Altos E Baixos escrita por Le


Capítulo 18
Agora é cada um por si


Notas iniciais do capítulo

Povo meu qu eu amo tanto! Tudo em com vocês(?), comigo tá tudo ótimo na base do possível
a não ser se vocês quiserem me matar por ter demorado tannnnto tempo para postar.
1>O Nyah! tava em manutenção quando eu ia postar,
2>Minha espiração tá em baixa
3>tô tendo uns probleminhas aqui em casa, tipo: pais brigando
"EU QUERO MAIS É SER FELIZ!" e o resto é que se foda!!
Então tá aqui mais um cap.
Esse não ficou tÂAãAÂÂÂô bom assim. Mas dá pra dizer que é um.
BOA LEITURA!



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Capítulo 18


Acordei com o sol ainda batendo no meu rosto, a janela aberta não cooperava nada comigo e o ar estava desligado.


Existe maneira pior de se acordar no verão? Não.


Me levantei e cambaleei para o lado me apoiando na cabeceira da cama. Causei as minhas pantufas e liguei o ar- condicionado, fechei a janela e ia fechar as cortinas mas algo familiar me chamou atenção. Um táxi parado no portão, um homem de cabelos prateados andando ao lado de uma vaca loira em direção ao carro.


Haviam se passado mais de uma semana e meia depois de Zero ter prado de falar comigo, 9 dias sem falar com ele e mais de 216 horas que eu não falo com ele. As vezes ele fala um "SIM" e outros "NÃO" e "TALVEZ", mas nunca é direto e nunca mais olhou diretamente pra mim.


Yagari, como um bom tutor e amigo nas horas vagas, estava me ajudando a estudar para a prova e a entender o zero nas outras horas. A pergunta que não quer calar: o que eu tenho de fazer?


Rima e Ichiru estavam mais juntos do que cola, meleca ou até mesmo mendigo no dia do sopão na igreja. Me convidaram até pra conhecer o cafofo onde passavam a maior parte do tempo agora que estavam se vendo mais de quatro vezes ao dia.


As vezes me pego pensando em como o mundo está sendo cruel comigo, como seria se eu não tivesse falo aquilo? Será que tínhamos algo ou não? E eu o feri?


"Nem todas as perguntas tem respostas." Era isso que eu repetia a mim mesma para deixar de sofrer, como se adiantasse. A única coisa que eu não sei e é mais importante, eu fiz algo errado?


Peguei minha mochila e todos os livros espalhados pela cama, arrumei a mesma e fui em direção ao banheiro. Tomar um banho bem gelado depois de acordar dentro de uma sauna é muito bom e renovador, a primeira coisa que eu preciso hoje é estar renovada, já que hoje vai ser um dia "monstruoso" pra mim e pro Yagari.


Com o tempo que se passou, as provas para faculdade chegaram e hoje eu iria decidir o meu futuro sendo guiada pelo meu tutor. Eu teria de fazer várias coisas, então depois de estudar eu decidi dividi-las em etapas:

Etapa número 1: Se acalmar e pensar no que fazer.

Número 2: Revisar algumas coisinhas que podem cair na prova.

Número 3: Se acalmar.

Número 4: Prestar atenção na palestra que aconteceria antes da prova e fazer uma prova super difícil, cheia de questões e super detalhada em 1:30 de relógio.


Eu sei que sempre é assim. No fundo todo mundo já teve esse dia e tal, mas acontece que eu estou calma mas quando tento prestar atenção em algo, "PLUFT!" a calmaria vai pra botas do Judas e minha cabeça fica ocupada em tentar saber o que eu fiz pro Zero ficar daquele jeito.


Sai do chuveiro e me sequei com a minha toalha peupuda, abri o closet e peguei a primeira peça de roupa que eu vi: Um vestido preto sem mangas e com um lacinho do lado. O vesti e pus uma sapatilha. A roupa estava boa, eu só iria fazer uma prova!


Desci as escadas depois de pegar minha mochila. Olhei no Hall e não tinha uma alma se quer. O povo tinha se esquecido de mim ou todo mundo foi sequestrado? Olhei na cozinha e sala de estar e nada.

–Você está muito atrasada! -Falou Yagari que deu as caras de dentro do escritório.

–E você está muito adiantado! -Retruquei abrindo a porta e saindo em direção do jardim.


Olhei ao meu redor e vi que todas casas da vizinhança tinham suas portas fechadas e os ar-condicionados ligados. Como eu queria não ter essa prova hoje! Vi Yagari saindo da garagem dentro do carro e esperei até eu poder entrar. Olhei mais uma vez e ví que os vizinhos estavam prestando atenção em mim. O que o meu tutor tinha feito?


Andei mais rápido que o Flech e entrei no carro. Ele ficou com cara de "vcoê estava ali, como chegou aqui?" e eu explodi com o meu extinto destrutivo.

–O QUE VOCÊ FEZ? -Gritei com o intuito de todos ouvirem.

–Acordei, escovei os dentes, tomei uma ducha, te esperei depois tirei o carro estou aqui! -Falou tentando ser sarcástico, mas sem sucesso.

–Todos os vizinhos estão olhando pra mim, algo me diz que você tem algo a ver. O que você fez? -Perguntei irritada.

–Você quer saber mesmo? -Perguntou enquanto o automóvel se locomovia.

–Quero.

–Mesmo?

–Mesmo.

–Mesmo?

–Eu já disse que quero saber! -Eu disse enquanto me preparava pra pular no pescoço dele.

–Eu pus um cartaz gigante na rodovia. -Falou com um sorriso que eu logo tiraria da cara dele.

–EU VOU TE MATAR! -Gritei pelando nele.


