Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 68
Cupidos


Notas iniciais do capítulo

Um muito obrigada a garotavampira pela sua recomendação.
Fiquei bem feliz e surpresa, sinceramente não esperava receber mais nenhuma... Mil beijos!
Eu espero que vocês gostem desse. (malícia on)
Boa leitura!



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Elena tomou um banho e desceu para almoçar com Caroline. As duas estavam no restaurante do hotel, olhando o cardápio quando um homem se aproximou delas.

-Duas mulheres tão belas almoçando sozinhas. Não é de bom tom. – ele falou se pondo diante das duas que o olharam surpresas. Caroline revirou os olhos e Elena escondeu um sorriso. – Posso acompanhá-las? – Elena deu de ombros e Caroline olhava para outra direção. Ele puxou a cadeira e sentou se pondo no meio delas. – Elijah Anderson. – ele falou beijando a mão de Elena, em seguida a de Caroline.

-Elena Salvatore – ele arregalou os olhos. – Essa é minha amiga. Caroline. – ela apontou para Caroline.

-Senhorita Forbes. – Caroline corrigiu rindo sem gosto. Ele sorriu sincero para ela e se voltou para Elena.

-Você disse Salvatore? – Elena confirmou.

-Então deve ser a mulher de Damon Salvatore.

-Conhece meu marido? – ele sorriu e Carol arregalou os olhos para Elena.

-Somos sócios. – a boca de Elena abriu. – Notei que é casada. – Sério? Talvez a enorme aliança, sem falar a barriga... - Mas não imaginei que com meu amigo. Que mundo pequeno. – ele falou simpático.

-Como uma ervilha. – disse Caroline sorrindo pra Elena.

-Bem, agora que não somos assim tão estranhos, podemos almoçar todos juntos. – elas sorriram.

Ficaram conversando durante todo o almoço e logo ele se despediu. Elijah era muito simpático e cortês, uma companhia agradável.

-Foi um prazer conhecê-la senhora. – falou voltando a beijar a mão de Elena. – Senhorita. – disse se virando e beijando a de Caroline. – Nos vemos hoje à noite, no jantar. – elas assentiram e ele se foi.

-Que homem distinto. – falou Carol.

-Sim, bastante. – Elena respondeu. – Vamos subir? – Caroline assentiu.

Já no elevador. – O que vai fazer agora à tarde? – Elena perguntou a Caroline.

-Acho que vou dormir. O fuso está me matando. Vou ficar com olheira e não quero isso. – Elena a olhou sugestivamente.

-Hummm. Acho que alguém quer estar linda no jantar de hoje para o Lord Elijah. – Caroline bufou.

-Ele é um homem gentil. – Elena sorriu.

-Lindo e rico e educado e galante...

-Elena!

-Ok! Parei!

-E você?

-Vou esperar Damon chegar. Estou com saudades.

-Sei bem que tipo de saudades. Cuidado com meu sobrinho. Não amassem ele. – Elena revirou os olhos.

Elas saíram do elevador e seguiram pros seus quartos. Elena chegou no quarto e foi preparar sua surpresa para Damon. Mergulhou na banheira para um banho bastante caprichado, saiu e foi escolher uma lingerie bem provocante, ela não estava se sentindo muito sexy ultimamente, mas não era por isso que ela iria descuidar. Seu relacionamento com Damon nunca foi tão ousado, mas agora ela sentia a necessidade de apimentar as coisas. Talvez por insegurança. Talvez devido a falta que sentia de estar assim com ele. O fato era que ela tinha planos nada angelicais para a aquela tarde. Saiu do banho e foi se perfumar, usou cremes específicos para cada parte do copo, deixando sua pele hidratada ao máximo. Colocou o perfume favorito de Damon. Secou os cabelos e foi até o closet se vestir. Quando ela estava terminando de se vestir, ouviu alguém entrar no quarto. Damon. Era exatamente o que ela queria.

-Amor? Está aqui? – ele falou entrando e se livrando da sua pasta e do paletó. – Elena?!

-Estou aqui, me vestindo. – ela respondeu do closet.

-Nossa, estou morto. – ela o ouvia falar, esperando a hora certa de se por na frente dele. – Vocês chegaram bem? Gostaram do hotel? – ele perguntava se livrando da gravata e sentando na cama.

