Eu corria, já estava ofegante. Os policiais não cansavam, e sempre tentavam me acertar com um tiro, mas eu sempre escapava.

Corria mais do que podia, até que avistei um beco, e me apressei pra entrar nele. Não havia ninguém. Ótimo. Mas aquele beco era muito escuro, não conseguia ver nada.

Quando senti braços se entrelaçarem sobre meu corpo, senti leves beijos em meu pescoço, mordia meus lábios, isso era excitante pra mim. Será que era...? Não podia ser. Ele havia viajado pra Atlanta, como poderia estar aqui em Nova York? Mas não era ele. As mãos do Jason eram grandes e aconchegantes. Essas mãos era grandes também, aconchegantes também, mas eram fortes e tinham um toque diferente.

Do nada, uma das mãos agarrou a minha mão direita e me rodou. Minhas mãos pousaram no peitoral dessa "pessoa" e do nada meus lábios tocaram os lábios dessa "pessoa". Era um beijo bom. Selvagem, e... Bem, excitante. Eu acho tudo excitante.

–Quem é você? - me soltei, e perguntei á figura.

–Eu? Eu sou alguém que você quer... - uma voz grossa e familiar, parecia o... Não!

–Derek? Como me achou?

Derek é um homem alto e loiro, sarado e muito, mas muito bonito. E eu sempre desejei aqueles 22cm em mim, claro.

–Fácil, Britney. Aonde tem policiais, tem Britney, eu te conheço, princesa.

–É, é verdade. Mas, como você pode ter me achado, se você nem morar aqui? Anda me vigiando, é? - falei em tom de sarcasmo

–Claro. Agora, vamos. - ele me pegou pela mão e me puxou pra fora do beco.

–Perai, aonde? - ele chegou perto de mim.

–AQUELE lugar... - Derek sussurrou no meu ouvido.Mordi meus lábios (novamente).

Aquele lugar... Mmm Papi.

Estavamos saindo do beco quando o segurei, para ver se não havia nenhum policial.

Tudo limpo.

Corremos para o Mustang preto no Derek. Eu amava andar naquele carro. É, andar. Andar, isso aí! Só andar. Só... Só...

Entramos, e ele ligou o carro. Corremos até nosso "cafofo", que propriamente era meu apartamento, que estava livre durante uma semana.

Quando entramos no elevador do prédio, ele começou a me beijar loucamente, e eu não resistia aquela boca quente e macia. Ele acariciava meu corpo, e eu (por incrível que pareça) segurava a sua bunda.

É, eu sou pervertida.

Continua...