Legend Of Five Sisters Vampires escrita por Hana


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal tá ai mais um capitulo, espero que todos gostem e deixem um reviews. Boa leitura.



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Hana pov´s on

Muito diferente de ontem, acordei bem descansada. Porém, com o mesmo intuito anti-social. Apenas queria ficar ali naquele quarto sem fazer nada, e sem falar com ninguém. Mas, como a vida há cinco dias começou a me contrariar de uma maneira impressionante, vou ter que encarar meu primeiro dia de aula hoje, a até agora não estou nem um pouco preparada mentalmente, e sociavelmente para isso. No entanto, sou obrigada a fazer coisas que não estou com a minha vontade de fazer, e levantar e ir até o banheiro é uma delas. Ignorando meus pensamentos, rolei na cama me cobrindo mais com a coberta, parecendo um gatinho se espreguiçando, embora o local estivesse todo desarrumado para mim ainda parecia o melhor lugar do mundo. Fiquei de joelhos esticando minha mão para frente da cama, e pegando meu celular, abri ele e fui ver as horas. Ainda eram nove horas da manhã, e eu tinha muito tempo ainda, para me arrumar, ou pelo menos era isso que achava.

Devolvi meu celular para o lugar que ele estava, e pulei na cama protestando contra meus músculos, por que se dependesse deles, eu iria continuar na cama por um bom tempo. Fui caminhando em passos lentos até o banheiro, ignorando a sensação eletrificante que recebia em meus pés por eles estarem quentes, e o chão frio. Chegando lá, me olhei no espelho e vi uma cara desanimada, com alguns índices de sono, e olhos sem vida. Eu sou mais ou menos morena clara, de olhos castanhos claro, e cabelos castanho escuro. Não aparentava obesidade em nenhum lugar, digamos apenas que eu não era gorda, e nem magricela, tinha o corpo normal. Tirei a roupa e o hobby os jogando em um canto qualquer do banheiro, e entrei de baixo do chuveiro quente, tentando amenizar o sono. Em especial fiz apenas duas coisas que não costumava fazer todos os dias, a primeira foi lavar o cabelo, e a segunda foi tentar relaxar.

            Acho que só a primeira resolveu. Depois do banho de dez minutos, vesti um roupão branco, e voltei ao quarto. Peguei outra toalha na minha gaveta secando meus cabelos, que agora além de estarem despenteados e bagunçados, estavam molhados. Coisa que foi logo resolvida com uma escova e uma toalha. O que povoava a minha cabeça era a minha imagem no espelho, estava muito diferente da que eu costumava ver todos os dias, e eu custava a tentar acreditar que o que mudou foi apenas o reflexo. Peguei uma tesoura e fui na frente do espelho, não tinha a mínima noção do que ia fazer, mas faria alguma coisa para mudar meu ânimo daquela manhã. O que fiz não pode ser considerado algo tão difícil, foi apenas aparar as pontas, e desfiar o cabelo na parte da frente. Como eu cortava cabelo de meninas mais do que lavava louça, o corte não saiu tão feio quanto eu imaginava, pode até se considerar algo bonito.

            Quando terminei, vesti uma calça jeans, e uma blusa vermelha de alçinhas, como não estava frio não precisava colocar nenhum tipo de jaqueta. Calcei uma sapatilha preta de laçinhos, e ali estava eu outra garota de 17 anos. Sai em busca do secador e da chapinha que deviam os dois estar em algum lugar que eu não lembrava, e com muito custo os encontrei. Sequei os cabelos, e depois o pranchei conservando cachos das pontas, passei um pó nos olhos por que ainda estavam um pouco vermelhos da noite mal dormida de ante ontem, e do dia cansativo de ontem, passei um lápis preto, e um protetor labial, e então sim me considerei um pessoa normal novamente, embora tudo aquilo fosse algo superficial. Guardei tudo em seu devido lugar, arrumei a cama, e sai do quarto indo até a cozinha.

            Encontrei nela um histórico escolar, um horário, livros, o endereço da escola, as chaves do carro, e uma jarra de chá. Minha família tinha dois carros, um era do meu pai e ninguém podia usar ele a menos que o mundo estivesse prestes a acabar, e o outro era pro outro integrante da família que precisasse, e nessas circunstancias infelizmente tive que perder seis meses da minha vida no ano passado para tirar uma carteira. Meu irmão ia assim como a minha mãe de carona com meu pai, então a pessoa que mais precisa do carro a partir de hoje todos os dias para ir à escola, sou eu. Fora isso, tinha dois pacotes embrulhados com cartões. Isso pelo que eu estava vendo era presentes. Então peguei meu celular no bolso da calça, e vi o dia que marcava 28 de Maio, nessa hora até eu me surpreendi, era meu aniversário de 18, tradução ERA MEU ANIVERSÁRIO DE 18 ANOS.

