Stole My Heart escrita por hannahbaker


Capítulo 5
Dinner and confusion


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores fantasmas, queria agradecer a liamda da
Thais P que me deixou reviews. Crying, não postei ontem porque eu não tive tempo. HAHAHAHA Mas eu gostei desse capítulo. espero que gostem



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Chegamos lá e tinha uns cinquenta fotógrafos e umas trezentas fãs, a Mari como sempre chamou a atenção só para ela o que fez com que eu passasse despercebida, ainda bem. Alguns fotógrafos começaram a tirar fotos dela (provavelmente achando que era uma famosa por estar vestida assim), que fazia poses, atraindo ainda mais flashes. Eu segui na frente e consegui entrar no restaurante, ela iria se virar bem sozinha.

- Com licença o Harry Styles já chegou?

- As fãs só lá fora.- Disse meio rudemente, acho que ela tá cansada de várias fãs entrando no restaurante só para ver se seu ídolo estava lá.

-Mas eu vim jantar com eles. – Argumentei.

- Sim, você e aquelas trezentas garotas lá fora. Por favor vá para lá fora antes que eu chame o segurança.- Ironizou, o que me fez explodir.

- Ô moça, por favor, eu vim aqui junto com a minha amiga comer junto com os meus amigos. Pode me fazer o favor de mostrar onde eles estão, porque meu dia foi muito cansativo para eu ficar aturando uma atendente mal educada. Obrigada.- Percebo que falei muito alto, porque consegui perceber os olhares de todos no restaurante.

- SEGURANÇA! TIRE ESSA SENHORITA DESCONTROLADA!- Ela gritou, e em seguida veio um homem maior que o meu armário na minha direção.

- NÃO! Toque na minha pessoa.- Falei tentando me controlar. O que fez com um casal risse da minha frase. Se fosse uma situação comum, teria rido com eles, mas eu estava estressada demais.

- O que você está fazendo?- Mari chega, parece que ela deixou os paparazzis de lado quando viu o meu pequeno barraco no restaurante.- Senhor calma ela está comigo.

Nossa que inteligente Mari, uma louca vestida em roupas formais que segundos antes estava tirando foto, eles vão muito mesmo deixar a gente ficar aqui. Mas parece que funcionou, já que o cara parou de andar até a minha direção, e olhou para a atendente prepotente, que balançou a cabeça como se falasse “Espera a garota que parece rica falar antes te arrancar a pele da garota barraqueira”.

-Err... Ela é minha irmã mais nova. Desculpe, eu estava lá fora tirando umas fotos quando ela veio direto para cá, ela é muito fã dessa tal de One Direction...- Ela parecia inventar uma desculpa, eles poderiam chegar agora né? Foi só eu desejar isso,(caramba acho que vou jogar na mega-sena quando voltar para o Brasil), que as princesas chegam.

- Já estava na hora né?- Falei irônica virando para o Harry e para o Zayn.- Qual das damas demorou mais?

- Não posso fazer nada se o Zayn demora mais do que uma noiva para ficar pronto.- Harry falou dando de ombros.

Me dirijo para o Zayn com raiva.

- Sua boneca versão feminina. O armário ali quase me tirou daqui, porque aquela prepotente,- Apontei para a atendente.- Achou que eu era uma fã maluca, o que eu sou, mas isso não vem ao caso, me expulsou daqui. Você vai apanhar muito de uma certa garota de um país de língua latina. E eu não ligo se as fãs me odiarem, porque eu provavelmente irei me odiar amanhã, porque eu bati no meu ídolo.

Isso fez todos rirem, mas eu estava com muita raiva, por causa da situação humilhante que me botaram. A mulher me julgou pela roupa que eu estava usando, e eu não gosto muito disso.

- Calma, eu me atrasei um pouco, mas para me recompensar eu te pago um sorvete, e te dou um jantar com a minha incrível companhia. – Ele falou ainda rindo.

-Hmmm, eu troco o sorvete por chocolate. E eu já estou em sua companhia, então esqueça o segundo item.

-Ok, depois do jantar nós vamos a uma loja de doces aqui perto e eu te compro um monte de chocolate.

- Nossa! Você sabe conquistar uma garota. - Falo brincando.

- Uma garota geralmente não come muito. - Louis se intromete.

- HAHAHA, eu já disse que eu sou uma ameba seu comediante. –Ironizo.

-Ok, podemos ir para mesa, estou morrendo de fome. –Niall protesta.

