The Social Network escrita por Carol Dias


Capítulo 4
The First Time Ever I Saw Your Face


Notas iniciais do capítulo

HEY! Mil desculpas pela demora! Eu tive ~ainda tenho~ problemas com o Word do meu notebook e escrevi esse capítulo no da minha mãe. Vou tentar escrever logo o outro enquanto eu ainda estou podendo usar esse aqui (: O capítulo tá curto, mas essa fic também vai ser um pouco curta. 12 capítulos no máximo. Enfim.



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“Nós vamos nos atrasar”, disse Kurt batendo na porta.

“Eu já vou”, falou.

Finn ficou batendo com os dedos em sua escrivaninha. Nada dela. Ele sabia que ela estava na casa da sua avó e que seria difícil o acesso dela a qualquer computador, mas ele queria que ela aparecesse, ele precisava de um ‘boa sorte’ dela. Ele não sabia o que tinha acontecido e como tinha acontecido, mas ele estava obcecado por ela. Um dia sem falar com ela, era um dia sem graça. Talvez seja pelo fato dele ficar rodeado por homens o dia inteiro e quando chega em casa, ela está sempre lá, não presente fisicamente, mas está.

Ele namorou a mesma garota por três anos, estava solteiro há cinco meses, conhecia Rachel há um. Tempo suficiente para saber que ela era completamente o oposto de Quinn. Ela era doce, talentosa e estava sempre disposta a ouvi-lo, ou ler, tudo o que ele falava, dava conselhos, o fazia rir, ela era boa demais para ser de verdade. Às vezes, até duvidava que ela realmente existia, que era um robô programado especialmente para entretê-lo, mas como o Kurt a conhecia ele esperava que ela fosse de verdade, ele acreditava nisso.

“Finn, você ainda está assim?”, falou Carole, adentrando o quarto dele sem nem pedir licença, abusando da sua autoridade materna.

“Eu já tô indo, só falta colocar meu blazer”

“Então desliga logo esse computador! Nós estamos atrasados”


Ele se deu por vencido. Afinal, ela não iria mesmo aparecer para desejar boa sorte. Desligou o computador, colocou o blazer da Dalton que estava nas costas da cadeira e apertou a gravata que antes estava meio frouxa e partiu rumo às seletivas. Ganhar aquilo seria como tirar um doce da boca de uma criança, mas nada que impedisse os Warblers de darem um show.

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Estava assistindo a apresentação de um coral qualquer, de uma escola qualquer, que cantavam ‘Here I go again’. Eles estavam empolgando a plateia inteira, menos Finn. Estava tudo chato demais e ele via defeito em tudo. Menos um concorrente. Os Warblers seriam os últimos e quando o segundo coral foi se apresentar, eles foram para um camarim improvisado em uma sala da Dalton para se prepararem.

“Algum problema, Finn?”, perguntou Kurt por trás dele, olhando em seus olhos pelos reflexo do espelho.

“Até agora nenhum. Porque?”, ele disse, virando-se e ficando de frente para ele.

Kurt abriu a boca para falar alguma coisa, mas seu celular apitou indicando que recebeu uma nova mensagem que fez ele dar um grito bem gay e bater palminhas descontroladamente.

“Você não tá com uma cara boa, irmão, mas sei que você vai melhorar já, já”, disse Kurt que saiu saltitando rumo a Blaine e falou alguma coisa no ouvido dele. Finn achou estranho já que o rapaz ficou tão empolgado quanto Kurt e não tirava os olhos dele, como se ele tivesse alguma coisa a ver com isso. Ele iria perguntar o que deu neles, mas foram chamados até o palco. Estava na show.

Começaram com ‘Teenage Dream’ e a plateia foi a loucura, principalmente as meninas, afinal, vários meninos de uniforme – nem todos gays – cantavam uma música bem conhecida por elas da Katy Perry. Só faltavam tirar o blazer, girarem no alto e deixarem elas puxá-los pela gravata. Mas eles estavam na escola, não numa cena de Magic Mike.

Então todos os aplausos do final da performance foram se acalmando quando a introdução de ‘Perfect’ começou a tocar e a voz calma de Kurt se juntou a ela, mais alguns gritos femininos foram ouvidos durante a parte do rap cantada por Blaine e quando a música teve fim mais aplausos empolgados vieram. Finn jamais se cansaria do som deles. Foi então que no meio da plateia ele viu um rosto conhecido. Era ela. Ele sabia que era impossível de ser ela, já que ela deveria estar em Ohio naquela hora. Ficou preocupado por um segundo, sua obsessão deveria estar alta demais para estar tendo alucinações.

Espantou seus pensamentos loucos da cabeça quando ouviu os primeiros acordes de ‘We are young’ e começou a cantar sem tirar os olhos do ponto em que imaginava que Rachel estava. Ela olhava pra ele com admiração e ele podia ver o orgulho nos olhos dela. Mas parou de encará-la para não dar continuidade a loucura de sua imaginação. Depois de agradecerem a plateia ele se retirou rapidamente e foi ao banheiro lavar o rosto. Ele não queria ter chegado nesse ponto. Iria cortar todos os contatos com Rachel. Não iria mais encostar no computador e iria beijar a primeira garota que aparecesse. Existia vida fora do computador e ele provaria isso para si mesmo.

Só saiu do banheiro quando ouviu pelo alto falante que o vencedor seria anunciado. Juntou-se a seus amigos e comemorou a vitória, que obviamente, foi deles. Enquanto a maioria dos Warblers já havia saído do palco, Finn ainda permaneceu nele, recebendo o cumprimento dos jurados, já que era o líder.

Quando finalmente se livrou de toda a babação de ovo em torno de si, foi para o pátio da Dalton, onde os parentes estavam esperando para comemorar com eles. Não demorou a avistar Burt e Carole, mas eles estavam muito concentrados em uma menina que Kurt girava no ar para notar a chegada dele ali.

“Kurt, você vai deixar ela tonta”, disse Blaine.

“Desculpa, é que você não tem ideia da saudade que eu estava dela”, falou Kurt.

De resto, Finn não escutou mais nada. Quando seus olhos encontraram os dela, ele teve certeza: Ela é de verdade, ela estava ali e ela era muito mais bonita pessoalmente.

“Oi”, ela disse simplesmente e ele fez a única coisa que teve vontade momento e a abraçou. O corpo dela era tão pequeno, que ele teve medo de esmaga-la, mas mesmo assim, ele a apertou o máximo que pôde e inspirou o perfume de seus cabelos. Na verdade, ele teve vontade de fazer outras coisas, mas que não eram apropriadas naquele momento.

“Finn, você vai esmagar a Rachel”, disse Kurt e só então ele a soltou.

“Deixa eu te abraçar agora, eu nem tive oportunidade”, falou Burt, rindo. “Você cresceu menina, já é uma mulher”

“Ah, mas eu não cresci tanto assim”, ela disse.

“Verdade, você consegue ser mais baixa que o Blaine”, Kurt disse.

“Eu tô aqui do seu lado”, falou Blaine.

“E daí, eu tô mentindo?”

“Querida, nós vamos comemorar a vitória dos meninos numa pizzaria aqui perto, você vai nos acompanhar?”, perguntou Carole, colocando um ponto final na discussão dos dois e Finn a encarou esperançoso de que ela dissesse que sim.

“Eu adoraria, mas eu tenho que voltar para Ohio ainda hoje. Meu trem sai em uma hora, daqui a pouco eu já tenho que ir para a estação”

“E você vai sozinha pra estação?”, perguntou Burt.

“Eu a levo”, disse Finn.

“Sério? Mas não precisa, você tem que comemorar com seus amigos”, falou Rachel.

“Eu não vou deixar você ir sozinha, eu comemoro com eles depois”

“Tudo bem”




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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo vai rolar ejknejksnvknjsdvsciuhskjvdnkjvnskjvnd e também o ponto de vista da Rachel. Reviews?