21st Century Breakdown escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 11
Murder City


Notas iniciais do capítulo

WAZZUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUP
Em minha defesa, o capítulo já estava meio pronto semanas atrás, mas essa droga de notebook foi pro conserto de novo, e só me devolveram hoje.
(Aí, preciso de um novo notebook........... Se alguém quiser me dar um................. O natal tá chegando............. Não? Não, ok.)
Ah sim, HAPPY IEROWEEEEEEEEEEEEEEEEN ♥ ♥ ♥ Omg Frankie está ficando velhinho ♥ (mas só na idade, porque na aparência... '-') Que fofo ♥
Não, eu não preparei one pra ele. Mas eu já estava com uma pronta e provavelmente posto hoje -q
AAAH É, tem isso. Atualmente, estou postando aqui, babies: http://disenchantedfics.forumeiros.com/ e vou postar a one lá. Kay?
Enfim. -q
Enjoy!



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-... A onda de assassinatos continua na cidade de Detroit. Não se sabe o que ou quem está causando, pois não há pistas. Segundo a polícia, não parece haver ligação entre as vítimas, e não há nenhum vestígio de digitais, pegadas, nada que possa auxiliar na investigação...

Desliguei a TV antes que pudesse Frank pudesse ouvir algo mais.

Desde que Christian começou a sair matando todo mundo, o estado físico e mental de Frank caiu drasticamente. Seus olhos não brilhavam mais, e ele adquiriu olheiras em seu rostinho infantil, que também ficara permanentemente pálido. Enfim, sua aparência era a de um homem cansado, muito cansado, e isso fazia Frank parecer muito mais velho do que realmente era.

-Isso é culpa minha... – murmurou Frank, com a voz rouca e carregada de culpa. Balancei a cabeça lentamente e abracei-o.

-Não é culpa sua. Como poderia ser?

Ele se afastou bruscamente de mim e olhou em meus olhos.

-Gerard, eu menti para ele. Eu disse que Gloria queria ficar com ele, mas é mentira! Ela não quer nada com ele!

Fitei o chão, visivelmente desconfortável, e ele franziu a testa.

-Gee? O que houve?

-Nada, nada. Olha, eu tenho certeza de que não é ele quem está causando os assassinatos, ok? Pode ser qualquer um!

Ele riu sombriamente.

-Irônico, não? Eu mentir para um psicopata com complexo de Messias e, dois dias depois, uma onda de assassinatos acontecer. Que coincidência! – disse ele, com a voz carregada de sarcasmo, mas deu um suspiro triste logo depois – A culpa é toda minha...

-Não é... – insisti, fazendo carinho em sua cabeça e puxando-o para se deitar em meu colo, e foi o que ele fez – Frankie, a culpa não é sua, entendeu? Não é. Mesmo que seja Christian, ele é um psicopata, pode matar quando ele quiser. – beijei sua testa levemente, e Frank pareceu sentir um choque, pois tremeu um pouco – Não fique se culpando por algo que pode não ter nada a ver com você.

Ele suspirou profundamente mais uma vez.

-Como pode manter a calma em uma hora dessas? – perguntou ele, não com um tom acusatório, mas com um tom de curiosidade.

-Estou desesperado... Mas não estou sem esperanças. – murmurei, ainda fazendo carinho nele.

-Me sinto tão inútil na cidade de assassinatos...

-Detroit nunca foi uma cidade calma. Uma onda de assassinatos não é novidade para nós.

-Eu sei que não, mas é pior assistir isso, sabendo quem é o assassino... Tá, tá, sabendo quem é um dos possíveis assassinos! – disse ele, ao ver meu olhar cansado.

-Fique calmo, okay? Tudo vai ficar bem. – prometi, sorrindo. Ele suspirou de novo e fechou os olhos opacos, abrindo-os poucos minutos depois.

-Estou desesperado, mas não estou desamparado... – murmurou ele – O relógio toca meia-noite na cidade de assassinatos...

Pus a mão na testa de Frank e grunhi, meio preocupado.

-A febre está te fazendo delirar de novo. – levantei-me, colocando sua cabeça delicadamente nos travesseiros, peguei um termômetro e pus, com muita luta, no braço do menor. Enquanto isso, ele continuava a murmurar:

-Estou acordado depois da revolta... Essa manifestação de nossa angústia...

-Do que está falando, Frankie? – perguntei, baixinho.

