Primeiro Ano Com Você escrita por Dreamy


Capítulo 1
Scorpius Malfoy




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– Sabe como é ter a sensação de ter o melhor irmão do mundo? Bem, se você souber me conte como é! - comentou Albus sentindo absolutamente zangado quando ele e sua prima foram praticamente chutados para fora da cabine de seu irmão mais velho, James.


– O lugar estava cheio... - tentou Rose justificar a ação de seu outro primo - Não tinha lugar para nós sentarmos.


– Mas eu sou seu irmão – contra argumentou o garoto - Deveria conseguir arranjar pelo menos dois lugares para nós, principalmente hoje que é nosso primeiro dia!


– Deixa pra lá, Al. - comentou a ruiva dando de ombros e olhando de cabine em cabine com Albus - Vamos encontrar uma cabine logo.


Como estivera enganada. Quase todos os lugares estavam cheios de alunos, alguns excitados, outros nervosos e alguns estúpidos. Houve uma cabine onde possuía dois lugares para os dois, mas eles resolveram recusarem, pois era uma cabine com somente alunos do sétimo ano e um deles tinha a tatuagem de um dragão no meio da testa. Albus somente guinchou antes de Rose agradecer pela hospitalidade e dizer que os dois pensavam que talvez fosse melhor continuar a procurar por lugares novos, para a sorte deles, nenhum dos alunos pareceu incomodado.


Ao passar pelos corredores, os dois viam de relance alguns de seus familiares. Em uma das cabine era possível ver Roxanne sentada com distintos alunos de diferentes casas rindo em voz alta, ela parecia mostrar um pergaminho e Albus conseguira ler de realce "Planos Infalíveis". Lucy estava monitorando os corredores com seu ar superior de sempre. Molly por sua vez estava sentada com seus amigos, conversando sobre diferentes assuntos, a maioria relacionada com doces e receitas que aprendera com a vovó Weasley. Até passaram pela cabine onde Victoire estava, onde era praticamente composto por lindos garotos que provavelmente sonhavam em um dia ter um encontro com ela e que não possuíam a menor chance, pois parecia que sua prima estava em um relacionamento sério com Teddy, pelo menos era o que dava a entender pelo o que James dissera e pelo fato de ela virar a cara e ignorar cada um dos flertes que recebia.


Duas cabines adiante era possível ver Dominique sentada junto com diferentes garotas que pareciam procurar ter uma certa distancia dela. Não que Dominique seja má pessoa, mas ela tem uma aparência um tanto que assustadora. É até estranho, pois na realidade é uma menina muito bonita, uma das mais belas do segundo ano. Só que para o temor das outras meninas, ela usa vestimentas um tanto que diferentes. Dominique tem lindos cabelos lisos e longos com uma mecha, hoje da cor roxa, mas ela costuma mudá-la. Ela tem um brinco com uma corrente curta de ouro, onde no final está pendurado um dente real de dragão, vestia um casaco de couro, também feito de dragão e uma saia preta curta. Por baixo usava uma meia-calça listrada de preto e roxo, provavelmente para combinar com sua mecha. Ela mascava um chiclete enquanto ignorava por completo os cochichos de suas companheiras de cabine. Por baixo da aparência rude e assustadora, Albus e Rose sabiam que ela era uma boa pessoa.


Os dois caminhavam de corredor em corredor a procura de lugares, mas em todos ou estavam cheios ou somente podia-se sentar uma pessoa e como aquele era o primeiro dia de aula dos dois, eles realmente desejavam sentar juntos.

Quase chegando ao ultimo dos vagões, Rose e Albus finalmente haviam encontrado uma cabine com somente um garoto. Albus pareceu extremamente aliviado, seus ombros relaxaram e ele estava prestes a entrar quando viu Rose parada com o olhar fixo no garoto.


– Rose, o que - mas então a ficha caiu quando ele percebera quem era o tal menino.


"Não deixe de superá-lo em todos os exames, Rosie"

Seu pai pediu.

"Não fique muito amiga dele"

Seu pai dissera.


Albus podia quase escutar a cabeça de Rose funcionar, o rosto dela amarrado pela concentração, perdida provavelmente em sua mente. A garota encarava sem parar para o menino loiro.


Rose não entendia. O que será que esse menino fez para que seu pai não gostasse dele?

Não é como se seu pai realmente tivesse proibido de falar com esse garoto, ou como se houvesse ordenado a ela ficar afastada ou algo do tipo, mas pelo simples fato de Ron ter pedido para ela não ficar muito amiga dele já era o suficiente para deixar claro de que ele não desejava esse garoto na vida de sua filha.


