Doce Amargo escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Heeeei, não rolou postar ontem :s Mas agora tá aqui, um capítulo de muuuito mistério comédia! *---*
A jovem ia quieta no banco do carro. As pernas chacoalhando em um tique nervoso, enquanto a seu lado, Quinn ressonava tranqüila. No banco da frente, ia Puck dirigindo e conversando com Ian ao seu lado.
Como a grávida quis acompanhá-la, Puck decidiu vir junto, então, estavam os quatro a caminho de Chicago, visitar Regina Waster, mãe biológica de Rachel Monica Waster Noward.
_ Amor, você ta batendo no banco de novo. – disse Ian e a jovem tentou controlar a perna – Se acalme Beth, já estamos chegando.
_ Será que é ela mesma Ian? – perguntou a jovem, estralando os dedos, nervosa.
_ Você sempre estrala os dedos quando está nervosa? – perguntou Puck e ela confirmou – Tique estranho. Quinn fazia isso quando éramos mais novos para evitar roer as unhas.
_ Ela roia as unhas? – perguntou Ian e o homem assentiu – A Beth só começou a ter unhas depois dos 15 anos, quando começou com isso. Antes, viviam no osso.
_ Vamos parar de falar mal de mim quando não estiver acordada pra me defender? – ouviram uma voz sonolenta e todos começaram a rir de Quinn – Noah, já estamos chegando? Seus filhos querem explodir minha bexiga.
_ Mais dez minutos baby. Você agüenta? – perguntou ele, entrando na cidade.
_ Ouviram crianças? Parem de apertar a bexiga da mamãe um pouquinho. – disse ela para a barriga e o marido riu, olhando-a pelo retrovisor.
_ Engraçado que eles não se mechem enquanto a gente faz certas coisas... – provocou ele e a mulher enrubesceu, enquanto Beth e Ian riam.
_ Te mato Noah, um dia ainda te mato. – ralhou a loira, rindo logo depois.
_ Vocês dois são tão de boa. – comentou Ian – Eu e a Beth quase nos matamos três vezes por semana, e vocês parecem estar sempre tranquilos.
_ Você que pensa rapaz. – confessou Noah, parando no semáforo – A gente briga a ponto de ela jogar livros e secadores em mim. Ai a gente fica longe umas 2h, mas ela não aguenta.
_ Eu Noah? Serio? – perguntou a loira – Que eu me lembre foi você que apareceu no quarto no meio da noite semana passada.
_ E você quem tinha me colocado para fora. – disse ele – Podia ter me expulsado de novo. Mas você não resiste ao Puckssauro.
_ Parece você B... – comentou Ian – Adora me por para fora do apartamento, mas quando eu volto, adora me recepcionar.
_ IAN! – gritou a menina, corando furiosamente. Puck riu, mas Quinn se compadeceu. Sabia o quão constrangedor eram esses comentários.
~*~
Era o dia do casamento deles. Quinn não parava de quicar no lugar, ansiosa.
_ Q, para senão vai estragar o vestido. – ralhou Rachel e assim a loira o fez. Era melhor não discutir com a amiga, ainda mais grávida.
_ Quinn, você está 16 minutos atrasada. – disse Santana, olhando o relógio – Mais três e entramos, mantendo ainda a elegância do atraso.
_ As favas a elegância, eu quero me casar poha! – estressou-se a noiva.
_ Deixem-na entrar logo. – disse Mercedes por fim – Daqui a pouco ela nocauteia a gente e vai sem madrinhas.
_ Vamos Q, o Finn está esperando para te levar para o altar. – disse Britt, ajudando a amiga a sair do carro. O casamento seria simples, num salão de festas bem chique. O vestido ao contrário do esperado pelas amigas, era bem simples e o cabelo estava preso numa trança simples, mas elegante.
Finn a levaria ao altar, devido a recusa de seu pai de ao menos comparecer ao casamento. Como melhor amigo de Puck, e marido de Rachel, nada melhor do que ele levar Quinn pelo corredor. As madrinhas entrariam primeiro, seguidos pelos dois sobrinhos de Quinn com as alianças, e por ultimo a noiva.
A música era Bridge Over Trouble Water do Elvis e os 50 convidados se maravilhavam com a entrada da noiva. Além dos amigos do coral, convidaram alguns poucos familiares, colegas de empresa de Puck e Carol, a amiga de faculdade de Quinn.
O casamento foi bem simples, sem nada de religioso. Apenas o juiz celebrando a união civil dos dois de uma maneira poetizada. Ao final, trocaram alianças de ouro e se beijaram apaixonados.
A festa se estendeu até alta madrugada quando, afinal, Puck pode levar sua princesa embora.
_ Eeeeeeenfim sós! – comemorou o homem, entrando no quarto do hotel com a esposa no colo. Ela riu quando ele a jogou na cama e começaram a se beijar, até que:
_ Noah, o que é isso? – perguntou ela, apontando uma marca de batom na gola dele.
_ Minha avó. Veio me dar um beijo e acabou sujando. – disse ele indiferente, enquanto beijava o pescoço dela – Relaxa baby.
_ Relaxa o cacete! – gritou ela. Depois da 6ª taça de champanhe nada faz muito sentido, e depois da 8ª, A vira X e B vira 8 – Você ficou com alguém na festa, eu sei. Foi aquela sua prima, Rafaelle, não foi? Uma vagabunda, sempre disse!
_ Quinn, volta para cama amor, por Deus. – resmungou ele – E eu sou judeu e estou falando em Deus, pra você ver o nível da situação.
