Atração Incontrolável escrita por Devil


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e boa leitura!



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A segunda -feira havia sido tumultuada como todas as outras.

Ao chegar em casa , Jesse respirou fundo,como de hábito,satisfeita por está em casa.Ela morava na cobertura do Trump SoHo Hotel Condominium, um imenso prédio de vidro ,com uma das mais belas vistas da cidade de New York.Tinha um pequeno jardim no terraço,mais por falta de tempo raramente ela ia até lá.

Jesse jogou a bolsa no sófa e tirou os sapatos.

Conseguirá evitar Bill,embora tivesse falado com ele ao telefone,aceitando as desculpas pelo o que acontecerá.

–Eu sei que Adam foi um pouco grosseiro com você...mais ele não costuma ser assim.-Disse ele.

Ela andava descalça pelo quintal,franzindo o rosto,pois desde o incidente encontro da tarde de domingo,ela estava se sentindo meio estranha.

Teria algo a ver com a ironia de Adam Lambert?

Afinal, ele a interpretou de maneira totalmente errada, como uma riquinha mimada.Como é que isso poderia fazê - la pensar de forma estranha?

De forma estranha em relação á sua súbita insatisfação quanto ao relacionamento com Bill?

Não que fosse isso,mas o fato de que Bill queria transformar aquilo em algo a mais,e ela não,a fazia se sentir culpada.

Então ela se sentou em uma das cadeiras no terraço e ficou ali olhando para as luzes da cidade que acendiam lentamente ,até que Bill Kaulitz e Adam Lambert sumissem de sua cabeça,sem saber que Adam '' o cara '' voltaria a surgir em cena,da forma mais inesperada na manhã seguinte.

A manhã de terça -feira estava tranquila, Jesse era a única psicologa sem paciênte.Mais isso mudou quando sua secretária entrou em sua sala.

–Dr.ªTrent...-A secretária disse ao entrar.-Tem um paciente na sala ao lado que marcou hora com a Dr.ªSchmidt mas ela ainda não chegou.

–Eu atenderei esse paciente...

Ao entrar na sala seus olhos arregalaram ao verem Adam Lambert sentado no divã.Por um momento ela teve vontade de voltar para trás, mas Adam já havia visto.

–Ora,ora -Disse ele se levantando do divã,ficando cara a cara com ela.-Se não é a srta.Trent,que detesta os homens.

Ele a olhou de cima em baixo e , para sua surpresa conclui que ela até que era sexy.

Sexy? ,pensou ele ironicamente.Que diabos o fez pensar isso sobre ela.Então por que isso se aplicava a essa garota? Isso indicaria uma qualidade que ele detectará em Jesse Trent , junto com os seus magníficos olhos azuis?

Ele balançou a cabeça tentando desfazer as imagens dela em seus braços; afinal,ele não gostava de mulher e muito menos gostava daquela mulher que estava diante dele.

–Não detesto homens,apenas detesto um em especial...-Ela fez uma breve pausa e olhou de cima em baixo para Adam.-E ele está diante de mim.

Adam não tinha a menor vontade de uma disputa verbal, até aquele momento.

–Então acho que isso é recíproco,pois eu também não gosto de você.

Jesse levou as mãos aos quadris,para dar sua resposta.

–Isso pouco me importa,pois fique sabendo que não preciso que nenhum cantorzinho medícre e arrogante goste mim.

Ele sorriu e a olhou de cima em baixo.Mesmo estando de jaleco branco,Jesse estava tentadoramente linda.

Adam notou que a sua breve inspenção ao seus seios,quadris e pernas não passou despercebida.

Um rubor vermelho cobriu suas bochechas,mais ela faiscava de ódio.

Ele observava o que estava provocando nela,e deu outro sorriso.

–Então é isso que você faz como...digamos um hobby?

–Hobby? -Jesse disse,parecendo ligeiramente frustrada.

–Sim...quer dizer, quando não está por ai fazendo compras ou sei lá o que mais.

Jesse fechou os olhos de frustação.Então era isso que ele pensava ?Mais por que?

–Pelo visto minha consulta já acabou.-Ele se dirigiu a porta.-Foi um prazer ver lá de novo srta. Trent.

Adam saiu, deixando Jesse enfurecida na sala.

Mas isso não ficaria assim , quem ele pensava que era para dizer isso a ela e depois sair sem ao menos deixa lá ter direito a dar uma resposta?

