Capitulo 1O – Welcome to Bahamas.

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O perfume dele era muito, muito bom e dava vontade de ficar ali com ele o tempo inteiro. Era meio estranho, mas, eu já estava muito apegada pelo Justin, talvez, porque ninguém nunca havia me tratado da forma que ele me trata. Ninguém havia sido tão carinhoso, tão gentil, tão safado, to doce e bobo como ele. É tipo, o cara dos sonhos sabe? Mas, eu esperava mesmo que ele não me decepcionasse tanto, pois, sempre o príncipe mostra um lado ruim.

E, mesmo sabendo que provavelmente depois dessas férias, essa farsa todinha iria acabar e eu nunca iria mais vê-lo, eu estava feliz, pois, esse estava sendo os melhores dias da minha vida.

Nunca havia se quer passado pela minha cabeça que isso iria acontecer comigo, uma simples prostituta de anuncio.

- Debbie, quer comer algo? – Justin perguntou enquanto alisava minhas costas. Abri os olhos e vi a aeromoça parada perto de nós com um carrinho com coisas gostosas.

-Um pouco de água, por favor. – disse e passei a mão pelos cabelos.

- Não vai comer nada? – Justin perguntou e balancei a cabeça de forma negativa. – Quero essas jujubas, dois pedaços de bolo e esse refrigerante.

O que tem de gostoso, tem de guloso...

A aeromoça deu pra ele tudo que ele pediu e colocou no apoio que tem atrás das poltronas. Bebericava minha água de maneira lenta, enquanto observava Justin.

- Esse é seu. – murmurou e me entregou um pedaço de bolo.

- Não Jus... – disse manhosa.

- Não vou deixar minha noiva com fome – disse rindo e pegou uma colher e preencheu a mesma com um pedaço de bolo, em seguida, a trazendo até mim. – Abre a boca – disse e fez um biquinho, me segurei pra não rir. – Vamos lá Debbie, abre a boca!

- Não – disse e comecei a rir. Justin pegou meu rosto com uma das mãos e colocou a colher dentro da minha boca, como se eu fosse um bebe. Apertou minhas bochechas e automaticamente, meu rosto se contorceu em um biquinho. Ele me deu um selinho.

- Boa menina – disse rindo.

- Idiota – disse rindo após engolir o pedaço de bolo.

O resto foi tudo tranquilo. Todos quietinhos nas suas poltronas, nenhum tarado e nenhuma pergunta sobre mim e Justin. Estava ansiosa pra chegar e, minha ansiedade aumentou mais ainda, quando o avião pousou.

- Senhores passageiros tenham um bom desembarque!

- Chegamos – Justin sorriu virando-se.

- Tomara que dê tudo certo... – apertei minhas mãos.

- Vai dar Debbie.

- Mas Justin e se eles descobrirem? – sussurrei.

- Eles não vão... E se descobrirem... – ele deu de ombros como se não se importasse.

- Ai ai... – ele pegou minha mão e a beijou.

Ao descermos no aeroporto, cada casal alugou um carro, aquele grupo de amigos realmente não se poupava com relação ao luxo, viviam da melhor maneira possível, e que o dinheiro deles pudesse pagar. Eu já podia sentir o da brisa marítima, Justin alugou um Porsche conversível na cor preta, que fazia qualquer um babar. Colocamos nossas malas no porta malas e entramos no carro.

 Apenas esperamos que os amigos do Justin também estivessem prontos para partirmos rumo à casa na qual eles fariam suas confraternizações.

- Sigam-me! – gritou Ryan passando com seu carro ao nosso lado.

- Pronta para conhecer as Bahamas? – Justin me olhou.

- Super! – falei cheia de empolgação.

Ele acelerou o carro e passou a acompanhar o carro de Chaz e Tainá, Ryan e Caams estavam logo a frente deles e atrás de nós estavam Chris e Charlotte. Não estava conseguindo conter a minha animação a cada nova paisagem que via, e Justin me observava sorrindo a todo momento.

- Acho que essa viagem será inesquecível – suspirei.

- Ultimamente tudo o que estou fazendo com você está se tornando inesquecível Debbie.

- É sério isso Justin?

- Completamente – ele sorriu engatando a marcha.

- Será impossível esquecer de você quando tudo isso acabar creio eu... – sussurrei, porém acho que ele ouviu.

- E precisamos esquecer? – ele respondeu quase sem voz, porém pude notar suas palavras ao observar seu movimento labial.

Virei meu rosto para a estrada e passei a observar as árvores que praticamente voavam por conta da velocidade do carro, era algo realmente estranho o quanto eu me sentia segura ao lado daquele homem. Era estranha a forma como ele me fazia ser mais autoconfiante, e me despertava o desejo como ninguém antes conseguira.