Devil Survivor 3: Arkadia escrita por Ryouri


Capítulo 1
Capítulo 1 - Genesis




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Então é assim que morremos... Oh, pequena alma... Não sabia que você podia me escutar...

Sabe quando dizem que morrer é apenas um sono do qual você nunca acorda? Eu não sei exatamente se posso afirmar que isso é correto...

O Que eu passei nesses últimos dias não foi algo que poderíamos classificar como “normal”. Talvez sobrenatural ou até mesmo irreal, mas sinto que não conseguirei descansar em paz enquanto não contar tudo que passei.

Por isso... Espero que ainda consiga me escutar, pois essa é uma história que eu gostaria de não ter participado...

Capítulo 1 (Parte 1): Gênesis/Kurossu Matsuda.

Japão – Tóquio – 06h40min AM – Sexta-Feira – Casa dos Kurossu.

Acordei normalmente no meu quarto, meus cabelos castanhos bagunçados atrapalhavam um pouco a visão dos meus globos oculares, porém ainda conseguia enxergar.

Levantei-me e balancei a cabeça para que as mechas do cabelo saíssem da frente, sai da cama e observei meu quarto, não tinha muita coisa para notar tirando a escrivaninha que ficava ao lado de minha cama, onde meu notebook, jogos e revistas ficavam.

Movimentei-me até o banheiro que ficava no meu quarto, ao adentrar o mesmo, pude notar no espelho a minha cara de zumbi, tinha olheiras em baixo da íris laranja de minha face.

Eu tinha uma pele rosada, quer dizer, era branca, mas não tanto. Não sabia exatamente que nome dava para essa cor, e nem havia o menor interesse em saber qual é.

Meu pijama azul claro com pequenos alvos estampados no mesmo estava bagunçado por causa de como me movimento dormindo, tirei-o e entrei para o chuveiro fechando a porta de vidro e ligando a água que atingiu minha cara, molhando meu cabelo também.

Sexta-Feira – 06h52min AM – Casa dos Kurossu.

Havia terminado de tomar meu banho, duraram míseros 12 minutos, pois não estava com muita vontade de fazê-lo.

Coloquei o uniforme da escola que basicamente era uma camisa social branca junta de uma gravata preta e uma calça da mesma cor.

Peguei meu celular que estava em uma das gavetas da escrivaninha e desci as escadas até a sala de estar onde meus tios estavam tomando o café da manhã.

Sentei-me ao lado do meu tio enquanto minha tia terminava de preparar a comida, o velho estava lendo o jornal de hoje, seus cabelos pretos estavam escondidas por causa do chapéu de palha que usava.

Não demorou muito para que a velha colocasse as panquecas junto da água para nós dois, a mesma se sentou sorrindo e pegou os talhares, se preparando para comer.

Porém, antes disso virou seu olhar para mim.

- Gostou do feriado, Matt-kun? – Perguntou.

- Acabou rápido, mas sim. Pude aproveitar dele. – Respondi, degustando um pedaço da panqueca logo depois.

Ela não disse nada em troca, apenas balançou a cabeça positivamente e voltou os olhares para a comida.

Sexta-Feira – 07h01min AM – Casa dos Kurossu.

Terminei o café da manhã e me levantei, peguei a mochila que estava sobre o sofá e me dirigi até a saída.

Ao fechar a porta, pude escutar um “Boa sorte” do meu tio, mas decidi ignorar e continuar á andar.

Minha escola não ficava muito longe, demoraria exatamente uns 15 minutos para chegar lá, a aula começava 07h30min então eu ainda tinha tempo de sobra para chegar.

Mas como estava com preguiça de andar, decidi parar em um ponto de ônibus e esperar no banco.

Ao meu lado havia uma garota que usava o mesmo uniforme, ela tinha cabelos na cor bege que seguiam até sua cintura, os globos oculares da jovem tinham uma coloração azul clara.

De fato, eu devia admitir que ela fosse bonita, porém não queria perder meu tempo conversando, além de que o ônibus já estava á chegar, conseguia vê-lo virando a esquina agora.

Mas... Foi ai que tudo começou.

Pude ouvir uma voz ecoando na minha cabeça, ela tinha um tom bastante puro e calmo, mas a mensagem era estranha:

- Saia de perto do banco. – A voz dizia e repetia.