Claro ao invés de ficar alegre fiquei triste pra caramba, isso só melhorou o meu estado deprê e anti-social de hoje, pois meus amigos com certeza tinham preparado alguma coisa pra mim, e eu estou aqui, e eles os presentes, minha alegria, a festa e a surpresa estavam do outro lado do mundo (forma de falar). Abri os presentes, e o que ganhei foi um perfume caro e bonito, com uma fragrância ótima dos meus pais (claro estavam tentando comprar a minha alegria de novo e me fazer esquecer do que fizeram, e do meu irmão ganhei uma pulseira até que bonitinha, e uma latinha de cerveja Itaipava, e tinha um cartão escrito “só beba depois que voltar da escola, se não vai bater o carro, causar um acidente, e vou ter que ficar te fazendo companhia no hospital”. Claro isso aqui foi bem o estilo dele, mas meu humor já estava muito baixo para pisar nele ainda mais. Então apenas joguei os livros na bolsa de acordo com o horário, passei o perfume, e coloquei a pulseira e enquanto fazia o desejum com chá alface e pepinos, enquanto encarava o vácuo. De repente a sensação de estar sendo observada veio à tona, levantei olhando para todos os lados, e tentando ignorar meus pressentimentos doidos.

            Estava começando a pensar que estava sofrendo de síndrome do pânico, então tentei ao menos tomar meu café em paz, mas foi quase impossível. Ainda tinha uma hora e quinze minutos pra fazer nada, e o que fiz nesse curto tempo foi jogar resident evil four. Eu me amarro nesse jogo, pena que a coisa que mais quis fazer (matar a Ashley) nunca pude se realizar sem o Leon morrer e eu me ferrar. Eu chegava até torcer para os ganados pegarem ela. Depois de torrar o resto do meu tempo livre em um jogo, peguei a mochila e minhas chaves, tranquei tudo, e fui para o carro. Joguei a mochila no banco do passageiro, e dirigi rumo à escola mirim de Fujitawa, que era onde eu poderia considerar minha nova escola.

Em um outro lugar...

Olha que dia bonito que está hoje, passarinhos cantando, o sol invadindo meu quarto, e a paz no ar. Com certeza esse é um ótimo dia. Ah porque eu estou tão alegre hoje? Porque hoje é meu aniversário de dezoito anos, isso não é demais? Quando chegar na escola vou receber uma chuva de ovos com farinha papel higiênico e bomba de água, vou me trocar no vestiário, e depois da aula vou fazer uma festa com a minha amigas, que por pura coincidência também fazem dezoito hoje, e como tenho a autorização da minha mãe, vou poder experimentar minha primeira cerveja. Fora isso, comemoro muito por enfim ter conquistado um espaço na escola, sabe me mudei há uns três anos, e acredite quando digo que até dois anos e cinco meses eu não tinha me acostumado nada com a escola, mas agora tenho amigos, e isso é tudo que me importa.

            Um ano depois que me mudei meu pai infelizmente sofreu um acidente de carro e não agüentou, faleceu queimado nos escombros do carro. Claro, eu e minha mãe já superamos isso, mais eu do que minha mãe, pois ela ainda tenta achar outro amor e tenho que dizer que ela não faz boas escolhas. Mas voltando a mim, me chamo Lara, tenho cabelos castanho escuro, olhos castanho claro, meu cabelo está na altura dos meus ombros não é muito grande, e sim do tamanho que eu gosto, dois palmos depois dos ombros. Minha pele é branca, em um tom amarelado, e dizem que se eu pegasse um pouquinho de sol, o bronzeado ficaria bem legal, mas com todas essas mortes por câncer de pele, pelo efeito estufa e por muitas outras coisas mais, não me arrisco a fritar no sol que nem bacon sem protetor solar.

            Uma vez quando acidentalmente o protetor acabou na praia e eu peguei um bronzeado, as pessoa falaram que eu parecia com a Aline Moraes (uma modelo), mas minha pele depois de dois dias ficou vermelha, doía muito e descascou por um bom tempo. Ou seja, não nasci pra ficar bronzeada. Todos dizem que meus olhos são duas portas para o céu de tão lindos que eles são, mas pessoalmente acho que a coisa mais bonita que tenho é meu cabelo liso na raiz e com delicados cachinhos naturais nas pontas. Eu muito diferente de muitas garotas da minha idade não uso chapinha e dispenso tratamentos de beleza e muitas vezes maquiagem.

