A Queda Dum Anjo escrita por LaLiNhA


Capítulo 59
Primeiras Pistas


Notas iniciais do capítulo

Hey galera, estou aqui postando mais um capítulo. Demorei um pouco, porque estava sem internet.
Esse capítulo será muito legal e meio comprido, tive ideias para desenvolver-lo. Fiz as contas e falta apenas 3 capítulos para a FIC acabar, mas não contei o epílogo. Se vocês quiserem que escreva ele, me avisam que quero caprichar. NÃO TERA IMAGEM E NEM FRASE, POIS NAO TIVE TEMPO PARA PESQUISAR.
Terá mistério e algumas pitadas de dicas sobre o final da FIC.
Amei os reviews, são fofos demais. Apareçam leitores fantasmas.
Espero que gostem deste capítulo.
Em 5, 4, 3, 2...



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POV da Sam
Ainda bem que eu saio daquele hospital hoje, não aguentava comer aquelas comidas sem graça. Agora estou em casa assistindo TV e estou comendo um pedaço de bolo de cenoura, a campainha da minha casa toca e vou atender.
- Oi minha querida, como vai? –disse o meu anjinho roubando um selinho de mim.
- Estou bem, entrem meninos. –falei dando espaço na porta para eles entrarem.
- Oi Freddie e Larry, vocês aceitam um pedaço de bolo? –perguntou a minha mãe.
- Claro senhora Puckett. –o Larry disse se sentando no sofá.
- Já disse a vocês meninos que não precisam me chamar de senhora Puckett, me chamem apenas de Pam. Sam hoje não é o dia da sessão de fotos? –perguntou a minha mãe cortando o bolo.
- Iii tinha esquecido disso, obrigada por ter me lembrado mãe. Freddie e Larry vocês poderiam me acompanhar?
- Claro que sim minha princesa. –falou o meu moreno dando um beijo em minha bochecha.
- Vou levá-los até a agencia. –minha mãe disse pegando a chave do carro.
POV Do Freddie
Preciso achar uma pista sobre o envenenamento da Sam, quero saber quem foi à pessoa que cometeu essa atrocidade com ela e que pague tudo pelo que fez com minha loira. Estou no carro da Pam com meu irmão e minha loira. Vejo uma caixa de bombons jogada atrás dos bancos da frente do carro. Rapidamente e sorrateiramente, pego a caixa e guardo dentro da minha mochila. Chegamos ao estúdio de fotografia aonde o ensaio será realizado.
- Sam, você está atrasada. –diz Liam furioso, ele é ruivo dos cabelos comprido, alto e tem os olhos claros.
- Desculpe-me Liam, é que acabei de sair do hospital. –argumentou a minha loira.
- Chega de papo, vai se arrumar. –ele ordenou.
Começo a observar o lugar é um estúdio grande e espaçoso há uma fundo branco onde as fotos serão tiradas, tem vários modelos circulando pelo lugar, um fotografo que está sentado em uma cadeira tomando uma xícara de café e o Liam que está conversando com uma mulher em um canto.
- Oi Sam, fiquei sabendo que foi envenenada. Lamento pelo acontecido, já descobriu quem foi à pessoa que fez isso com você? –disse Jennifer olhando fixamente a mim.
- Não Jenn, mas logo, logo o culpado aparecerá.
- Jennifer, vá para a maquiagem! –ordenou Liam.
Jennifer sai de cena e a Paola se aproxima de mim, da minha loira e meu irmão.
- Oi Sam, tudo bem? –pergunta ela sendo amigável.
- Oi Paola, estou bem e como vai você?  –minha loira pergunta meio irritada.
- Vou bem, fiquei sabendo que você foi envenenada. Espero que a polícia encontre o culpado de tudo isso.
Ela se afasta da minha loira e vem falar conosco.
- Oi Freddie, quem é seu amigo? –perguntou a Paola olhando para o meu irmão.
- Ele não é meu amigo e sim meu irmão. O nome dele é Larry.
- Prazer em conhecê-la. –meu irmão disse estendendo a mão.
- O prazer é todo meu. –ela disse apertando a mão do meu irmão.
Ela vai para o arara de roupas onde pega as roupas que deve vestir durante o ensaio. Depois do ensaio...
- Freddie, você viu a Sam? –perguntou a minha sogra.
