(PV. Ana)

Eu mal posso acreditar! Estou a caminho do show da banda mais incrível do mundo! E para deixar tudo ainda mais perfeito, vou fazer isso com as minhas melhores amigas!

Mal conseguia aguentar a ansiedade, mesmo não vendo eles de perto, eu os veria ao vivo!

Bem, eu, Dannyh, Renata e Milly, tomávamos o caminho para o Jingle Bell Ball, uma das arenas, onde á shows, em Londres.

E porque toda a gritaria e ansiedade? Simples, nós estávamos a caminho do show da banda One Direction.

Fui interrompida dos meus pensamentos, por ninguém menos que Dannyh, que não parava de gritar e dançar.

– Eu ainda não to acreditando! – Ela gritou feliz.

– Hey filha calma! – Falou Joanne, a mãe da Dannyh.

Apesar de termos de 17 á 19 anos, não queríamos arriscar dirigindo, estávamos muito nervosas e ansiosas, e isso podia causar um acidente, a sim, somos muito perigosas.

– Como ter calma tia Jo? – Perguntou Renata a mãe da Dannyh. – São os meninos mais gatos e gostosos do planeta!

– Ok, eu sei Renata, eles são gostosos mesmo! – Respondeu a Joanne, ou Jo, para nós Tia Jo.

– Mãe! – Gritou Dannyh, envergonhada, fazendo a gente morrer de rir.

– Vai ser uma pena mesmo a gente não poder chegar perto deles! – Falou a Mih, com uma cara de cachorrinho que caiu do caminhão de mudança.

Fiquei pensando um pouco sobre isso, seria tão legal poder ver eles de perto, mas o único jeito de isso acontecer seria se nós invadíssemos o camarim...

– Eu tive uma ideia! – Gritei.                                                                

– O que? – Perguntou Dannyh.

– A gente pode ver os meninos de perto, só precisamos entrar no camarim! – Falei, como se aquilo fosse à coisa mais normal do mundo.

– Você ficou louca? – Gritou Renata. – Invadir o camarim dos meninos?

– É, afinal, vocês não querem conhecer eles de perto? E o pior que pode acontecer é a gente ser pegas pelos seguranças... – Falei, mas Milly me interrompeu.

– Ou sermos pressas! E eu não posso ser pressa! – Ela falou em pânico.

– Até que a Ana tem razão! – Falou a Tia Jo.

– A não mãe! Não dá ideia! – Dannyh falou irritada.

– Ué, mas ela tem razão, o pior que pode acontecer é os seguranças pegarem vocês, e serem pressas, e eu posso pagar fiança! – Tia Jo falou entusiasmada.

– Sério Tia? – Perguntei e ela assentiu. – Eba! Você é a melhor tia do mundo. – Falei animada.

– Mas e então, você tem um plano? – Perguntou Dannyh se rendendo.

– Não... Mas nada que a gente não possa fazer em 5 minutos! – Falei alegremente.

As meninas acabaram se rendendo, e me ajudaram a bolar um plano megagênial para entrarmos no camarim.

O plano foi o seguinte: Tia Jo iria distrair o segurança, nós entraríamos pelas portas do fundo, e iriamos atrás do camarim deles, simples, rápido e discreto... Mas eu não podia estar mais errada.

[...]

Tia Jo, já tinha estacionado o carro, a arena ainda não estava lotada, pois o show começaria às nove horas da noite, e eram ainda apenas sete e quarenta.

Bem, a primeira parte do plano, distração. Seguimos para a parte de trás da arena, e como previsto, o segurança barrou a gente.

– A onde pensam que vão? – Um cara grande e parrudo, de mais ou menos 1,90 de altura, perguntou com uma voz grossa.

– Ham... Minhas filhas queriam pegar um autografo dos meninos. – Falou a Tia Joanne, sensualmente.

Tia Jo era linda e sexy, com um corpo perfeito, cabelos loiros que batiam na metade das costas dela e olhos castanhos cintilantes, a mulher de 39 anos, aparentava ter 28 anos e além de ser a mãe que toda adolescente quer, era uma ótima atriz.

– Me desculpe senhorita, mas não vou poder permitir. – O segurança falou, bondosamente.

– Ah que pena, viemos de tão longe... E eu estava tão triste e sozinha... – Ela começou a se fazer de coitada, eu adorava isso na Tia Jo.

– O que eu posso fazer para ajudar à senhora? – Ele falou se aproximando dela, e se distanciando da porta.

Tia Jo piscou, aquele era o sinal, eu e as meninas andamos disfarçadamente até a porta, a abrimos e entramos.

– Ufa estamos dentro. – Milly sussurrou aliviada.

– Não conte vitória antes do tempo, ainda temos que achar o camarim deles. – Dannyh sussurrou.

Continuamos a nos esgueirar pelo corredor.

[...]

Vinte minutos já haviam se passado, e ainda não conseguimos achar o camarim, passamos por vários corredores, entramos em varias salas e nada.

– Acho melhor a gente desistir... – Falou Dannyh, sendo pessimista.

– Ah! Qual é não chegamos até aqui para desistir né? – Falei sendo positiva.

– Mas eu... – Assim que ela se preparava para começar uma discussão, dois seguranças abriram as portas do corredor.

Os dois homens, vestidos de preto, conversavam alegremente, eu queria sair correndo, mas parecia estar congelada, e então eles notaram a gente.

– O que vocês fazem aqui? – O segurança perguntou.

A única coisa que me veio à mente foi: – Corre! – Gritei.

Comecei a correr desastradamente pelo corredor, as meninas me seguiram, e o pior, os seguranças também.

Nós corremos mais ou menos nessa direção: Direita, esquerda, reto, esquerda, direita, reto e direta.

Nós corríamos e tentávamos abrir qualquer porta pelo corredor, mas elas não queriam abrir, estavam quase todas trancadas.

Até que eu consegui abrir uma porta.

– Meninas! Aqui! – Gritei e elas me seguiram.

Entramos e fechamos a porta rapidamente. Assim que nos viramos, tivemos a maior surpresa.

Eu queria gritar, pular, correr até eles e abraça-los, mas eu fiquei totalmente congelada.

Se você pensou, é o camarim do One Direction, parabéns, você ganhou o chiclete que estava no meu bolso. Ah é de menta!

– Oh My Carrots... – Foi à única coisa que saiu de nossas bocas.

– São... Ai – Renata suspirou.

Os meninos nos olhavam intrigados, tipo: O que essas quatro loucas, estão fazendo no nosso camarim.

Ah e para melhorar a nossa situação, os seguranças entraram no camarim, com cara de poucos amigos.

Fizemos a única coisa que restava, corremos para trás dos meninos.

– Por favor, meu Deus, só me dá 5 minutos! – Renata rezou, ajoelhada no chão, o que me fez rir.

Eu acho que ri tão alto, que acabei chamando a atenção de todo mundo naquele camarim, todos me olharam, o que fez com que eu me calasse.

– Senhores me desculpem, mas essas meninas invadiram aqui, e não... – O segurança tentou se desculpar, mas Harry o interrompeu.

– Não se preocupem, elas não fizeram nada... – Antes que ele pudesse continuar, outro segurança interrompeu.

– Se quiserem, nós as tiramos daqui! – Ele falou rápido.

– Não! – Liam falou. – Quero dizer, não precisa.

Meu Deus, eles estavam nos defendendo, eu amei isso. Os seguranças continuaram ali com cara de bobos.

– Podem voltar para o serviço, nós cuidamos delas! – Zayn falou.