-Madeleine.

-Sim?  - disse segurando a porta e olhando ele.

-Tem algo entre você e o Black por acaso. – ri. Dei um selinho nele.

-Fique tranquilo Edward sobre esse assunto. Não suporto esse homem. Ate a manhã. – disse me virando novamente.

-Madeleine você quer ir ao baile comigo? – me virei e vi um buque em sua mão. Sorri. Olhei as rosas e tulipas que eram vermelhas.

-Hum... Deixe-me pensar – disse num tom brincalhão, mas vi que ele estava começando a perder as suas esperanças. – é claro que sim Edward. – disse dando um beijo nele.

-Como eu a quero Madeleine. – disse ele segurando meu braço.

-Também o quero – disse tirando o no de sua gravata. – mas agora – tirei o no e comecei a brincar de abotoar e desabotoar sua blusa – não podemos. – me virei e sai do carro. – Ate amanhã Edward. – soltei um suspiro e fechei a porta do carro.

Entrei correndo em casa e fechei a porta e como estava sozinha me joguei no sofá e suspirei, mordi meus lábios. A campainha tocou e com pouco animo abri a porta.

-Edward... – ele me deu um beijo não me deixando falar. Eu o puxei para dentro e ele fechou a porta me jogando no sofá. – Edward... – não consegui dizer mais nada as palavras morriam dentro de mim.

Ele abriu as pernas e encostou seus joelhos de cada lado no sofá ficando em cima de mim e voltando a me beijar. Senti a intensidade desse beijo como se fosse uma flecha ou qualquer coisa mais rápida que isso, ele abraçava a minha cintura fortemente e eu continuava brincando com a gola de sua camisa.

-Eu a quero Made... – ele disse entre um beijo e outro o que me fez parar de brincar com a gola de sua camisa e começar a abri-la. Ele largou minha cintura e começo a passar suas mãos pelo meu corpo.

-Edward...

-Sim? – o puxei um pouco para longe. Respirando de modo meio ofegante.

-Melhor subirmos.

-Que tal leva-la a minha casa afinal não tem ninguém lá hoje? – olhei em seus olhos que estavam quase negros pelo desejo.

-Ok, mas precisa sair de cima de mim. – ele se levantou e peguei meus cadernos que estavam na mesinha. Vi ele me olhar confuso. – Preciso de uma desculpa.

-Vamos antes que alguém chegue.

-Certo, mas antes arruma a camisa. – ele fechou os botões e arrumou a gravata e depois fomos correndo para o sua casa.

Abri meus olhos um sorriso enorme, me sentei e comecei a sentir uma leve dor, me olhei avia alguns pontos roxos, mas para a minha sorte a minha roupa cobriria aqueles lugares. Me levantei e peguei uma caneta e rabisquei no papel:

Fui tomar banho e nem ouse entrar.

 Rasguei um pouco do papel e dei um jeito de prende-lo na porta e entrei no banheiro.

Infelizmente tive que esperar um tempo a banheira dele se encher e quando finalmente estava mais ou menos cheia entrei.

Afundei na água morna deixando meus olhos fechados, comecei a lembrar quando o conheci e como tudo seria diferente se... Me movimentei para voltar a ficar sentada. Passei minhas mãos pelos meus cabelos e respirei fundo e logo voltei a ficar mais ou menos deitada.

Eu não conseguia parar de pensar em como a vida me pregou a grande peça de só me deixar ficar com Edward agora. Por que não antes? Eu não podia reclamar de nada afinal agora eu o tinha. Era difícil acreditar que eu avia mesmo feito sexo com Edward. Se eu ouvisse isso a algum tempo eu daria um soco afinal ate agora é difícil engolir o fato de que perdi minha virgindade com Edward. Mas eu sei que só fiz isso por que estava apaixonada por ele... De novo...

Voltei a ficar sentada e respirei fundo e abri lentamente os olhos e dei um pulo ao ver Edward me admirando.

-Edward!

-Desculpe não me controlei queria vê-la.

-Edward você não leu o bilhete? – perguntei irritada.

Não gostava nem um pouco das pessoas invadindo a minha privacidade mesmo que na noite anterior eu tenha transado com ele. Me levantei saindo da banheira e peguei uma toalha e cobri eu corpo.

-Que bilhete? – disse ele se fingindo de bobo.

-Edward não te dei ainda nenhuma liberdade. – disse nervosa.

-Pensei que tinha dado a partir de ontem a noite.

-Edward ontem…

-Ontem foi maravilhoso. – ele me puxou para ele me puxou e cai direitinho nele e ele me beijou.

Coloquei meus braços ao redor dele e fiquei um pouco mais perto dele... Espera ai!

-Edward... – disse o empurrando e dando alguns passos para trás. – Eu não te dei uma liberdade, mas isso foi ontem! Você não pode simplesmente entrar num banheiro onde uma mulher está nua.

-Acho que sim principalmente pelo que aconteceu ontem. – levei meus braços para cima para bater nele, mas senti novamente aquela maldita dor e gemi de dor me encolhendo. - Tudo bem com você Madeleine? – respirei fundo e engoli a dor.

-Só preciso voltar a ficar deitada. – disse andando meio encolhida e devagar ate o quarto.

Senti suas mãos me pegarem e quando me dei por mim estava olhando o telhado e sentindo ele me levar.

-Não precisa...

-Precisa. – disse ele me interrompendo e beijando de leve meus cabelos.

Ele me coloca na cama e me encolho, fecho meus olhos, tento pensar em outra coisa além da dor.

-Está com fome?

-Sim.

-Já volto.

-Ok.

Ouso ele sair e deixo a careta sair livre mente.