You Stole My Heart escrita por bruckefloyd


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem (:



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POV Hanna

_Ei Anna... Harry? - Anna e Harry estavam sentados no sofá, Anna estava segurando algum porta-retratos com uma caixa do correio na frente deles e Anna estava chorando. - Wow, o que aconteceu aqui enquanto eu estava dormindo? - Falei revezando o olhar entre Anna, Harry, a caixa e o porta-retrato. Anna olhou pra mim e sorriu. - Quem são esses? - Falei apontando para o porta-retratos, mas ela não disse nada. - Tá legal, ninguém vai me responder aqui? - Falei e sentei ao lado de Anna, que virou pra mim e continou olhando pro porta-retrato.

_Sou eu e meu pai, quando eu tinha quatro anos. - Ela olhou pro porta-retrato e sorriu. - Olhei pro Harry que arqueou as sobrancelhas e balançou a cabeça.

_Tá legal, de onde isso veio? Essa caixa que tá aí na frente? Por que você tá chorando, por que tem um porta-retrato do seu pai, por que o Harry tá aqui?

_Isso veio dos Estados Unidos, a nova moradora da minha antiga casa que morava com meu pai enviou pra cá, eram algumas coisas que não deu tempo de trazer pra cá na mudança. E Harry... Bem, o Harry está  aqui né. - Ela sorriu e olhou pra ele enxugando suas lágrimas.

_Tá legal. Então... A gente já pode ir? O Harry vai com a gente? - Anna fez que sim com a cabeça e olhou pro Harry novamente, voltou a olhar para o quadro e guardou ele junto com as outras coisas na caixa.

_Pensando bem... Eu já volto. - Disse Anna pegando o porta-retrato e subindo as escadas. Ela voltou com sua bolsa, saímos de casa e fomos para o carro do Harry. Quando de repente meu celular começa a vibrar.

_Alô? Você é Hanna Morris?

_Sim, por que?

_Aqui é da delegacia de polícia de Londres. - Arregalei os olhos quando ouvi Anna me dizer "O Que foi Hanna? Quem é?" Mas eu apenas continuei ouvindo. - Você conhece uma menina chamada Chloe Holmes? - Arregalei os olhos mais ainda e ouvi Chloe falar no fundo "É lógico que ela conhece!"

_Conheço... Ela é minha amiga, por que? O Que tem ela? - Anna só insistia em dizer "Hanna quem é? Quem é sua amiga?"

_Você poderia vir até a delegacia por favor?

_Delegacia? - Harry parou o carro, ele e Anna olharam pra mim falando pra eu dizer o que está acontecendo.

_Sim, delegacia, se você puder vir até aqui... Ou se Chloe estiver mentindo que você a conhece...

_Não, eu a conheço, já estou indo. Tchau. - A ligação foi encerrada.

_Como assim delegacia? Quem está na delegacia Hanna?

_Chloe! - Os dois arregalaram os olhos e começaram a rir. - Gente eu tô falando sério, eles falaram que a Chloe está na delegacia, eu só conheço uma Chloe Holmes nesse mundo! - Eles pararam de rir e Harry deu ré e seguiu o caminho para a delegacia.

Fiquei pensando o que tinha acontecido pra Chloe estar lá. Chloe, a pessoa que nunca vi matar um pernilongo na minha vida. Como ela poderia estar na delegacia se ela não faz nada de errado? O caminho inteiro fiquei pensando sobre isso. Liguei para o Zayn que estava com o Liam, que estava com o Niall e Megan. Primeiro eles não acreditaram, e acharam que eu estava zoando com a cara deles, mas depois acreditaram e estão indo até a delegacia também. Tentei ligar para Rebecca mas o telefone dela estava desligado. Chegamos até a delegacia e Chloe estava presa em uma cela, bem pequena, onde ela estava sozinha, tentando convencer o policial de que ela era inocente. Inocente do que? Eu não sei, mas posso ter certeza de que Chloe não fez nada. Quando Chloe fizer alguma coisa de errado, pode apostar, o fim do mundo está próximo.

_Hanna! Ai Hanna, minha linda, graças a Deus que você chegou! - Chloe falou me abraçando através das grades, com o policial me puxando dela. - Hanna, fala pra ele que eu não fiz nada de errado!