-Christian está fazendo isso por angústia. Por não conseguir conquistar Gloria. É por isso que ele está fazendo isso.

Ri baixinho enquanto checava sua temperatura, mas não estava realmente prestando atenção no que ele dizia.

-Essa risada vazia não tem razão, como uma garrafa do seu veneno favorito. – disse ele, em um tom acusatório, mas fechando os olhos, como se estivesse cansado – Nós somos a última esperança e somos tão patéticos...

-Frankie, está havendo uma onda de assassinatos. A culpa não é nossa. Não podemos fazer nada.

O baixinho abriu a boca para responder, mas foi interrompido pelo barulho de seu próprio celular. Vi sua mão deslizar rapidamente até seu bolso, mas pus meus dedos gentilmente em sua mão gelada e peguei o celular em seu lugar.

-Alô?

-Gerard? Ué, cadê o Frank?

-Ele não pode atender, Gloria. O que houve?

-Christian enlouqueceu.

-O que aconteceu?

-Christian está chorando no banheiro da minha casa, dizendo que não deveria ter matado todas aquelas pessoas mas, em intervalo de dois minutos, começa a falar que foi o que deveria ter feito e... Ele está me dando medo... E pensar que eu só queria fumar um cigarro. – disse ela, bufando.

Xinguei baixinho, amaldiçoando tanto Christian quanto Gloria.

-Vou ver o que faço. – falei, desligando o celular logo em seguida.

-O que houve?

-Nada. Fique aí e descanse. – beijei a testa de Frank, vendo um sorrisinho pequeno nascer em seus lábios, mas sumir logo depois.

-Não, espera! Eu vou com você!

-O caramba que vai! Deita aí e descansa!

-Não.

-Você é teimoso, huh?

-Sou. – resmungou ele, jogando as cobertas para o lado.

Balancei a cabeça, convicto de que não conseguiria fazer com que ele ficasse na casa e descansasse, e peguei as chaves do carro.

-X-

Poucos minutos depois, eu e Frank estávamos à frente da casa de Gloria, esperando que ela atendesse a porta, o que aconteceu poucos minutos depois.

-Ah, finalmente vocês vieram!

O estado de Gloria era, no mínimo, engraçado. Não era mais o estado deplorável de antes, estava mais para... Avoado. Só havia um brinco em uma de suas orelhas, sua sombra estava borrada, assim como seu delineador, sua blusa estava ao contrário... Era uma cena que seria engraçada, se não fosse seu olhar cansado e assustado.

-Andem, entrem logo!

Eu e Frank nos entreolhamos, mas entramos na casa bagunçada de Gloria. A menina nos guiou até o banheiro do corredor, onde encontramos Christian com um olhar maníaco, abraçando os próprios joelhos. Porém, antes de entrar, Frank deu um passo para trás.

-Acho melhor eu não entrar. – murmurou ele, fitando o chão.

-Por quê?

Ele suspirou profundamente e puxou meu pulso, aproximando seu rosto do meu ouvido.

-Eu fiz umas coisas que ele não deve ter gostado, e...

Não ouvi o resto, simplesmente empurrei-o para longe e entrei no banheiro sem ele.

-Christian?

Ele levantou o rosto, fitando meus olhos.

-Olá. – murmurou ele, roucamente, seus olhos passando de maníacos para confusos – O que faz aqui?

-Vim te ver. Soube que você está tendo algumas dificuldades. Quer falar sobre elas?

-Eu não deveria ter matado tanta gente, Gerard... – murmurou ele, com a mesma voz rouca. Porém, subitamente, sua voz mudou para um tom descontrolado, enquanto ele dizia – Mas foi necessário, oh, foi sim!

Franzi a testa. Como assim ele mudou de opinião tão rápido?

-Psst. Gerard. Gloria.

Eu e Gloria olhamos para o lado, vendo Frank nos chamando baixinho, e fomos até ele.

-Ele sofre de Transtorno dissociativo de identidade. – constatou ele – Dupla personalidade. – completou, ao ver a cara confusa de Gloria.

-Quê? Como sabe?

-Ora, veja para ele... Muda de opinião toda hora, muda de feição, muda de olhar... E fica confuso por isso! Ele perde a memória cada vez que uma personalidade toma conta, isso é normal para quem sofre de dupla personalidade.

-Mas... Mas o que faremos então?