- Eu também.-Falo.

Rimos, e vamos à mesa mais escondida, para não sermos incomodados. Sentamos na seguinte ordem: Eu, Niall, Louis, Harry, Liam, Zayn e Mari. Fizemos questão de juntar esses dois, se é que vocês me entendem.

- Ah gente, isso não vai dar certo. Esses dois gays não podem ficar juntos. –Digo apontando para o Louis e Harry.

- Ah, Ali, não vai dizer que está com ciúmes. – Liam falou.

- Estou sim! Não quero que o Harry fique se misturando com certas pessoas.- Falei apontando com a cabeça para o Louis.

- Ei! Eu ouvi. -Ele gritou.- Você está me trocando por ele. Vem cá Niall, não quero mais saber de vocês também, eu tenho o Nialler.

- O que? – Niall disse tirando sua atenção dos pãezinhos que dão de entrada, para tentar entender o porque de estarem falando dele.

- Niall troca comigo, que eu vou trocar com ele para eles não ficarem de pegação aqui. – Ele assentiu, e relutante levantou trocou comigo, foi para a ponta da mesa, o Louis passou para o lugar que antes era do Nialler e eu fiquei no meio do Harry e do Louis.

-Feliz agora?- Liam riu.

- Shhh, Woody fique quieto. - Ri, ele parece que gostou do apelido, já que abriu um sorriso, maior que o meu quando eu estou no meio da churrascaria recebendo carne.

- Woody? Ninguém nunca me chamou assim. Eu gostei, desse apelido.- Sorriu mais ainda.

-Viu gente! Eu sou uma pessoa boa, fiz alguém feliz hoje. -Me levantei e dei um abraço no Liam. Eu e a minha mania de abraçar todo mundo.

- Muito boa. Agora larga ele, porque ele tem namorada.- Harry se intrometeu.

-Tá com ciúmes?- Viro e dou um abraço nele também. -Quem mais quer abraços?

Louis levanta a mão, seguido de Niall e Zayn.

- Eta porra! Todos vocês me amam demais.- Sigo abraçando todos eles. Rindo muito.

O jantar segue normalmente, se é que você pode chamar nós de normais. Quando eu fui embora, todos ficaram me zoando porque eu estava usando listras, ou seja, falando que estava fazendo cosplay do Louis.

- Mari! Deixa que eu vou para casa de táxi.- Falei porque sabia, que a casa dela era direção contrária a minha.

- Não Ali! Não vou te deixar andando por aí sozinha. Vai que o taxista é um psicótico.

-Afe Mari, quantas vezes eu já andei de táxi de noite em Londres. Não vai ser a primeira nem a última. Ou pode ser sim a ultima. Já que eu vou embora amanhã.- Falei olhando a tela do meu celular, 0h30, já passava da meia noite, ou seja era domingo e eu irei embora segunda. Só um dia aqui.

- Não sei, não confio, vamos eu te levo. Não me custa nada.

- Não! Vai ser mais perigoso para ti. Eu vou de Táxi, e já estou chamando. –Disse fazendo sinal para o carro parar.

- O que está havendo aqui. –Hazza se aproxima sem que eu perceba.

- Nada. Só que a Mari quer me levar para casa, e eu não quero porque ela mora para lá e eu para lá.- Falei apontando para as direções contrárias.- Vai ser muito trabalhoso e perigoso tendo em vista que já passam da meia noite.

- Não, já disse garota teimosa. Eu vou ficar preocupada se você for sozinha.- Ela argumentou.

- Ok.- Pensou.- Eu levo ela.

- Não. É difícil entender que eu posso ir sozinha?

- Ela está preocupada e com razão, as ruas de Londres são muito perigosas para uma jovem moça andar sozinha.

- Eu não vou estar sozinha vou ter o taxista. -Bati o pé.

 - E se ele for um estuprador, do mal que tentar te matar.- Mari falou.

- E se ele só for um cara comum que arrisca a sua vida todas as noites para conseguir dinheiro para sustentar a sua família.- Argumentei.

- Chega! Você vai comigo e ponto. Se você quiser gastar dinheiro, você me paga pelo serviço de chofer.- Ele ri e recebe como resposta meu lindo dedo do meio.

- Tá tanto faz. Não adianta discutir com vocês mesmo. Só não queria dar trabalho para ninguém, mas parece que vocês tem compulsão em “cuidar de mim”. -Fiz questão de usar as aspas com as mãos.