_Mas o que? O que aconteceu? Dá pra você me dizer o que aconteceu?

_Chloe? Chloe, é você mesma? Não, isso é tudo fruto da minha imaginação. Não pode ser. Você está presa mesmo! O que aconteceu? Estava falando com você mais cedo, você ia na casa da Rebecca, o que aconteceu?

_Tá vendo policial! Eu falei mesmo com a Megan, eu disse a verdade, tudo o que eu disse foi verdade, agora me tira daqui! Eu não aguento mais, sei que foram só cinco horas, mas não aguento mais isso. E se isso ficar permanentemente no meu histórico escolar? Ah! Não tinha pensado nisso! E se Harvard ou Yale virem que eu já fui presa? Ai não, meu futuro está acabado!

_Chloe, calma! Policial, o que aconteceu aqui? - Anna perguntou ao policial que explicou tudo pra ela, a parte de que Rebecca estava no hospital, e tudo. - Calma aí, Rebecca está no hospital? O que aconteceu com ela?

_Foi assim, eu cheguei na casa da Rebecca, bati na porta, apertei a campainha, mas ela não atendeu, liguei pro telefone, nada também, eu fui pra porta dos fundos por que eu tenho a chave, que serve só como emergência, mas a porta estava aberta, eu entrei, subi até o quarto dela e ela está lá desacordada com a testa sangrando, entendeu? Eu não fiz nada de errado.

_Ah, policial, isso é tudo um mal-entendido, por favor né, não precisa ficar mantendo ela presa por causa disso.

_Na verdade, até que alguém prove o contrário ou os pais dela paguem a fiança. - O policial parou de falar por que Chloe tinha dito a parte do provar o contrário e da fiança junto com ele. Ele olhou pra ela e ela parou de falar. - Ela vai ter que ficar aqui.

_Por que não liga no hospital e pergunta pra Rebecca quem era quando ela sofreu esse acidente? - O policial olhou pro Liam, que foi quem deu a ideia, pegou o telefone, e ligou para o hospital, pediu pra falar com Rebecca e perguntou a ela quem foi que bateu nela. Ela respondeu que não conseguiu ver quem era, e ele desligou o telefone.

_Então...?

_Nada prova isso. Ela não conseguiu ver? Ótimo, foi rápido, Chloe poderia ter feito isso rápido só pra ela não ver quem era. E também, Rebecca acabou de acordar, ela estava desmaiada.

_Ah, pelo amor de Deus, policial, não dificulte as coisas, se ela disse que não fui eu, não fui eu!

_Ou ela poderia estar só tentando proteger você, por que você ameaçou ela, falando que se ela contar que foi você, você iria fazer ela sofrer mais ainda. - Chloe olhou pra ele com cara de quem vai matar ele. Mas ele apenas deu de ombros, foi sentar em sua mesa e disse novamente: "Fiança, provar o contrário" e Chloe ficou bufando de raiva.

_Quanto é a fiança dela? - Liam perguntou e todo mundo olhou com os olhos arregalados pra ele. O policial levantou a cabeça e olhou para Liam.

_Disposto a pagar a fiança da donzela? Por acaso ela é o que? Sua namorada?

_Uma amiga. Uma das minhas melhores amigas, e você não tem nada a ver com a minha vida. Eu não preciso responder suas perguntas, sou menor de idade e você não tem poder nenhum contra mim se não tiver mais nenhum adulto aqui. - O policial levantou da cadeira e ia pra cima de Liam quando Harry e Zayn puxaram Liam pra trás. Chloe sussurrou "Merda, por que não pensei nisso antes? Se tivesse dito isso, não estaria aqui agora, como sou retardada!"

_Quinhentos.

_Como é que é? Quinhentos euros por isso? Sendo que você nem tem certeza de que foi mesmo ela que fez isso? Como você pode se chamar de policial fazendo esse tipo de...

_Eu pago. - Liam falou pegando a carteira e tirando quinhentos reais dali. Chloe ficou boquiaberta, todos nós na verdade, não só pelo fato de Liam ter tanto dinheiro na carteira, como ele está disposto a pagar tudo isso pela Chloe. O policial pegou o dinheiro e abriu a cela da Chloe, ela saiu dali correndo e foi abraçar o Liam, ficou dando beijos na bochecha dele e não conseguia parar de dizer "Obrigada Liam.".

Dali fomos para o hospital onde Rebecca estava deitada numa cama, e Louis estava junto com ela, segurando sua mão no momento em que nós entramos, ela soltou sua mão quando nos viu e sorriu.

_Ah, Rebecca meu amor! - Chloe falou indo abraçar ela! - Fiquei tão preocupada com você!

_Você ainda tem coragem de dizer que ficou preocupada comigo depois de passar cinco horas na cadeia por minha causa? Ah Chloe, desculpa, não queria que fosse pra lá por minha causa. Desculpa mesmo. - Ela falou chorando.

Liam chegou perto de Louis e perguntou se ele sabia quem era, e ele disse que não. Mas que ele está ali um pouco depois de que Chloe foi embora, tentou ligar pra nós mas ninguém atendeu. Ele ficou ali todo esse tempo, e ainda estão tentando descobrir quem foi. O Policial que estava com a Chloe na delegacia estava certo de que foi ela, mas estão na casa dela tentando ver se tem alguma pista de quem foi.

Nós ficamos naquele quartinho de hospital falando com a Chloe, pedimos uma pizza e ficamos comendo e conversando, pra fazer a Rebecca e a Chloe se sentirem melhores. Fiquei ao lado do Zayn, olhando pra ele, enquanto ele não olhava pra mim nenhum segundo. Chloe, Anna e Megan foram ao banheiro, Rebecca dormiu, e o resto do pessoal foi pegar mais comida. Pro Niall né. Ficamos só eu e Zayn ali. Zayn estava dormindo do meu lado, no sofazinho onde estávamos. Eu estava morrendo de frio, estava tremendo tanto que acho que consegui acordar o Zayn.

_Hanna? O que foi? - Ele falou coçando o olho e arrumando seu cabelo. Ai que lindo. - Você tá com muito frio? - Fiz que sim com a cabeça. - Vem cá. - Ele se levantou. Fui mais pra perto dele e ele tirou a blusa, e wow, ele estava com uma camiseta gola "v", o que só prestou pra deixar ele mais sexy do que já é. Ele me deu a blusa dele. Aww, fiquei com cheiro de Zayn. Coloquei a blusa dele e ele me abraçou, ele encostou a cabeça no sofá e eu encostei a cabeça no seu ombro, e ali nós ficamos, abraçadinhos, meu cheiro indo pra blusa do Zayn, o cheiro do Zayn indo pra mim, e eu mais feliz que nunca. Nós dois pegamos no sono antes que o pessoal voltasse e antes que Rebecca acordasse.

POV Rebecca

Acordei e só Zayn e Hanna estavam no sofá deitados, abraçadinhos e Hanna com a blusa do Zayn, ui, que love todo é esse? Minha cabeça ainda estava doendo, mas eu já estava melhor. Vi um recado deixado do lado da mesinha da minha cama dizendo "Rebby, fique melhor, Zayn e Hanna vão dormir com você aí, avise eles ou deixe eles dormindo mesmo haha, amanhã você vai ir pra casa, beijos xx" Ri com aquele bilhete, Zayn e Hanna não vão mesmo acordar, não até amanhã. Ri da cara deles e voltei a me encostar na cama, tinha perdido o sono. Olhei no relógio e já estava bem tarde, já eram quase 00h30, estava com fome e resolvi ir até o refeitório pegar alguma coisa pra comer. Peguei dinheiro da bolsa da Hanna pra comprar alguma coisa na máquina de salgadinho, depois eu pago ela.

Saí do quarto e tentei não fazer barulho, abri e fechei a porta silênciosamente, e fui seguindo pelo corredor que dá acesso até a lanchonete. Ouvi uns barulhos estranhos e olhei pra trás. Tá legal, de novo não né? Aquela pessoa que fez isso na minha casa não pode ter vindo até o hospital só pra tentar sei lá, me matar de novo né? Continuei andando e ignorando os barulhos, as luzes estavam acesas mas não tinha nenhuma enfermeira ali. Cheguei até a lanchonete e fui até a maquina de salgadinhos, peguei um salgadinho e fui na máquina de refrigerante pegar um. Voltei até o corredor que era imenso até o meu quarto quando eu sinto que tem alguém atrás de mim. Não olhei pra trás, apenas continuei andando e ignorei o barulho, quando senti uma sombra atrás de mim olhei pra trás, mas não era nada. Tá bom, isso já tá começando a parecer um filme de terror!