A pergunta era somente por que? Por que ela deveria ter uma certa distância dele?

Por acaso ele fazia parte de uma dessas famílias que odeia tudo dos trouxas? Será que ele fazia parte de uma elite que acredita que as melhores pessoas são aquelas que possuem um sangue inteiramente mágico?

Será que ele acredita que trouxas e bruxos não deveriam se dar bem? Ou o pior de tudo, será que ele odiava os Chudley Canons?

Essas eram as únicas explicações que ela conseguia encontrar para explicar a razão de seu pai pedir de uma forma até que sutil para que ela não ficasse muito íntima dele. Ainda assim, ela precisava entender, precisava compreender a razão, afinal se havia algo que Rose Weasley odiava, era não entender as coisas.


– Bem, o que está esperando? - perguntou Rose a seu primo, que por sua vez somente esperava que a garota voltasse para a realidade - Vai ficar aí parado ou vai abrir a porta para a gente entrar? Por acaso quer passar a viagem aqui no corredor?


– Um momento! - disse Albus incrédulo - Rose Weasley... Achei que seu pai quisesse que você ficasse longe dele?


– Sim e...?


– E desde quando você desobedece um pedido dele?


– Ah, Al! Você me conhece! - explicou a garota aproximando da porta - Eu não desobedeço regras porque nunca tenho uma razão válida para fazê-lo.


– E dessa vez você tem? - ele deixou que uma de suas sobrancelhas se ergue-se para mostrar o quão incomum aquilo na verdade era.


– Não. - respondeu a ruiva - Dessa vez eu não tenho uma razão válida para seguir.


Rapidamente Rose abriu a porta, fazendo que o menino que antes estava olhando para fora da janela os encarasse.

Rose empinou seu nariz e disse com seu tom que mais lembrava uma professora:


– Podemos sentar aqui? As outras cabines estão ocupadas.


Apesar de surpreso com o tom da desconhecida, o menino concordou com a cabeça.


– É claro que podemos - comentou Rose com uma voz e sorriso que o garoto achou extremamente arrogante - Afinal seria uma completa falta de educação se você não deixasse quando claramente os lugares não estão sendo ocupados por alguém.


Albus revirou os olhos por trás da prima, o que fez o garoto do primeiro ano segurar um riso. Rose imediatamente sentou-se na frente do loiro, seus olhos azuis encarando o rosto do outro.

Ele tinha cabelos muito loiros, olhos estranhamente da cor cinza, seu queixo era fino. O rosto de Rose se aproximava cada vez mais do outro garoto que por outro lado parecia aterrorizado.

Rose o encarava sem parar, seu cenho franzido, seus lábios tão juntos que mais pareciam formar somente uma linha e seus olhos mostravam uma concentração enorme.


– O que pensa que está fazendo?! - gritou o menino em uma voz esganiçada quando Rose já estava tão perto que somente faltava uns centímetros para seus narizes roçarem.


Ao escutar o grito do garoto, Rose pareceu voltar na real.

Seu rosto se suavizou rapidamente e ela deu um grande sorriso junto com uma pequena gargalhada.


– Ah, desculpe! Nem me apresentei.


– O problema não é que você não tenha se -


– MeunomeéRoseWeasley - disse Rose rapidamente e interrompendo a frase do outro .


A garota estendeu sua mão a espera de que o outro a apertasse. Infelizmente tudo que o outro fez foi encarar sua mão, depois encarar seu rosto e franzir seu cenho em puro terror.

Rose baixou lentamente a mão, sentindo-se completamente ofendida. Se tem uma coisa que ela aprendeu é que se alguém diz seu nome e estende a mão para você, você deve apertá-la. É a conduta.

Esse garoto obviamente não possuía uma boa educação.


– Bem, já que estamos aqui nos apresentando - interrompeu Albus a cena que em seus olhos parecia extremamente cômica, mas nos olhos dos outros dois claramente não - Meu nome é Albus Potter.


– Potter? - exclamou o loiro pela primeira vez tirando a sua atenção de Rose. - Tipo, Harry Potter?


O sorriso desmanchou. Sempre que passeava com seus pais no Beco Diagonal, as pessoas olhava estranho.


Admiravam a estranha cicatriz na testa de seu pai e adoravam aproximarem e dizerem o quão incrível era o fato de terem a chance de conhecer Harry Potter em pessoa.

