Altos E Baixos escrita por Le


Capítulo 15
Garanhão


Notas iniciais do capítulo

Hey, povo feliz!
Esse capítulo ficou pequeno e tem uns errinhos mas é porque amanhã eu tenho de voltar ás aulas :( e tive de arrumar várias coisas aqui em casa! *semata* Que raiva! ¬¬¬£
Espero que gostem do capítulo,
Um beijo e boa leitura.



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Capítulo 15


Segunda-feira
7:54 da manhã


Olhei novamente no espelho que tinha no banheiro e constatei que eu devia comprar outro uniforme, já que o meu está um pouco velho e eu esqueci o outro no armário da escola. Fui na minha cama e 
pus tudo o que eu precisava pra um dia normal no "buraco dos infernos".


Desci as escadas e olhei pra cozinha a procura do meu tutor, que 
cismou em se esconder para não precisar ir á minha escola no dia de hoje. Subi as escadas e parei na frente da porta do quarto dele.

-Chega 
Yagari! Eu sei que você tá ai! -Bati em quanto falava. -Yagari, se você não sair agora eu vou me atrasar e não vão querer me aprovar!


Em poucos minutos ele abriu a porta e eu tive um surto ao ver uma pessoa de um olho só com a pior cara de sono que eu já vi. O peguei pelo braço e fui descendo as escadas enquanto puxava ele pelo braço esquerdo. Chegamos na garagem e ele abriu a porta do carro e 
saímos em direção a escola.
oxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxooxoxoxoxoxoxoxoxoxoxooxooxoxoxox

-Então o senhor está 
de acoro com a profissão que a senhorita Cross quer seguir, certo? -Perguntou a orientadora vocacional da minha escola.


Nós estávamos dentro da sala da orientadora, volta e meia eu olhava ao meu redor e via garotas tentando espiar pelas 
feitas das persianas. O que elas estavam de olho? O meu tutor que volta e meia dava um sorrisinho, o que fazia a mulher a nossa frente ter espasmos sem fazer nada.

-Estou de acordo e de prontidão para qualquer necessidade que ela venha ter.


Aquilo era uma 
indireta? Não, era uma direta. O pior e que ele nem respeita o meu ambiente de estudo! E a mulher a nossa frente pareceu gostar dessa direta, o que a fez ficar vermelha. Eles não estavam me vendo ali, não?
Ainda bem que essas eram as últimas perguntas, senão eu iria virar a 
loka  dentro!

-As perguntas acabaram e espero que a senhorita 
Cross consiga entrar em uma boa faculdade! -Disse cínica.

-É lógico que vou! -Falei 
rispida enquanto puxava Yagari pra fora daquela sala, mas já a porta a mulher estendeu um cartãozinho de visitas.

-Obrigada. -Falou 
Yagari pegando o cartão com o numerozinho escrito nele.


Após sairmos da sala, as garota que estavam tentando olhar pela janela começaram a nos seguir como se 
fôssemos de ouro ou coisa parecida. Andamos até a porta sala onde eu teria minha primeira aula e nos despedimos.


 
Otimo! Já estou praticamente passada e logo, logo eu vou estar na faculdade rumo a minha liberdade. Andei por entre as carteiras e me sentei na minha. Olhei em volta e levei um susto ao constatar os olhares das garota do corredor me rodeando por todos os lugares possíveis.


As aulas passaram bem, mas toda vez que eu ia mudar de sala, as garotas voltavam a me 
perseguir como se eu estivesse indo em direção ao tesouro, ou melhor, em direção do Yagari.


Sai da minha última aula com raiva de tudo e de todos que estivessem me olhando torto pelos corredores. Ainda bem que esse é o meu ÚLTIMO ano nesse buraco dos infernos, onde todo mundo cuida da vida de todo mundo, e nessas horas todo, eu disse TODOS os garotos e garotas da escola estariam sabendo que o meu tutor é, nas palavras das garotas, um GARANHÃO DE NÍVEL MAIOR! Vê se pode!


 
Andei pelo Campus ainda sendo seguida por algumas garotas chatas que ficavam cochichando enquanto me seguiam. O meu plano era dar a volta no quarteirão e ver se elas desistiam de saber onde o "garanhão" morava. Passei pelo portão e me deparei com Zero sendo cercado por várias, várias alunas e até criancinhas, que, ao chegar perto, constatavam a beleza do rapaz de olhos lilases.