- Você deveria estar feliz, esta realizando o sonho de milhões de directioners.

-Nossa como eu sou poser mesmo. É porque eu olho vocês como amigos, e esqueço o quanto eu já passei noites em claro po... – Percebo o que falo, e vou diminuindo a voz.

-Sério! Isso que é uma directioner dedicada. Me abraça.- Estranhei, ok, ainda tinha esperança dele não tivesse ouvido a minha frase mais que idiota.

-Ok.-Falo empurrando ele- Chega de tanto amor. Vamos?

-Está bem! Depois fala que eu sou mal contigo, não sabe por quê. Quando eu tento ser carinhoso tu me rejeita.

- Digamos que eu nunca me imaginei falando com o meu ídolo, imagina sendo amiga. Pera aí! Eu sou tua amiga? –Falei pensativa.

- Não, eu te odeio, eu te chamei aqui para te envenenar, você só tem mais 3 horas de vida.

-Ou não, porque eu estarei morta de sono na cama daqui a 1 hora. MAS VAMOS AGORA?

-Ok, venha.

Fomos entrei no carro, e esperei ele dar a volta no carro. Ele entrou, mostrei o caminho para a minha casa, e durante o caminho conversávamos sobre vários assuntos. Quando estávamos chegando perto da minha casa somos parados pelo policial.

- O que tem de errado policial?- Harry perguntou.

- Policial é o caralho isso é um assalto.- Berrou alternando a arma da cabeça do Harry para a minha.- Saiam do carro. Você e a sua namoradinha os dois deixando o celular aí dentro.

-Ok, calma Harry, deixa seu celular aí.- Falei para o Hazza enquanto eu, escondia o meu dentro do meu casaco.

-Eu estou calmo. Vamos sai do carro.

- Ouviu seu namorado. Sai do carro que ninguém vai ficar ferido.- A vez do ladrão falar.

Consigo ligar para a primeira pessoa que passa pela minha cabeça. Meu “pai” daqui, chamado Peter, que era policial. Ligo e deixo chamar enquanto argumento com o homem para tentar ganhar tempo. Torço para Peter entender a mensagem e continuar na linha.

- Senhor, por favor tem certeza que vai...- Procuro um ponto de referencia... Hmmm, já sei o restaurante que o Peter gosta, sorte, nós estávamos parados na frente dele que obviamente estava fechado.- Vai nos deixar na frente do London Grill, tem certeza que vai nos assaltar aqui na frente, as câmeras podem estar filmando.- Faço questão de frisar a palavra “assalto”.

- Cala boca Ali. Ele pode se estressar.- Fala Harry aparentemente nervoso.

- Você tem razão. Entrem vocês dois, vou deixa-los na floresta aqui perto. Nada de chamar a polícia.- Ele falou apontando a arma para nós de novo.- E NEM UM PIU!

Assim que entramos ele, liga o carro, e vai o mais rápido que pode para a floresta. Que era perto dali, se o meu pai tivesse ouvindo ele conseguiria chegar lá antes do assaltante. Me ajeito nos ombros do Hazza, de modo que o homem não veja o telefone. Pego o telefone e falo, muito baixo.

- Está me ouvindo?- No outro lado da linha ouço meu pai falando.

- Ali, sim, estou a caminho, estou com reforços, ainda bem que você me ligou, mas sabe como isso é perigoso, e se ele te visse? Não quero nem pensar, agora me escute bem, continue na linha que eu já cheguei. Mantenha contato, e deixe o cara distraído que os outros policiais estão chegando.

- TÁ FALANDO COM QUEM GAROTA?- O assaltante falou, mais nervoso que eu e o Harry juntos.

- Com o meu namorado.- Preferi me referi ao Hazza como meu namorado.

- É ela está falando comigo.- Harry entendeu a situação, e entrou na atuação comigo.

-Chegamos. Sai vocês dois, agora. Vou deixar vocês aqui.

Na hora que eu estava saindo, decido passar o celular para o Harry, que pega e esconde. Avisto meu padrasto atrás de alguns arbustos a alguns metros de distâncias, junto com uns quatro caras. Vejo que o homem, percebe o celular na mão do Harry, xingo ele mentalmente. Ele está puxando o gatilho para atirar nele, não posso deixar. Resolvo fazer a coisa mais idiota da minha vida. Ao invés de ficar parada eu, resolvo o quê? Correr para distrair o cara, e impedir que ele atire no Hazza. Corro, mas algo me atinge na perna esquerda e me faz cair.