Achei que estava alucinando, porém logo pude ver o ônibus vindo descontrolado na minha direção, estava virando-se aos poucos de lado.

Ele ia me esmagar caso eu não saísse dali, tinha certeza disso. Então sem nem pensar duas vezes, me levantei e saltei para o lado oposto do banco, caindo no chão e vendo o automóvel espatifar com força no local onde a menina estava destroçando-o e levantando uma grande cortina de fumaça.

Estava bastante ofegante, acho que era aquilo que eles chamam de adrenalina, mas mesmo assim não conseguia acreditar no que havia acontecido.

Como aquela voz sabia o que ia acontecer? Não... O Mais importante, que voz era aquela?

Após a poeira desaparecer, não consegui ver nenhum sinal de sangue no acidente, a garota havia escapado de algum jeito, mas qual?

Decidi esquecer aquilo, me levantei e bati na minha calça para tirar o sujo da mesma, porém algo do alto atingia meu rosto.

Vi que era uma gota de chuva e que logo muitas se formaram e caiu sem piedade, ironicamente, aquele pé d’água havia começado logo após um acidente que poderia ter me matado.

Sexta-Feira – 07h13min AM – Ruas de Tóquio

Decidi dar a volta em torno do ônibus e continuar meu caminho á pé até a escola.

Mas do outro lado da onde o automóvel havia caído, tinha um tigre com a pelagem branca que era juntada com listras pretas, a íris dos globos oculares do mesmo eram amarelas brilhantes e em cima de suas costas estava à garota de agora á pouco, a mesma estava desmaiada e com um pequeno machucado na testa.

Não havia entendido nada do que estava acontecendo ali, assim que o animal virou seu olhar para mim, eu cai de bunda no chão, porém o monstro não ligou e deu um grande salto, pousando de casa em casa até desaparecer no horizonte.

Aquilo realmente me assustou, da onde surgiu aquele tigre? Ele literalmente apareceu do nada e salvou a garota! Não havia o menor sentido naquele momento, percebi que estava bastante molhado por causa da chuva, me levantei e sai correndo de volta para casa.

Ainda não havia sacado o que estava acontecendo, mas nem queria saber, adentrei em casa e corri para o meu quarto, pude ouvir os velhos perguntando o que aconteceu, porém não respondi.

Fechei a porta do meu quarto e sentei na cama ofegante.

Sexta-Feira – 07h18min AM – Casa dos Kurossu.

Peguei meu celular do bolso e abri-o, havia uma nova mensagem, porém o endereço de quem mandou não estava disponível.

Curioso, eu abri a mensagem, e até hoje devo me arrepender disto, porém contarei para vocês exatamente o que estava escrito:

“Olá, Kurossu Matsuda

Acredito que o senhor encontrou um demônio enquanto ia para a escola, certo?

Antes que tente fechar seu celular, pois deve estar achando que é brincadeira essa mensagem, vou explicar o que exatamente está acontecendo.

Hoje é o dia 21 do dezembro de 2012, a data marcada que seria o fim do mundo no calendário maia. Pela sua ficha, notei que você também tratava isso como uma mera brincadeira, correto?

Mas temo que não seja.

Neste exato momento, vários acidentes e desastres naturais estão começando á acontecer ao redor do mundo todo, e aos poucos, os demônios irão começar á aparecer.

Como eu sei disso? Podemos dizer que eu sou um escolhido, aquele que brilha mais do que todos.

Mas você também é igual á mim, mas não teve a sorte de receber a explicação divina que eu recebi.

Por isso decidi explicar á ti por mim mesmo, peço perdão por não ter me apresentado até agora, mas me chamo: Arkadia.

Por enquanto você não poderá me ver, mas creio que se não seguir o que eu lhe explicar, será impossível sobreviver.

Agora, continuando a explicação...

Isso é o que normalmente devemos chamar de Apocalipse, o fim que o mundo terá, tenho certeza que já ouviu falar dessa palavra em algum momento de sua vida, não importando aonde.

O mundo irá acabar aos poucos, mas existe um jeito de deter isso, porém precisamos encontrar um ao outro.

Por isso irei lhe perguntar: Você aceita me ajudar?