_ SAI DAQUI! NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS! QUERO DIVÓRCIO! – berrava ela e ele suspirou. Maldita TPM que deixava a esposa maluca.
_ Ok amor, vou dar uma volta enquanto você se acalma. – disse ele, levantando e pegando o terno.
_ VAI SAIR? SÉRIO? AAAHHH, DEVE TER ALGUMA PIRI AQUI! – continuou a gritar a mulher, pegando o sapato – SEU CAFAJESTE! – e foi-se o sapato na nuca dele.
_ AI POHA!
~*~
_ Vocês passaram a noite de núpcias no PS? – perguntou Ian, gargalhando. Eles estavam em um café, onde encontrariam com a mãe de Beth. Quinn narrava a noite de núpcias como uma das brigas mais tontas e ao mesmo tempo idiotas deles.
_ A Quinn na TPM é o demônio. – contou Puck, tomando um tapa da esposa – Grávida é ainda pior.
_ Culpa dos seus filhos que não param quietos. Mas com a Beth foi pior. O Sr. Schue nos mandava umas coreografias, que ela não parava quieta. Ai chegava a noite, ela continuava se mexendo que nem louca. E eu na conseguia dormir. Meu humor foi negro.
_ E nem quando ela nasceu ela dormia. – completou Puck – Quando ela ficava conosco, era um drama. Aquela menina não dormia nem por decreto.
_ Puxou ao pai. – riu Quinn, e todos a acompanharam.
_ Nossa amor, parece alguém que eu conheço sabia? – perguntou Ian, abraçando a noiva. Ela fez careta e lhe mostrou a língua, enquanto o casal a frente ria.
~*~
_ B, para quieta. – resmungou ele, com o rosto no travesseiro – Beth, por favor... – e nada – ELIZABETH, PARA DE ME CHUTAR SACO!
_ NÃO É MINHA CULPA! – gritou ela de volta, revirando-se novamente – Eu não consigo dormir Ian, to com insônia.
_ Que novidade... – murmurou ele, levantando a cabeça – Amor, amanhã cedo eu tenho uma reunião e eu preciso muito descansar, então por favor, se não quer dormir, vá ver TV na sala. – má ideia, má dia.
_ VOCÊ TÁ ME BOTANDO PARA FORA DO MEU PRÓPRIO QUARTO? – gritou ela, jogando as cobertas para fora da cama. Ele tremeu com o frio e escondeu a cabeça no travesseiro. Maldita TPM.
_ Amor, ver TV sempre te dá sono. Só estou falando para ir lá, e voltar quando quiser dormir. – ponderou ele, mas ela não queria saber, estava gritando idiotices aos céus. Ele suspirou e levantou, indo até ela – Vem aqui meu amor.
_ VEM AQUI É O CACETE, FICA LONGE DE MIM! – berrou ela, e quando ele continuou, apanhou o livro da escrivaninha e jogou, acertando-o no ombro. Ele gemeu de dor, desmontando no chão e ela gritou – AI MEU DEUS IAN, DESCULPA!
~*~
A gargalhada do homem preencheu todo o pequeno café, enquanto Quinn e Beth escondiam o rosto, envergonhadas.
_ Ok, vocês ganharam, vocês sim tem brigas tontas e idiotas, admito! – admitiu Puck, segurando a barriga de tanto rir – Preciso até fazer xixi depois dessa.
_ E eu vou buscar outro Latte. Quer outro B? Quinn? – ofereceu Ian se levantando.
_ Por favor. – pediu Quinn e Beth apenas concordou. Após os homens saírem, a grávida pegou a mão da mais nova – Se acalme B, logo sua mãe estará aqui.
_ E se não for ela Q? – perguntou a menina – Eu sinto que minha mãe está perto, mas não sinto que é ela.
_ É só a primeira tentativa. Eu procurei por todas as crianças nascidas entre março e agosto de 2010, época em que você nasceu. A filha dessa mulher, além de se encaixar na descrição, foi abandonada pelos pais no hospital. E alguns meses depois, eles entraram com um pedido pela guarda, mas a mãe biológica fugiu.
_ Seria tão melhor se todos os pais fossem que nem vocês foram, em paz para a criança conviver com as duas famílias. – comentou Beth e Quinn murchou.
_ Eu tentei ter minha filha de volta antes disso. – admitiu a loira – Shelby tentou uma convivência, mas eu estava passando por uma fase meio dark sabe? Estava muito perdida, eu fiquei muito perdida depois que a Beth nasceu. Eu forcei Puck a tentar a guarda, mas não deu certo. Shelby era uma boa mãe para ela e Rachel apesar de não querer, não queria que eu colocasse a mãe em maus lençóis...
_ Como? – perguntou Beth, de repente – O que você disse da Rachel?
_ Ela era filha da Shelby. – confirmou Quinn, surpresa – Shelby foi a barriga de aluguel dos pais dela. Tentaram uma aproximação pouco antes de Beth nascer, mas não vingou. Foi pela Rach que Shelby soube que eu tinha dado a luz e foi até nós. Por quê?
_ Porque eu... – começou ela, mas as palavras morreram.
_ Rachel? – ouviram alguém falar próximo a elas. Ali ao lado, estava a mãe de Beth.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eae? O que vem a seguir? Juro que tentarei postar 6ª a tarde, porque depois viajo por 10 dias. Durante a viagem posso postar, mas será dificil :s
Comentem *-----------* ;@