- Ela está trocando de roupa, daqui a pouco ela estará aqui de volta.
- Ah sim, é que depois do ensaio vamos a uma pizzaria. Querem ir conosco?
- Claro.
A Sam chega com a Paola e a Jennifer.
- Oi mãe, qual é o motivo tão especial de vir me buscar hoje? –a minha loira perguntou sorridente.
- É que sai mais cedo do jornal, vamos comer uma pizza. Chame as suas amigas para ir conosco.
- Querem ir conosco para comer pizza meninas?
- Não muito obrigada, tenho que cuidar do meu pai que está no hospital. –disse Paola olhando no relógio.
- Eu aceito o convite então. –a Jenn respondeu.
- Vou indo gente, antes que o horário de visita no hospital acabe. –a Paola disse se despedindo.
- Então vamos indo. –a Pam disse saindo.
 POV da Marissa
O medico me disse que o Carl terá alta até a semana que vem, o quadro clinico dele está evoluindo muito. Agora vou dar os remédios e levar o jantar para o quarto dele, chegando lá abro a porta do quarto e me deparo com uma menina negra sentada ao lado dele.
- Outra hora eu venho aqui. –falei fechando a porta.
- Oi Marissa, você veio em boa hora. –ele me disse sorrindo.
- Por quê? –perguntei meio intrigada.
- É que eu quero apresentar a minha filha adotiva. O nome dela é Paola, ela tem uma historia muito bonita. –ele disse emocionado.
- Prazer, você é a famosa Marissa. O meu pai vivia falando de você para mim. –ela disse estendendo a mão.
- Prazer, eu vim dar os remédios ao seu pai. E também trouxe o jantar para ele. –falei estendendo a mão.
- Vou indo, tchau pai. Foi um prazer em conhecê-la Marissa. –diz a Paola saindo do quarto.
- Poderia me contar a historia da Paola? –perguntei depois de ela sair do quarto.
- Sim claro. Quando cheguei a Portugal, fui morar em um bairro no subúrbio de Lisboa aluguei um quarto em uma pensão muito simples. A família da Paola eram meus vizinhos, eles tinham acabado de chegar de Angola. A mãe da Paola era faxineira e o pai dela era alcoólatra e eles tinham fugido de Angola devido a algumas dividas que eles tinham com alguns agiotas da região, eles estavam sendo ameaçados de morte. Eles tinham dois filhas os nomes delas eram: Paola e Mariana. Um dia os agiotas descobriram o endereço deles em Portugal e incendiaram a casa durante a noite, os pais delas morreram e a Paola foi à única sobrevivente. Decidi adotar ela, pois a família dela não tinha boas condições para dar uma boa educação a ela. Ela sempre soube que é filha adotiva, mas é minha filha do coração criei e dei muito amor para ela. –ele disse emocionado.
- Mas onde ela está ficando por aqui?
- Em uma casa que comprei por aqui. Ela estuda e conseguiu um emprego de modelo em uma agencia muito conhecida por aqui. Durante esses meses que estou aqui, entrei na justiça e consegui minha verdadeira identidade de volta. Agora ela tem cidadania portuguesa, angolana e norte-americana, pois ela fez uma entrevista no consulado norte-americano que fica em Lisboa e conseguiu o visto de cidadã.
- Mas ela tem quantos anos?
- Ela tem 14 anos. Por quê?
- Ela parece ser mais velha, fique tranquila que cuidarei dela como a minha filha também.
- Obrigada Marissa.
POV do Larry
Eu achei a Paola muito legal e ela não dá em cima do meu irmão como a Sam diz, isso deve ser ciúme. Agora estou na pizzaria com a galera.
- Você é aquela menina que participou da campanha da Pera phone? –a Pam perguntou curiosa para a Jenn.
- Sim, comecei a minha carreira de modelo quando tinha 10 anos. Já participei de um concurso de beleza infantil e fiquei em terceiro lugar. Sempre fui alvo dos holofotes do mundo fashion.
- Wow, que impressionante hein. Você já foi amiga da Paola? –perguntei pegando um pedaço de pizza.
