Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 60
London Eye


Notas iniciais do capítulo

Esse vai para Flávia, em especial. Obrigada linda!
Espero que gostem. E estou enrolada para responder os comentários, mas eu responderei a todos assim que der.
Boa leitura!
P.s.: considerem este capítulo como uma última respiração profunda antes de mergulhar num mar agitado por uma tempestade de nome Rose... Você pode sair vivo ou não ;)



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Eu estava tão feliz. Fui até a casa de meus pais dar a notícia pessoalmente depois do almoço, minha mãe ficou feliz demais. Eu queria ter ficado para ver a cara de meu pai, mas eu tinha que estar em casa para o jantar. Maria e Caroline haviam preparado algo muito especial e eu não via a hora de estar com Damon outra vez. Ele havia me ligado durante o dia, enquanto estava nas empresas, mas nada se comparava a ele perto de mim.

Já de volta a mansão Salvatore, me surpreendi ao o encontrar em casa, ele me esperava na sala enquanto conversava com Carol e Maria, ambas com caras não muito boas, Rose parecia não estar em casa.

-O que foi? – perguntei confusa, olhando a cara feia da Carol, Maria bufou e Damon revirou os olhos pra me responder.

-Elas estão chateadas comigo, porque aparentemente eu estraguei a noite que elas planejaram. – ele falou dando de ombros.

-Aparentemente?! – falou Caroline irritada. – Você estragou! – ela quase gritava. Eu me sentei ao lado de Damon.

-Calma Carol. O que você fez amor? –perguntei a Damon que deu de ombros e encarou a Caroline.

-Apenas disse que hoje, quero sair e jantar com você, só nós dois. – ele falou e Maria e Carol bufaram de novo.

-Puro egoísmo isso. – falou Maria e Caroline concordou de braços cruzados. – Hoje é um dia especial, meu irmão está pra voltar do passeio e ficamos sabendo do Samuel e acho que não é a melhor noite para sair pra um jantar a dois. É uma comemoração pra família toda.

-Exatamente! – Caroline falou olhando pra Damon que bufou e se virou pra mim.

-Elena, quero sair com você esta noite. Apenas nós três, quero comemorar com você, mas acima de tudo quero sair e ter uma noite a sós com minha esposa. – ele falou olhando para Caroline que lhe mostrou a língua. – Mal criada. – Damon falou com a testa franzida e Carol deu de ombros.

-Bem, acho que eu vou ter que decidir isso. – falei dando de ombros. Caroline me encarou, assim como Maria e Damon. – Façamos assim. Eu saio e janto com você meu amor. – falei e Caroline me olhou querendo me matar, Damon sorria vitorioso. – Mas... – eu falei e ele me encarou confuso. – Vamos e voltamos cedo o bastante para ter um momento familiar antes de irmos dormir, com todos juntos.

Damon fez menção de relutar, mas eu não recuaria, Caroline não parecia totalmente satisfeita, a primeira aceitar foi Maria que admitiu que era a decisão acertada para a situação, depois dela Caroline cedeu. Damon ainda queria brigar, mas eu o cortei e ele cedeu meio frustrado.

-Tudo bem então. Saímos as dezenove e voltamos às vinte e três.

-Vinte e duas. – eu falei.

-Mas amor...

-Damon... – o olhei firme.

-Argh! Ok, vinte e duas. – ele levantou frustrado indo pro quarto meio irritado. Maria revirou os olhos junto com Carol e eu acenei mostrando que iria seguir o irritadinho. Elas sorriram e eu o segui até nosso quarto.

-Amor... Não precisa ficar assim. – eu falei fechando a porta, ele estava sentado na cama, batendo os pés em sinal de extrema irritação. – Sabe que em parte elas têm toda razão. – ele me encarou bufando. – Damon... - falei manhosa, indo sentar ao seu lado, passei as mãos em seu ombro, ele mexia em nossa aliança de casamento, eu notei que ele sempre fazia isso quando estava a ponto de gritar.

-Eu realmente planejei algo perfeito pra hoje. Só queria que tudo fosse como planejei, você sabe, eu odeio ser frustrado. – ele falou se erguendo da cama, eu o segui até a janela, ele encarava a paisagem respirando fundo.

-Amor, somos todos parte de uma família agora. Talvez se estivéssemos em nossa casa isso pudesse ser mais aceitável, mas aqui, morando todos juntos. Essa comemoração não pode ser só entre nós três. Você sabe disso. – ele me encarou sério.

-Então melhor você ir logo tomar banho e se vestir, quanto mais cedo sairmos, mais tempo tenho com você. – ele falou com um tom duro indo até porta.

-Onde vai? – perguntei confusa.

-Tenho que sair e reajustar umas coisas, quando eu voltar esteja pronta. Sairemos assim que eu me vestir. – falou e bateu a porta, eu suspirei e fui tomar banho.

Quando estava finalizando a maquiagem Damon entrou no quarto e me encarou meio abobalhado. – Gostou? – perguntei, vendo que ele me comia com os olhos.

-Você está maravilhosa! – ela falou sorrindo fraco e então veio até onde eu estava, diante da penteadeira, sentada, ele tirou uma caixa do bolso de seu paletó e depois colocou ao redor de meu pescoço um colar maravilhoso, de brilhantes, que ele tirou da caixa, lindo!

-Meu amor... – falei me virando pra o encarar quase ser ar, o colar era divino.

-Um presente pra agradecer o quanto me fez feliz hoje. Me dando um filho homem. – ele falou sorrindo e eu o beijei, me virando depois pra encarar outra vez no espelho aquela peça em meu colo. – Vou me arrumar. – ele falou beijando o topo de minha cabeça e indo em direção ao banheiro.

Mais alguns minutos depois ele estava pronto e nós descemos até a sala, Caroline, Rose e Maria estavam conversando lá. Caroline abriu um lindo sorriso ao me ver ao lado de Damon.

-Vocês formam um casal tão lindo. – Maria disse sorrindo boba e vindo me dar um beijo no rosto. Notei que Rose ficou com uma expressão mais desconfortável na face, eu sorri satisfeita.

-Elena, que colar maravilhoso. – falou Carol, se aproximando de mim pra encarar o presente que Damon me dera.

-Foi um presente do Damon. – ele sorriu meio sem jeito.

-Que lindo meu filho. Quando adquiriu este bom gosto pra joias? – Maria perguntou.

-Apenas busquei uma que ficasse bem em Elena, com a beleza de minha mulher, apenas uma joia tão bela quanto ela seria a adequada, se bem que não obtive muito êxito, foi impossível encontrar tal joia. Fiz o que pude. – Maria olhou pra mim após a fala do filho, sentindo-se orgulhosa do cavalheiro dourado que ela gerou no ventre. -Vamos amor? – ele me perguntou e eu assenti.

-Tenham cuidado e não tardem. – pediu Maria com aprovação de Caroline.

-Divirtam-se. – falou Rose enfim, mostrando que ainda respirava, ela estava começando a ficar roxa, talvez de inveja. Eu torcia que fosse.

Saímos e fomos até o carro. Damon não quis me falar pra onde estávamos indo. Eu sabia que seria inútil perguntar, então só me recostei no banco do carro, ansiosa pela nossa noite a sós, longe de tudo e todos, mas principalmente, longe dela. Rose. Seriam as mais belas horas que eu esperava passar em dias.

...

Eu estava meio frustrado por ter meus planos burlados, mas a noite ainda prometia muito para Elena e eu. Eu havia planejado um passeio a dois pelas ruas de Londres, antes de um jantar em um lugar bastante inusitado. Acreditava que Elena nunca teria feito coisa parecida, o que me animava ainda mais. Porém agora tínhamos horário pra cumprir e eu tive que ser um pouco mais objetivo, então nós iríamos direto jantar. Eu notava que Elena estava curiosa, mas ela sabia que eu não abriria a boca antes do momento certo.

