Esquecidos escrita por Josh La Rue


Capítulo 3
Enfim... o acampamento meio sangue!-Pam


Notas iniciais do capítulo

enfim, os campistas chegam ao acampamento, um capitulo com pouca ação mas essencial para o livro, espero que gostem.



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Chegamos ao apartamento de Mary, cinco minutos depois da batalha. Ela gostava de morar perto do parque e agora eu sabia por que, seu jardim, estava com algumas flores murchas, mas assim que ela entrou no recinto, elas voltaram a sua forma plena, e ao mesmo tempo, eu me senti revigorada, cheia de energia.

O apartamento era pequeno, mas eu nunca me senti tão segura e a vontade dentro dele.

_Devemos passar a noite aqui,_ Disse Mary._ amanha bem cedo vocês vão para o acampamento, mas hoje, não podemos sair mais na rua, fizemos muito barulho no Central Park, e os monstros, vão passar alguns dias lá.

_Mas estamos perto demais do parque, e como você disse os monstros sentem meu cheiro a quilômetros._ falou Percy.

_Estamos seguros aqui, _Mary parecia saber do que estava falando._ este apartamento, é magico, nunca existiu, e ninguém sabe onde está, nem monstros, nem deuses... A não ser Hermes foi um presente dele.
Ninguém mais falou... fomos dormir, todos estavam assombrados com o tamanho daquele ciclope, e o jeito como ele se regenerou.

Eu estava mais assustada comigo mesma, e com o jeito que matei aquele monstro, eu sabia que todos, estavam curiosos pra saber oque eu havia feito, mas nem mesmo eu sabia.

A noite passou rápido, mas mesmo assim eu tive tempo de sonhar:
Estava num campo correndo atrás de um sátiro apressado, o sátiro corria mais rápido, e mais rápido, ate que ele pareceu me notar, e se virou, para minha surpresa eu conhecia aquele sátiro em particular, era meu antigo amigo Grover.

Tentei correr para abraça-lo.... e depois eu o iria fazer comer os pés ou....cascos, mas meu corpo parou subitamente, e eu só consegui dar um sorriso.

Grover parecia assustado, ele me olhava confuso, e eu podia sentir o medo que ele sentia.

_Pã,_ ele falou._ Pã é você, achei que você tivesse morrido.

Eu não sabia do que ele estava falando eu era a Pamela, e não Pã, e como ele poderia achar que eu estivesse morta? Não houve tempo para respostas, Mary me balançava freneticamente para que eu acordasse.

_Pam,_ ela disse,_ já era hora, seus amigos estão prontos pra partir e estão esperando por você!

Eu demorei um tempo pra acordar e quando o fiz, já estava no banheiro, tomando um banho, o sonho com Grover não saia da minha cabeça, porque ele me chamou de Pã? Quem era Pã?

Algum (muito) tempo depois eu estava pronta, usava uma mochila de viagem, onde coloquei apenas as coisas mais importantes, roupas, e algum suprimento, uma lanterna, e um graveto, depois que um desse salvou minha vida, eu prometi, sempre levar um comigo.

Annabeth tinha amarrado o cabelo em um rabo de cavalo, e estava pronta pra sair, Percy também tinha arrumado o cabelo, e estava com a mochila nas costas, pela primeira vez eu não o vi com a caneta na mão, mas sabia que ela estava perto sentia o cheiro do bronze celestial.

_Antes que saiam, _disse Mary._ quero que leve uma coisa que achei junto com você no Central Park.

Nas mãos de Mary, havia uma flauta, uma replica perfeita de uma flauta transversal, feita de bambu, com algumas poucas trepadeiras que a envolviam.

_Uma flauta. _disse Percy com desdém.

_Não é uma simples flauta, _retrucou Annabeth.

_Correto filha de Atena, _ Mary continuou._ toque pra nós vermos.