-Frank? Frank Iero? – disse a voz de Christian, de dentro do banheiro.

-Merda. – murmurou ele, sem tirar o olhar fixo da parede suja.

-Frank, é você, não é? Vem, não vou te machucar.

-Não, Frank. Você não vai. – falei, olhando fundo em seus olhos.

-Gerard, eu preciso ir. Ele já sabe que eu estou aqui.

-Não, você não vai! Ele vai te machucar!

Ele fez que não com a cabeça.

-Por favor...

Suspirei profundamente, mas dei-lhe espaço para passar. Ele murmurou um obrigado e entrou no banheiro cautelosamente, com um sorriso de segurança no rosto.

-Olá, Christian.

-Oi. – disse ele, franzindo a testa – O que houve?

-Nada, oras.

-Por que está aqui então?

-Eu...

-Você mentiu pra mim. – disse ele, sua outra personalidade subitamente dominando – Disse que ela me amava, quando, na verdade, ela ama o Gerard.

-Eu... Hã?! Ela ama quem?!

-Não se faça de idiota. – cuspiu ele, sorrindo de um jeito presunçoso – Como se você não soubesse que Gloria está caidinha por Gerard!

-Não... Não sabia. – disse ele, com mágoa na voz. Quase corri para abraçá-lo, mas Gloria me conteve, movendo os lábios para formar a frase “não faça isso ainda”.

-Fomos tão longe, já estivemos tão bêbados... Está escrito em nossos rostos. Conheço você faz tempo, Frank. E você ainda mente para mim descaradamente?

-Eu juro que não sabia disso.

Christian piscou, assumindo novamente uma expressão confusa e inocente.

-Não sabe do quê?

-Nada, nada. Até depois, Christian. – murmurou ele sombriamente, empurrando tanto a mim quanto a Gloria para poder passar.

-Droga. – murmurei e olhei com raiva para Gloria – Vê o que fez?

-O que eu fiz? Eu não fiz nada!

-Não, imagina. Droga, Gloria! Eu não quero nada com você, não entendeu isso até agora? Eu amo o Frank, somente o Frank!

De repente, me dei conta do que tinha acabado de falar, mordi o lábio inferior e murmurei um “esquece isso” antes de sair correndo para fora da casa, indo atrás de Frank.

Nós somos a última esperança e somos tão patéticos...

Agora entendo o que Frank quer dizer. Somos realmente patéticos.


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Notas finais do capítulo

Em primeiro lugar: SIM, Christian é todo errado, poor thing. E SIM, eu amo toda essa coisa de dupla personalidade. Sempre quis estudar isso, mas eu teria que estudar psicologia e não é o que eu quero, tbh .______. Mas sempre achei interessante e pretendo estudar um pouco sobre como isso funciona em um futuro próximo ♥
Enfim. Explicações.
O próprio Billie já falou que Murder City é sobre Oakland (a cidade onde ele nasceu), porque é uma cidade marcada por protestos, violências... Enfim, uma cidade bem barra-pesada, mas, ao mesmo tempo, é uma cidade que adora paz, e pela qual o GD sente muito orgulho. A música fala sobre alguém (Gloria, Christian, ambos, idk) que mora nessa cidade e se sente desesperado por causa delas, mas que está tentando não perder as esperanças (desesperate, but not hopeless), o que me leva a crer que essa pessoa está tentando lutar contra tudo isso. "The clock strikes midnight" pode ser uma alusão a um "relógio" que conta as horas até que outra revolta (riot) aconteça. "This demonstration of our anguish" só confirma o que eu disse sobre revoltas. "We are the last call and we're so pathetic" pode querer falar sobre o quanto Christian e Gloria são inúteis em uma rebelião como essa, principalmente porque estão no banheiro se drogando (Christian's crying in the bathroom and I just wanna bum a cigarette---talvez a música seja do ponto de vista de Gloria), ou, mudando o jeito de ver essa música, o que eles queriam fazer era acabar com a rebelião, e são ambos patéticos pois não podem fazer nada contra ela.
Apenas o que eu acho, claro.
E se alguém quiser me explicar o "this empty laughter has no reason like a bottle of your favorite poison"........ Agradeceria '-'
Okay, não pretendo (NÃO PRETENDO, VEJA BEM) demorar dessa vez. Agora que tenho meu bebê de volta, né. Mas idk, estou com mil coisas pra fazer. Veremos.
Cya c: