A Vingança Das Gárgulas escrita por Danillo


Capítulo 4
os sentimentos


Notas iniciais do capítulo

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O vôo foi tedioso até Gaillon, apenas com o barulho do ar batendo no meu rosto e a grande nuvem que nos cobria, estava carregada de raios.

O pouso em Gaillon foi encima de um telhado de uma casa velha, algumas telhas escorregaram.

- Onde iremos descansar? – Eu perguntei, pois em poucos minutos o sol nasceria, e estou cansado até de mais para agüentar levar as nuvens pesadas.

- Tenho um amigo aqui ele é o dono da cidade, então se estranhem com o luxo e a extravagância – disse Dorotéia.

Descemos com cuidado para não acordar a vizinhança, e nos dirigimos a uma casa grande com um belo jardim na entrada ao entrarmos nosso anfitrião já estava a nossa espera. Era um homem alto, cabelos claros e olhos verdes sua pele era clara e seu rosto transmitia calma, seu nome era Fernandes.  

 - Venham vocês são meus convidados de honra.

Ele nos guiou até a entrada da grande sala e quando abriu as portas vimos uma sala em vermelho e preto. Cortinas pretas, um sofá vermelho com detalhes marrons de uma madeira muito bonito por sinal.

- Sua casa é muito bonita. – Disse minha mãe que se manteve quieta a viagem toda.

- Muito obrigado.Eu sempre tento deixá-la a  altura da monarquia. Creio eu que vocês estejam famintos e cansados então lhes darei o alimento merecido. – E com um acionamento de uma alavanca a parede de espelhos se virou e nela estava um homem acorrentado, por sinal ele estava apavorado. – Podem saborear.

Minha mãe foi a primeira a ir com uma folha de papel e com movimentos rápidos e precisos ela passou a folha de papel bíblico na garganta do homem, que não falava nada.Quando olhei de novo percebi que sua garganta estava sangrando e muito e minha mãe já estava saboreando seu sangue seguido de minha tia e logo depois eu.

Seu sangue estava tão doce e muito bom era revigorante, me sentia uma pessoa nova após aquela bebida.  

Ao terminarmos o homem estava sem vida, mas devíamos tirar seu coração para a transformação não ocorrer.

- Estava uma delicia Fernandes – eu disse.

- Eu sei escolher o sangue muito bem.

- Com certeza o senhor sabe, pena que o senhor não se serviu.

- Eu tenho meus pratos para mais tarde, e se não for muito intrometido de minha parte gostaria que você me ajuda-se em tal refeição – Fernades era conhecido por ir direto ao ponto e não ficar enrolando.

- Sim irei pensar a respeito antes preciso fazer outras coisas.

- Como queira. – Fernades saiu de perto de mim e se dirigiu a Dorotéia e lhe disse algo que eu pude ouvir – Pegaram uma gárgula ontem e vão expo-lo ao sol ao meio dia, assim como fizeram com Jamon (meu pai), iremos ajudar?

Minha mãe (Margaret), disse sem pestanejar.

- É claro que sim, ainda mais agora com Nicolas, poderemos agir de surpresa em plena luz do dia.

- Isso é verdade Nicolas? – disse Fernandes com um sedutor e misterioso

- Sim, eu posso me transmutar em vários animais e andar de dia e também posso criar tempestades imensas.

- Então agiremos hoje ao meio dia enfrente a igreja. – Disse Fernandes.

Fomos até a sacada esperar o amanhecer todos os quatro, cada um em uma sacada diferente. Esperamos poucos minutos até que o sol nasceu e os primeiros raios de sol tocaram nossa pele que começou a queimar e sair fumaça, ficamos menos de 20 segundos nas sacadas e corremos até dentro dos aposentos, pois a dor era insuportável mas o estranho era que tinha a sensação de que estava mais forte.

- E realmente esta mais forte – disse Dorotéia lendo de novo meus pensamentos – o sol pode nos matar, mas antes de fazer isso ele nos enche de energia. Eu tenho uma coisa para você Nicolas eu sinto que devo passar este conhecimento a diante e eu escolho você para ser meu aprendiz, - Dorotéia tirou um livro da bolsa e me deu, na sua capa logo tinha um pentagrama e inscrições mágicas – apenas os merecedores podem saber do conteúdo ai, este livro é enfeitiçado apenas eu e agora você pode abri-lo. Já quer aprender a primeira lição?

- É claro que sim – eu disse eufórico, pois nunca tinha experimentado magia apenas ouvia as historias de Dorotéia que eu pensava que eram contos de fadas.

- Bom sua primeira lição e aprender a controlar a magia que existe dentro de você, então para isso relaxe sente-se com as pernas cruzadas e tente sentir a magia. – é mais fácil na teoria do que na pratica – respire lentamente, agora feche os olhos. – Dorotéia ficou em silencio e eu fiquei quieto do jeito que ela mandou, mas algo começou a acontecer eu podia sentir um calor interior emanando e querendo escapar, eu só precisava me concentrar para poder focá-lo em um único ponto, para o organizá-lo. Eu fazia muito esforço a energia era resistente, mas eu consegui – é você conseguiu Nicolas – Dorotéia disse –pode parecer besteira esse primeiro ensinamento, mas  isso lhe ensinara a controlar seus dons.

