Capitulo 17 – The big news.

Encarei o livro aberto mais uma vez.

Cinco meses haviam se passado desde que recebemos a noticia da existência do (a) Herdeiro (a) de Slytherin.

O titulo do livro, já gasto por conta da velhice, parecia saltar da capa.

“Registro de Nascimento dos Bruxos”.

Minerva havia me emprestado.

O livro era enorme.

Eu já havia lido metade pelo menos.

E nada. Nada de Gaunt, ou até mesmo um nome que tenha algo relacionado aos Slytherin.

O ano letivo de Hogwarts estava pra chegar ao fim.

E eu não havia conseguido nada.

Absolutamente nada.

Senti meu estomago embrulhar e corri para o banheiro.

–Ótimo, ai se vai meu almoço.

Era assim todo dia.

Vômitos, enjoos e tontura.

Tenho absoluta certeza que é todo estresse e pressão que tenho sofrido.

Dei descarga e escovei os dentes.

Quando voltei ao quarto, Molly já me esperava na porta.

–Querida, Penn e Ryan pediram pra você descer, eles falaram que querem contar algo importante.

–Ah sim, já vou descer Sra. Weasley.

Fechei o livro e desci.

Todos estavam na pequena sala dos Weasley’s. Até mesmo Jorge, que estava passando esses últimos dois meses conosco.

Sentei-me no colo de Fred, que estava na poltrona.

Eu e Fred estávamos juntos ainda.

Apesar de brigarmos quase toda hora...

E já havíamos levado a nossa relação “a outro nível”.

Todos olhavam a Penny e Ryan, que estavam em frente à lareira.

–Dá pra desembuchar logo Penn?

–Ta ta... Eu e Ryan descobrimos que... Bem...

–Vamos ter um bebê! –Ryan soltou logo de uma vez.

–QUE? PENN VOCÊ TA GRAVIDA? –Gina gritou.

–Não Gina... –Fred começou.

–Ryan que engravidou. –Jorge concluiu.

Eu simplesmente adorava quando eles faziam isso.

–De quantos meses? –Mione perguntou.

–Dois meses e dez dias... –Penn disse passando a mão em sua barriga.

Senti um embrulho no estomago outra vez.

Sai correndo em disparada ao banheiro, ignorando ao chamado de todos na sala.

Coloquei pra fora tudo que ainda restava na minha barriga.

Sair correndo da sala foi a pior merda que eu fiz agora todos vão vir perguntar o que eu tenho.

Assim que levantei e dei descarga, lá estavam todos na porta do banheiro.

–O que houve Annie? –Penn perguntou.

–Nada gente... Eu só... Acho que estou um pouco nervosa com a situação de não saber absolutamente nada que nos ajude. Eu só preciso deitar um pouco.

Falei e subi pro quarto.

Não adiantou nada. Assim que deitei na cama, Penn entrou no quarto.

–Há quanto tempo você tem tendo esses enjoos?

–Sei lá Penn, eu não fico marcando há quanto tempo eu fico vomitando.

–Annie, posso te perguntar uma coisa?

–Pode ué.

–Você e Fred já... Já... Dormiram juntos?

–Ãh, sim.

–Carlie, sua menstruação está em dia?

–Mais que raio de pergunta é essa?

–Responde logo.

–Bem... Não. –Admiti.

–Annie, você já parou pra pensar em estar... Grávida?

–QUE? Penn você andou cheirando pó de flu?

–Não... Carlie, tudo isso que você tá sentindo, eu senti antes de descobrir da gravidez. Eu tenho um teste guardado... Acho melhor você matar essa duvida logo.

–Tá me entrega isso logo.

Penn saiu do quarto, mas logo voltou com uma caixinha.

–Vai ao banheiro, espera 3 minutos, se ficar azul, tudo bem. Agora se ficar rosa... Bem vinda ao mundo das mamães...

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Três minutos... Três longos minutos.

Eu batia os dedos na pia freneticamente.

Dois minutos.

Meu coração acelerou.

Parecia que os Esquisitonas tinham decidido fazer um solo de bateria no meu corpo.

Um minuto.

Minhas mãos começaram a tremer.

Cara vez mais rápido.

Vinte segundos.

Apenas alguns segundos pra decidir minha vida.

Dez... Nove... Oito... Sete... Seis... Cinco... Quatro... Três... Dois... Um.

Encarei a cor.

Fechei os olhos e respirei fundo.

A cor era... Rosa.