Addicts - Repostada escrita por whatsername, whatsernamebeta


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Oi : )
Apesar de já escrita, espero, sinceramente, que gostem! Minha primeira estória, sou completamente apaixonada com esse Edward e com essa Bella!
E para quem já leu Addicts, nada no enredo mudou, fiz algumas correções e formatei bonitinho!
Boa leitura



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POV Bella

Definitivamente eu não queria me levantar, mesmo com o barulho irritante do despertador, prefiro ficar aqui, quietinha em minha cama a ter que me levantar e encarar meu primeiro dia de aula em minha nova escola. Forks High School.


Desci as escadas o mais lentamente possível, tudo para adiar minha ida ao colégio, passei pelo quarto do meu irmão Emmett, e aproveitei para acordá-lo. Emm é um daqueles caras que realmente impõe respeito, não, na verdade, medo; mas basta conversar cinco minutinhos, e essa "fachada" cai, Emm é um piadista nato, e toda essa pose de durão só existe para que nossa família não sofra mais.

“Não encha Bella, esqueceu que hoje não trabalho?” Emm disse enquanto eu divagava a respeito do que já passamos.

“Desculpa Emm, nem lembrei, então já que vai ficar em casa cuida da mamãe, não se esqueça dos remédios...”

“Pode deixar Bellinha - como eu odiava esse apelido - Renée ficará em ótimas mãos!” Emmett falou entusiasmado, e ainda me mostrando suas enormes mãos.

“Literalmente, Emm.” Eu disse não contendo um sorriso. Emm podia ser o irmão mais velho, mas às vezes eu era capaz de confundi-lo com uma criança do maternal.


“Bella?” Meu irmão me chamou quando eu passava pela porta de seu quarto.

“Hum?” Respondi sem interesse e com pressa, pois eu ainda tinha que acordar Jasper. Sim, eu tinha dois irmãos homens dentro de casa.

“Bom primeiro dia de aula.” Emm disse, sendo o mais sincero possível.

Acho que eu já estava chorando, pois quando dei por mim, Emm estava me abraçando e enxugando minhas lágrimas “Você é forte, Bella, tudo vai dar certo” Em resposta só o abracei mais forte.


“Ei, não precisa acordar o Jazz, você já está atrasada, passe no quarto da Renée, de um beijo nela e vá pra aula, definitivamente, não seria legal se você levasse uma bronca no primeiro dia na nova escola.”


“Ok, papai!” Disse com a minha melhor cara de deboche. “Já vou indo então, até o almoço.”

Mesmo sabendo que já estava atrasada, não poderia deixar de ver minha mãe; ao entrar no quarto, percebi que ela já estava acordada.

“Bom dia Renée.” Cumprimentei com um beijo em sua testa. “Passou bem a noite?”


“Bom dia, meu bebe!” Eu também odiava este outro "apelido". “Passei bem sim, esses novos medicamentos são ótimos contra as dores.”


“Ei?” Renée me chamou, enquanto eu pensava em como seria difícil para ela se adaptar ao novo médico, já que havíamos nos mudado de NY há uma semana.


“Oi mãe...” Desculpe, estava viajando aqui.

Com um estranho brilho no olhar, minha mãe me perguntou. “Animada para o primeiro dia de aula, filha? Tenho certeza que você sairá muito bem, quem sabe até um namorado?”

Namorar, essa foi uma experiência não tão boa pra mim, em NY, namorei uns cinco meses com James, mas não passava de beijos, acho que devido a minha timidez, e também a minha falta de confiançanele; mas ele sempre queria mais, me forçava a transar com ele, mas graças a Deus, nunca tentou algo mais violento. E que ele não tinha comigo ele foi procurar em outra, especificamente em Victoria, e foi assim que ele me traiu. Hoje, vejo que foi melhor assim, James não era o cara certo pra mim. E na situação que minha família se encontra e nem devo pensar em garotos, só preciso cuidar da minha mãe e de meus irmãos.

“Não, definitivamente não mãe, eu não preciso de um namorado.”


“Bella” Renée disse com tom de censura. “Minha filha você não pode deixar de aproveitar as oportunidades que a vida lhe dá só porque a vida já te decepcionou várias vezes.”