Voltei a andar, novamente ignorando os barulhos, quando sinto uma sombra atrás de mim, quando olho pra trás levo um susto mas...

_Louis! Caramba menino, tá querendo me matar de susto? Nossa menino, eu te mato. - Falei colocando a mão na cabeça e Louis riu.

_Calma Rebby, eu só tava no banheiro e ia voltar pro seu quarto. Aconteceu alguma coisa que você tá tão abalada desse jeito?

_Ah, desculpa. É só que eu ainda tô assustada com o que aconteceu hoje de manhã, desculpa Lou... Acho que meu subconsciente tá meio doido hoje... - Ri pelo nariz envergonhada. - Espera... Você vai passar a noite aqui?

_Rebby, eu não sai do seu quarto desde que eu cheguei aqui. - Sorri envergonhada e senti borboletas no estômago. Como assim? Por que o Louis se sacrificaria tanto só por causa de mim? Não foi nada assim tão grave. Só bati minha cabeça, não é nada de que alguém tenha que se preocupar. Louis estendeu o braço pra mim e eu entrelacei nossos braços e sorri. Fomos andando juntos até o quarto. Ficamos no quarto comendo e conversando, acabamos de comer ambos pegamos no sono.

No dia seguinte acordei com o sol no rosto, e estava de mãos dadas com Louis. Sorri que nem uma boba. O motivo? Eu também não sei. Olhei para o sofázinho onde ainda estavam Hanna e Zayn, ambos dormindo, como de costume. Esses preguiçosos não perdem a mania né? Sorri e sentei na cama, fazendo Louis acordar e ver nossas mãos, fiquei constrangida e ele sorriu, logo tirei a mão e fingi estar passando a mão pra ver se meu machucado já havia sido curado.

_Bom dia Rebby. - Falou Louis coçando a cabeça, se espreguiçando e bocejando. Sorri pra ele e ele sorriu pra mim. - Preparada pra ir embora? - Ri pelo nariz.

_Não não Lou, acho que quero ficar mais uma noite sabe, é que tá tão legal ficar aqui sabe, tão divertido!

_Sabe, você não está disfarçando nem um pouquinho que está sendo irônica.

_Ah, não me diga, pensei que estivesse enganando você! Que pena, minha carreira como atriz está acabada.

_Cala boca vocês dois aí, eu quero dormir! - Falou Hanna desgovernada abraçando Zayn. - Eu e Louis rimos.

_Então, vamos? Pega suas coisas que eu vou acordar Zayn e Hanna... Ou eles podem ficar aí, se não quiserem ser incomodados né. - Ri pelo nariz, levantei da cama e peguei minhas coisas. Eu e Louis tentamos acordar Hanna e Zayn mas não deu muito certo, tivemos que pegar um copo de água e jogar na cara dos dois.

_Ai, para com isso, idiotas!

Falou Hanna abrindo os olhos, logo depois Zayn, ele virou pra Hanna e sorriu, ela sorriu pra ele envergonhada. Hmm... Foi aí que ela se tocou que estava abraçada com ele e com a cabeçinha em seu ombro, ela tirou rapidamente e se levantou, Zayn levantou também e saímos do hospital, Louis deixou Zayn e Hanna em casa, depois ele me deixou na minha casa.

_Tem certeza que não quer que eu fique com você? Pra ter certeza que nada aconteça de novo?

_Tenho certeza sim Lou... Mas obrigada. Meus pais vão voltar daqui a pouco, então na verdade não precisa se preocupar tá bom?

_Tudo bem, é só que... Eu fico preocupado. - Ele riu pelo nariz.

_Mas não precisa se preocupar, vou trancar todas as portas e as janelas, combinado papai?

_Claro filhinha, agora vai lá. Tchau.

Ele me deu um beijo no canto da boca que me deixou arrepiada, sorri pra ele e ele sorriu pra mim. Peguei as chaves e abri a porta, dei um tchauzinho de longe para o Louis e ele foi embora. Virei pra trás e sorri feito uma boba, ia subir as escadas quando alguém aparece do nada e eu não posso me conter e começo a gritar.