-Sim amor, chegamos bem. Sua assistente nos deixou bem orientadas e o pessoal do hotel é ótimo.

-Que bom. – Damon estava tirando os sapatos. – Você dormiu?

-Ainda não. – Elena falou e deu uma pequena olhada, sem que Damon notasse, pra saber exatamente o que ele estava fazendo.

-Ótimo! Podemos fazer isso agora, juntos. – ela o viu dizer enquanto se jogava na cama entre as almofadas e começava a desabotoar a camisa, deixando parte do peito nu. Elena concluiu que era o memento certo.

-Tenho uma ideia melhor. – ela falou voltando pra dentro do closet e respirou fundo.

-Que ideia? – ela ouviu Damon perguntar e então ela saiu vestida com o roby vermelho que combinava com a sua lingerie ousada. – Ela quase sorriu com a expressão surpresa e divertida de Damon, ele arregalou os olhos e abriu a boca abobado.

-Que tal um pouco de diversão? – Elena perguntou maliciosa, indo na direção de um aparelho de som que havia no quarto, enquanto Damon seguia cada movimento seu, sem palavras. Ela ligou em uma música bastante sugestiva, que Damon parecia conhecer muito bem, pois no momento que ele ouviu a batida, sua face ficou ainda mais surpresa e ele levou as mãos a cabeça sentando na cama enquanto Elena começou a se mexer, de uma maneira totalmente provocante.

...

Alguém pode me bater? Elena saiu do closet, literalmente “vestida pra matar”. Me matar. Ela seguiu até o som e ligou numa música que eu quase não acreditei: Prince – Get Off. Certo, da última vez que eu ouvi aquela música, eu estava bêbado na festa da fraternidade na faculdade. As meninas estavam absurdamente provocantes, vestidas com baby dols curtíssimos, numa espécie de festa de pijama pervertida, eu achei que nunca mais fosse a ouvir, pois no meio onde eu vivo seria uma coisa pra lá de grotesca. E agora estava a minha esposa ali, diante de mim, fazendo um Streep teese prá lá de sensual, me deixando maluco, surpreso e extremamente inebriado.

http://www.youtube.com/watch?v=70AxLVnkCL4 - Get Off

Elena começou a rebolar diante de mim, fazia cara de inocente e em contraste seu corpo se movia apenas pra me provocar. Eu estava incrédulo, de boca aberta. Elena se virou de costas pra mim e começou a se livrar do roby, sem parar de se mexer. Soltou o nó dele e girou a fita me olhando por cima do ombro, um olhar mortal, eu passei as mãos no rosto e respirei.

-Que é isso? – ela sorriu ao me ouvir falar e então se livrou do roby o puxando de vez e o soltando no chão.

Deus, o que era aquela calcinha? Fio dental. Os quadris de Elena estupidamente enormes e atordoantes. Sutiã aparentemente meia taça, vermelho, a cor do pecado. “Eu preciso voltar a respirar”. Então Elena vira de frente pra mim e começa a dançar o refrão escroto da música, me enlouquecendo ainda mais. Os movimentos dela eram indescritíveis, eu não sabia que alguém conseguia deslocar tanto um quadril como ela estava. Que corpo era aquele?Elena estava ainda mais bela e sensual grávida, suas pernas, seios, bunda e coxas extremamente fartos, puro desejo. Ela fez um movimento ousado com as mãos por seu corpo, eu imaginei as minhas mãos no lugar das dela e enfiei minha cabeça nas almofadas, deitando e parando de olhar, minhas mãos estavam na minha cabeça, eu achava que ia enlouquecer. Senti ela subir na cama, colocou um pé de cada lado do meu corpo, eu puxei outra almofada e cobri minha cabeça, a ouvi gargalhar.

-Que graça tem. – senti sua voz mais perto. – Se você não olhar? – ela falou e puxou a almofada do meu rosto, sentando em cima de minha barriga.

Depois de jogar a almofada pra longe ela começou a passar as mãos em meu peito, eu me apoiei em meus cotovelos e ela tocava em mim de uma maneira enlouquecedora, nesse momento me joguei na cama outra vez. Totalmente extasiado com ela.

