Altos E Baixos escrita por Le


Capítulo 7
Dormir...


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, espero que alguém ainda leia isso aki! :(
Se gostaram deixem cometários e se ñ, também deixem comentários.
Boa leitura!



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Capítulo 7


Depois que ele saiu do meu quarto eu pude respirar pesadamente sem me preocupar com nada, a não ser pelo gato que se encontrava sobre os meus pés. De Repente alguma coisa pareceu interessante no teto branco do meu quarto. Relaxei, e procurei esvaziar a minha mente para poder retomar a minha série de sonhos sem pesadelos.

Dormir.

Dormir.

Dormir...


Mesmo que eu ficasse rolando de um lado pro outro na cama eu não caia no sono nem conseguia pregar o olho. Analisei os curativos bem feitos que estavam sobre as minhas feridas, com toda certeza foram feitos com carinho.


Por um momento pensei que Zero gostasse de mim de um modo "especial", isso porque ele não sairia por ai pondo curativos em pessoas necessitadas! Mas e se ele gostasse de mim e eu dele? Como seria? Droga, acho que preciso dormir urgentemente!


Sentei na cama e olhei pro meu gato, tão fofinho e quentinho que dá vontade de morder. O peguei no colo e abri a porta do quarto dando de cara com o corredor escuro, deixei a porta do meu quarto aberta assim poderia iluminar o corredor. Desci as escadas tão devagar com medo de cair novamente, e ao pé do penúltimo degrau u pude notar a luz da cozinha acesa -um bom sinal- eu não iria precisar vagar entre objetos cortantes para procurar o interruptor. Pús o Leo em cima do sofá rústico e analisei o relógio que descansava sobre um dos criados mudos, o mesmo denunciava ser 1:34 da manhã daquele Domingo.


Andei a passos lentos e fui até a cozinha iluminada, deixei meus olhos analisarem a pessoa que se encontrava sentada sobre o balcão de mármore saboreando um sorvete de creme. A pessoa tão linda que eu só tinha percebido nesse momento.

-O que foi?-Perguntou Zero deixando a tigela de sorvete de lado e me dando todos os ouvidos. (N/A:Eu não iria querer só os ouvidos :D)

-Tô sem sono, e você? O que tá fazendo tomando sorvete numa hora dessas? -Perguntei num tom autoritário.

-Calma, é verão então não se preocupe!- falou tomando a colher e a tigela em mãos.

-Não estou me preocupando, só não quero você em cima do meu balcão!-Gritei.


Ele saiu de cima do balcão e riu da minha cara como se fosse uma palhaça que estivesse falando. Sai da cozinha e fui ao banheiro principal procurando algo que me fizesse dormir bem calma essa noite. Procurei, procurei e a única coisa que achei foi um chá de camomila, melhor do que nada. Fui a cozinha e pus a água pra esquentar, Zero não estava lá então não me preocupei em sentar em cima do balcão de mármore Negro assim como Zero tinha feito a pouco.


Sai da cozinha deixando as minhas mãos tatearem a parede em busca do interruptor e apaguei a luz daquele ambiente. Andei pela Hall e subi o primeiro degrau da escada mas a TV da sala de estar estava ligada. Sinal de que alguém estava ali. Desisti da escada e fui até a sala de estar e Zero estava sentado no sofá com o controle nas mãos.

-Confortável?-Perguntei com a xícara de chá nas mãos.

-Muito. Você quer assistir também?- Perguntou depois de me notar ali.

-Não, tenho que dormir. Encontrei um chá de camomila.

-Ele vai demorar pra fazer efeito.-Disse batendo a mão em um espaço bem convidativo do sofá confortável que jazia ali.


Sentei naquele espaço e peguei a capa do filme que nós iríamos assistir. O nome do filme era "The Lovely Bones"(N/A: "O olhar do paraíso" aqui no Brasil.) e eu nunca tinha visto. Era muito triste esse filme, no começo eu achava que seria ação e romance mas acabou sendo dramático e me deu vontade de chorar em várias cenas. Depois de 2:15 minutos de duração eu dormi com o efeito do chá de camomila.

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Acordei por volta das 12 horas da manhã ou tarde -não sei- com o sol entrando pela janela doo meu quarto. Como eu vim parar aqui? Levantei mas fui forçada a deitar de novo por causa do meu gato que estava sentado em cima de mim.

-Bom dia Leo!-Falei passando as mãos sobre a cabeça dele.


Ele miou em retribuição e saiu de cima de mim com cuidado e eu pude levantar. Fechei a janela e liguei o ar condicionado. Entrei no banheiro e preparei um bom banho de espuma na minha banheira com pés, estava prestes a entrar mas o meu celular tocou.

-Alô!-Falei estressada.

-Quanta raiva! Tudo bem branca?

-Tudo, Yagari.-Abaixei meu tom de vós.

-Que bom! Amanhã de manhã eu estarei ai ta bom?

-Amanhã de manhã?! Você não tá em casa?-Perguntei irritada.

-Não, bom eu tive um probleminha e... amanhã eu estarei em casa. Tchau!-Falou desligando o celular.


Como assim ele viria somente amanhã? Ele não tava em casa? A minha vontade de tomar banho de espuma já tinha passado, tomei um banho de chuveiro e me vesti. Desci as escadas com cuidado e peguei um táxi em direção a empresa. Ele esta lá, eu tenho certeza!