- Obrigado Dorotéia.

- Não há de que- Dorotéia já ia saindo e me disse algo que marcou meu dia- Eu pude perceber seus olhares em relação ao Fernandes, sei que ele é um homem atraente, mas não tente nada com ele e com ninguém e menos o senhor não pedindo um conselho eu lhe darei, fique longe do amor o amor pode destruir tudo aquilo que conquistamos e falo isso por  experiência própria, se puder não tente isso ta bom o amor é ruim ele pode colocar a perder tudo aquilo que é de importante para você.

- Mas eu não estou me apaixonando pelo senhor Fernandes – Eu disse – so foram olhares desculpe-me, mas não era essa imagem que queria mostrar.

- Esta bem mas ficarei de olho em você.

Dorotéia saiu do quarto. E eu fiquei pensando no que ela me disse.

- Filho – alguém me chamou ,mas eu não podia ver.

- Quem é que esta ai- eu disse

- Sou eu sua mãe – ela apareceu sentada na cama.

- A este é o seu dom? –

- Sim, eu posso ficar invisível e me transmuto em qualquer coisa desde pessoas e animais.

- Nossa que legal isso é fantástico. - eu disse sorridente

- Claro que é, e alem do  mais como você imaginou que seus poderes seriam esses ? Você é uma evolução de mim então se transmuta em vários animais e de seu pai também, pois controla os céus e seu pai controlava o vento.- ela fez uma pausa- mas, não estou aqui para recordar o passado e sim para lhe dizer para não desistir do amor, pois ele é a melhor coisa que acontece na via da de alguém, sem ele a vida perde sentido e tudo fica patético. Só vim aqui para lhe dizer isso esta bem, agora eu vou indo, pois temos que nos preparar para o resgate.

Isso me deixou confuso, pois me deixava sem saber por que apenas Dorotéia tinha tanta raiva do amor. O que houve para deixá-la assim? Não vou perder meu tempo com isso eu vou descansar um pouco. Deitei na cama e fechei os olhos e não pude ouvir que alguém tinha entrada no quarto.

- Com sua licença, desculpe-me te atrapalhar em seu descanso, mas eu só queria companhia para tomar uma xícara de chá. - Quando abri os olhos vi a xícara e uma rosa vermelha ao lado.

- Obrigado é claro que lhe acompanharia. Seria estupidez de minha parte não participar de um momento a sós com uma pessoa tão bonita e elegante.

- Também queria ficar a sós com você, mas acho que minha companhia não o agrada muito.- disse Fernandes em um tom  de insatisfação

- É claro que sua companhia me agrada, para falar a verdade ela me deixa mais feliz, não sei por que, mas sinto que posso confiar em você – estou com medo de falar a palavra errada e parecer oferecido até de mais.

 - Então já que eu lhe agrado quero que aceite essa rosa que eu reguei com meu sangue, assim ela nunca morrerá mesmo sem raiz ela viverá bela e eterna. – Então ele pegou a rosa do lado da xícara e me entregou, e me disse – quando você partir sentirei sua falta amanhã de manhã.

- Pensei que você iria conosco

- Mas não vou poder ir tenho coisas a resolver em Gaillon, mas assim que puder lhe encontrarei. Não sei por que, mas eu sinto algo muito forte por você mesmo o conhecendo pouco.

- Este sentimento é recíproco, pois sinto a mesma coisa – eu disse olhando seus olhos verdes que me faziam arrepiar de desejo de tê-lo para sempre, não sei o que é isso.

- Me sinto mais feliz ao saber disso.

O chá avia acabo e estava muito bom.

- O chá acabou, mas eu trouxe outra coisa para nós. - rapidamente Fernandes me deu uma taça com um liquido vermelho escuro e ele tinha a mesma coisa.

- Sangue humano

- Sim. Você tinha dito que me acompanharia em um lanche então eu resolvi trazer aqui para você – Fernandes falava baixo e cada vez mais próximo de mim e isso me excitava.- Por que você não fica aqui em Gaillon ?

- Não posso os caçadores estão atrás de minha mãe e tenho que descobrir mais coisas sobre minha família – minha vontade era de falar quer iria ficar em Gaillon.

-  A conversa esta ótima, mas já é quase meio dia.- disse Fernandes – temos que nos aprontar, infelizmente vou te que deixar essa conversa para mais tarde, gostaria muito de ficar mais tempo com você e também gostaria de passar mais tempo fazendo outras coisas com você

- É já é quase meio dia. Então até outra conversa – e Fernandes saiu de meu aposento, como queria que ele continua-se aqui comigo.