-Vamos brincar um pouquinho? – ela perguntou com uma voz que... Nossa! Fez sinal pra eu me sentar e se pôs no meio de minhas pernas de joelhos, enquanto se livrava da minha camisa com a minha ajuda e logo depois começou a tirar o meu cinto, ela ainda se movia, como uma dança enquanto fazia tudo isso. Um desejo visceral se apossou de mim e fui tocar suas coxas enquanto ela se livrou do meu cinto, mal ela sentiu meu contato afastou minha mão com uma cintada.

-Au! Elena, doeu! – ela sorriu e se levantou, ficando de pé novamente na minha frente, em cima da cama, me fazendo a encarar de baixo – e que visão... – Ela sorria maliciosa.

-Meu jogo, minhas regras. – falou e usou o pé pra me empurrar na cama outra vez, me forçando a deitar enquanto ela pisava na minha barriga e seguia com a sua dança sexy. Extremamente sexy.

-Quer me enlouquecer? – perguntei quase sem ar e ela desceu da cama e foi até o closet, voltando de lá com dois pares de algemas. Certo, agora eu estava pronto pra ser torturado? – Elena... – eu a repreendi com um olhar meio confuso e assustado e ela sorriu.

Elena ainda estava dançando e agora começava a cantar junto com a música, repetindo o refrão e frisando cada palavra sugestivamente enquanto se inclinava na cama, me olhando e aproveitando o meu êxtase para me prender com as algemas. Quando ela finalmente conseguiu se dar bem e eu estava preso, ela sentou no meu colo, uma perna de cada lado do meu quadril e falou sedutora.

-Agora... Vamos brincar.

Senhor!  Elena brincava com sua língua por meu corpo. Mordia cada parte do percurso entre minha nuca e cintura. Cantava junto com Prince cada “Get Off” pronunciado na letra, parecendo querer realmente que eu enlouquecesse ali em seus braços. Ela distribuía beijos em meu abdômen e começou a se livrar de minha calça. Logo depois se livrou de minha cueca e eu estava totalmente nu, ela me olhou erguendo as sobrancelhas e depois soltou um riso tão sacana, eu mal podia reconhecer a minha doce e tímida Elena. O que ouve com essa mulher? Eu não estava reclamando, não. Eu estava amando essa também.

Depois de seguir fazendo carícias, mordidas e aranhões em minha perna e vendo meu estado totalmente sedento por ela, Elena não pensou duas vezes mais e me abocanhou, me tirando toda a razão que me restava. Eu comecei a gemer sem controle algum e a maldita música estava se repetindo e me atormentando pedindo pra eu gozar e gozar. Que loucura!

-Elena... solta... isso... – eu acho que gemi pedi pra ela, batendo minhas mãos na cama e fazendo as algemas soltarem um tilintar ainda mais perturbador. – Ah...  – ela me ignorava totalmente e agora eu conseguia sentir tudo, suas mãos, sua boca trabalhando em mim, sua respiração quente em minha pele, um calor incontrolável me abateu e eu fiz exatamente o que a música pedia.

Elena me olhou logo depois, ela sorria e eu tinha a visão embargada pelo suor, ela se aproximou e limpou um pouco do suor de minha testa com as mãos, mexeu no meu cabelo e me beijou. “Droga de algema eu quero tocar a minha mulher”.

-Elena... – eu gemi assim que ela me permitiu falar. – Me solta!

-Pede com jeitinho amor... – Sério, ou vou matar ela. Ela apenas sorria.

-Por favor, meu amor. Me solta! – ela gargalhou. – Pelo amor de Deus. – ela fez um bico de bebê.

-Ownn. Eu sou malvada não é? - Ela falou acariciando meu peito com as mãos e em seguida, ainda sentada no meu colo, levou as mãos até o meio de seus seios e puxou de lá as pequenas chaves das algemas. – Você quer isso aqui? – me perguntou venenosa.

-Quero! – minha voz estava totalmente alterada.

-Vai ter que pegar. - Ela disse voltando a colocar ela no meio de seu decote farto.

-Como você quer que eu faça isso? – perguntei totalmente agoniado batendo minhas mãos presas e ela deu de ombros.

-Descubra.

Ah, como eu queria matar ela, mas penas de prazer, o mesmo prazer que ela me causou a pouco. Elena ficou sentada no meu colo, me encarando com um olhar desafiador. Eu respirei fundo e tentei me concentrar além da música e então eu pedi.