_Quem é você? - Disse olhando pra ele de cima abaixo, tentando ver se sabia quem era ele, mas não sabia, mas nossa, que coisa linda!... Rebecca, isso é hora de ficar reparando em homem enquanto ele deve estar tentando matar você? Qual é o meu problema?

_Cala boca! - Ele me puxou até a cozinha e estava procurando algo nas gavetas.

_Se está procurando pelas facas, estão na gaveta da esquerda.

_Tá querendo morrer menina?

_Não, eu tô querendo que você me explique o que quer de mim e por que fez isso? Foi você a mesma pessoa quem fez isso não foi? - Falei apontando pra minha testa. - O Que eu fiz pra você? Por que só não pega meu celular, notebook - Peguei meu celular da minha bolsa na mão e mostrei pra ele - Sei lá, rouba a televisão e toda a comida que tem na geladeira, mas, tá interessado em me machucar por que?... E de novo!? - Ele veio pra cima de mim, coloquei o celular na bolsa e fui mais pra trás, procurei meu spray de pimenta, e ele estava vindo pra perto de mim, que pude sentir que ele comeu um hamburguer hoje cedo. - Uh, mas que hálito em meu filho.

_Tá louca?! - Ele gritou?

_Não, mas você vai ficar.

Peguei o spray e taquei um monte bem nos olhos, no nariz e na boca dele. Primeiro nos olhos, pra que ele colocasse as mãos nos olhos, depois seguindo pro nariz pra que ele parasse de respirar, e não pudesse agir com as mãos por que elas estavam nos olhos, e depois na boca, por que ele estava gritando. Admito que já tinha essa estratégia a anos, mas nunca tive que usá-la, graças a Deus. Depois que parei de tacar o spray na cara dele sai correndo - ainda com o spray na mão, e tinha mais dois na bolsa. Sou prevenida sim. - e fui correndo até a porta quando olho pra trás e ele está no chão se contorcendo. Abri a porta com a minha chave e depois tranquei - previnida ao nível máximo - disquei o primeiro número que veio na minha cabeça, pensei em ligar pra polícia, mas o número que disquei foi o de Louis.

_Lou, pelo amor de Deus, volta pra minha casa, se ainda tá no caminho, não interessa onde você tá, vem logo, tem alguém na minha casa!

_Rebecca, o que aconteceu? Eu já to indo, mas me fala o que aconteceu!

_Não dá tempo de explicar Louis. Corre, vem logo que eu preciso de que você... Ahhhhh! - Escutei o barulho da porta quebrar, olhei pra trás e era aquele cara, com os olhos inchados e vermelhos, com uma cara de bravo e corri o mais rápido que pude tentando sair do jardim quando ele me derruba no chão e meu celular cai.


_Ahhhhhhhhh! Sai de cima de mim! - Meu celular estava a alguns centímetro de mim e pude escutar Louis dizendo "Rebecca, o que aconteceu? Fala comigo!" Mas eu não pude falar nada, somente gritar. Tentei pegar meu spray de pimenta, consegui, joguei o restinho na cara dele mas ele tinha acabado, e minha bolsa esatava muito longe pra eu conseguir pegar os outros dois.

_Cala boca e não se mexe! - Ele falou segurando meus braços.

_Eu acho que quem tem que calar a boca aqui é você! - Falei chutando suas partes íntimas com a maior força que pude.

_Aiii... Va-a.. Vadia!

Tirei ele de cima de mim e peguei os dois sprays de pimenta que estavam na minha bolsa e joguei na cara dele - fiz o meu ritual novamente, olhos, nariz e boca - mas dessa vez com os dois sprays nas duas mãos, resumindo, ele não vai levantar daí tão cedo, se ele não ficar cedo, não vai enxergar pelo resto do dia. Chutei ele mais duas vezes, quando vejo Louis chegar e gritar:

_Rebecca! - Olho pra ele mas já é tarde de mais pra conseguir fazer alguma coisa, quando o cara pega meus pés e eu caio no chão, e tudo o que consigo enxergar é um borrão preto.


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Notas finais do capítulo

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