Capitulo 0 - Prólogo

É, eu deveria estar feliz... Eu deveria sorrir para as minhas amigas e até para a pessoa que me faz chorar de noite no meu quarto...

Magali- Môo, tá no mundo da Lua?

Mônica- Oi?

Magali- O quê que você está escrevendo ai?

Ela olhou e viu vários rabiscos e uma frase escrita: Você disse "eu te amo" eu disse isso também, a única diferença é que eu não menti para você.

Magali- Mônica, pensei que você já tivesse superado....

Mônica- O quê que eu deveria ter superado Maga?! O fato que eu vou ficar sozinha? O fato que o Cebola namora a Carmen?

Magali- Desculpa amiga, posso mudar de assunto?

Eu respirei fundo e deixei uma lágrima cair... A ultima...

Mônica- Deve.

Magali- Você viu? Aquele concurso de redações?

Mônica- Aham.

Magali- E então?...

Mônica- E então o quê?

Magali- Você vai participar?

Mônica- Eu não sou muito boa com palavras....

Magali- Conta outra! Já vi esses versinhos quê você fica escrevendo...

Mônica- Você o quê... ?!

Magali- Caham, digo.... Você tem talento...

Mônica- Não sei Maga, só sei que nada sei.

Magali- Está bom, se você não quiser participar, eu não vou te forçar....

Mônica- Ainda bem.... Quando esse horário vago acaba mesmo?

Magali- Daqui a meia-hora.... Por quê toda hora você fica perguntando isso?

Mônica- Não gosto de ficar observando aquela cena ....

Apontei para Cebola, aos beijos com a Carmen. Eu meio que "sem querer" joguei uma bolinha de papel no rosto da Carmen.

Ela parou o beijo e veio até mim. Eu, enquanto ela vinha, escrevi rapidamente um textinho. Mostri para Magali, que acenou a cabeça.

Carmen- O que você fez?

Ela falou, apontando para Mônica.

Magali- É porquê, isso é um patrimônio público, e não é permitido beijar!

Carmen- Uhu, agora todas as nerds tem guarda-costas.

Magali- Eu sou a melhor amiga dela!

Carmen- Magali querida, para você ainda tem lugar nas nossas amigas... Mas se você continuar andando com essazinha ai, não vai mais andar conosco.

Magali- Essa é a diferença entre eu e você... Você faz tudo para ter várias amigas... Eu, procuro amizade verdadeira. Amigas são feitas para ser valorizadas, se você acha que elas não fazem diferença para você, você não tem nenhuma.

Carmen- Querida, agora você virou poeta?

Magali- É melhor você calar essa porra de boca, e parar de me chamar de "querida"!

Carmen- Ui, a menina mais calma e doce da sala, agora perdeu a paciência.... Que medo. Por quê você não vai ver se eu estou na esquina?

Magali- Não, não preciso. O caminhão de lixo já passou.

Carmen- Você vai se ver comigo.... E você! Mônica, a antiga protagonista da MINHA história, fique sabendo que eu vou vencer aquele concurso.... EU tenho tudo o que você sempre quis!

Mônica- Não, Carmen, você está muito enganada. Eu não queria amigas falsas e fofoqueiras descaradas, eu não queria ter que implorar para a pessoa que eu gosto ficar comigo para fazer ciúmes!

Carmen- Você vai se arrepender.... Guarde as minhas palavras.

( No canto da sala)

Nimbus- Ihh, viu a briga feia agora irmão?

Dc- Que briga?

Nimbus- Nem vai fingir que não viu... Vi você atento a Mônica...

Dc- Deixa isso de lado... Olha lá.

Uma mulher de cabelos pretos apareceu. Ela tinha uma mecha de cabelos rosas no meio dos negros. Ela usava uma roupa bonita, porém confortável. Ela pegou um pincel e escreveu o seu nome no quadro: Melinda.

Melinda- Bom dia classe, nós promovemos uma coisa que irá agradar vários escritores....

Carmen- Finalmente reconheceram o meu talento?

Melinda- Não... Hoje eu tenho várias folhas em branco. As pessoas que não quiserem fazer alguma frase pode se retirar, mas quem quiser escrever se sinta á vontade.

Praticamente a sala toda saiu. Sobrou só eu, o Dc, o Cebola, a Carmen, a Magali e a Cascuda. Ela entregou as folhas e eu tentei escrever.

Quando ia escrever meu nome, o grafite da minha lapiseira quase quebrou. Resolvi colocar por ultimo isso.

Tentei, tentei, e re-tentei. Nada na minha cabeça, quando dei por mim, só estava eu na sala. Talvez tenha sido isso que me atrapalhou, nunca consigo escrever com alguém me olhando...

Finalmente saiu algo bom. (Mas eu não vou colocar agora) Quando ia entregar a folha de papel para a professora ela se levantou e escorregou, jogando as folhas de papel pro ar.

Eu logo corri e cai também. Passei a mão onde tinha batido e olhei a professora.

Mônica- Professora, a senhora está bem?

Melinda- Acho que ser desastrada é de nascença.

Mônica- Concordo.

Melinda- Você veio me entregar sua folha? Eu já iria ir embora.

Mônica- Desculpa a demora, é que eu..... Cadê minha folha?!?!

Eu só vi dezenas de folhas no chão, ai! Quando eu cai ela se misturou. A ajudei a pegar as folhas e peguei os meus materiais.

Melinda- Cadê a sua folha?

Mônica- Hamm... Eu... Resolvi não mostrar não...

Melinda- Aham, está bom.

–-Narradora Melinda--

Depois de tudo ela foi embora e estava na melhor hora. Corrigir os trabalhos!! Peguei a primeira folha e vi o nome: Magali.

"O amor é uma flor roxa que só nasce nos corações dos trouxas!" (ri muito dessa)

Depois Cebola.

"Paciência é fundamental, mas tem hora que uma metralhadora faz mais falta na vida da gente."

Estranhei o nome do garoto, Dc, mas a frase dele foi legal:

"Não preocupe-se com o que os derrotados te falarem no caminho, preocupe-se com em como comemorar sua vitória"

E por ultimo... Um papel sem nome, tinha uma bela frase....

(:.:.:. Continuaa :.:.:.:)