Pov. Thaís

_Harry seu imbecil, por que você levou ela para uma ponte?_ disse eu batendo na cabeça dele

_Mas ela não disse nada...

_Você não reparou que ela passou mal?

_Mas...

_Fica quieta Thaís, ela ta acordando._ disse Niall. Nós três ficamos olhando para o seu rosto, enquanto ela abria os olhos. Ao registrar o que se passava ao seu redor levou um susto e gritou. Não aguentamos e começamos a rir da sua cara de susto.

_O que aconteceu? – Perguntou ela enquanto se sentava e nos encarava.

_Por quê não me contou que tem medo de altura, pequena?_ Harry disse preocupado. Puxei Niall para a cozinha, hora perfeita para ensiná-lo a fazer brigadeiro.

Pov. Harry

_Eu não sou pequena!_ ela resmungou.

_Não,_ disse eu irônico _ Você tem uns 1,55 e não é pequena._ revirei os olhos e sentei ao seu lado.

_Exatamente, sou uma gigante._ ela se levantou para enfatizar o fato, mas esta ação fez com que ela ficasse tonta e se desequilibrasse um pouco. A peguei pela cintura e puxei para o sofá, fazendo-a cair no meu colo.

_Senta, você estava desmaiada a dois minutos atrás._ A tirei do meu colo e a coloquei do meu lado, mas continuei com a mão na sua cintura para garantir que não se levantasse _ Agora, me conte por que não me falou que tinha medo de altura?_ falei sério.

_Cadê o Niall e a Tatá?_ ela tentou mudar de assunto

_Foram para cozinha. Agora me conta.

_Não._ ela cruzou os braços. Aproveitei que ainda estava com a mão em sua cintura e a apertei um pouco para ver se ela sentia cosquinha e, pelo modo como ela se sobressaltou pude dizer que sentia sim. E muita. _Não se atreva._ dei um sorriso maligno e comecei a fazer mais cosquinha nela. Ela ficou rindo e se debatendo, além de me xingando bastante.

_Me conta!_ insisti.

_Harry, eu vou chorar!

_Me conta!_ ela deu uma joelhada no júnior, ah dor! _Ai!_ parei de fazer cosquinha nela. Ela aproveitou esse momento para sair de baixo de mim, me empurrar, derrubando-me no sofá e começar a fazer cosquinha em mim.

_Muahahahahaha, vingança!

_Háhá, para!_ disse

_Não!_ comecei a revidar nela o que nos levou ao chão porque meu sofá não é assim grande o suficiente para caber duas pessoas em uma luta desesperada _Eu paro se você parar.

_Ok_ ela parou e eu, como combinado, parei também. Nesse momento reparei que, com a nossa luta, eu tinha parado em cima dela. _Agora me conta_ prendi seus braços e pernas, evitando que escapasse. Como esperado, ela ficou se debatendo e tentando se soltar.

_Ta_ ela disse por fim, rendendo-se _É que eu tenho vergonha.

_Por que projeto de gente?_ ela fez uma cara de indignada.

_Não me chama assim!

_Projeto de gente! Projeto de gente! Projeto de gente!

_Para..._ ela apelou e fez biquinho.

_Ownt! Tudo bem, eu paro, formiguinha_ apertei a bochecha dela, só pra irrita-la um pouquinho mais.

_Para, eu sou grande!

_Claro_ disse sarcástico.

_Saí de cima!

_Me obrigue._ ela me deu língua _Por que? É ruim ter um homem em cima de você?_ a olhei maliciosamente e ela que corou.

_Calado, seu pervertido!

_Eu sei que sou pervertido._ ela me encarou assustada. _Eu to brincando sua besta! Caramba, me lembrei de algo que tenho que fazer.

_O que?_ ela disse curiosa

_Tenho que fazer... isso_ e voltei a fazer cosquinhas nela.

_Para, seu sacripanta!_ disse se contorcendo. Quando ela tentou revidar e fazer em mim, segurei ambas suas mãos com a minha esquerda e continuei fazendo cosquinha até que lágrimas começaram a sair de seus olhos e presumi que seria uma boa hora para parar.

_Se rende ao magnânimo poder do lorde Harry Styles?

_Talvez_ ela respondeu sorrindo. Fui me aproximando dela devagar, não sabia o porquê, mas queria beijá-la. Estávamos a poucos centímetros de distância quando alguém nos interrompe.

Pov. Niall

Eu estava fazendo uma coisa muito boa, que tinha um cheiro muito bom e um nome melhor ainda: brigadeiro. Quando viramos num prato esse manjar divino, já me adiantei e peguei uma boa colherada da substância marrom. Ao entrar em contato com as minhas papilas gustativas foi como uma explosão de sabores.

_Isso é muito bom!_ exclamei.

_Brigada, é minha segunda comida favorita. – respondeu Tatá.

_E qual é a primeira?_ disse com a colher na boca.

_Pizza claro!_ sorri. Essa comida também era uma das minhas favoritas.

_O Harry tem que provar isso, Harry!_ gritei saindo da cozinha. Não estava preparado para encontrar a seguinte cena se desenrolando na sala: Harry em cima da Vitória se separando exaltados como se houvessem levado um choque. Fiquei boquiaberta olhando a cena até que Thaís me puxou de lá.

_Que cena foi aquela?_ ela perguntou, ainda estava espantado com tudo aquilo.

_Não sei...

_Hum... Você vai me ajudar a juntar esses dois.

_Ta maluca?

_Eles quase se beijaram, e são muito orgulhosos para admitir que sentem algo um pelo outro. Me ajuda, por favor, loirinho!_ ela implorou

_Tudo bem, tudo bem...

_Eba, sempre quis ser uma “cupida”_ ela respondeu alegre fazendo aspas no cupida.

_Vamos ser cupidos então?

_Claro.

Pov. Harry

Niall tinha que interromper o momento que ia beijar a Vitór...E PORQUE RAIOS EU IRIA FAZER ISSO? Será que é porque ela não sabia quem eu era naquele dia do supermercado? E ela não teve um quase piti quando conheceu os meninos, ela não liga para quem eu sou... Ela ao menos sabe que eu sou famoso?

_Vi, você já ouviu essa música?_ peguei meu Ipod e coloquei “What makes you beautiful”. Sua expressão foi impassível.

_É legalzinha, quem canta?

_Uns garotos..._ não seria eu quem iria contar que eu e os meninos éramos famosos. _Gostou?

_Gostei, mas tem um deles que quando canta sozinho, na parte "Blá,blá,blá,nananana,Baby e blá,blá,blá" não canta tão bem assim, ta meio desafinado_ ela disse dando de ombros, me senti ofendido, essa era a minha parte, mas não demonstrei.

_O que você quer fazer agora?

_Ir para casa.

_Mas já? Você não gosta da minha humilde companhia?_ falei fingindo que ela tinha me ofendido.

_Nossa, sua companhia é tão humilde..._ disse ela rindo e revirando os olhos_ Eu tenho estudar.

_Mas é seu primeiro dia de aula.

_Mas eu só estou aqui por que consegui um bolsa, ou seja, tenho que me dedicar aos estudos.

_Tudo bem, eu levo vocês, vamos chamar os meninos.