Sweet Fear escrita por Doutora Sexy


Capítulo 1
Capítulo 1 - A carta




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"A história não se repete" Celine.
 "Há muito tempo atrás, uma mãe levara suas duas filhas para uma viagem de férias em uma casa no interior. Atormentada pela morte de seu marido, acabou por assassinar suas duas filhas: A primeira, a mais velha, acertou-a com uma faca estacada no peito; a mais nova enforcou-a pelo pescoço. Depois, matou-se esfaqueada e estrangulada no assoalho da sala."
 Último ano da universidade, final de ano, época de férias. Ora época tão próspera, tão bela, tão esperada, e, inesperada.  Alice e Mary estão tão ansiosas para o fim do ano letivo, que já estão à procura da viagem dos sonhos.

- Alice? Amiga, já vi umas agências de viagem, estou pensando em viajar para Orlando! O que você acha, amiga? - grita Mary ao telefone

- Ai, amiga, é lindo mesmo, mas acho que o meu orçamento não dá - uma pequena pausa - acabei de pedir demissão do meu emprego meio-fixo,  tô procurando um estágio em Nova York.

- Tudo bem Aly, podemos achar uma casa de campo, pode ser? - diz, Mary, desanimadamente

- Pra mim está bom, - Alice diz, sentindo o desapontamento da amiga - a gente se vê amanhã, tenho que desligar.

Mal sabem elas, o que as esperam. A viagem dos sonhos? Sim! A melhor e única.

Mary

Não acredito que Aly não juntou o dinheiro para nossa viagem de formatura. Não acredito que teremos que ir para uma casinha de campo qualquer pra comemorar um ato tão importante da minha vida. Não importa mais.

Enquanto pensava nisso, recebi um email sem remetente, escrito somente: "Esqueça Mary, simplesmente esqueça". Fechei a janela do computador, e coloquei uma música do "Slipknot" para me distrair. Acabei pegando no sono e acordei com o barulho que a chuva fazia na janela. Resolvi me levantar para ver além dela; me aproximei, em passos lentos, bocejando; limpei o vapor que a chuva fria fazia no vidro da janela, e observei a rua, totalmente solitária. Observei que o sinal da caixa do correio estava levantada, o que era totalmente estranho para mim, já que o carteiro passava somente de manhã, e já era mais de meia noite. Resolvi descer. Desci cautelosamente pelas escadas, para não acordar meus colegas que dormiam nos outros quartos da República; Peguei as chaves e abri a porta vagarosamente. Comecei a andar pela grama verde e viscosa e percebi que eu estava descalça. Abri a caixa do correio e peguei uma carta, que estava bem no fundo. Ela tinha meu nome como destinatário. Há meses que não recebia uma carta de alguém; Nem mesmo meus pais que estavam em Boston me ligavam ou me mandavam meros emails. Fiquei um pouco apreensiva.

Resolvi subir, e ler a carta de manhã. O sono estava mais acentuado. Subi e dormi.



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