Chegamos ao local e Elena me encarou confusa quando eu estacionei o carro, olhei pra ela sorrindo enquanto me livrava do cinto, ela vestia um vestido de seda, cor de cobre, que quase me lembrava a cor de seus olhos chocolate, eu desci do carro e fui abrir a porta pra ela, ela me estendeu a mão e eu a puxei do carro.

-London Eye? – ela me perguntou confusa.  – O que estamos fazendo aqui?

-Viemos jantar! – falei oferecendo o braço.

-Ali?! – ela apontou para a imensa roda-gigante a nossa frente.

-Exatamente! – ela sorriu perplexa.

-Como assim? – ela me perguntou e eu comecei arrastá-la.

-Apenas me acompanhe senhora Salvatore. – ela sorriu faceira.

-Com prazer, senhor Salvatore. – falou sorrindo maliciosamente e eu a guiei até dentro de uma das cabines, vi Elena arregalar os olhos incrédula com o que via.

-Como foi que você... É incrível!

Eu reservei toda a London Eye, especialmente para nós dois, um pouco difícil, em cima da hora, mas nada que uma boa quantia em libras não resolvesse o assunto, não havia mais ninguém naquela roda-gigante. Na cabine onde estávamos eu pedi que fosse montada toda a ornamentação para uma mesa de jantar para dois, parecia que estávamos na área reservada de um restaurante cinco estrelas. Eu quis que tudo estivesse perfeito para ela. Entramos e nos sentamos a mesa, havia duas pessoas conosco, mas estavam numa parte reservada encoberta por uma cortina que dividia onde estávamos do lugar onde estava a comida. O garçom veio até perto de nós, ele fez menção de que ia puxar a cadeira para Elena sentar, mas eu o impedi, queria eu mesmo fazer isso. Elena sorriu satisfeita, sentando na cadeira.

-Tão cavalheiro. – ela falou sorrindo. Eu dei a volta na mesa e me sentei, o garçom veio nos servir com champanha. Isso tudo acontecia ao mesmo tempo que cada vez mais nos distanciávamos do chão.

-A champanha é sem álcool amor, então pode beber sem se preocupar, assim como eu.

-Ainda bem. Nenhum de nós dois podemos tomar álcool. – ela falou sorrindo.

A medida que subíamos a vista ficava ainda mais maravilhosa, a ponte do rio Tâmissa, as luzes da cidade a noite. Londres tinha uma mescla exata de tradição e modernidade, contraste perfeito entre e arquitetura antiga e moderna. Tínhamos uma vista inesgotável da cidade, cada vez que subíamos mais, finalmente no topo, tínhamos Londres aos nossos pés, todos os pontos turísticos ao alcance de nossas vistas.

-É lindo aqui meu amor. – Elena falou olhando em volta. – Eu nunca tinha vindo aqui a noite antes. – eu arregalei meus olhos surpreso, estava sendo mais especial do que previa. – Eu sempre vinha aqui quando a barra pesava lá embaixo e quando eu olhava pra cidade daqui de cima, imaginava todas as pessoas lá embaixo, com todos os seus problemas e preocupações e eu percebia que eu era tão comum, só mais uma. Que haviam muitas outras pessoas lá embaixo com problemas bem maiores que os meus. O meu problema se tornava comum e mais fácil de superar. – ela falava tudo com uma paixão e emotividade que me contagiava. Como eu amo esta mulher.

-E que problema comum você já superou? – perguntei interessado.

-Medo de não fazer o que gostava, medo de não ser entendida por meus pais, medo de não ser feliz.

-Já superou mesmo todos eles?