Jesse correu atrás de Adam que estava entrando no elevador , ela entrou no elevador junto com ele.

–Pelo visto sua criação previlegiada não lhe ajudou muito a compreender as coisas.Quando uma conversa se dá por encerrada e por que realmente foi encerrada.

Foi quando Jesse perdeu completamente a calma.Enfurecida ela olhou a procura de algo para descarregar sua raiva.Ela bateu com toda a força no painel do elevador.O elevador deu um tranco indicando que havia parado.

–Espero que isso não seja o que eu estou pensando.-Disse ele olhando para o painel do elevador.

As luzes do elevador começaram a piscar indicando que havia algo de errado.

Ele olhou para ela,franzindo o rosto e mentalmente se castigando pelo discurssãozinha boba com essa garota.

–Suas emoções são selvagens o bastante para tentar me matar?-Disse ele.

–O bastante para querer gritar e jogar e bater coisas...

Jesse parou,subitamente.

–Mata -ló? Do que é que está falando? A última coisa...

–Eu me pergunto se essa sua antipatia é pelo fato de não gostar de mim ou pelo homem que sou.-Seus olhos olhos verdes olhavam para ela friamente.-Então...como você prentende nos tirar daqui?

Jesse pareceu confusa.

–O que quer dizer? Nos tirar daqui? Por quê?

Ele passou por ela e apertou o botão térreo e nada aconteceu.

–Parabéns Jesse, você acaba de nos prender nesse elavador.

–Eu...eu...-Jesse parou e abriu a boca,entendendo o que ela fizera.O pânico começou a tomar conta dela.-Ah, meu Deus...

–Agora é um pouco tarde para lamentar.-Disse ele asperamente.

–Celular...-Ela fechou os olhos.-Por favor me diga que você está com seu celular ? - Implorou ela.

–Não estou.Deixei no carregador do carro.Isso é muito comovente,srta.Trent...-Disse ele , com puro desprezo.-Mas qualquer que tenha sido a razão para me trancar aqui,pagará por isso. -Seu olhar era gélido.

–Espere,espere...-Jesse respirou fundo.-Foi um acidente.Está certo que talvez eu tenha me deixado levar,mas não há motivo no mundo para que eu quisesse te matar ou te deixar preso.

–Bancando a psicologa...-Mumurrou ele.Depois disse: -Você estava prestanto tanta atenção em mim no domingo que cheguei a ficar com os cabelos da nuca arrepiados.

Jesse sugou as bochechas,um esforço inútil para não corar.

–Era a força da minha reprovação. -Disse ela.

–Ah,é?-Ele disse, com um tom de descreça.

–Sim! - Insistiu ela,ao mesmo tempo em que outra idéia lhe ocorreu.Por que ela não vinha sendo mais a mesma desde então?

Mas isso a levou a dizer,inflamada:

–Não pode ser das duas maneiras,sr. Lambert.Ou eu detesto homens,ou não!

Ele ergueu uma sombracelha.

–Talvez eu deva dizer que você detesta homens ricos e poderosos, apaixonados por si mesmos.

–Acertou! Agora sim ficou melhor.

–Eu me pergunto se não há dois lados da moeda...-Disse ele.-Não estou apaixonado por mim mesmo, portanto,talvez você não precise me odiar totalmente,ou o oposto.-Disse ele,baixinho.

Jesse o encarava.

–Não tenho a menor idéia do que está falando!

Ele esfregou o queixo e estreitou os olhos.

–Está se esquecendo...-Disse ela, baixinho.- De que tenho tanto dinheiro quanto você.

Ele disse, com um lampejo de irritação:

–Eu não dou a mínima.Gostaria que pensasse numa forma de nos tirar daqui.Tenho um show para fazer dentro de algumas horas.

Jesse olhava em volta,sem ação,depois para cima.

–Talvez possamos tentar consertar o painel ou tentar chamar alguém...

Ele olhou para Jesse ,que parecia está a beira de entrar em pânico.

–Você é um homem, não?Certamente os homens pensam em alguma coisa.

Ele cruzou os braços e deu um olhar sarcástico.

–Por que eu deveria ? Afinal que nos colocou nessa foi você e não eu.

Jesse abriu e fechou a boca algumas vezes.

–O gato comeu sua língua,srta.Trent? -Disse ele. -Deixa pra lá.Sugiro que nos tire disso.Que você nos tire disso.


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