E as crianças que reconheciam seu pai, gostavam olhar para Albus como se ele fosse o garoto mais sortudo do mundo. Albus acredita que é sortudo por ter alguém como Harry como seu pai. Ele ama seu pai, mas odeia o fato de todos o rotularem antes mesmo de conhecê-lo.

Todos que encontram na rua o grande Harry Potter e olham para Albus, James ou Lily, sempre esperam grandes coisas deles. Esperam que sejam grandes bruxos como o Menino-Que-Sobreviveu, o herói da guerra o grandioso Eleito.

Mas sempre esperavam mais de Albus do que seus irmãos, simplesmente pelo pequeno fato de que dos três, ele era o que se parecia mais fisicamente com o pai, principalmente porque possui os belos olhos verdes que herdara dele. O único dos irmãos que possui esse tom de íris.


– É - respondeu Albus ficando encabulado - Ele é meu pai.


O garoto pareceu encará-lo por um momento antes de voltar sua atenção para a janela.


– É - disse calmamente olhando para a paisagem que movia-se rapidamente do lado de fora - Se parece com ele.


Albus ficou surpreso. Esperava uma reação diferente, a reação que quase todos tem.

Rose limpou a garganta em alto bom som, chamando a atenção do loiro.

O garoto encarou a outra, estava começando a se irritar profundamente com ela e seu jeitinho de ser. Até mesmo o fato de já estar usando o uniforme, de ter seus cabelos cacheados amarrados em um rabo de cabelo e de sentar em uma posição ereta com o nariz empinado começava a deixá-lo muito zangado.


– Será que poderia dizer seu nome? - perguntou Rose como se estivesse em uma classe de boas maneiras e este era um de seus alunos - Quando as pessoas se apresentam, é costume você também se apresentar!


O garoto inspirou profundamente e fechou os olhos. Albus conseguiu perceber que ele estava rezando para que Merlin lhe doasse paciência. Já Rose interpretou aquilo como uma forma de ignorá-la.

A menina cruzou os braços indignada e com uma voz aguda e mandona disse:


– Olá, meu nome é Scorpius! Custa muito dizer isso?


Scorpius abriu os olhos e já não aguentando mais as atitudes de Rose respondeu.


– Se você já sabe meu nome, por que diabos queria que eu me apresentasse?


Rose arregalou os olhos e abriu uma boca, aparentemente sentindo-se atacada pelo o tom de voz cortante do outro.


– Além do mais... - continuou Scorpius pensativo - Como é que você sabe meu nome de qualquer forma?


Rose ficou vermelha. Como explicaria sobre seu pai?

Sobre ele ter pedido que ela não acabasse virando muito sua amiga, o que era obviamente seu jeito de dizer "Está vendo esse moleque? Fique longe dele para seu próprio bem".

Para sua sorte, Albus cuidou da situação.


– O pai de Rose te viu - disse o garoto notando que sua melhor amiga se sentia desconfortável com o assunto - Parece que ele te conhecia ou já tivesse ouvido falar de você. A gente escutou ele dizer que seu nome é Scorpius... Seu nome é Scorpius, não?


O garoto afirmou.


– Scorpius Malfoy em pessoa - disse estendendo a mão para Albus o qual o garoto apertou.


Rose amarrou a cara e juntou seus braços que já estavam cruzados ainda mais forte.


– Como você disse que seu nome era? - perguntou Scorpius dessa vez interessado para Rose - Rus Esley?


As orelhas de Rose ficaram vermelhas como seus cabelos o que significava uma coisa: perigo e seus braços pareciam que nunca mais desgrudariam um do outro. Albus sabia que na realidade Scorpius não pretendia acender uma fogueira com uma faísca, e que não havia compreendido o que a sua prima dissera pela velocidade que ela explicara seu nome. Era possível que ele na verdade tivesse entendido Rus Esley.

Claro que Rose por outro lado, levou a troca de nomes como uma forma de zoar dela.


– Rose! - corrigiu tentando reprimir a raiva - Meu nome é Rose Weasley! Você sabe, como a flor.


– Tem o nome de uma flor, mas claramente não age como uma. - resmungou Scorpius que não havia gostado nem um pouco do modo que a outra havia respondido sua pergunta que em seus olhos, havia feito com educação.


Aquilo fora a gota d'água.


– Certo! Acredito que nos veremos em Hogwarts! - exclamou a garota irritada e levantando-se - Vamos, Al!


– Como? - perguntou o garoto sem entender.