Só precisa mandar um sim como resposta para essa mensagem que eu irei lhe explicar como sobreviver ao Apocalipse.

Abraços, Arkadia.”

Meus olhos estavam esbugalhados, minha respiração já havia se acalmado desde o acidente, mas essa mensagem realmente era estranha, mesmo que meu subconsciente dissesse que era uma armadilha, talvez essa explicação fosse à resposta para o acidente e o tigre.

Porém... Ele disse que isso também aconteceria ao redor do mundo, precisava checar se era verdade ou não.

Peguei o controle que estava em baixo do meu travesseiro e liguei a televisão que ficava de frente para minha cama, pendurada na parede.

Coloquei no canal de noticias e para minha surpresa, eu vi aquilo.

- Estranhamente, um furacão acabou atingindo os Estados Unidos e fazendo com que muitos aviões fossem destruídos antes de decolarem ontem ás 00h22min. – Explicava a mulher da televisão. – Porém, não foram apenas os EUA que sofreram isso: México, Espanha e Portugal começaram a sofrer o mesmo tipo de desastre natural a partir das 02h00min AM.

Não havia mais o que ouvir, eu desliguei a televisão e deixei o controle cair na cama, virei minha face rapidamente para o celular que ainda estava com a mensagem aberta.

Aquilo não podia ser coincidência, o que estava escrito na mensagem realmente aconteceu.

Talvez esse tal de Arkadia esteja certo... Eu não poderia arriscar minha vida para provar que ele estava errado...

E Então, foi quando eu fiz uma coisa que me arrependo até hoje, apertei para responder a mensagem e digitei as três letras que mudariam meu destino completamente naquele dia.

“Sim.”

---x---

Capítulo 1 (Parte 2): Gênesis/Meggie Olivine.

Estados Unidos da América – Aeroporto de Nova York – 23h30min - Quinta-Feira.

Finalmente! Após 30 minutos, havia chegado a hora de o meu avião partir para o Japão, eu: Meggie Olivine estava indo visitar meus avôs que moravam lá, como meus pais me conhecem bem, acabaram deixando que eu fosse sozinha.

Afinal já sei me cuidar mesmo tendo apenas 16 anos.

Ok, eles não deixaram tão facilmente, tive que convencê-los de vários jeitos e mostrar que eu sou confiável...

Mas o que importa é que mesmo relutantes, no final deixaram! De qualquer forma, o vento do local estava ficando cada vez mais forte enquanto eu me aproximava da escada do avião.

O local estava sendo iluminado pelos postes de luz e a iluminação que vinha da construção que ficava de frente pros aviões que se preparavam para voar.

De qualquer forma, eles não são importantes! Após eu subir as escadas, guardei minhas malas e sentei na poltrona que estava guardada para mim.

Olhei pela janela e pude notar o resto dos passageiros entrando á bordo, faltavam poucos, ou seja, logo iriamos voar.

Aeroporto de Nova York – 23h43min – Quinta-Feira.

Após todos embarcarem, o piloto fez seus últimos avisos e ligou os motores, pude ouvir o barulho um pouco alto, mas não incomodou meus ouvidos.

Aos poucos fomos subindo até finalmente começarmos a voar, quando eu olhei pela janela consegui ver o aeroporto tão longe, parecia que era uma casa de formigas até!

Essa não havia sido a primeira vez que eu viajava de avião, claro, seria a primeira vez sozinha, pois as outras foram com meus pais e não era para um lugar tão longe igual o Japão.

Mas isso não importava naquele momento, eu finalmente conheceria os meus avôs! Já havia visto os mesmos por fotos, mas nunca fisicamente.

E Agora que tenho a chance de fazer isso, não irei perder ela por nada!

Avião 07 – 23h51min – Quinta-Feira

Passaram-se alguns minutos desde que decolei, eu continuava a observar as nuvens que estava em baixo do avião, achava aquilo incrível mesmo tendo visto outras vezes.

Mas logo deitei minha cabeça na poltrona, deveria descansar para que pudesse estar acordada na hora do pouso, pois provavelmente meus familiares estariam me esperando no aeroporto e eu não queria vê-los parecendo uma zumbi! Isso seria a pior coisa que poderia acontecer.

Então sem mais delongas, fechei meus olhos e deixei que o sono me consumisse.

