As Esferas Sagradas. escrita por daghda


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Essa fic tem previsão de ser bem longa... por isso desde já peço paciência... Ela vai andar no seu rítmo, mas garanto que sempre estarei atualizando.



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Era uma tarde morna e convidativa, e as águas límpidas e calmas do Rio Reticente não cessavam de clamar pelas três jovens. Sim. Era um rio encantado, como todas as outras coisas no reino de Vespértin. Claro que as três jovens eram jovens sacerdotisas e viviam resguardadas e protegidas para o grande momento e o maior ritual que realizariam em toda a sua vida. Por isso eram mantidas seguras no interior dos terrenos daquele templo majestoso, e podiam, desde que não saíssem dos limites protegidos pelos feitiços de Merlin e Hector Dumbledore. Os conhecidos Magos Gêmeos. Os mais poderosos dos reinos irmãos.

 

Os reinos irmãos eram três. Vespértin ao centro, à esquerda localizava Aurórium, e á direita ficava Okasium. Desde muito tempo, mais tempo do que qualquer calendário possa contar, esses reinos eram irmãos, porque foram fundados por três irmãos. Surgiram do nada, como vilarejos, criados por três irmãos andarilhos, que em determinado momento de suas vidas optaram por se tornarem ermitões no meio da selva que, então, era conhecida como a selva arcana, visto que havia nela uma magia que repelia a qualquer intruso, até que os Irmãos .conseguiram fazer dela sua morada.

 

Hector tinha três filhos aventureiros que voltaram recentemente muito felizes de uma de suas viagens. Diziam ter encontrado a Morte e que dela conseguiram ganhar três relíquias. Antíoco conquistara da Morte uma varinha incrivelmente poderosa, quase infinitamente poderosa, com a qual nada nem ninguém poderia vencê-lo. Cadmo havia ganhado da Morte uma pedra especial, com a qual ele poderia trazer pessoas queridas de volta do reino da Morte, mas até então ele jamais a usara. E Ignoto, o mais humilde recebera da Morte a relíquia que os outros dois irmãos desprezaram, e consideraram inútil: sua capa, que dava ao seu dono o poder de se tornar invisível, enquanto a estivesse usando. Outra grande conquista que acumularam em suas aventureiras viagens foi um tesouro ainda maior do que as relíquias que conquistaram da Morte> Fora o conhecimento alquímico. Já tinham aprendido bastante sobre magia e feitiçaria com o pai e o tio, e somando seu conhecimento herdado ao que conquistaram entre alquimistas ermos, foram os primeiros na terra a conseguirem produzir uma pedra poderosíssima, que dava a seus donos duas habilidades essenciais. Dela se extraía uma poção capaz de transformar qualquer metal em ouro, e também um elixir capaz de retardar a morte.

 

Já Merlin, tivera três filhas, que ainda na infância tornaram se magas poderosíssimas. Sim, naquele tempo ainda não se haviam batizado de bruxos e bruxas porque ainda não haviam desenvolvido a ciência da confecção de varinhas, que veio a existir somente depois da Varinha da Morte, que inspirou magos e feiticeiros a pesquisarem e aprenderem a criá-las. E as filhas de Merlin tiveram total participação e contribuição na história das varinhas, pois foram as primeiras fabricantes.

 

Depois que os três filhos de Hector voltaram de sua viagem onde enconraram a Morte em pessoa, resolveram fincar pé junto da família. E nessa ocasião puderam dedicar mais atenção às três primas, que eram apenas meninas quando começaram a viajar e peregrinar em busca de aventuras e prêmios.

Antíoco prestara atenção especialmente em Laquésis, a filha do meio de Merlin. Cabelos morenos, olhos vivazes e muita beleza no rosto fino e no corpo esbelto. Já Cadmo, se interessou especialmente pela filha mais velha do tio, Átropos, ruiva, austera, virtuosa e discreta, de estatura mais baixa do que as duas irmãs, com pequenas e delicadas mãos hábeis, que a tornara uma perfeita artesã. E o caçula de Hector, Ignoto, se interessou pela prima caçula, Cloto, de pele rosada e cabelos doirados, a mais alta e forte entre as irmãs. Era uma boa agricultora e sabia fazer com que a terra produzisse fartamente.

 

Alguns meses depois de firmarem pouso junto do pai, os três irmãos decidiram que era hora de resolverem também a vida deles, e resolveram pedir ao tio as mãos das primas em casamento. Naquela época isso era muito comum, principalmente nas famílias dos magos e feiticeiros.

 


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