            Sou uma viciada em jogos assumida, temo que se nascesse em uma época sem vídeo-games, games, ou computadores ou me suicidaria ou eu mesma os inventaria. Jogo no playstation 2 Resident Evil, Tekken, Dead Space, Devil May Cry, God Hand, Tekken, Metroid Prime 3, The Legend of Zelda Twilight Princess, Dead Space e Clock Tower. Claro, muitos não sabem nem que esses jogos existem, mas não me importo com isso. Fora isso gosto de dormir, fazer caminhadas, e encarar o vácuo pensando na morte da bezerra. Agora falando um pouco da minha família, fora minha mãe, e seus muitos namorados, têm meus dois irmãos. Kevin é o que mais simpatiza comigo, é dois anos mais novo que eu, e a gente se diverte pra valer, curtimos games, filmes de terror e ficção cientifica. Já o outro tem apenas cinco aninhos, vive na saia da minha mãe, e digamos que não vai com a minha cara.

            Mas, adoro os dois e embora passe tempos mais com uns do que com outros, amo minha família, e todos os meus amigos. Nunca namorei, e não pretendo isso tão cedo, vou me formar, cursar uma boa faculdade e arranjar um bom emprego. Então depois que eu curtir bem meus vinte anos, posso ir para o lance de namoro. Penso assim, pois, namoro leva á bebes, bebes levam a casamentos forçados, casamentos forçados levam a bebes chorões e a redução de carinho e beleza por parte de mãe. E assim com um casamento por um fio e um bebe, sua vida acabou. Por isso estou com o status solteira. Mas, nada me impede de ficar sonhando com os jogadores de futebol da minha escola né?

            Exatamente agora estou a caminho da escola, com uma calça preta jeans leg que vai até os joelhos, um alstar preto e simples, e uma camiseta azul escura. Uma leve música preenchia meus ouvidos através do pequenininho fone que se encontrava em meu ouvido, minhas mãos estavam guardadas nos bolsos, meus cabelos soltos fazendo uma linda cascata em minha costas, apenas estava com um diadema brilhante com uma estrela muito bonita de lado. Caminhava despreocupadamente, apenas apreciando a brisa da manhã, e a calma que pairava no ar. Meu dia estava ótimo... (até agora).

Em um quarto muito fora do comum...

UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUU – comemorava aos berros em meu quarto.

Meu grito chegou a fazer eco dentre as paredes, e depois um enorme silêncio digamos que assustador pairou sobre o ar. Estava comemorando por enfim, ter conseguido detonar o jogo residente evil four (4) na modalidade difícil. E claro isso é uma grande noticia, pelo menos pra mim uma garota totalmente viciada e assumida em games de ação, terror, aventura, e violência. Mas, só pra deixar claro não sou nada violenta. Sou alta, magra de mais para o status das pessoas da minha idade (não que eu fique me comparando as pessoas), tenho olhos castanhos, cabelos encaracolados da raiz as pontas, sendo longo. Meu humor é bem volúvel, adoro esportes, e como disse games.

Hoje, para mim, não pode existir dia melhor. Eu, euzinha detonando o residente evil quatro? Isso é novidade até mês que vem. Pena que hoje é dia vinte e oito, ou seja, mês que vem é daqui a dois dias, três se o mês ir até trinta e um. Espero que tenha sorte, e minha felicidade não mude nesse breve período de tempo. Agora nesse exato minuto me encontro no meu quarto que é bem fora do comum. As paredes ao invés de estarem pintadas de rosa e cheias de corações, estão pintadas de um leve roxo escuro com detalhes em branco, assim como a cortina. No meu quarto se têm muitas coisas, games, games, um computador, mais games, um vídeo-game, e uma TV não muito nova nem muito velha.

Eu odeio livros, sou mais voltada pra tecnologia mesmo. Por mim, trocaríamos folhas e livros por tablets nas escolas, e assim não haveria tanto desmatamento de árvores no mundo. É uma idéia revolucionaria, mas, infelizmente muitos não gostam dela, e respeito às decisões dessas pessoas. Pessoalmente não acho nenhuma graça ficar lendo em muitas e muitas páginas velhas, amareladas, caindo aos pedaços, cheios de traças e muitas letrinhas todas juntinhas. Não gosto de animais, a não ser que seja coelhos, realmente tenho uma paixonite por coelhinhos branquinhos. Com sete anos cheguei a ter um, mas ele morreu por uma infecção na patinha quando se cortou em um vidro, desde então fiquei super traumatizada, e decidi por fim não ter mais nenhum mascote e me afastar de animais.