Eu tinha pratica em tocar flauta, fui ensinada desde criança, mas nunca tive tanto medo de tocar como naquele dia. Mas toquei, e o som além, de ser nostálgico, fez com que as plantas mais próximas crescessem e tivessem mais energia, a flauta, tocava uma musica da vida.

_Agora... Agora, imagine que você está lutando contra um monstro._ Falou Mary entusiasmada.

Eu não tinha tanta experiência nisso, mas me vi na frente daquele ciclope gigante, ao mesmo tempo, as trepadeiras da flauta se enrolaram em minhas mãos, e a própria falta, mudou, ate se tornar uma espada de Bronze, com entalhes de alguns ramos e esmeralda representando as varias folhas nela encrustadas.

Mas a espada mudou logo era um arco, cujas flechas, apareciam em minhas mãos quando necessário, e as mesmas flechas pareciam banhadas no mais letal dos venenos.

Eu sabia que aquela arma salvaria minha vida varias e varias vezes, mas pra que isso pudesse acontecer, eu precisava treinar, e o lugar mais certo pra isso era o acampamento meio-sangue.
Saímos, assim que terminamos o" café reforçado", pois não sabíamos a hora que iriamos comer novamente.

A viagem ao acampamento foi tranquila, trocamos poucas palavras, sobre como eles chegaram ate mim, e sobre eu ter beijado um sátiro (depois de descobri isso eu dei um chilique), achando que ele era apenas um garoto esquisito.

no caminho, Percy, me contou também, sobre suas aventuras no acampamento meio sangue sendo ajudado por Annabeth, sempre que esquecia alguma coisa como o fato de Luke ter se sacrificado pra salvar o mundo, ou do beijo no fundo do lago.

Em pouco tempo eu me sentia amiga daqueles dois, uma grande amiga.
Mal chegamos ao acampamento, e a primeira coisa que eu notei foi o aroma de morango, e logo depois avistei um grande campo de morangos.

_acho que erramos o lugar._ cochichei a Annabeth.

_olhe com seus olhos de meio sangue,_ disse Percy.

Eu olhei novamente, e nada, fixei meus olhos naqueles campos, e então vi um vulto, e outro e outro, ate ver o formato de um acampamento na minha frente, um grande lugar com chalés e campistas correndo de um aldo a outro.

Passamos pela barreira contra monstros e mortais sem qualquer problema, e essa foi à prova real de que eu era verdadeiramente uma meio-sangue._ e confesso que isso foi assustador,( pensar em ser perseguida por monstros enquanto eu viver. é meio assustador.)

O acampamento tinha mais chalés, e campistas que eu imaginava alguns praticando arco, e flecha, e outros jogando basquete.

 Percy, parecia aliviado em ter chegado ao acampamento, eu também me sentia assim, pensar que pelo menos dentro do acampamento eu não estava correndo tanto perigo quanto lá fora.

Chegamos á um lugar que eles chamam de casa grande, um centauro, estava na varanda, pelo pouco que eu sabia, ele era Quíron diretor de atividades do acampamento.

_Bem Vinda Pamela._ Ele disse.

_Pam._ eu disse._ podem me chamar só de Pam.

_o.k. Pam, você chegou a um bom, dia, captura da bandeira, ficara, no chalé de Hermes até que seu pai te reclame, se é que isso ainda não aconteceu.

_o que é captura, da bandeira?

_Annabeth, vai lhe explicar enquanto lhe mostra o acampamento. E quem sabe com sorte seu pai, ou sua mãe te reclame hoje.

_Tomara!

Annabeth me mostrou o acampamento que era maior que eu imaginava, e mostrou também o chalé de Hermes parecia pequeno demais pra caber tantos semideuses, eu verdadeiramente esperava que meu pai ou mãe me reclamasse.


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Notas finais do capítulo

então pessoas depois disso ficou facil descobrir, a parentela de Pam, as surpresas estão apenas no inicio, rewies por favorrr.



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