– Estamos indo! - disse Rose já na porta - Melhor deixar certas pessoas sozinhas.


– Mas Rose... esta tudo lotado!


– Lá na frente deve haver algum outro lugar livre. Vamos.


– Mas... mas - a verdade é que Albus não tinha a mínima vontade de ir embora. Os dois já haviam ficado um bom tempo caminhando sem encontrar dois lugares livres. Ele não pretendia outra vez andar sem encontrar nada. Tinha medo de que se não achasse dois lugares, tivessem que talvez passar a viagem pelo corredor.


– MUITO BEM! - gritou a garota ao ver que seu melhor amigo não iria levantar. - Você que sabe! Eu estou indo!


E Rose saiu batendo os pés fortemente no chão enquanto caminhava. Albus afundou na cadeira se sentindo culpado.


– Não vai atrás dela? - perguntou Scorpius de certo modo assustado com o comportamento da menina.


– Ah... Ela achará uma cabine mais facilmente sem mim. Além do mais - comentou voltando a se sentir mais calmo e a sentar ereto - Eu conheço Rose, ela pode ter às vezes o pavio curto, mas não guarda remorso.


– Não?


– Bem, - disse dando de ombros - Pelo menos comigo não. Sabe como é, primos e melhores amigos desde infância.


Scorpius tentou segurar a risada, mas ainda assim perguntou.


– Ela é que é sua melhor amiga?


– É.


– Sem ofensas meu caro. Você merece amigos melhores, não quero parecer chato, mas sejamos sinceros, ela parece ser um pé no saco.


Albus o olhou com frieza.


– Mais uma vez, provavelmente estou enganado - tentou Scorpius arrumar o que disse - Para mim parece que ela é um pé no saco. E...e... - na realidade o loiro não sabia o que dizer. Parecendo desistir, simplesmente comentou - Desculpas, não queria parecer rude.


– Ah tudo bem - respondeu Albus dando de ombros. - Rose é, bem, diferente. Sei que ela pareceu meio chata, mas na realidade ela é legal.


– Quer dizer que ela não é arrogante, mandona e nem convencida como pareceu ser agora pouco?


– Oh não, ela é tudo isso sim.


– Ha... - continuou Scorpius agora parecendo de certo modo confuso - E ainda assim é sua melhor amiga?


– Sabe como é... ela é muito mais que mandona e meio arrogante. - explicou Albus - Rose tem o costume de dar uma má impressão a primeira vista, mas na realidade é muito gente boa, sem falar que é superinteligente! Não me surpreenderia se acabasse entrando na Corvinal.


– Corvinal é? - comentou Scorpius interessado.


– É - confirmou o moreno - Mas ela quer mesmo é entrar na Grifinória.


– Ah, isso explica muita coisa - comentou Scorpius relaxando na cadeira e colocando os braços por detrás da cabeça.


– O que você quer dizer?


– Grifinória é a casa de um bando de pessoas convencidas que acreditam que podem fazer tudo que quiserem e ainda se dão bem.


– Quase toda minha família é da Grifinória! - disse Albus cruzando os braços e amarrando a cara.


– Oh! - exclamou Scorpius - Nossa, foi mal! Não achei que você vinha de uma família de grifinórios... Sabe, é que você parecia um cara legal.


– Como? - o sangue subia na cabeça de Albus - Grifinória é a melhor casa de todas! É a casa dos corajosos e ousados! Daqueles com o coração de lutador e daqueles que fariam qualquer coisa para proteger os outros! É a casa dos verdadeiros heróis.


– Jura? - perguntou Scorpius franzindo o cenho, mas acabou no fim dando de ombros - Acho que depende de como você conta.


– O que quer dizer?


– Oras, você vem de uma família onde a maioria é dessa casa, obviamente é que eles falariam bem. Eu venho de uma família onde de geração em geração as pessoas caiam na Sonserina e bem, não é segredo que Grifinória e Sonserina são meio que casas rivais por vários anos, não?


– Sua família é da Sonserina? - a raiva de repente desapareceu.


– É, a casa dos ambiciosos, daqueles que sabem o que querem e tem coragem o suficiente de fazer seus sonhos virarem realidades. São pessoas que chegam ao sucesso por sempre darem 100% de si mesmos para alcançar o que mais desejam.


Albus ergueu as sobrancelhas. Nunca vira Sonserina daquele jeito.


– Nossa... Nunca ouvi falarem da Sonserina desse modo.


– Não? Como é que você via sonserina?