-Faço o que gosto, quase sempre, meus pais me entendem como ninguém e estou imensamente feliz, pois estou enfim casada com o homem de minha vida e terei um filho com ele. – eu sorri meio bobo. – Então eu acho que superei.

-Bem, eu nunca usei esse lugar pra nada do tipo, até mesmo porque pessoalmente, é a primeira vez que eu venho aqui. – Elena abriu a boca.

-Sério?! – eu assenti. – Porque?

-Ah... Eu meio que me sinto desconfortável nesse lugar... – falei meio hesitante.

-Você não tem medo de altura Damon. – ela disse com tom de arrogância.

-Não, mas tenho medo da London Eye. – ela gargalhou e eu engoli seco.

-É sério? – ela perguntou atordoada, percebendo que eu não brincava, eu assenti. – E mesmo assim quis vir jantar aqui? – perguntou confusa.

-Sinto que com você, todos os meus medos se tornam insignificantes. – ela me olhou com fogo nos olhos. Sorriu meiga e sem jeito.

-Como ainda consegue corar perto de mim? – perguntei.

-É involuntário. – sorri largamente e ela ficou ainda mais sem jeito.

Tivemos um jantar maravilhoso, Elena parecia ainda mais radiante a cada instante que se passava, seu sorriso, seu olhar, me diziam tantas coisas. Realmente precisava dessa noite com ela, pra voltarmos a compartilhar de momentos assim, nós estamos passando por tanta coisa, eu estava com tanta coisa na cabeça, me sentia pressionado, sufocado por tudo e acabava reprimindo tudo ao redor dela, a fazendo estar num ambiente pesado, ela não merecia isso, eu ia mudar tudo a partir de agora.

Ao final do jantar, ficamos conversando mais um pouco sobre tudo e então Elena tocou num assunto que eu não esperava e também que temia ouvir sair de sua boca.

-Damon, eu sei que você odeia falar disso, odeia que eu fale, teme sempre uma discussão, mas... – ela hesitou, já tinha toda a minha atenção. – Quero te fazer uma pergunta.

-Faça! – falei bebendo um pouco mais de champanha.

-Rose e você, são bastante amigos, mas acima de tudo, a amizade entre você e ela era amarrada e fixada pela presença da Katherine, ela era mais amiga da Katherine. Mesmo assim, depois da morte de sua ex esposa ela continuou com você, trabalhando na sua casa. Embora eu entenda toda a amizade que existe entre vocês, não consigo entender o porquê de ela ter feito isso, sem pensar que talvez, ela sinta mais que amizade por você.

-Elena. O que quer dizer? – ela suspirou.

-Damon, eu sei que você percebe como ela cuida de você e te olha, é algo além de simples cuidado profissional ou de amiga. Ela gosta de você como mulher, talvez desde antes da Katherine morrer. Você me disse que conheceu ela primeiro certo? – eu assenti.

-Onde quer chegar?

-Acho que Rose... Acho que ela faz o gênero amiga que espera que você note que ela quer ser mais que isso, o gênero: me olha, eu estou bem aqui, só você não percebe. Sou o melhor pra você.

-Elena... – segurei sua mão. – O melhor pra mim está diante de mim agora. – ela afastou a mão.

-Outra coisa me vêm a mente. Mesmo depois de você estar casado comigo, ela continua com o mesmo olhar, me passando a mesma impressão de esperançosa. Isso me leva a pensar... Damon... – ela hesitava ficando um pouco agitada.

-O que Elena? O que você quer me perguntar? – ele estava de cabeça baixa e aos poucos a ergueu e me olhou profundamente.

-Alguma chance de vocês terem se envolvido nos dois anos que ficaram sozinhos em Paris? Aconteceu alguma coisa entre vocês? – senti o ar me faltar. Provavelmente o sangue fugiu de minha face, Elena me encarava ansiando uma resposta.

-N-não. – falei meio vacilante. Eu ia mentir mesmo? Ah, eu iria. – Claro que não Elena, que ideia é essa?