 O sino tocava nos avisando que já era meio dia e já estávamos prontos, todos com capas pretas, estávamos aguardando um sinal era a carruagem da prisão ,que passou enfrente a casa.

- daqui  a 15 minutos darão a sentença de morte. – Disse Fernandes.

Então eu fiz as nuvens se formarem bloqueando a luz do sol já dava para irmos até a igreja.

Ao chegarmos na igreja havia uma multidão de fieis esperando o momento de matarem a pobre mulher que se escondia na sobra da carruagem, algemada.

- Agora – Fernandes sussurrou para mim.

As nuvens se tornaram mais espessas muito acinzentadas, e me transmutei vários morcegos que mordia e sugava o sangue de um a um dos cidadões. Minha mãe e Dorotéia foram salvar a menina ,mas os caçadores chegaram com flechas e espadas. Então Dorotéia lançou um feitiço e fez com que os caçadores envolta da menina queimassem vivos, minha mãe invisível foi salvar a pobre garotinha.

No meio da confusão não percebemos que vários caçadores estavam chegando e nos cercando. Fernandes estava cercado e eu não podia deixá-lo morrer, então me transformei em varias vespas, uma grandiosa nuvem de vespas e ataquei alguns caçadores, mas Fernandes controlava as plantas e fez com que arvores crescem envolta dele, e não deixa-se nada tocá-lo.

Um grito alto e forte aconteceu, foi Dorotéia que caiu no chão ferida, ela levou três flechadas duas na garganta e uma no peito.

Fernandes age rápido fazendo com que arvores cresçam ao nosso redor, e eu faço com que nevoa cubra a área onde estão os caçadores para que eles não nos atinjam.

- E agora o que faremos? – minha mãe falou preocupada.

- vamos ir embora daqui  e levaremos as duas para minha casa. – Fernandes disse

E assim saímos voando do local com a garotinha, e Dorotéia nas costas. Chegamos na casa de Fernandes e ele tirou as flechas com brutalidade, antes mesmo de deitar Dorotéia que estava inconsciente.Fernandes arrancou as outras duas flechas.

- me tragam uma garrafa de vinho.- eu obedeci sem entender muito por que o vinho em uma hora como essa.

Então ele jogou o vinho direto no ferimento de Dorotéia que voltou a estar consciente de novo e seus ferimentos se curavam sozinhos.

- Isto é sangue humano.

“ Abram a porta seus monstros”, gritaram do lado de fora.

- os caçadores estão aqui o que faremos?

- Vamos fugir, embora sejamos fortes eles são muitos.

E corremos até o ultimo andar, mas antes de chegarmos eles já tinham arrombado a casa e estava subindo a escada também.

- eu vou ficar e dar cobertura - disse Fernandes

- não se você ficar eu ficarei também, acabei de te conhecer e você já tudo para mim essa é a verdade. – não sei como tive forças para dizer isso, mas era a verdade o que podia fazer.

- eu não vou ir com você por que fui ensinado desde muito cedo a não me apegar aos sentimentos, mas lhe dei aquela rosa, pois sabia que hoje seria meu ultimo dia e como você salvou minha vida antes agora eu salvarei a sua.Guarde a rosa um dia nos encontraremos de novo então me devolva a rosa e lá serei melhor com você, me desculpe.

Então minha mãe me puxou pelo braço e me fez se tacar contra os vitrais da casa e voamos para longe com as nuvens, e Fernandes morreu lutando foi jogado para fora da casa e queimou vivo, mas mesmo com dores insuportáveis em sua pele lutou bravamente até que ele se tornou cinzas.

 - não fique triste Nicolas ele voltara daqui a dois séculos e ele morreu por você para salvar sua vida – disse minha mãe tentando me ajudar.

- Eu sei, mas ele não deveria ter feito isso foi um erro nós iríamos escapar.

- Como tem tanta certeza de que iríamos escapar? Graças ao seu amor quase perdemos a vida hoje eu ficaria envergonhada se fosse você. - Disse Dorotéia – Eu lhe avisei sobre o amor ele destrói tudo e hoje ele quase destruiu nossas vidas seu idiota.

- Para onde vamos agora? – disse a garotinha

- Primeiro diga o seu nome e depois te direi para onde vamos. – disse Dorotéia

- Meu nome é Adelaide, sou uma gárgula também e tenho 30 anos, mas posso mudar de idade.

- Então por que estou te carregando? Comece a voar sozinha.- e  menina saiu das costas de Dorotéia e começou a voar sozinha.- agora eu lhe digo para onde vamos, para Londres onde  existe milhares de gárgulas e a reunião delas será hoje a meia noite.

- Eu sei meus pais me falaram antes de morrer, e vai ter a reunião das gárgulas.

- Vários representantes de clãs estão indo para Londres, apenas para a reunião, que decidira se atacaremos a igreja católica ou continuaremos quietos como sempre?


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Notas finais do capítulo

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