessoas comentaram no cap anterior o/. Cap dedicados a todos vocês: dear Loki, Looh, Fuck The Rules,
FlorHaruno, Kamoon, Luh Malfoy, Mellissa Potter Weasley Malfoy, Bels Grint, Kathy Tets e Gaby Malfoy.
Boa leitura à todos! =D



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Todos acordaram cedo no dia seguinte para pegar as carruagens até Hogsmead.

Hermione ainda sentia-se tonta, angustiada com o sonho que tivera na noite anterior. As cenas se repetiam várias vezes em sua mente o que somente a deixava pior. Fazia força para não deixar transparecer sua preocupação deitada com a cabeça no peito de Fred que passava as mãos em seus longos cabelos já no Expresso de Hogwarts.

Ele olhava sonhadoramente para a paisagem do lado de fora. Parecia estar também um pouco preocupado. Ali, absorto em seus pensamentos deu impressão a Hermione de que seu olhar estava mais penetrante do que nunca.

Ela podia ouvir o batimento do coração do ruivo. Aconchegou-se mais ainda em seus braços enquanto tentava assim, arranjar um consolo para suas incertezas e preocupações que já a estavam deixando transtornada.

A neve caia sobre os morros repletos de árvores que agora exibiam seus galhos cobertos por neve. O corpo de Fred a aquecia enquanto o tempo parecia não passar.

Para ela, isso em partes era bom. Poder ficar ali, longos minutos e até mesmo horas sentindo o toque de Fred, o calor que seu corpo emanava e sua respiração calma era confortante e parecia aquecer não somente o seu corpo, mas também sua alma, seu coração... Por outro lado isso a angustiava. Por mais que ele estivesse ali, ao seu lado, tinha medo de perdê-lo. Lembrou-se da imagem de seu “fantasma” e uma angustiante sensação de que algo estivesse entalado em sua garganta – como sentira no sonho – a tomou por inteiro.

E se não tivesse sido um sonho? E se aquilo realmente um dia acontecesse? O que aconteceria com ela? O que aconteceria com a família repleta de ruivos de que tanto gostava?

Tentou em vão afastar esses pensamentos. Correu os olhos pela cabine quase predominantemente cheia por ruivos. Pode perceber o olhar tímido de Rony olhando para ela e Fred, ali, abraçados, com um misto de raiva e mágoa. Os olhos cor-do-mar fitavam-na como nunca vira antes.

Desviou o olhar agora para Harry e Ginny que também encontravam-se abraçados. Harry, com um sorriso abobado no rosto e a ruiva com os olhos fechados dormindo feito um anjo.

O silêncio predominava na cabine, cada qual preso em seus pensamentos. Isso irritava profundamente Hermione. Queria distrair-se para afastar os pensamentos que a atormentavam, porém, ninguém dava um pio sequer.

Acomodou-se melhor nos braços de Fred que pareceu despertar de seu transe com o movimento da morena. Apertou-a mais forte contra o peito depositando um beijo em sua testa.

– Está tudo bem? – Ele afastou o cabelo castanho da testa de Hermione que cobria parcialmente seus olhos.

Ela acenou positivamente com a cabeça também apertando mais o abraço. Deitou a cabeça nas pernas do ruivo e esticou as pernas no estofado. Aos poucos, com o balanço do trem acabou adormecendo.

X-X-X-X-X-X

Hermione acordou com um beijo na testa seguido por várias cócegas. Ainda meio sem ar levantou-se: o rosto vermelho, ofegante e com o cabelo todo desgrenhado.

– Isso lá é jeito de acordar alguém? – Ela perguntou entre risos enquanto pegava o malão com muito esforço no maleiro da cabine.

Todos os outros já haviam saído e só ela e o ruivo encontravam-se ali ainda.

– Preferia um Detonador-chamariz? – Um sorriso maroto que ela conhecia bem começou a brincar nos lábios de Fred enquanto ela dava um tapa no braço dele.

Esse puxou-a para mais perto. Passou a mão em seus cabelos enquanto aproximava seus rostos. Hermione fechou os olhos sentindo-se flutuar. Entrelaçou os braços na nuca do ruivo sentindo os fios de cabelo vermelhos se arrepiarem ao seu toque.

Sentou-se em seu colo ainda com os rostos grudados. Fred aprofundou o beijo enquanto colocava as mãos no rosto de Hermione.