-Seria compreensível, vocês tem tanto em comum, uma amizade bonita, você estava só, talvez carente, poderia acontecer e...

-Mas não aconteceu! Tá bom? Não aconteceu e você tem que parar de pensar besteira. Rose e eu somos amigos e nada mais. Eu precisava de alguém de confiança comigo na minha casa, pedi pra ela, pois confiava e confio nela e ela pra minha sorte, aceitou. Mas não houve e nunca haverá nada. – Elena balançou a cabeça positivamente e nada mais falou, eu segurei sua mão ainda mais forte.

-Amor... – ela me encarou. – Eu te amo. Sempre será você e eu e nosso filho. E quantos mais vierem. – ela sorriu mais serena. – Minha esposa é você. A mulher que escolhi pra ser minha amiga e companheira por toda a minha vida. Ninguém pode ameaçar isso.

Fiquei de pé e fui até ela, a levantei da mesa e a guiei até perto da vidraça da cabine, segurei em sua cintura a fiz me olhar nos olhos. – Só tenho olhos pra você.

-Eu te amo! Me desculpa se sou estúpida e insegura eu... – coloquei meu dedo em seus lábios a fazendo parar.

-Eu te amo! – falei lhe olhando firme e a beijei, coloquei todo o meu amor e também meu medo de perdê-la naquele beijo. Eu menti para Elena e isso com certeza iria me sufocar ainda mais, mas eu não poderia dizer o que aconteceu, não aqui, não esta noite. Esta noite era pra nós dois, por Samuel. E eu a amava, essa era a verdade, não importava o que houve entre mim e Rose, isso jamais mudaria a verdade. Elena é minha vida, meu amor. Eu a amo imensamente.

-Será que já podemos ir? – ela me perguntou meio sem jeito e eu notei que ela respirava com certa dificuldade, talvez pelo beijo, mas sua pele estava muito branca.

-O que foi? – perguntei meio aflito levantando o seu olhar até o meu.

-Estou um tanto enjoada amor. Creio que essa altura toda depois do jantar não... – Sim era verdade, Elena estava gelada também.

-Tudo bem. Vamos para casa sim. Estão nos esperando e meio que estamos atrasados. Vem sentar comigo, você está gelada.

Eu a guiei até a cadeira e dei a ordem para que nos descessem, minutos depois estávamos mais perto do chão, saímos da cabine e eu estava a apoiando, ela ainda seguia um tanto zonza, mas sua feição estava mais natural, a levei até meu carro.

-Talvez essa ideia tenha sido um fiasco afinal, você está passando mal. – ela me olhou e sorriu compassiva.

-Foi tudo muito único e romântico Damon, eu nunca tinha visto Londres como hoje. A cidade ficou muito mais bonita dado o seu ponto de vista. Você mais do que ninguém sabe que isso é normal e eu amei tudo. Obrigada! – eu coloquei o cinto nela, fechei a porta, me afastei e dei uma boa gorjeta as pessoas que me ajudaram na noite, voltei ao carro e fomos de volta pra casa, era vinte duas e quinze da noite.

-Vamos chegar atrasados. – Elena falou me olhando e rindo sugestiva.

-Eu me entendo com Carol e minha mãe. – ela ficou me encarando e eu voltei a prestar atenção na estrada.

A noite já podia acabar, eu pessoalmente não aguentava mais nada, porém meu irmão e nossas famílias estavam nos esperando para uma comemoração. Eu só conseguia pensar na conversa com Elena, ela estava mais tranquila e com um novo brilho no olhar, talvez pelo o que ela ouviu. Minha mentira. Eu estava me sentindo dividido entre ficar tranquilo e me sentir menos mal por vê-la feliz, mais segura e me castigar mentalmente por ter mentido pra Elena. Agora mesmo eu só queria que a noite chegasse ao fim.


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Notas finais do capítulo

Beijos! :)