Capitulo 32 – Vingança e Recompensa.

 - Acho melhor ser agora! – Penn falou e eu escutei passos.

 - Cuidem dos outros, o John é meu! – Falei.

Em seguida, Harry se voltou pra porta e disse:

 - Alohomora.

A porta se abriu lentamente e eu adentrei o cômodo, deixando um John surpreso.

 - Ora ora... Se não é meu bom amigo John Kahn... O que anda fazendo John? – Perguntei.

 - O que você faz aqui? – John perguntou.

 - Eu achei que já era hora de... Acertar as coisas... Não acha? – Ele não respondeu. – Ah, cadê sua educação John? Onde está o espírito nobre de “Salazar Slytherin”? Você não é Salazar Slytherin, John?

Estávamos o cercando.

 - Você acha que eu tenho medo de você? – John perguntou.

 - Eu acho que você devia ter. Se não percebeu, nós somos cinco, e vocês são apenas três...

 - Ora, isso não é muito justo não é? Isso é só entre mim e você Carlie. Ou será que não consegue me enfrentar sozinha?

 - Boas palavras pra quem vai morrer... Acha mesmo que eu tenho medo de você John?

 - Não... Mas acho que se você quer me matar, e eu sei que você quer isso, você devia me enfrentar sozinha e ter uma luta justa. Pelo que eu saiba, Gryffindor era um homem nobre.

 - Só eu e você John. Harry, Rony, Penn, Ryan, cuidem dos outros.

Logo a sala já tinha se tornado um caos.

Eram feitiços ricocheteando, avada kedavra’s pra um lado, expelliarmus pra outro.

Assim que o caos começou, John desapareceu e outros homens apareceram.

Agora éramos cinco contra quinze. Ele ainda quer me pedir algo justo.

 - Rony, Harry, eu vou atrás do John! – Gritei e seguida sai da sala.

Os barulhos ficavam cada vez mais altos.

Janelas já estavam quebradas, portas estilhaçadas, madeira, corpos e sangue pelo chão.

 - John! Apareça seu covarde! – Gritei.

Continuei a procurar pelo andar de baixo.

Nada.

Subi pro segundo andar e nada também.

Droga! John sumiu, e com o vira-tempo.

Desci as escadas e corri para o jardim, era o único lugar que eu ainda não tinha ido procurar.

Comecei a andar pelo lugar, com a varinha em mãos.

O barulho do caos ali fora não era escutado.

Quando estava quase no centro do jardim, comecei a ouvir uma batida conhecida.

Come Together dos The Beatles.

 - Achei que nunca viria… - John estava sentado em uma das mesas do jardim, enquanto cantarolava a música. – The Beatles... Um clássico.

 - O que faz aqui John?

 - Apreciando os Beatles oras... Eu acho que John era um bruxo... Mas não tenho certeza, afinal, ele podia então estar vivo até hoje... Talvez seja o Paul... Não sei.

 - Eu não vim aqui pra falar sobre os Beatles, John.

 - Ah sim... Você veio aqui pra me “matar” não é mesmo? Vá em frente. - Ele disse e levantou as mãos em sinal de rendição.

Algo estava errado. Não devia ser tão fácil assim...

 - Qual é o truque John? – Perguntei apontando a varinha pra ele.

 - Sem truques sweetheart. Cansei desse joguinho... Encontrei um mais... Interessante.

 - E qual seria esse novo jogo interessante John?

 - Ver você se transformar em uma assassina. – Ele disse me olhando com escárnio.

 - Esse jogo não vai ter começo.

 - Ah vai sim... Você não quer me matar Carlie? Eu sei que você quer isso sweetheart. Vá em frente como eu já disse. Me mate Carlie.

 - Eu não sou uma assassina!

 - Ah então pense nisso, eu matei várias pessoas. E não tenho nenhum pingo de remorso... E se eu ficar vivo, você sabe que eu vou matar mais. Talvez seus queridos amiguinhos... Ou até mesmo aquele seu filhotinho.

 - Não. Ouse. Falar. Do. Meu. Filho.

 - Por que não acaba com isso de uma vez Carlie? Me mande pro inferno de uma vez por todas.

 - Por que você quer que eu te mate John?

 - Só pra ter a satisfação de ter te transformado em uma assassina. Do jeito que você é cabeça fraca, vai ficar tendo pesadelos com a minha morte por meses e meses.

 - Você é doente.

 - Então acabe com essa doença Carlie. Só duas palavrinhas e tudo isso acaba. Você não quer que tudo acabe Carlie? Que possa ter uma vida normal de novo? Que seu filho cresça sem nenhum perigo? Duas palavrinhas Carlie.

 - Eu. Não. Sou. Uma. Assassina.

 - Então vire uma justiceira.

 - Você é doente John!

 - Eu sei disso love...

 - Eu não vou matar você!

 - Ah, então eu vou ter que te matar sweetheart. São só negócios.

Ele apontou a varinha pra mim.

 - Hoje não John! – Falei. – Expelliarmus.

 - Impedimenta.

 - Estupefaça.

 - Protego. Estupore.

John começou a correr pelo jardim.

 - Venha me pegar Carlie...

Eu me sentia como Harry no labirinto do Torneio Tribruxo.

 - APAREÇA JOHN! CANSEI DE BRINCAR.

 - Eu estou bem aqui sweet.

Me virei e apontei a varinha pra ele.

 - Acabou John.

 - Então vai me matar?

 - Não John... Eu vou te salvar. Estupefaça. – John caiu no chão. Aproximei-me um pouco mais e apontei a varinha novamente. – Obliviate.

Eu não era uma assassina, como todos já sabiam, eu era uma salvadora. A salvadora de Hogwarts.

xXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXx

John tinha sido mandado pra St. Mungus, onde ia ser tratado e ter uma nova vida.

Ele foi diagnosticado com um distúrbio mental, por isso ele achava que era Salazar Slytherin.

Agora estávamos voltando pra Toca.

Fred também estava no St. Mungus, pois estava muito fraco.

Amamentei Daniel e desci novamente.

 - Aonde vai Carlie? – Penn perguntou.

 - Eu ainda tenho uma coisa pendente.

xXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXx

Aparatei em Hogsmeade.

Caminhei cautelosamente pelas escadas que davam passagem a Hogwarts.

Alguns professores que passavam pelos corredores me lançavam olhares curiosos.

Fui até a sala de Minerva McGonagall.

 - Professora Minerva? – Falei adentrando a sala.

 - Ora, Carlie! Que surpresa te ver aqui. Então, a teoria de Snape estava certa.

 - Sim... Agora, é melhor acabarmos com isso de uma vez.

Segui Minerva até a sala comunal da Grifinória.

 - A passagem é pela lareira. Você deve entrar, como se fosse viajar com pó de flu, e falar: “A herdeira enfim voltou, leve-me até o meu lugar por direito”.

 - Entendi.

 - E Carlie...

 - Sim?

 - Boa sorte.

 - Obrigada.

Entrei dentro da lareira e disse:

 - A herdeira enfim voltou, leve-me até o meu lugar por direito.