Depois de um tempo dormindo, acabei sendo acordada por um balanço estranho, assim que eu abri os olhos pude ver várias pessoas em pé, algumas gritando e outras chorando.

Passei minhas mãos pelos olhos para ver se estava enxergando direito e sem dúvidas, estava.

- Iremos morrer! – Gritou uma das mulheres que carregava um bebê no colo.

- Eu ainda nem pedi minha namorada em casamento! – Exclamou outro que batia sua cabeça na janela.

Estava bastante assustada, não entendia nada do que estava acontecendo ali naquele momento! Mas por minha sorte, o piloto fez um chamado que ecoou pelo avião inteiro.

- Por favor, passageiros se acalmem. – Pediu. – Estamos enfrentando pequenas turbulências graças ao tornado que está logo em baixo de nós, mas não tem porque se preocuparem, não conseguirá nos atingir daqui.

Um tornado? Como ele se formou assim do nada?! Olhei no relógio que estava em meu pulso esquerdo, eram 00h20min.

Novamente, o avião balançou fazendo com que alguns passageiros que estavam em pé caíssem nas poltronas.

Comecei há suar um pouco, estava ficando nervosa e decidi olhar pela janela, às nuvens estavam diferentes, não pareciam mais puras e calmas como antes, elas ganharam uma cor escura e só podia sentir coisas negativas da mesma.

Outra vez, o balanço aconteceu fazendo-me bater a cabeça no vidro, coloquei minha mão direita sobre o machucado, não parecia estar sangrando, porém estava um pouco vermelho, afinal eu consegui vê-lo pelo reflexo meu que estava na janela.

Outro anuncio do piloto veio á tona pelo avião, só que dessa vez ele estava com um tom desesperado em sua voz.

- Estamos começando a perder altitude! Se continuar assim, iremos nos chocar com os subúrbios de Tóquio! – Gritava o mesmo.

Com aquele aviso, todos os outros passageiros que tentavam se mantiver calmos ficaram loucos, alguns começaram a chorar, outros tentarem quebrar as janelas para pular fora.

Pude ver poucos que rezavam desesperadamente enquanto chorava, eu realmente não sabia o que fazer naquele momento.

O avião iria se chocar com Tóquio e eu morreria? Acabaria morrendo ali? Com apenas 16 anos de idade?!

Ao pensar nessas coisas, lágrimas começaram a descer de meus olhos, tentei limpá-las com as minhas mãos, mas mesmo assim não conseguia parar de chorar.

Eu não queria morrer ali, não importava o que eu tivesse que fazer!

- Você quer sobreviver? – Perguntou uma estranha voz que ecoou sobre minha cabeça.

Olhei para os lados um pouco assustada, não havia ninguém perto de mim, então da onde aquela voz havia saído?

Avião 07 – 00h36min – Sexta-Feira.

- Não perca seu tempo... Eu não estou com você fisicamente... – Explicou a voz, abaixando seu tom de voz.

Engoli seco e o meu suor acabou aumentando, eu estava ficando paranoica por causa do nervosismo?

Mas algo naquelas frases me deixou curiosa... “Você quer sobreviver?” ele havia dito.

Cerrei os meus punhos receosamente, não sabia que estava acreditando naquela loucura, mas o meu desespero para sobreviver era enorme.

Não podia arriscar perder uma chance como essa, por mais que seja apenas paranoia, se eu pelo menos tiver nem que seja uma pequena possibilidade de sobreviver... Não importa o método, irei aceitar!

- Eu... Quero... – Respondi a voz nos meus pensamentos, esperando que a mesma pudesse me escutar.

Estava correta, a pessoa misteriosa conseguia ler meus pensamentos de alguma forma.

A resposta dela veio logo depois:

- Olhe no seu celular... – Pediu.

Não entendi o que diabos meu celular tinha haver, porém decidi não questionar.

Levantei-me com um pouco de dificuldade e peguei minhas malas, colocando-as na poltrona.

Abri a maior e tirei dela meu celular rosa que continha um chaveiro da Disney, havia conseguido ele na ultima vez em que passei as férias lá.

Liguei o meu eletrônico e pude notar que tinha uma nova mensagem na caixa, esbugalhei os olhos um pouco, mas decidi abrir a mesma.