É a deixa do meu pai, ele corre em silêncio e consegue chegar perto do homem sem que ele perceba, se aproxima e pula em cima dele, desarmando-o. Bate com a coronha nele que o faz desmaiar. Nossa, que família boa que eu peguei. Um policial e uma médica, só de eu cortar o dedo, Mariah, mulher do Peter. Já preparava o curativo, agora quando eu me meto em confusão, Peter me salva.

Harry caminha em minha direção, tento levantar, mas não consigo, uma dor insuportável na minha perna me faz cair. Passo a mão é vejo o que eu temia, sangue.

-Merda! Não posso passar um dia sem me machucar?- Questiono a mim mesma.

- Ali! Você está bem?- Peter se aproxima.

- Err... acho que levei um tiro na perna, mas fora isso tudo ok.

- O QUE?- Harry disse, ele parecia meio... meio... verde. Sério? Medo de sangue? Ok.

- Só um tiro filho, tá com medo?

- Na verdade sim, eu não gosto de ver sangue, ok?

- Vamos leva-la para o hospital para trata-la. Vou ligar para a Mariah, ela vai encontrar a gente lá.

- Eu vou também.- Harry falou.

-Se você quer não precisa, já te botei em problemas demais. Vocês e a Mari deveriam me escutar mais.

- Não! Você deveria me escutar mais, imagina o que ele poderia te fazer se eu não estivesse aqui.

- Tá ok, super Hazza. O super- herói que combate todos, mas tem medo de sangue.- Recebo sua língua em resposta. Nos encaminhamos até o hospital, onde lá encontramos, minha mãe, que me trata.

- Tá tudo ok, só foi uma bala de raspão. Só que foi um pouco mais fundo. O que vai fazer com que você tenha que ficar aqui até hoje de manhã, para ficar em observação.

- Tudo bem. Vocês podem voltar para casa.- Falo para meus “pais”, e depois me viro para o Harry.- E você também! Vai para a tua casa, toma um banho e se recupera do susto.

- Não vou ficar aqui com você, se não eu vou me sentir culpado.

- Ah, para ok? Você já passou por muita coisa por mim, só hoje. Foi assaltado, quase levou um tiro, agora quer ficar no hospital comigo? Não precisa.

- Eu quero ficar aqui ok? Posso tomar banho no banheiro do seu quarto, tá bom assim?

- Você não pode me ouvir só uma vez na vida?

- Não. -Ele falou indo direto para o banheiro.

- Mas você num vai ter roupa para trocar!

- Eu vou pedir para o Louis trazer. Ou não. – Me lançou um olhar pervertido.

- HÁ-HÁ Vai... Se... Fuder...- Falei sonolenta. Estava cansada, e acho que também me deram remédios para dormir também.

- Tchau!- E ele entrou no banheiro.

Eu não demorei muito tempo, e dormi, feito uma pedra, tive uma noite sem sonhos. Acordo só no dia seguinte. Vejo Harry dormindo na cadeira ao meu lado, sorrio, ele dormindo parecia um anjo. Pego meu celular e vejo 7h20, aí vejo o porquê dele ainda está dormindo. Percebo que ele está com roupas diferentes das de antes. Deduzo que Louis foi levar algumas roupas para ele, ou seja, ele também deveria estar ali. Tento me levantar, mas não consigo, o local onde eu levei o tiro doía um pouco. Louis chega no quarto comendo alguns salgadinhos, me vê naquela cena deplorável, corre na minha direção gritando.

-EI... EI... Você pode pelo menos ficar parada? Leva um tiro na bunda e já quer se levantar.

- Que tiro na bunda o que! Só quero me sentar. E cala a boca se não vai acordar a princesa ali.- E apontei para o Harry.

- Que nada, aquele dali dorme mais que pedra. Mas volta a descansar, porque você não está totalmente recuperada. Dorme um pouco.

-Não já estou bem.- Me levanto com dificuldade, mas consigo ficar de pé.- Viu.

Nisso o médico, provavelmente amigo da minha “mãe”.

- Senhorita Lobianco. Está se sentindo melhor?

-Sim. Quando vou poder ir embora?

- Provavelmente... Agora.- Ele falou olhando a minha ficha. Depois de alguns minutos me liberam, eu e Louis acordamos Harry, e vamos embora. Eu de cadeira de rodas, em parte por causa do tiro, em parte por um sonho de infância, longa história de como eu sou retardada.


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Notas finais do capítulo

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