Os tempos eram calmos e pacificos no ano de 2500, o equilibrio reinava na Terra, tinha festas todos os dias. Todos contentes saudando seus Deus. No reino dos céus existia uma imensa paz, todos os arcanjos dançavam no ritmo das arpas, menos um. O mais forte de todos entre eles conhecido como "Raio de Luz" seu nome era Lithing.

Ninguém entendia o porque que ele era tão fechado, se isolava de todos os arcanjos.

Seifer, lider do esquadrão de Lithing sempre tentava conversar com ele e o chamar para se divertir junto com o resto do esquadrão

Seifer– Hey Lithing, para de ser anti-social até parece que você é um demônio ~rs~. Vamos se divertir com a gente.

Lithing– Obrigado pela a oferta capitão, mas prefiro ficar do jeito que estou.

Seifer – Sempre o mesmo cabeça dura, mas tudo bem como quiser.

Então Seifer se afasta e volta para o grupo. enquanto Lithing continuava ali olhando a Terra, como se estivesse procurando ou vendo algo.

Então a noite caiu, todos os arcanjos cansados foram deitar para que no outro dia tivessem energia para o serviço, menos Lithing que continuava iluminado.

Quando todos foram se deitar, Lithing desceu a Terra como um grande raio de luz, andando pelas ruas escuras daquela pequena cidade, ele avistou uma casa com uma grande festa. Ao se aproximar mais um pouco daquela casa ele percebeu que não era uma festa qualquer, era um ritual de invocamento.

Cidadões – Vamos espiritos, apareçam e tomem conta desse lugar. Nossa cassa está aberta nos enviem um sinal...

Lithing – Parem com isso agora.

Quando Lithing entrava naquela casa já era tarde demais, a invocação estava completa, então chamas azuis apareceram. Todos os cidadões começavam a queimar com as chamas, Lithing mostrava sua face como anjo, mas não podia fazer nada para salvar aquelas pessoas. Então o ancião daquela seita maligna antes de sua morte dizia ao jovem arcanjo...

Ancião – Fuja daqui, já não pode fazer mais nada ele já está aqui...

Lithing– Droga, droga. Seus idiotas, por que fizeram isso? Essas chamas azuis representam que...

???– Satan está aqui. HAHAHA

Lithing – Satan...

Satan tomou posse de um dos corpos ali caídos e queimados, mas esse estava em perfeito estado. Lithing chorava diante daquelas chamas e se lamentava por não ter conseguido salvar ninguém. Satan o olhava com uma cara que parecia estar exitada, e ria da cara de Lithing.

Satan – Então esse era o mais poderoso arcanjo que todos falavam no Reino Inferior? HAHAHA... Não passa de uma piada, tão patetico.

Lithing– Droga, para que tanta força, respeito, poder e experiencia, se sou incapaz de salvar pobres almas? DROGA!

Satan – Isso mesmo, lamente mais é disso que eu gosto. HAHAHA

As asas de Lithing queimavam com as chamas, todo o seu corpo era revestido pelas chamas, lágrimas caíram de seus olhos não havia perdão para aqueles que desistiam da batalha, aqueles que rejeitam a fé nunca maius podem passar pelos portões do paraiso;

Lithing– Desculpe-me, meus companheiros. Parece que essa batalha é só de vocês agora. Uma vez rejeitado a fé, o único lugar onde posso viver é o Reino inferior. Perdoe-me Seifer.

Suas asas, armadura, capa, tudo foi queimado pelas chamas. Cicatrizes de batalha, ali nascia um novo caído, ali se perdia mais um anjo, era uma visão triste. Então os céus começavam a chorar.

Lithing – Que lágrimas quentes, no meio de um cenário azul o céu chora.

Quando amanheceu Seifer notou a ausencia de Lithing, então ele foi ver o que estava acontecendo na Terra e logo percebeu uma casa queimada com uma grande onda de maldade, ele desceu rapidamente para a Terra e foi conferir o que estava acontecendo. Logo que chegou encontrou o corpo de Lithing todo queimado no chão.

Seifer - LITHING? LITHING? ACORDE, LITHING!

Lithing– Perdoe-me capitão, não pude fazer nada, rejeitei a minha fé, perdi minhas forças, não posso voltar. A única coisa que me resta e descer para o Reino inferior.

Seifer– Lithing você...

Seifer começaca a chorar e novamente uma tempestade caia ali, os céus choravam junto com Seifer.

Fim do primeiro Ato.

Proximo Ato - Gotas de sangue, nasce um novo caído.