O táxi parou e eu desci com tanta pressa que perdi o equilíbrio mas consegui ficar em pé. Passei pelo porteiro e entrei no térreo.

-Boa tarde!-Falou a atendente daquele andar.

-Boa tarde!-Falou o segurança.

-Boa tard--Iria terminar de falar o sócio dentro do elevador mas eu o interrompi.

-Vai se danar!-falei apertando o botão do andar no quadro de números.


Sai do elevador e o sócio ficou me olhando com cara feia. Ninguém nunca me disse que eu tinha que aguentar eles puxando o meu saco! Tinha um segurança em um porta então deduzi que seria ali a sala do Yagari. Andei até a porta e a abri mas o segurança não deixou.


-Você tem autorização pra entrar aqui?-Perguntou e eu o ignorei.

-Não!-respondi.


A porta dava acesso a um corredor iluminado por várias persianas. Encontrei uma mulher bem vestida no caminho, deduzi que ela seria uma secretária.

-Onde fica a sala do Yagari?-Perguntei.

-Você tem autorização pra entrar aqui?-Disse coma maior cara de bunda.

-Por que você não me diz?-perguntei a ignorando totalmente e abrindo porta por porta até achar a do meu tutor.


A primeira porta estava vazia, a segunda tinha um cara analisando papeis, a terceira tinha Zero e Ichiru que se assustaram vendo a minha cara saltar pra dentro da sala, a quarta porta não tinha ninguém então só faltava a quinta e ultima porta. Andei apressadamente até ela e a abri com muita raiva, mas não tinha ninguém lá dentro.


Decepção. Andei quase uma maratona pra encontrar uma sala vazia? Que idiotice! Me virei e me dei de cara com os gêmeos me olhando de cima a baixo com cara de "Dãããã".
Passei por eles e me dirigi a saída mas o segurança me segurou pelo braço.

-Hey! Me solte!-Gritei.

-Pode soltar, Kyoku.-Disse Zero e o segurança exitou em me soltar.

-Você ouviu, me solte Kyoku!-Falei sarcástica e ele me soltou fazendo uma cara de olhar "pegou matou".


Zero me pegou pelo braço e me levou pra terceira sala, depois de entrarmos ele a trancou e me obrigou a sentar numa cadeira reclinável em frente a mesa posta em frente a janela do ambiente.

-O que foi Zero?-Perguntei.

-Nada, só quero saber o que você estava fazendo.

-Eu ia matar uma pessoa...-Fui interrompida.

-Como você fez com os meus bonequinhos?-Perguntou Ichiru com um tom de raiva.

-Eu não matei os seus bonequinho porque eles não tinham vida!-Gritei.

-Mas pra mim tinham!-Respondeu com vós de choro.

-Eu não quero que se matem, chega!-Interrompeu Zero.-Quem você ia matar, Yuuki?

-O Yagari, ele não dormiu e nem vai dormir em casa.

-Ele tá trabalhando.

-Mas é Domingo!-Gritei e ele me olhou por um tempo.

-Ele foi numa convenção e só irá voltar amanhã, então não se preocupe!-alou Ichiru com um tom alegre.

-Posso fazer uma pergunta?-Perguntei curiosa.

-Pode.-Falaram em unissoro.

-O Ichiru e bipolar?-perguntei.


 Ichiru acabou querendo me matar e estrangular o Zero por ter assentido a minha pergunta. Saímos correndo daquela sala com medo do furacão Ichiru.

-Eu não disse? Bipolar!-alou Zero rindo.


O sorriso dele era lindo e os lábios eram convidativos. Novamente senti borboletas no estômago. Como ele poderia ser lindo desse jeito? As mãos dele passaram pelo cabelo, bagunçando os fios prateados entre os dedos.

-Vamos almoçar?-perguntou.

-Mas já são 2:54!-Falei analisando o relógio que estava no meu pulso.

-Então vamos lanchar!


Nos dirigimos ao elevador e ao passarmos pelo segurança eu o lancei aquele olhar "67". Passamos por todos os sócios e recepcionistas até chegarmos a garagem.

-Onde quer ir?-Me perguntou abrindo a porta do carro e me deixando entrar.

-Quero almoçar com a pessoa que me ensinou a cantar, dançar, me divertir, e a comer com garfo e faca, me ensinou a usar um copo!

-Quem?-Perguntou Zero temendo a minha resposta.

-Quero almoçar com o Ronald Mcdonald!


Rimos tanto disso que nos esquecemos de respirar. Ficamos sem ar e coramos com tal ato.

-Vamos!-Disse dando a partida no carro.
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 Tínhamos chegado em casa a meia hora e Zero não precisava ttrabalhar mais, e eu fiquei distraida brincando com o meu brinde do lanche do MCDonalt. A canpainha soou pela casa mas eu tava com muita preguiça pra atender. Zero estava sentado na poltrona a minha frente e me olhou quando novamente a canpainha soou, mas eu não iria abrir a porta.

-Não vai abrir?-Perguntou.

-Não.-Disse azendo pouco caso disso e dando a minha atenção ao meu brinde.


Zero olhou novamente pra mim e depois pra porta como se dissece "vá abrir a porta" ou "ou você abre ou morre!". Corei quando ele passou a olhar nos meus olhos e como eu não queria que ele percebesse isso eu decedi abrir a porta.

-Olá, encomenda para Yuuki cross...


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Notas finais do capítulo

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