Acordei no espaçoso e vazio Chalé 1. Sophie ainda estava dormindo. Tomei banho, troquei de roupa [uma calça jeans, uma blusa laranja e meus mesmos All Stars de sempre] e saí do chalé. As poucas pessoas a minha volta começaram a cochichar assim que eu saí.

Cheguei ao pavilhão refeitório e olhei para a mesa 1. Já tinha uma pessoa lá.

– Olá você sabe que essa é a mesa 1, para os filhos de Zeus né? – disse eu.

– Sei sim - disse ela olhando para mim, e olhei seus olhos, azuis escuros como a noite.

– Então saia

– Tenho o mesmo direito de estar aqui que você!

– Não tem não como eu disse essa mesa é pra filhos de Zeus!

– E o que você acha que eu sou?

Naquela hora eu pensei: “Como assim? Será que meu pai é tão traíra de Hera como eu penso?”

– Me desculpe vamos começar de novo, meu nome é Peter, Peter Smith.

– Meu nome é Milena. – disse ela friamente – Mas me chame de Miih.

– Ok.

Tomei meu café em silencio do outro lado da mesa quando Sophie chegou, sentou do meu lado e cochichou no meu ouvido:

– Quem é essa aí?

– É a nossa nova meia – irmã

– COMO? – gritou ela

– Isso mesmo. - disse Miih calmamente – Sou sua meia – irmã.

– Bem vinda ao Acampamento assim que você acabar de comer eu te mostro o nosso chalé e desculpe por ter gritado. – disse Sophie.

– Ok.

Assim que acabamos de comer mostramos para Milena o nosso chalé.

– Ele tem um barulho suave de trovejadas que ajudam a dormir a noite. - disse eu.

– Que legal!

– É mesmo.

Pouco depois já tinha mostrado o acampamento todo para ela, não indo a todos os lugares, mas apontando para ela saber onde ficam.

– Peter! Peter! PETER! – gritou Grover, o sátiro – Que bom que já conheceu sua meia-irmã! O Sr. D quer falar com vocês três.

– Por quê? Nós não fizemos nada de errado não é? – Disse Sophie

– Bem isso vocês terão que ver com ele.

– Vish! – disse eu – To vendo que coisa boa não é!

Andamos em direção à casa grande, onde o Sr. D nos esperava na típica varanda em frente á colina.

– Olá pestes miseráveis – disse ele [gentil, não?] – Tenho uma coisa muito importante para dizer. Vocês irão a uma missão!

– Iremos a uma o que? – dissemos os três em uníssono

– Uma missão – disse ele com cara de impaciente – Quando alguma coisa está errada lá fora nós convocamos pessoas para irem em uma missão!

– Tá, mas se tem alguma coisa errada lá fora – disse Milena – O que é?

– Isso eu não sei. Talvez o oráculo de Delfos diga a você, talvez não. Apolo me disse que ele está sentindo que alguma coisa está errada e quando o deus dos oráculos diz isso é porque tem alguma coisa errada!

– Tá, onde fica a toca da Rachel – disse eu.

– A toca de quem? – disse Milena.

– Rachel Elizabeth Dare é o oráculo de Delfos do Acampamento! – disse uma voz conhecida atrás de mim.

– Quíron! – dissemos os três.

– Eu os levo lá Dionísio, não se preocupe.

– Eu me preocupar com essa gentalha? Haha boa piada – disse ele sarcasticamente. – Leve logo os três cupcakes para o oráculo!

Saímos da casa Grande com Quíron nos guiando para o lado da colina Meio – Sangue. Vi uma cavidade na colina, subimos até lá.

– Aí está, a toca da Rachel.

– Obrigado Quíron. – dissemos os três.

– De nada! Se não se importarem tenho que planejar uns arcos e flechas para os campistas.

– Tá bom! – dizendo isso entramos na toca.

Era um lugar amplo, um vulto se encontrava em uma cadeira [Rachel]. Sentamos no chão pegajoso e começaram a sair fumaça verde brilhante de tudo quanto era conto da Rachel, embaixo dos Jeans, por cima dos sapatos, até do cabelo enrolado e ruivo dela começara a sair fumaça. Ela abriu a boca, muita fumaça saiu de lá e uma voz estranha, que não era a da Rachel normal falou:

“Quatro Filhos dos Três Grandes viajarão para o Sul;

Os céus e as trevas juntos deverão sair;

Em névoa ou sangue os mortais verão a Luz;

Para o Brasil é onde devem ir;

Despertar a fúria dos monstros e do Julur”