Soltaram-se ofegantes ainda sem ar. Ficaram encarando-se por alguns segundos sorridentes mais felizes do que nunca.

Quando estava nos braços do ruivo, Hermione sentia-se segura, livre. Ele era seu porto-seguro. Tinha a impressão de que sempre que caísse ele estaria ali para segurá-la, para protege-la, mesmo que isso parecesse impossível.

Ela ainda podia sentir o familiar gosto de hortelã de que tanto gostava em sua boca.

– Te amo – ele sussurrou no ouvido da morena –, não se esqueça disso.

X-X-X-X-X-X

A noite começara a cair. Ginny e Hermione terminavam de arrumar a sala com papéis coloridos e alguns outros enfeites.

Todos estavam concentrados, cada um em seu canto. A Sra. Weasley estava na cozinha cozinhando e “obrigando” Rony e Harry a descascar algumas verduras para ela enquanto Fred e George zoavam com a cara dos dois. O Sr. Weasley ouvia um rádio em um canto da sala e em outro canto do mesmo cômodo Gui e Fleur conversavam.

– Acho que está bom. – A ruiva disse descendo da escadinha assim que terminou de colocar todos os papéis que haviam em sua cesta na parede.

– É, está ótimo. – Hermione concordou enquanto terminava de pendurar seus enfeites na árvore. – Quem comprou esse anjo, ele é meio...

– Repulsivo – Ginny falou olhando para o anjo que lembrava muito um gnomo de jardim. – Não consegue nem imaginar quem foi? – Falou e olhou de esguelha para os ruivos sentados na mesa da cozinha. Rindo foi juntar-se aos irmãos e a mãe.

– O que é repulsivo? – Braços fortes agarraram-na por trás. Fred depositou um beijo em seu pescoço. – Posso saber?

– Essa sua cara feia. – Ela disse entre gargalhadas.

– Porque? Assim você me deixa magoado. – Ele fez um biquinho e fingiu estar chateado.

– É que eu sou má!

– Ah é? – Ele puxou-a pela cintura – Meninas más não ganham presente.

Ele tirou um pequeno embrulho de dentro do casaco e ficou balançando-o no ar como as pessoas costumam fazer com a comida com os animais

– Peça desculpas... – Ele cantarolou enquanto jogava-se no sofá.

– Está bem, desculpe-me. – Ela sentou-se ao seu lado.

– Feliz natal. – Ele beijou-a na bochecha e entregou o embrulho em sua mão.

Hermione tirou o papel cuidadosamente para não rasgar. Abriu a caixinha de revestida de camurça enfeita com algumas fitas amarelas.

Um medalhão dourado mostrava seu reflexo e em seu centro a palavra “Eternally” estava gravada em letras grandes e enfeitadas. Sentindo o coração saindo pela boca a morena abriu-o deparando-se com uma foto “animada” dela e de Fred abraçados sorrindo.

Ela lembra-se perfeitamente bem do dia em que essa foto fora tirada. Tinham acabado de chegar de uma visita à Hogsmead e estavam nos jardins com Harry e Ginny. Fora o próprio moreno que batera a foto para os dois.

– É... é lindo.

– Pensei que iria gostar.

Ficaram no sofá abraçados vendo o fogo crepitar na lareira.

Tê-lo ali ao seu lado dava a Hermione a confortante sensação de segurança que sempre sentia perto dele. Era diferente, era algo que nunca sentira com ninguém.

Podia sentir-se ligada a ele como que por magia. Era uma sensação estranha e que algumas vezes chegou a assustar a morena. Com tempo foi se acostumando e passou a gostar. Dava a ela o pressentimento de que estariam sempre ali um para o outro, de que sempre estriam ligados, juntos e de que o sonho fora apenas um sonho, não fora real. Ela não sabia se era a verdade ou simplesmente era no que ela queria acreditar para sentir-se melhor.

Sentiu alguém cutuca-la. Virou-se e viu Harry com uma expressão um tanto quanto preocupada no rosto. Rony estava ao seu lado com uma cara de quem também não estava entendendo nada.

– Posso falar com você?

– Hã... Claro.

Subiram para o quarto bagunçado de Rony. Hermione presumiu que ele escolhera aquele local por ser um dos únicos lugares na casa em que não seriam atrapalhados ou ouvidos.