Na verdade eu tentei, mas o cinto de segurança me atrapalhou e ele percebeu o que eu iria fazer. Parou o carro no encostamento e pareceu refletir.

–Foi brincadeira. -Falou.

–Então me diga o por que deles ficarem me olhando daquele jeito!

–Eu não sei! Como pode saber que eles estavam olhando pra você? Tem olhos atrás da cabeça ou o quê? -Perguntou.

–Não sou mosca! Eu sei que estavam olhando pra mim, e sei que você aprontou ou vai aprontar alguma coisa e quando eu souber, eu te mato!


Ele olhou pra mim e percebeu que eu falava serio quanto a isso. Ligou o carro novamente e o pôs a mover, parecia que tinha alguma mulher nua na pista ou algo parecido pois ele não olhou pra mim novamente até que chegarmos ao Campus da faculdade.


Estacionou o carro dentro do estacionamento e nós saímos. Olhamos em volta e parecia que éramos os únicos a estar ali, mas o estacionamento estava lotado de carros. O que nós deveríamos fazer?


Quer uma dica? Aí vai: nunca chegue atrasada em um evento que acontece em um lugar onde você nunca esteve na vida inteira.

–Vamos! O discurso será no 1º andar. -Falou se dirigindo ao elevador que ficava no fundo.

–Como sabe disso? -Perguntei temerosa.

–Foi aqui que eu cursei a faculdade! Eu sei tudo sobre esse lugar.

–Por que não me disse?

–Você iria querer saber? -Retrucou.

–Não. -Falei me aproximando dele.


Nós andamos pela garagem de caros e entramos no elevador. Yagari se adiantou e apertou o botão no painel. Foi muito rápido, nós saímos do elevador e demos de cara com uma multidão que ainda se formava no grande salão que era o 1º andar daquele prédio em ruínas.


Yagari parecia mesmo saber para onde deveria ire o que fazer, já eu tive um certo problema pra me enturmar com as pessoas de lá, tudo bem que não sou tão social assim.
Entrei dentro de uma rodinha de pessoas que parecia em conhecer mesmo não me conhecendo e logo puxei papo.


Minutos depois, um homem sério e com cara de que "comeu e não gostou" subiu em cima de um palco improvisado que ficava no meio do salão e chamou a atenção de todos para si. Yagari estava perto dele e pude notar algumas mães de garotas -e as próprias garotas- se derretendo por ele.

–Todos aqui presentes, mães, pais e futuros alunos, sabem que nem todos terão a oportunidade de cursar a faculdade aqui, mas quero que todos aqui hoje saibam que não há nenhuma distinção entre quaisquer alunos... -Disse o velho que aparentava ser o Reitor dali. Ele deu uma breve pausa e olhando especialmente pro Yagari ele continuou.- Todos terão o pleno direito de fazer a prova com o horário fixo de 1:20 minutos, mas antes pesso a todos para darem uma olhada nos murais espalhados por todo prédio que mostrará onde, e em que sala irão fazer a prova. Um bom dia a todos e boa sorte!


Após essa breve frase, que mais parecia um discurso, ele saiu de cima do palco e apertou a mão de Yagari, que logo deixou a fisionomia séria para o sorriso bondoso que meu tutor tinha, os dois começaram a discutir entre si e eu parada fazendo parte da paisagem do ambiente. Fiquei brincando de estátua até perceber que a rodinha que eu estava se desfez me deixando ao relento com cara de idiota.


Depois de um tempo -que parecia um século pra mim- Yagari veio em minha direção com o rosto sereno e pálido, deveria ser por causa do dever de me trazer ate aqui, coitado, deve ter tido uma bela dor de cabeça ontem e hoje teve de acordar cedo. Ele me levou at´um corredor e fomos catando informações.


Passamos por várias salas e pouco tempo depois nós achamos um mural estendido em uma grande parede no corredor. Várias pessoas acumuladas perto do mesmo, e como eu não iria ficar sem fazer a prova, resolvi entrar no bolo de gente.


Pisei no pé. arranquei cabelo puxei lusa e empurrei muuito mesmo. Antes que eu entrasse ali todos estavam em fila, e agora estavam fazendo qualquer coisa pra ver o mural. Depois de empurrar uma multidão eu consegui ver o mural e depois de "atiçar! dez pessoas umas contra as outras, eu sai daquele tumultuo com um papel que continha todas as minhas informações.


Me juntei a Yagari, que, asombrosamente, via o povo empurrando um ao outro. Eu fiz aquilo? Jura?

–Você não precisava fazer isso. -Falou.

–Por que?

–Tem outros vários murais pelo corredor. -Disse apontando para pequenos grupos que se formavam.

–Pelo menos eu consegui pegar minhas informações. -Falei finalmente olhando o pedaço papel. -Diz que é a sala 3 do pavilhão C. -Percebi que ele já estava no final do corredor.


O segui por todos os lugares, até que chegamos a um prédio que ficava separado do outro. Esse é o pavilhão C? Um prédio com mais de 8 andares e muito grande -com várias pessoas que se acumulavam com o passar de tempo.


O prédio parecia ter sido construído quando os Ingleses passaram pelo Japão, conclui isso após entrar e dar de cara com um lustre que tomava metade do teto.

–Vai querer ficar só olhando, ou vai querer fazer a prova? -Perguntou Yagari.


Olhei pra cara dele e pude notar que ele não estava lá com as melhor cara do mundo. Como ele disse que conhecia tudo ali, eu o segui por todo o pavilhão até que achei a sala cuja descrição era o número 3.


ótimo Yuuki, se acalma. Você tem que fazer a prova bem calminha.


Yagari me desejou boa sorte e eu entrei na sala.


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Notas finais do capítulo

Quem me ama diz OBABABA!
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