Corri o mais rápido que pude para salvar Zero dos olhares alheios que ele 
parecia nem sentir. Cheguei perto e logo ele abriu um sorriso que fez com que as minhas pernas ficassem bambas. Olhei novamente para as garotas e elas me encaravam com a pior cara possível e Zero aparentava nem estar ai pra elas. Ele desencostou do carro e abriu a porta com se fosse o meu "chofer" ou algo parecido.

-Você tá sendo pago pra isso? -Perguntei e ele riu.

-Não, só estou aqui porque é o meu dever! -Falou fechando a porta e entrando pela outra.


Em menos de dois minutos nós já estávamos indo em 
direção de casa. Olhei pelo vidro e  os olhares fumegantes das garotas. Elas poderiam virar as mulheres maravilhas e derreter o vidro com o raio laser, mas eu não ia sair de perto do Zero. (N/A: Viajei na Hellmanns escrevendo essa parte!)

-
Yagari disse que você nem precisou passar na prova para garantir o lugar na faculdade. -Falou me olhando em quando paramos no sinal vermelho.

-É verdade, mas isso se deu porque nunca tirei uma nota ruim e sempre fiz parte de todos os clubes, o que rendeu várias notas boas, então já estou garantida. -Falei abrindo um sorriso maior que o rosto.


Olhei para frente e 
vi que estávamos quase em casa e achei bom, já que estava precisando tomar um bom banho e aliviar o calor sufocante que estava sentindo graças ao verão. Aqui faz muito, muito, muuuuuuito calor mesmo, e as vezes chego a pensar em morar no Alasca pra ver se passava esse calor. Olhei novamente e percebi que já tínhamos chagado no nosso bairro, que pra minha sorte, era perto da escola.


O carro parou em frente a uma casa de três andares, onde eu, e mais três homens -e um que estava lá temporariamente- 
morávamos a algum tempo. O carro parou e eu tentei abrir a porta, mas ela estava trancada.

-Você não vai sair até que me 
faça um favor. -Falou Zero.

-Que favor? -Perguntei mesmo sabendo da resposta.


Ele foi nos aproximando cada vez mais e mais até que 
tínhamos as testas coladas umas nas outras.

-Me beija. -Mandou e eu fiquei meio sem saber o que fazer naquele momento.


Ele uniu os nossos 
lábios e foi aprofundando o beijo cada vez mais. As nossas línguas dançavam com um ritmo enlouquecer. Parti o beijo por causa da falta de ar. Nem precisou dizer mais nada e eu já corava e fazia planos de correr dali.

-Nem pense em fugir. -Falou me segurando pela 
cintura e juntando os nossos lábios, formando novamente um beijo avassalador, que , eu não poderia negar, é maravilhoso assim como o dono.


Nos separamos novamente eu fui mais rápida, apertei o botão de trava do carro e sai dele. Corri e cheguei em casa, que estava vazia por sinal. Subi as escadas e abri a porta do carro. Olhei pela janela no meu quarto o carro onde Zero ainda pensava em sair dele.


Entrei no banheiro e liguei o chuveiro entrando em seguida. Era isso que eu 
precisava, uma ducha fria pra espantar o calor insuportável que tava sentindo. Não vejo a hora do outono chegar e dar um pé na bunda do verão.
Sai do banheiro e abri o 
closet. A alguns dias atrás Kaito se espantou ao ver a espada de samurai que eu tinha comprado.


Escolhi uma roupa simples mas bonita. Iria na casa da 
Ruka e ela iria me mandar embora se eu fosse má vestida. Peguei uma blusa tomara que caia com babadinhos, um short de linho branco com meia calça preta para que as marcas da queda de escadas não aparecesse e um colete jeans com uma Ankle Bot vermelha aveludada.


Eu estava bonita e 
ingênua ao mesmo tempo. Pus os meus brincos e sequei o cabelo. Olhei no espelho de novo e de novo. Talvez Ruka nem me reconheceria. Mas eu tinha e que festejar, já que acabei de -adiantada mente- conseguir passar de ano e com isso consegui entrar em uma faculdade.


Olhei 
de novo pela janela e Zero já tinha entrado em casa a muito tempo. Outro carro tinha parado na rente de casa. Um carro que eu conhecia muito bem.

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Notas finais do capítulo

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