– Ontem – Ele começou a falar enquanto sentava-se na cama desajeitada do ruivo. Rony sentou-se ao lado dele e a morena preferiu ficar de pé. – vi Draco passando pelo corredor na festa de Slughorn...

– Por favor, Harry. Não comece com aquela história de novo. Não faz sentido Malfoy ser um comensal. – Hermione interrompeu-o. Ele não respondeu. Ficou calado por alguns segundos talvez escolhendo as palavras certas.

– Como eu ia dizendo: ontem na festa do Slughorn vi Draco andando apressado e ao mesmo tempo um tanto preocupado pelo corredor. Decidi segui-lo e acabei ouvindo sua conversa com Snape. – A morena abriu a boca para protestar porém Harry foi mais rápido. – Por favor me escute, Mione! Ele tem uma missão. Alguma coisa com uma ligação que ele tem que interromper.

– Como assim? – dessa vez o ruivo perguntou.

– Olhe bem, Rony. Não consegui ouvir direito, mas pude entender que ele tem que interromper uma ligação. Que ele recebeu essa missão e outra. Snape referiu-se a quem lhe passou a tarefa como NOSSO LORD. Está na cara que é Voldemort!

– Vamos supor que seja Voldemort, que ele seja um comensal e que tenha uma missão. Qual seria ela?

– Já disse que não sei Mione! – Ele passou a mão na testa. Havia adquirido esse hábito depois que Voldemort começou a invadir sua mente no ano anterior. A morena acreditava que ele ainda não havia percebido que fazia isso. – Eu só consegui ouvir que ele tem que interromper alguma ligação, mas pelo que entendi, não está conseguindo e não sabe como fazer. Sobre a outra missão não consegui ouvir. Acho que fiz algum barulho enquanto aproximava-me da porta pois começaram a falar mais baixo depois que tentei ouvir mais de perto. – Ele levou a mão à cabeça novamente. Visivelmente estava nervoso.

– E qual seria essa ligação? – Ela novamente indagou. Rony estava quieto parecendo analisar o que o amigo dizia.

– Também não sei.

– Então você não sabe nada?

– Já disse que não consegui ouvir tudo, mas alguma coisa ele está tramando. O que ele estaria fazendo na Sala Precisa tanto tempo? Boa coisa que não pode ser.

– Olhe Harry, ainda não acho sensato colocar uma garoto de 16 anos como comensal. Não faz sentido. – Ela aproximou-se e agachou na frente do moreno encarando os olhos verde-esmeralda do amigo. – Voldemort procura seguidores que possam lhe servir em algo, que ele tenha certeza de que lhe serão fiéis e que sejam habilidosos. Malfoy é apenas um moleque que ainda está na escola.

– Exatamente! Ele estuda em Hogwarts. É perfeito para executar missões para ele e ser um espião.

– Nesse caso, para que manteria Snape na escola como professor? – Ela insistiu novamente – Ele já possui um espião, alguém que lhe seja fiel e que confie muito.

– Então porque Draco fez tanta questão de esconder o antebraço de nós e Madame Malkin quando fomos comprar os uniformes no Beco Diagonal no início do ano? Ele não queria que víssemos a marca negra tatuada.

– Mesmo que fosse isso. Como saberemos o que ele tem de fazer?

– É por isso que temos que ficar espetos. – Ele bagunçou mais os cabelos desajeitados. – Não sabemos se o que ele trama é contra nós ou contra alguém que conhecemos. Quem sabe conseguimos impedi-lo?

– Impedi-lo do que, exatamente? – O ruivo que dessa vez perguntou.

– Caramba Rony! De cumprir suas missões, é obvio!

– Ok. –Rony e Hermione responderam em uníssono.


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Notas finais do capítulo

Desculpem-me se tiver algum erro e provavelmente não estiver muito bom, é que tive que escrever o capítulo de última hora (explicações no aviso aqui em baixo ↓).
Bem, espero que tenham gostado e como sempre digo aqui para vocês: Críticas e sugestões são bem-vindas.
O que tenho a falar mesmo está no aviso.
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AVISO:
Bem, irei viajar e não terei acesso à internet até quarta ou quinta-feira. Por esse motivo talvez não responda seus reviews e óbvio, não irei atualizar fic.
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Até Mais minhas Fremioneiras!! ^.^