Para esportes, sou boa em natação, já vôlei, handebol, e outros sou péssima. Detesto matemática e português do fundo do meu coração. Matemática é complicada de mais para uma pessoa como eu. Passo sempre na base de trabalhos no qual tenho ajuda de muitas pessoas. E português, é muito complexo, sinto até dor de cabeça ao ver a professora explicando sobre tantos tipos diferentes de análises e regras para o bom uso da língua portuguesa. Segundo ela, quando nascemos e ao crescer, não aprendemos português, e sim qualquer outra língua que não seja está. Isso por conta das gírias que usamos de uma forma tão natural, mas que para ela é um desrespeito a tantos pensadores do passado que dedicaram anos e anos de suas vidas para empregar regras básicas e segundo ela fáceis, para o melhor entendimento da matéria.

Sou boa em ciências e história que são matérias mais fáceis. A escola para mim é um lugar totalmente desprezível, uma espécie de hospício onde temos que freqüentar todos os dias sem exceções (n/a também concordo plenamente com isso). Minha sala conversa mais do que os gráficos podem demonstrar as pessoas, e como já estou, digamos em termos “acostumada” com esse inferno todos os dias, simplesmente ignoro e tento me concentrar nas matérias. Me esforço ao máximo nas provas e meu boletim é de oito em média. Minha família é em termos normais.

Digo em termos porque todo tem dois olhos, uma boca, um nariz, dois ouvidos, um pescoço, dois braços, duas pernas, e tal. Geralmente meu pai tem que se mudar de dez em dez anos de acordo com a empresa que ele trabalha, e esse mudar, significa que eu também vou junto. Não adianta reclamar, entrar em greve ou em protestos, quando meu pai fala em mudança não tem acordo. Nessa parte eu estou tranqüila, pois só mudei para cá há um ano, e até nos mudarmos de novo tem muito chão. Minha mãe já é a senhora chuva, a apelidei assim por que quase nunca a vejo em casa, e ela, digamos que não olha muito pra minha cara, comparando meu pai com minha mãe, minha mãe ganha se algum dia eu tentar descobrir entre os dois, quem é o mais estranho.

Também tem a minha irmã, que é nove anos mais nova que eu, ou seja, tenho dezoito e ela nove. Ela em minha opinião é muita chata, e fofoqueira. Não me ajuda com anda, só fica me irritando nas horas vagas, e depois quer que eu a leve no shopping. Então eu digo “não”, e fico como a pior irmã mais velha do mundo. Um dia Lisa chegou até a dizer que se a vida dela fosse um conto de fadas, eu seria uma bruxa malvada. Claro, não dei à mínima pra isso. Resumindo tudo nos suportamos e ela me irrita quando tem tempo, sem contar que minha mãe deixou claro que ela é de minha total e plena responsabilidade o que me deixou muito decepcionada. Por que minha mãe dizendo isso significa que se ela espirrar eu tenho que assoar seu nariz, e isso aumenta consideravelmente minha cota de responsabilidade..

Fora isso, tenho um peixe que mora no meu quarto dividindo espaço com minhas coisas na estante. Ele se chama biscoito, é dourado, tem um aquário cheio de bujigangas, como um castelo só pra ele, pedrinhas coloridas no fundo, conchas, e tudo mais. Ele tem também um remédio que coloco na água para evitar contaminações, comida (que mais parece uma poeira) e uma máquina de oxigenação (não faço idéia pra quê, mas quando recebi ele de presente de uma tia, ela disse que precisava). Voltando a falar de escola...

Tenho alguns amigos, nenhum inimigo a não ser qualquer um que queira arranjar confusões, professores tento de tudo ser amiga deles, e na escola na maior parte do tempo fico prestando atenção na aula. (olho desesperadamente no relógio e concluo que estou terrivelmente atrasada). Então salvo, e desligo tudo, pegando minha mochila que estava jogada desajeitadamente sobre o chão do meu quarto na divisa com a porta. Fiz isso caso contrário iria esquecer onde a tinha deixado, e perderia tempo a procurando. Passei por toda minha casa em velocidade da luz esbarrando em muitas coisas pelo caminho, e fui correndo que nem uma loca em direção a escola, por que só faltava cinco minutos para o sinal bater, e tinha cinco quarteirões ainda para atravessar.


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Notas finais do capítulo

Nos vemos no próximo capitulo, que está previsto pro dia 24 ou 25/06/2012.