- Sim, quando ela entrou na agência eu a considerava bastante. Até que um dia descobri vários podres sobre ela como: ela é falsa, dissimulada, mentirosa e invejosa. Se eu fosse vocês, nunca confiaria nela. Um dia ela roubou um prato de porcelana fina de minha casa. –Jenn disse deixando todo mundo abismado.
- Nunca a chamarei para ir lá a minha casa. –falou Pam.
- Cuidado Sam, para ela não roubar o seu namorado. Fiquei sabendo que ela roubou o namorado de uma amiga dela. Avisa isso também para a sua amiga Carly. Acredito que foi ela que envenenou você.
- Nossa pelo jeito, a Paola é uma pessoa inescrupulosa. –falei assustado.
Começo a reparar nessa Jenn e vejo que ela não é uma boa pessoa, sempre fica falando com arrogância sobre a sua carreira. Comemos a pizza e voltamos para a nossa casa.
- O que você achou da Jennifer? –perguntou o meu irmão.
- Vou ser sincero, eu não gostei nem um pouco dela. Achei-a muito estranha, e você?
- Eu achei-a muito legal e engraçada. Logo, logo você mudará de opinião sobre ela. –ele disse dando tapinhas em minha costa.
- Achou alguma pista, relacionado ao envenenamento da Sam? –perguntei deitando-me na cama.
- Achei uma caixa de bombom no carro da Pam, acho que pode servir como pista. –falou o meu irmão pegando a caixa de bombom.
- Hum... Isso é muito interessante, acho que amanha precisamos ir a central de câmeras de o condomínio ver as gravações que foi feita no dia. –falei analisando a caixa, os bombons foram encomendados em uma loja especializada nisso.
- Vamos fazer isso amanhã cedo, pois o cara da tarde é muito chato.
- Mas teremos que ir disfarçados, pois eles não vão querer dar um DVD com as gravações da câmera para dois adolescentes.
- Os uniformes deles são uma camiseta preta com a estampa da empresa, calça jeans e tênis. Ah me lembrei, achei duas camisetas jogadas na guarita da portaria nesses dias atrás. Acho que dois funcionários estavam fazendo “aquilo” e esqueceu-se de suas camisetas. –meu irmão disse pegando as camisas.
- Vamos experimentar então.
Trocamos de roupa e a camisa fica no tamanho certo para nós.
- Ótimo, já temos o disfarce agora só falta o DVD para fazermos uma copia para nossa segurança.
- Eu tenho um DVD que ia utilizar em um trabalho da escola, mas nem precisei dele. –falei procurando o DVD, até que acho.
- Ótimo então, amanhã vamos entrar em ação.
Adormecermos com a certeza de encontrar o culpado antes do prazo. Na manhã do dia seguinte, acordamos bem cedo, tomamos café da manhã e fomos a central de câmeras do condomínio, disfarçados de funcionários que fazem a manutenção das câmeras.
- Olá, somos o funcionário da Inviolável e viemos fazer a manutenção mensal das câmeras. –meu irmão diz com a voz grossa, a voz dele é muito engraçada que me contive para não rir.
- Ah sim, podem entrar. –disse o cara que fica monitorando as câmeras.
Ele nos leva até a sala onde ficam as câmeras e fecha a porta.
- Trouxe o DVD para fazer a copia? –perguntei enquanto checava o sistema das câmeras.
- Sim, aqui está. –meu irmão me disse me entregando o DVD.
Ficamos vendo a filmagem da tarde daquele dia, até que aparece a hora onde a Sam recebe a encomenda. Fazemos a copia.
- Já fizeram a manutenção?! –pergunta o cara incrédulo.
- Sim senhor. –falei com a voz grossa.
- Foi tão rápido, mas quem é eu para questionar isso.
 Chegamos a casa, nossa mãe deve estar dormindo, vamos para o quarto e vemos a copia do DVD.
- O horário da entrega foi as 06h30min P.M. E o entregador trabalha no Empório dos Doces. Já ouvi falar dessa loja, eles trabalham somente com doces sob encomendas. Amanhã vamos lá fazer perguntamos sobre isso, quem sabe conseguimos descobrir isso.


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Notas finais do capítulo

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