- Ei Thomas acorda.

- Diana? O que aconteceu?

- Meu pai e seus abraços de urso te desmaiaram.

- Ah sim me lembro agora, e onde eu estou?

- No quarto de hospedes da minha casa.

- Humm..... Você esteve cuidando de mim esse tempo todo?

- Não os empregado da casa cuidaram de você e quando eu soube que você estava aqui eu os dispensei pra cuidar de você sozinha. - Respondeu Diana com um sorriso.

- Nossa você esta bem mais amável em relação a mim ultimamente.

- É por que .....

- Por que o que?

- Bem... você sabe...- Diana desvio o olhar e começou a ficar corada

- Não eu não sei. Respondeu Thomas com um olhar pretensioso.

- Você vai me fazer falar mesmo?

- Você fala o que você quiser e quando quiser, não estou te fazendo falar nada.

- Eu...gg..gosto de você. Respondeu Diana com a voz tão baixa que mal se podia escutar.

- Você o que? Perguntou Thomas já sabendo o que Diana tinha falado.

- Eu gosto de você seu idiota. Gritava Diana tão alto que todos puderam ouvir ela.

- Calma hahaha, não precisa ficar nervosa, eu também gosto de você.

- Agora todo mundo ouviu, ta feliz? Meu pai vai vir encher a paciência daqui a pouco de novo.

- Relaxa, vem senta aqui do meu lado.

Diana olhava pra Thomas que batia a mão na cama a chamando pra sentar do lado dele, ela suspirou e se sentou do lado de Thomas.

- Ei o que se ta fazendo? Perguntava Diana enquanto Thomas se deitava na cama puxando ela junto.

- Já disse relaxa, olha pra nós dois, aqui deitados na mesma cama, coisa que eu nunca pensei em fazer na minha vida.

- O que tem de mais nisso?

- Deita em cima do meu peito e escuta.

- Por que eu faria isso?

- Para de fazer doce, a gente já se beijou duas vezes só hoje, você já ta deitada do meu lado mesmo, não custa nada fazer isso. Disse Thomas meio aborrecido. Diana não teve resposta e envergonhada fez o que Thomas pediu.

- Consegue ouvir?

- Seu coração, tão rápido, mas por quê?

- Ficou assim depois do nosso primeiro beijo, só de ficar perto de você já dispara.

Thomas olhava despreocupado pro teto enquanto falava isso, e acariciava a cabeça de Diana, ela ficou corada de vergonha ao ouvir aquelas palavras, mas sorriu solenemente por sentia o mesmo pelo Dragon Slayer.

- Sabe Diana, eu não gosto de você.

- O.. o que?! Como assim? – Levantando-se rapidamente

- Eu percebi que não gosto de você.- Continuava a olhar para o teto despreocupado.

- M..mas e o que você acabou de me dizer? O que foi isso? Você ta brincando com a minha cara agora?

Thomas se levantou, encostou a testa dele na de Diana, colocando uma das mãos no rosto dela.

- Eu amo você.

A expressão de Diana mudou de furiosa para surpresa coma declaração do ruivo, e ele sem perder tempo a beijou de novo. Mas de repente a porta do quarto em que os dois apaixonados se encontravam se abriu com violência e com uma pessoa gritando.

- AAAHH!!! Que alegria ver dois jovens apaixonados desse jeito.

- Pai?!

- Sr. Gate?!!

- Não me chame de senhor Gate mais filho, me chame de Rafael, não melhor me chame de pai também.

- Tudo bem então, senhor Rafael. Respondeu Thomas com um sorriso bobo.

- Thomas?

- O que?

- Vai mesmo chamar meu pai pelo nome?

- Mas ele permitiu.

- Você nem é intimo dele.

- Eu também não era de você.

- Mas é diferente.

- Quer saber já que somos todos íntimos agora não me chamem mais de Thomas nem de Dracus , me chamem de Thom ou Thommy, tanto faz vocês escolhem.

- Eu não acredito nisso.

- E isso serve pra você Diana, melhor dizendo Dai

- Dai ? Você vai me chamar de Daí agora? Alguém me acorde.

- AAAAHHH!!! Que bom que estamos todos entendidos Thom e Dai, se você não se importasse Thom eu queria marcar um jantar com a sua família pra nos conhecermos melhor, o que acha?

- Excelente idéia.

- Mas o que? Perguntava Diana confusa e brava com a situação.