CONTINUAÇÃO...

Um policial alto, magro, olhos e cabelos escuro com uma aparência assustadora sai do carro.

Cadê o capacete jovem? –O policial diz com uma voz rancorosa

Eu que vou saber você sabe onde esta? –Lipe disse bem calmo

Está todo errado e ainda e abusado. –Policial diz já irritado

Ai fica quieto Lipe, você só fala merda. Policial eu posso ir? –Eu disse um pouco irritada com o lipe ele não sabe ficar quieto.

Desculpe-me mocinha, mas vão ter que me acompanhar ate a delegacia. –O policial diz e olha de cara feia para lipe.

Droga, mas uma encrenca meus pais vão pirar. Chegando a delegacia o Lipe foi preso por porte de drogas e desacato a autoridade, meus pais foram me buscar, e pagaram à fiança dele.

Mais tarde em minha casa, meus pais brigavam, mas dessa vez era comigo.

Onde você estava com a cabeça Jenna? –Pergunta minha mãe andando de um lado para o outro da sala. Meu pai estava sentado no sofá me observando.

Eu só estava... –Eu fui interrompida pelo meu pai.

Você estava passando dos limites isso sim. –Meu pai disse nervoso

Eu vou ligar para a sua psicóloga. –Minha disse se sentando a minha frente.

Esta me chamando de louca? –Eu disse observando cada movimento e cada reação que eles tinham.

E o que você está transparecendo Jenna. –Minha mãe disse, com uma expressão de desgosto.

Eu concordo com sua mãe Jenna, você anda muito estranha semana passada você teve um surto no meio da madrugada, na segunda você sumiu e veio aparecer na terça à tarde completamente bêbada e agora isso? Você realmente precisa de uma psicóloga e urgente, porque eu não agüento mais isso. –Disse meu pai e agora a mesma expressão gélida de desgosto que pairava na face de minha mãe também se instalava na face de meu pai. Eu não tive nenhuma reação momentânea, eu queria falar mais as palavras insistiam em ficar presas em minha garganta, droga! Isso sempre me acontecia nunca conseguia dar uma resposta eficaz a alguém. Um silêncio enorme tomou conta da sala, eles me observavam e eu fazia o mesmo, em meu rosto à expressão era de desespero será que estavam pensando em uma forma de me punir? Minha mãe se levanta e vai até a estante ela pega a lista telefônica e percorre o dedo por cima de alguns números de repente ela para e fica olhando fixamente para agenda, ela então me olha.

Vou ligar para a Destine, pensei que não precisaria mais dela, mas vejo que me enganei, suba para seu quarto e coloque uma roupa descente. –Disse minha mãe, agora já discando o numero da psicóloga no telefone.

Eu fui para meu quarto, tomei um banho, troquei de roupa e me deitei na cama. Talvez eu realmente estivesse ficando louca, eu venho tendo sonhos estranhos com uma mulher que não sei quem é, mas ela diz que eu tenho que estar preparada, pois minha vida vai mudar, eu acordo no meio da madrugada gritando e desejando beber algo que não sei do que se trata, eu ando bebendo álcool de mais e ainda de quebra tem o lance dos olhos que eu não sei exatamente o que é...

Jenna venha aqui em baixo. –Minha mãe grita, interrompendo meus preciosos pensamentos.

Eu desci as escadas e uma mulher com cabelos ruivos de longos cachos estava sentada no sofá era Destine minha analista.

Jenna você e Destine precisam conversar. –Disse minha mãe e Destine então se virou para aperta minha mão.

Destine tem olhos verdes penetrantes. Ela estendeu a mão para que eu apertasse, eu relutantemente apertei sua mão e um sorriso forçado se estampou em meu rosto. Ela me conduziu a sentar em uma poltrona que estava a sua frente.

Vou deixá-las a sós para que possam conversar mais à-vontade. –Minha mãe diz e deixa a sala.

Destine me observa da cabeça aos pés e então me olha nos olhos.

Então Jenna o que ouve dessa vez? –Destine disse calmamente.

Eu costumo gostar das conversas que tenho com Destine, mas hoje eu não estava com paciência para ficar explicando o que estava se passando em minha cabeça e muito menos para ficar ouvindo ela me analisando, eu simplesmente fiquei muda observando-a.

Olha esta tudo bem, sei que não quer falar, mas eu acho melhor você aproveitar essas feria de verão para botar sua mente em ordem o que você acha de um acampamento de verão? –Destine disse suavemente, seus olhos verdes penetrantes me olhavam como se quisessem me forçar a dar uma resposta positiva.

Não destine nem pensar! –Eu disse irritada com a idéia de ter que me afastar.

Essa e uma ótima idéia. –Disse minha mãe como sempre escutando nossas conversas.

Eu também acho seria muito bom para ela. –Destine insistia nessa idéia louca eu só não sabia o motivo.

Eu não quero ir. –Eu disse com uma expressão furiosa

Ótimo, essa vai ser sua punição. Suba e arrume as malas, você vai amanhã sedo. –Minha mãe disse com uma expressão vingativa.

Eu fui para o meu quarto com muita raiva, eu estava em chamas por dentro, mas talvez eu merecesse. Peguei duas malas e coloquei minhas roupas dentro. Deitei-me no tapete próximo a cama e logo adormeci perdida em pensamentos fúteis.