Tentando encerrar aquela conversa, logo me despedi de Renée. “Mãe está atrasada, tenho que ir. Te amo.”

“Te amo.” Ouvi sua resposta enquanto descia as escadas.

Passei pela cozinha e peguei uma torrada, joguei minha mochila nas costas e fui ao encontro da minha adorada companheira; minha Chevy laranja.

Enquanto dirigia para o colégio, tentei pensar do que e de quem eu teria saudade dos meus tempos de NY, depois de muito tempo, percebi que não sentiria falta de nada, nem mesmo do clima. Forks era frio, chuvoso, o sol definitivamente não aparecia, e isso não me incomodava, pois isso era tudo que minha mãe precisava. Pois ela sofria de câncer de pele.

POV Edward


Hoje era segunda feira, ou seja, estava quebrado por causa do fim de semana, e ainda eu tinha uma porra de aula pra eu ir. Nem sem como conseguir levantar da minha cama, tinha fumado tanto na festa da Mallory que eu precisava de um óculos para pelos menos disfarçar dos meus pais que estavam tomando café no andar de baixo. Vesti uma roupa qualquer, coloquei alguns maços de cigarros em minha mochila, pois eu precisava fumar pra poder agüentar o resto do dia.


Enquanto descia, tentava lembrar o quão grande foram as merdas que eu fiz durante o fim de semana, lembrava de alguns flashes; eu comendo a vadia da Jéssica; eu socando a cara do Newton por ele ter roubado minha erva; e por fim eu acordando de um possível coma alcoólico em meu volvo. E agora eu ia encarar meus pais; Carlisle e Esme, e minha irmã; Alice, totalmente despreparado para os possíveis sermões.

“Bom dia.” Disse para minha família que já estava sentada a mesa.

Ninguém me respondeu como era de costume, mas podia ver no olhar de cada um a decepção por ter um filho, um irmão como eu. Não gostando daquele silêncio, resolvi abrir a boca. “E então quem vai ser o primeiro a me perguntar o que eu fiz neste fim de semana?”

E pela primeira vez, naquela manhã, meu pai me olhou, e me falou o que eu já sabia, mas não queria admitir.

“Edward, eu definitivamente não vou lutar mais lutar por você, se você quer morrer em vida, eu não posso fazer nada para essa sua ideia. E em relação ao que você fez neste fim de semana, eu não quero saber, eu não quero estragar ainda mais meu dia.”

Nessa altura, não ouvia mais nada, só tinha nojo de mim, e raiva por estar deixando minha família tão depressiva, uma família que me deu de tudo, não só em relação ao material, apesar dos meus pais trabalharem exaustivamente, ambos no hospital da cidade, eles nunca deixaram de preocupar comigo e com Alice, e agora eles estavam desistindo de mim. E eu realmente não sabia o que fazer.

“Ahm, Edward, leve a Alice para o colégio hoje, ok?”

Alice não podia entrar no meu volvo, ele estava cheirando a maconha, ela sabe que não sou um bom moço, mas nem passa por sua cabeça ter um irmão viciado. “Tudo bem, pode indo na frente Lice, só vou pegar a chave.”

Durante todo o trajeto para o colégio, nós permanecermos calados, ouvia Alice fungar às vezes e isso dizia que ela estava chorando e eu me sentia mais merda que o normal.

“Porra, Alice, para de chorar!” Falei não mais agüentando aquela situação.


Com os olhos arregalados, Alice chorou ainda mais “Você nunca gritou comigo, Ed!” Caralho, como eu podia maltratar a única pessoa que nunca me julgou por ser quem eu sou?


“Lice, eh. Eu não queria falar desse jeito, você não merece ter um irmão assim!” Falei sendo o mais sincero.


“Ed, posso te perguntar uma coisa?” Eu sabia que ela ia perguntar que cheiro era aquela no volvo. “Mande Alice.”


“Esse cheiro aqui...” Ela apontou com o nariz para os bancos “É de que droga?”


"Maconha." Não adiantava mentir.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram?
Deixem reviews e eu logo logo posto o segundo capítulo.
Beijos!