Albus mordeu seu lábio. Não sabia o que dizer.


– Tudo bem - disse Scorpius com um sorriso sincero - Pode dizer a verdade, acabei insultando uma casa que é importante pra sua família, o mínimo que eu posso fazer é superar qualquer coisa que você diga.


– Bem, sabe... É que bem, quase todos dizem que Sonserina é a casa de bruxos das trevas.


– Ah, as pessoas acham isso? - questionou Scorpius sem tirar o sorriso do rosto - Não seria incrivelmente irônico e divertido se por acaso, você caísse na Sonserina e eu na Grifinória? Só queria ver o que aconteceria.


– Mesmo?


– Não. - admitiu - Acho que sei o que aconteceria. Minha família ficaria doida, bem, acho que de todos minha mãe é a que levaria na boa... Ela era da Corvinal, mas tirando ela, acho que mais ninguém de meus familiares caiu em alguma casa que não fosse Sonserina. Seria o desastre se eu os decepcionasse.


Albus conseguiu identificar o brilho de medo nos olhos do outro.



– Sabe... Meu pai me disse que um dos homens mais corajosos que ele já conheceu foi da Sonserina. - comentou Albus lembrando-se das palavras de seu velho.


– Jura? - perguntou Scorpius interessado - Achei que tinha dito que a Sonserina era a casa dos bruxos das trevas.


– Bem, isso é o que a maioria das pessoas que conheço dizem. Mas meu pai me contou que meu nome do meio, foi na realidade o nome de um dos diretores de Hogwarts e uma das pessoas mais corajosas que ele já viu!


– Que legal! - exclamou o loiro - E qual é o seu nome do meio?


– Severus.


Scorpius ficou paralisado, coma boca levemente aberta e as sobrancelhas erguidas.


– Espera um momento - disse o garoto com a voz fina - S-seu nome é Albus SEVERUS Potter?


– Sim, por quê? - o outro voltou a cruzar os bruxos e a encarar o loiro com os olhos quase fechados.


– Nada... - continuou com a voz tremendo levemente - Seu nome completo é... bem, muito bonito.


As bochechas de Albus coraram. Nunca havia percebido o quão ridículo seu nome realmente era até aquele momento.


– Ah é... Bem... ahm, qual é o SEU nome do meio?


– Hyperion - respondeu com naturalidade.


Dessa fora a vez de Albus ficar surpreso e de aguentar a vontade de rir.


– Scorpius Hyperion Malfoy? É... acho que está certo, comparado com seu nome o meu realmente é muito lindo.


Malfoy sentou ereto, não parecia contente com o fato de Albus ter achado seu nome cômico. Os dois se encararam.

E por algum motivo, os dois pensavam nos nomes um do outro.

Albus Severus.

Scorpius Hyperion.

E do nada, quebrando o silêncio dos dois, tanto como Albus, Scorpius também caiu na gargalhada.

E uma coisa que esses dois perceberam, é que mesmo mal se conhecendo, se eles já estavam rindo de si mesmos por causas de seus nomes, sem realmente sentindo-se insultados, uma coisa era certa. Talvez eles fossem destinados a serem amigos.




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Notas finais do capítulo

N/B: Ou o pior de tudo, será que ele odiava os Chudley Canons? amooooooooo esse pensamento de Rose a respeito de Rony ahahahahaha
Gosto disso, por exemplo, notei uma dialogo a lá Rony e Hermione com Rose e Scorpius e a parte que Albus e Scorpius discutem a casa que pertenceriam me lembrou tanto Sirius, James e Snape nas lembranças que Harry vê em Relíquias da morte... Amo isso...
Adorei como eles já começaram a virar amigos, nomes estranhos, como não rir disso né?
Kkkkkkkkkkk
N/A: E como prometido, aqui está a primeira fic da série Sete Anos Com Você.
Já tenho uma historia especial para cada fanfic e por isso, acredito que infelizmente, as coisas ficarao mais interessantes é mais pra frente mesmo. A partir do "Quinto Ano Com Você", onde tenho uma historia interessante plenajada e dificil de escrever, sem falar que poderei ter mais liberdade em alguns conteudos por eles terem 15 anos e nao 11
Mas essa fanfic também tem alguns momentos interessantes, pelo espero que sejam pra vcs ;P
Quando escrevi esse cap. nem pensei em Sirius/James/lily... Mas realmente parece O.O
De qualquer modo, espero que acompanhem essa fanfic e que gostem ^^
beijos a todos ♥



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