Baile J.M.K

Era o baile do começo do ano John tinha feito um enorme esforço para conseguir me convidar e aceitei talvez eu tenha aceitado por pena afinal eu não tinha uma paixão por John e por ninguém por enquanto.

Eu podia não ter nenhuma queda por John, mas tinha que admitir estava adorando conversar com ele.

-Meleide – dedos bateram em meu ombro e reconheci aquela pronuncia errada dez de longe me soltei delicadamente de John e me virei devagar observando o garoto de cabelos bronzes e olhos amarelos a minha frente e dei um sorrisinho o que não foi difícil afinal a poucos segundos estava rindo de uma piada que John avia contado para mim.

-Rapaz tomara que seja importante estávamos no meio de uma conversa muito seria – disse fingindo um tom duro mais logo em seguida todos caímos no riso.

-O senhor poderia me emprestar a meleide Swan? – nunca entendi bem, mas desde que eu o encontrei ele me chamava de meleide e as vezes em seguida o meu primeiro ou ultimo nome.

Terminei de me virar e vi Edward e fingi um sorriso e vi que ele continuava com aquele sorriso torto.

-Tudo bem. – esperei ele começar a me zombar, mas ele não fez nada.

-Você deve ser a nova filha do diretor não é?

Suspirei e agradeci por ter pintado meus cabelos para um castanho escuro, minha pele estar mais bronzeada, meu nome e ter melhorado meu senso de moda.

-Talvez. – eu não estava nem um pouco de admitir que o Phill era meu padrasto afinal na minha mente eu conseguia, mas em foz alta não.

-Oi filho sente-se. – me virei e vi um homem loiro e que tinha olhos iguais ao do filho.

-Você deve ser Madeleine Marie Street – fora o nome que eu escolhera o Street que era o sobrenome da minha mãe quando era solteira e o Madeleine nunca soube bem o motivo.

-Sim.

-O diretor... quer dizer seu padrasto me contou sobre você. Bem sente-se ao lado do meu filho é a única carteira fazia.

-Ok. – ótimo vou ter que me sentar perto daquele cara bipolar. Fui para onde ele estava sentado.

-Qual é o seu nome meleide? – fiquei pensando numa coisa que ele me disse a muito tempo que não consegui acreditar ele era Frances, mas tinha uma ótima pronuncia de Inglês.

Eu ainda tinha medo e não mais raiva dele e por um momento pensei em ser grossa com ele, mas não queria ser humilhada novamente por ele então respirei fundo.

-Sou Madeleine Marie Street.

-Prazer sou Edward Cullen sou do comitê de boas vindas. – hum... A situação se inverteu.

-É o único?

-Não é que existe varias pessoas que estão entrando e seu pai me colocou para te ajudar em qualquer coisa.

-Ele não é meu pai... – me virei e sussurrei.

Eu sabia e me lembrava do que os psicólogos explicavam as minhas mudanças de humor. Eles botavam a culpa em Edward pela humilhação que ele me fez passar, colocavam culpa em meus pais por se separarem e colocaram culpa em minha mãe ter casado repentinamente com Phill. Ele avia dito na ultima vez que fiz minha consulta que eu estava passando e passarei pelos níveis de negação, rejeição, culpa, rebeldia e por fim aceitação era quase como se alguém muito importante para mim tivesse morrido era o que eles diziam.

Eu nunca avia conhecido o senhor Cullen, mas tinha de dizer que eu adorei ele. A aula já tinha acabado e estávamos no recreio e Edward não saia do meu pé e para piorar ele era meio excluído e ele sempre se sentava sozinho e para piorar ate agora todas as minhas aulas eram com ele com certeza Deus gostava de zoar comigo. Ele estava na minha cola o dia inteiro e eu estava começando a ficar irritada com ele e com o Phill, mas eu estava começando a ter uma pequena ponta de sorte, pois agora ele estava prestando atenção em seus amigos e aproveitei a deixa e escapei para o refeitório, mas essa pontada de sorte se foi, pois ouvi a voz de Edward e seus amigos.

Tinha que admitir era muita educação, mas já estava me irritando. Mas adorei estar ao lado dele quando era para escolher o lugar e quando nos sentamos Edward apresentou seus amigos e amigas.

Havia uma garota baixa que parecia uma fada. O cabelo era de um preto intenso, curto, picotado e desfiado para todas direções. E ela se movia quase igual a uma bailarina seu nome era Alice junto a ela tinha um rapaz chamado Jasper era o namorado dela e ele era alto, magro, mas ainda assim musculoso, a cor de seu cabelo é louro cor de mel.

Alice se sentara ao meu lado e ao lado dela se sentara seu namorado. A minha frente tinha Edwad ao seu lado tinha um cara ao seu lado era um tal de Emmet ele era  alto, corpulento, muito musculoso, e seu  cabelo era escuro e curto. Ao lado dele tinha sua namora seu nome era Roselie ela era uma garota alta e escultural, com um estilo elegante, similar a uma modelo. Seu cabelo é ondulado, comprido e dourado. Admito que ficar em frente de Rosalie me fazia ficar um pouco desanimada, mas me lembrar daqueles olhares sempre trazia meu humor para cima.

-Madeleine sou do conselho também se quiser quando estiver enjoada do Ed pode deixar que eu te ajudo.

-Alice não sou chato.

-A não você mesmo disse que está praticamente ao lado dela desde que entrou na sala. Qualquer um se cansa disso. – disse Rosalie senti certa pontada de maldade dela que ela mandava para Edward.

-Serio Rosalie só houveram duas garotas que ousaram me desafiar e ambas sumiram da cidade uma garota chamada Jamie Bruscol e Isabella Swan. Tem sorte de que namora o Emmet. – Putz... então os boatos de Jamie eram verdade e eu fui a segunda da lista.

-Eu tenho mesmo. – ela se virou para Emmet e colocou seus dedos no queixo de Emmet virando seu rosto na direção dela e ela deu um beijo nele.

-Madeleine como é estar na mansão Denver? – Perguntou Jasper.

-Hã? – comecei a comer.

-A famosa mansão Denver a que a mãe do diretor comanda. A mansão a qual de lá saiu escritores, aristocratas e todo o tipo de gente famosa.

-Não sei não consegui reparar muito na casa... – pois eu estava chorando.

-Madeleine como você consegui entrar assim desse jeito?

-Que jeito? – disse com a boca fazia e comecei a encher novamente.

-Vestida desse jeito o diretor nunca deixou ninguém usar um shorts tão curto e uma camisa desse jeito muito aberta. – terminei de mastigar e tomei um pouco do meu refrigerante.

-Minha mãe... – 8 letras e só três letras já diziam tudo mãe.