Storm Of Feelings escrita por Natália Luíza


Capítulo 11
Capítulo 11 - Get out of here now




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Sexta-Feira

POV Louis

Cheguei animado na escola, afinal hoje é sexta-feira! Chego na escola e vejo Mel sentada no banco sozinha. Eu e os dudes nos aproximamos dela.

- E aê Mel. –disse Harry e em seguida deu um beijo na sua bochecha, seguido por Liam e Zayn que murmuraram um “oi”.

Quando fui dar um beijo em sua bochecha, também fui dar um abraço, afinal ela não estava muito bem em ver Niall e Cameron aos abraços e beijos todos os dias, mas ela recuou e apenas deu um beijo em minha bochecha. Ela está fazendo isso sempre e confesso que já está me magoando ela o tempo todo se esquivando de mim.

- Como vai o Ozzy? –perguntei.

- Vai ótimo! –ela sorriu. –Não tenho ele há um semana mas já cresceu.

- Que idade ele tem mesmo?-Zayn perguntou.

- 4 meses. –Mel respondeu.

- E o jantar com a Sra. Ollive, tá de pé ainda? –perguntou Liam.

- É... tá. É pra ela ir amanhã. Ás vezes eu tenho um pouco te medo, sei lá. Minha mãe morreu faz tempo e meu pai está sozinho desde então, mas ás vezes eu sinto como se ela quisesse ocupar o lugar dela mesmo eu não a conhecendo. –ela falou olhando para o chão.

- Relaxa Mel, ela vai ser legal. –falei.

- Eu só espero. –ela suspirou e o sinal tocou.


Sábado, 19:25 PM

POV Melissa

– Pai, ela vem que horas? –perguntei sentada no sofá.

- Ah filha, ela disse que depois das sete. Calma.

Eu estava pronta esperando ela fazia uns 15 minutos e nada, resolvo ir lá encima dar comida para o Ozzy antes dela vir. Vou até meu quarto onde ficam as coisas dele e ouço a campainha tocar. Termino de dar comida a ele, respiro fundo e volto para a sala. Caminho lentamente até a sala e ouço sua voz e meu pai rindo. Chego na sala e vejo a mulher sentada no sofá de costas para mim.

– Olá. –falo tentando parecer simpática e feliz.

- Oi. –ela se vira e reconheço imediatamente seu rosto. Fico espantada e um pequeno pânico passa sobre mim. Tento não demonstrar a minha reação, mas como não se minha mais nova madrasta é mãe do garoto que tentou me estuprar? Corro meus olhos pela sala e na poltrona mais distante vejo Max mexendo no seu celular com um sorriso sacana no rosto. O que? Meu pai namorando a Sra. Josteps? Eu vou virar meia irmã do Max? O que é isso? Amostra grátis do inferno?

- Querida, essa é a Ollive. Ollive, essa é a Melissa. –falou meu pai enquanto levantava-se do sofá. Forcei um sorriso. –E esse é o filho dela, Maxiwell. –disse meu pai apontando para Max que não tirou os olhos do celular, assim como não tirou o sorriso sacana dos lábios nojentos.

- Acho que a comida está pronta, vamos? –falei tentando desviar do assunto, mas ainda em choque. Eu nem sabia se a comida estava pronta, quem havia cozinhado foi meu pai, que desde que minha mãe morreu teve que aprender a lidar com o fogão.

Nos sentamos na mesa da sala de jantar. Meu pai na ponta, Ollive e Max de um lado, eu de outro. Tentei não olhar para Max sequer um segundo. Meu pai e Ollive conversaram durante o jantar inteiro, porém eu não conseguia sequer ouvir uma palavra por conta do choque que me tomava. Ollive era tudo o que eu mais temia: perua, arrogante, nariz empinado, ignorante, se acha superior a tudo e parece que quer ser minha mãe e eu não vou aturar isso. Eu não havia comido um fio do macarrão bolonhesa que meu pai havia feito.

- Mel, por que não leva Maxiwell...

- Max, por favor. –Max o corrigiu.

- Ok, -corrigiu meu pai- ...O Max para conhecer o Ozzy?

- Hã? –soou em um tom de que não ouvi, mas foi com a intenção do tipo “nunca, jamais, você está maluco, não vou levar ele pro meu quarto”

- Por que não leva Max para conhecer Ozzy? –meu pai repetiu.

- Ah não... –falei desviando o olhar para a toalha florida.

- Por que filha?

- Tá tudo bagunçado... –eu sou horrível em inventar desculpas, não sou?

- Não filha, não tá. Pode leva-lo, não tem problema. –tem problema sim!

- É, eu adoraria. –pronunciou Max olhando para mim com um novo sorriso sacana.

- Viu filha? Podem ir.

- Não pai. –tentei o convencer.

- Filha, vá. –ele falou entre os dentes, e quando ele fala entre os dentes, pode crer que a coisa fica séria.

-Tudo bem. –murmurei cabisbaixa.

Decidi leva-lo, afinal na minha casa com nossos pais ele não arriscaria nada. Levantei-me em silêncio da mesa e andei seguida por Max até meu quarto. Entrei lá e Max entrou depois fechando a porta atrás de si, fiquei com medo.

- Calma aê gata, por enquanto você vai ficar só na vontade. –ele falou se aproximando de mim, mas eu dei um passo para trás, derrubando meu relógio encima do criado-mudo.

- Se liga garoto. Vontade tá você, seu tarado. –ele deu uma risada estranha e foi em direção a caixa.

- Olha só o que temos aqui, um cachorro. –ele falou olhando para Ozzy que estava deitado encima do cobertor azul no canto do quarto.

- Já viu o cachorro, já pode sair. –falei apontando para a porta.

- Posso mas não quero.

- Vai logo, Max. –Me virei para arrumar o relógio caído e senti seu hálito forte por cima de meus ombros.

- Você não quer que eu vá.

- Sai daqui! –me virei e o empurrei, mas sua força brutal me conteve.

- Ah, você não me resiste. –ele me puxou pela cintura.

- Sai daqui seu demônio! Eu vou gritar! –falei já em pânico e ele me soltou.

- Você não me escapa. –ele abriu a porta e saiu, logo eu a tranquei e me joguei na cama.

– Vá se foder. -murmurei sabendo que ele já não ia ouvir.

Não quero mais voltar lá para baixo, sei que meu pai não vai gostar mas eu não iria aguentar mais um segundo sequer perto daquela família desprezível, é repugnante. Quando eles forem embora invento a desculpa de que fiquei mal ou sei lá, mas voltar não.

Mãe, por que você se foi tão cedo, por que não foi eterna?




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