-Sobe mais um pouco. – ela me olhou com cautela. – Se aproxima mais de mim. – eu pedi e assim ela fez, sentando mais acima, quase em meu peito. Eu afundei o rosto no meio do decote dela e ela pulou com o gesto e logo depois começou o sorrir.

-Inteligente! – ela debochou, eu usei a língua e puxei as chaves dali, não sem antes me aproveitar um pouco do que eu fazia, afinal, “que seios”. Puxei as chaves e soltei elas na mão dela.

-Agora me solta. – falei olhando ela firme e ela começou a me soltar. Primeiro a mão esquerda, depois a minha direita, mal ela soltou a primeira eu já a levei até suas coxas e ela não me impediu mais de tocá-la, quando soltou a segunda eu a agarrei e a deitei na cama.

-Vamos ver quem goza agora. – ela sorriu afundando a cabeça na cama. Eu me livrei de seu sutiã e sua calcinha sem muita frescura e depois afundei meu rosto no meio de seus seios, desci até seu umbigo, segui mordiscando as suas coxas e finalmente cheguei onde eu queria e ela gemeu, a cada investida que eu dava ali ela vibrava abaixo de meu rosto, minhas mãos seguiam por suas pernas e coxas e depois sua cintura, ela delirava e quase estava gritando.

Eu parei de fazer o que fazia e subi meu olhar pra encontrar o dela furioso e então eu sorri com toda a malícia e vingança dentro de mim e esperando o momento na música cantei “Get Off” , ela entendeu a vingança e sorriu, se afundando nas almofadas e eu voltei a me dedicar nela até sentir ela chegar ao orgasmo e amolecer embaixo de mim. Sem dar tempo pra ela respirar subi a beijando e depois de mais alguns gemidos dela, enquanto me arranhava descontrolada, a penetrei e não demorou muito para alcançarmos juntos nosso segundo orgasmo.

Elena estava mole no colchão e eu ao seu lado, ofegante. A música já havia ficado irritante então eu dei um salto da cama e desliguei ela assim que alcancei o controle que Elena tinha jogado na poltrona perto da cama. –Cala boca Prince. – eu falei voltando a me deitar e Elena gargalhou ofegante. – Você é maluca! – falei quase sem respirar.

-Só se for por você. – ela respondeu se virando pra me olhar e nossos olhares se cruzaram eu a puxei pro meu peito.

-Eu te amo. – falei beijando sua testa, estávamos totalmente suados e ofegantes.

-Te amo!

Ficamos assim um pouco mais e caímos no sono, não sabia direito que horas eram, mas meu celular já estava pronto pra despertar mesmo. Me entreguei a um sono profundo assim como ela. A noite tínhamos o jantar.

...

Eu acordei com o som do celular de Damon, estava um pouco atordoada. Ele se moveu com cuidado, eu me virei ainda querendo ficar na cama.

-Eu vou tomar uma ducha e preparo um banho quente pra você – ele falou e eu assenti preguiçosa ele me deu um beijo no rosto e se levantou da cama. Quase que imediatamente ele voltou a me tocar. –Elena?!

-Humm. – me queixei.

-Levanta pra tomar banho. – ele falou perto do meu ouvido e eu abri os olhos devagar e me virei pra o encarar já vestido. Me sobressaltei.

-Que horas são?

-Hora de você tomar banho. – ele disse sorrindo. – Vou no quarto do Stefan falar com ele, vou te esperar lá fora. – eu assenti e ele foi até a porta falando comigo depois de abri-la. – Não atrasa! – ele piscou e eu revirei os olhos.

Levantei devagar, ainda lembrando do que eu havia feito e sorrindo boba com todos os resultados, que pra mim foram bem compensadores. Fui tomar banho e logo depois que sai do banheiro, Caroline bateu na porta do quarto, disse que veio me ajudar a me vestir e fofocar comigo sobre minha tarde. Ficamos rindo juntas e ela pirava com os quase detalhes que eu dei.

-Pervertidos!

-Você diz isso porque ainda não encontrou alguém com uma pegada igual a dele pra te perverter também – Ela revirou os olhos e depois sorriu.

-Quem sabe o Lord Elijah. – disse brincando.

-Ou Lord Stefan. – falei e ela mostrou a língua.

Terminei de me vestir. Carol já estava pronta. Quando fomos em direção do corredor eu vi Damon com a tal de Manuela, ela estava arrumando a gravata dele. Que dedicada!

-Vamos?! – falei interrompendo o momento,vi a “Manu” pular com minha voz.

-Está pronta. – Damon falou naturalmente, eu assenti sorrindo sem querer.

-Manuela, desça com Caroline até a recepção. Stefan está lá esperando, eu já desço. – Ele falou e ela assentiu, vi Caroline seguir com a moça e ela soltou um “calma” surdo pra mim, eu revirei os olhos.

Quando elas entraram no elevador Damon se virou pra mim, com um olhar tão sugestivo quanto o meu.

-Sei exatamente o que você está pensando. – ele começou.

-Sério? Você lê mentes agora? – ele bufou e abraçou minha cintura.

-Não! – falou me olhando firme, nossos rostos bem próximos. – Mas a sua pra mim é bem transparente. E antes que você passe o resto da noite com a cara fechada pelo o que viu, quero logo deixar claro que Manuela e eu não temos nada a ver.

-Assim como você e a Rose? – perguntei cínica e ele revirou os olhos e respirou fundo.

-Ouça amor, eu sei que nesta fase você fica mais sensível e insegura. Mas eu preciso que confie em mim agora. – eu suspirei e baixei o olhar e ele envolveu minha nuca e me forçou a olhar outra vez. – Eu amo você. Só você. Consegue acreditar nisso?

-Damon... – eu ia relutar e ele balançou a cabeça negativamente de olhos fechados.

-Consegue? – perguntou me olhando com firmeza outra vez.

-Consigo. – sussurrei.

-Ótimo! – ele falou e me deu um beijo, um selinho demorado na verdade. – Agora vamos. – ele me guiou até o elevador e ficou me olhando, eu notei, pois o olhava de canto.

-Que foi? – perguntei sem o encarar.

-Você está tão linda. – ele disse com voz doce e eu o olhei nesse momento, dando de cara com um sorriso e olhar lindos.

-Obrigada! – disse sem jeito. A porta do elevador abriu e quando estávamos descendo Damon começou a conversar.

-Stefan está meio frustrado com Caroline. – ele começou do nada e eu ergui a sobrancelha.

-Como assim?

-Ora, ele achou que depois de terminar o namoro com Rebekah ela iria baixar a guarda. Dar uma chance. – ele deu de ombros.

-Carol é mais difícil que isso. Não foi a toa que Klaus me pediu pra ajudar.

-Então porque não ajuda meu irmão agora? – ele me perguntou e eu me surpreendi, ele notou meu olhar e falou: - Você sabe que ele é melhor que o Klaus. – revirei os olhos. – Eu realmente acho que ele gosta dela. Não iria querer ajudar se não fosse assim, mesmo sendo meu irmão, se Stefan estivesse afim só de enrolar a Carol eu não permitiria. Ela é muito querida. – não pude evitar sorrir, ele falava olhando pra frente, com uma postura tensa e protetora.

-Eu entendo. Sinto que Caroline também é balançada por ele, mas eu acho que ela não o leva muito a sério. Pudera, dois compromissos desfeitos em menos de um ano.

-Faz mais de um ano Elena. – Damon corrigiu.

-Não faz não.

-Faz sim. – ele insistiu e eu refiz as contas e concordei.

-É faz mesmo. Nossa!

-E quem desfez foi você. – ele lembrou sobre o noivado.

-Está reclamando? – perguntei risonha e ele me encarou com uma ruga na testa.

-Não! – falou num tom meio desesperado. – Caroline é insegura demais.

-Ela só quer algo de verdade. Que dure e seja pra sempre. Qual é o crime? – ele deu de ombros. Ele suspirou.

-Precisamos fazer alguma coisa pra juntar esses dois. – ele falou calculista e eu sorri. O elevador abriu e nós saímos.

-E o que seria? – perguntei e ele sorriu e olhou pra frente. Stefan, Caroline e Manuela nos esperavam na recepção e vi os olhos de Damon brilharem. Eu o olhei confusa e ele se inclinou e disse no meu ouvido:

-Acabei de ter uma ideia.


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Notas finais do capítulo

Beijos!