George acordou e viu que estava abraçado com a jovem, percebeu também que ainda era noite. Viu que suas roupas estavam intactas, “menos mal” ele pensou, assim saberia que não tinha feito nada com Kate. Mas ainda tinha uma duvida martelando sua cabeça, como ela entrou e porque ela estava ali?.

- Kate... – George chamou carinhoso.

- Hum... – Kate respondeu escondendo seu rosto no peito do jovem.

- Kate! – George a chamou com uma voz um pouco mais alta.

- Fala – Kate disse abrindo os olhos lentamente.

- Como você entrou aqui e porque esta aqui? – George a olhou sério.

- Eu tenho minhas especialidades e entrei porque queria ficar um pouco ao seu lado – Kate disse ‘melosa’ em suas ultimas palavras.

- Paul me contou o que aconteceu nessa tarde e não quero que aconteça novamente – George disse se sentando na cama.

- Eu não sabia o que estava acontecendo e o papai deve estar dormindo já – Kate o abraçou.

- Você é mesmo teimosa né? – Os dois riram.

Kate se aproximou dos lábios do garoto e iniciou um beijo. Os dois tinham desejo um pelo outro, mas George não queria se render aos encantos da jovem, pois não queria que ela tivesse sua primeira vez ali, em uma Solitária. Pois Kate já pensava totalmente ao contrario, queria sentir George e a adrenalina junto. Kate esperta começou a passar a mão embaixo da camisa de George, o mesmo recuou tirando a mão da jovem dali. Mas ela não se deu por vencida e começou a provocá-lo, roçou sua coxa na lateral de George. A esse ponto, ela estava embaixo de George já, fazendo suas provocações.

- Por favor, George, eu sei que você também quer – Kate disse o olhando nos olhos e logo após beijando o pescoço de George o fazendo suspirar.

- Eu quero, mas não quero que você tenha aqui – George disse já ofegante.

- Não ligo, é diferente, como eu gosto – Kate sussurrou no ouvido do garoto e quase o convencendo.

- Kate, n... nã ... n... – George não conseguiu terminar, pois Kate mordeu o pescoço do garoto o que o deixou louco.

A noite foi longa para os dois, George fazia movimentos lentos, em tudo, praticamente. Kate e George, se unindo e sendo só um, tudo o que os dois queriam era aquela noite, queriam se amar e ter um tempo só para eles. No fim George sorriu para jovem que retribuiu com um sorrisinho meigo, os corpos suados e a respiração ofegante. O jovem já não sentia a dor que tinha em seu corpo, uma dor de desejo, muito menos Kate.

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Kate acordou e sentiu uma luz forte vindo em sua direção, resmungou baixo e viu que ainda estava na solitária. Lembrou-se da noite passada e sorriu, George o único que lhe importava naquele momento. A jovem se levantou cuidadosamente e viu que estava com uma peça da roupa de George. Kate se arrumou e pensou em um jeito de sair dali, não daria por a porta, porque lá estaria alguém vigiando quem entra e quem sai, ainda mais que a porta só tem a maçaneta para fora.

- Kate... – George a chamou piscando algumas vezes e vendo a jovem sentada olhando para porta – O que esta olhando? – George viu que ela estava pensativa.

- Um modo de sair – Kate o olhou e sorriu de canto.

- Venha aqui – George pegou a mão da garota e puxou â cama um pouco mais para o lado.

Kate viu que tinha um tipo de chão falso e olhou confusa para George que soltou uma gargalhada gostosa.

- Essa passagem ai da para a minha casa da arvore, eu fiz ela â muito tempo – George disse se agachando e tirando um tipo de tampa.

- Primeiro, porque decidiu colocar uma passagem secreta em uma solitária? E segunda mais importante, PORQUE VOCÊ NÃO SAIU DAQUI AINDA? – Kate a olhou espantada.

- Primeiro, porque quase ninguém fica nesta solitária e era um local que era menos movimentado. Segundo, Elliot não deixaria de jeito nenhum eu ser mais seu guardião, se você ainda não estivesse aqui no reino, com certeza eu já teria escapado – George fez a jovem ficar totalmente corada.

- Espere, eu acho que não sei o caminho da casa da arvore até aqui de novo.

- É fácil, eu fiz marcas nas arvores.

- Você sabia dessa noite? – Kate olhou com uma cara engraçada para George.

- Não – Ele riu – É que pensei em um dia você ir sozinha e se perde – George deu de ombros.

- Só mais uma coisa, quando você saíra daqui? – Kate se aproximou de George e o abraçou.

- Bem, curado eu já estou, mas como Alfred foi ver algumas coisas sobre nossas vidas humanas, só sairei depois que ele voltar e confirmar para seu pai que estou bem.

- Mas eu convenço o papai de te tirar daqui! – Kate disse com uma tristeza em seus olhos.

- Depois do que aconteceu ontem? Elliot é severo, nunca deixaria – George solto um pequeno riso – Acho melhor você ir, já Elliot vai acorda – George a apertou forte contra si e a ajudou naquela passagem que tinha ali.

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- Mamãe, por favor! Convença o papai de tirara-lo de lá – Kate implorou.

- Me desculpe querida, mas Elliot disse que agora só vai deixá-lo sair depois que Alfred o examinar – Alexandra falou calma.

- Papai está ainda nervoso por ontem? – Kate abaixou o olhar.

- Nervoso de você ter o atacado, não. Nervoso por você o desobedecer, sim – Kate deu um meio sorriso com a resposta da mãe – Kate, todos passamos pela fase que você esta passando agora, você é diferente e tem algo especial dentro de você que transformara tudo – Alexandra sorriu para jovem que retribuiu.

- Algo especial? Tipo... O que? – Kate disse curiosa.

- Não sei, isso esta dentro de você e VOCÊ tem que descobrir sozinha – Alexandra pegou a mão da garota e acariciou a mesma.

- Tem algo que eu realmente queria aprender...

- O que filha?

- Poder de dominar a espada e entre outras coisas que são feitas para defender ou atacar.

- Em uma tribo próxima aqui do castelo tem uma escola para isso – Alexandria sorriu orgulhosa.

- Tem? Posso ir? – Kate se animou.

- Claro! Falarei para seu pai te levar lá amanhã, pode ser? – Kate apenas assentiu – Mais uma coisa, você terá que ficar por lá até terminar o treinamento, pois eles fazem um tipo de simulação quase no fim do treinamento, pelo o que ouvi falar.

- Quanto tempo?

- Uns dois anos – Alexandra falou com incerteza.

- Mas eu vou poder ver vocês né? – Kate disse abraçando a mãe.

- Dizem que quando os alunos vão para lá, nos primeiros 10 meses, a pessoa não pode ver ninguém, mas depois disso é tranqüilo para visitas – Alexandra acalmou a filha.

- 10 meses? Acho que passa rápido – Kate deu de ombro e sorriu.

Após aquela conversa, no fim da tarde quando Elliot tinha chegado de alguma tribo, Alexandra falou com ele. Elliot até achou uma boa idéia, a jovem ficaria mais tempo fora daquele castelo e poderia dominar as habilidades com a espada. George ficou um pouco triste, pois ficaria longe de Kate, sem os abraços, os sorrisos, os olhares e os beijos da jovem, John não era tão diferente, só que demonstrava mais tristeza. Paul como irmão, apenas ficou feliz pela irmã querer aprender essas habilidades e com Ringo não foi diferente.