Na mensagem estava escrito:

“Aceitar a ativação do Demon Summoning Program?

Sim ( )

Não ( )”

Aquelas palavras ficaram na minha cabeça por um tempo: “Demon Summoning Program? O Que diabos seriam isso?” Eu perguntava a mim mesma até que outro aviso do piloto pode ser ouvido.

- Estamos alcançando o chão! – Avisou desesperado enquanto podíamos ouvir um pequeno barulho de choro.

O medo estava tomando conta de mim enquanto mordia meu lábio inferior receosamente.

Não consegui aguentar, olhei para o celular novamente e apertei o botão que escolhia a opção: Sim.

“Obrigado pelo seu contrato.”

Depois dessa mensagem, o aparelho desligou-se e por mais que eu apertasse para ligar, o mesmo não o fazia.

Havia sido enganada? Não sabia o que sentir naquele momento... Será que a culpa seria minha por não ter sido racional? Ou simplesmente era uma pegadinha de mau gosto feito em má hora?

Olhei pela janela uma última vez e pude observar os prédios de Tóquio, não havia jeito, nós íamos nos chocar e morreríamos sem sombra de dúvidas.

Fechei meus olhos e sentei na poltrona tentando conter as lágrimas, mas elas escorregavam pela minha bochecha como se fossem duas cachoeiras.

O avião chocou-se com força no chão de Tóquio e aos poucos foi explodindo, a última coisa que vi ao abrir os olhos foram as chamas que branquearam minha visão completamente.

“Estou morta.” Pensei.

---x---

Capítulo 1 (Parte 3): Gênesis/Kurt Kibou.

Sexta-Feira – Ginásio da Escola Sakahisa – 07h23min.

Queria saber como isso começou...

Eu lembro que havia chegado à escola as 07h19min e como ainda não era o horário de entrar, tive que esperar no pátio junto dos outros alunos.

Porém... Um minuto depois vários monstros começaram a aparecer, parecia uma fase de um RPG tático, mas era de verdade...

Não era apenas uma ilusão, pois um desses monstros decapitou uma das garotas que gritaram ao vê-los.

Após isso, os alunos começaram a correr para vários lugares diferentes na escola, mas alguns sortudos conseguiram sair dela.

Os demônios correram atrás e matou a maioria, eu consegui me esconder no armário de equipamentos, graças a Deus nenhum deles me viu.

Dentro daquele local havia várias bolas para jogos, roupas e algumas espadas de madeira.

Mas ainda estava ofegante, o suor descia pela minha face e meu coração batia rápido.

Sentei-me para tentar me acalmar e absorver tudo que aconteceu ali.

- Aquilo... Foi parecido com o que aconteceu comigo naquela vez... – Um flash-back passou pela minha mente, forçando-me a abrir os olhos. – É a mesma sensação... Então... Eles são mesmo demônios... ?

Antes que eu pudesse continuar á pensar, ouvi algo batendo forte na entrada do armário.

Provavelmente os monstros deviam ter sentido meu cheiro e agora estavam tentando arrombar a porta.

Levantei-me assustado e comecei a olhar pelo local procurando alguma coisa que pudesse me ajudar á defender-me.

Até que consegui avistar uma espada de madeira que tinha o formato de uma Katana com algumas letras estranhas sobre ela, estava bem escondida, porém eu conseguia vê-la.

Não sabia porque, mas sentia que poderia sobreviver se a pegasse, então sem nem pensar duas vezes corri até a arma e a peguei com minha mão direita.

Assim que me virei para a porta novamente, ela era arrombada e um demônio verde parecendo uma esponja e com uma foice vermelha no lugar dos braços e das pernas aparecia.

Tomei uma posição defensiva assim que o vi, o inimigo logicamente correu até mim preparando para atingir-me com sua foice.

Levei a minha espada de madeira de encontro com o golpe do demônio, eu sabia que aquilo não poderia parar o ataque, mas quem arrisca não petisca!

Antes das armas se chocarem, a espada ficou em volta por uma luz brilhante e dourada e quando se chocou com o golpe do monstro, a foice do mesmo derreteu forçando-o a gritar de dor.

Dei um salto para trás enquanto arfava, eu havia conseguido causar dano em uma coisa daquelas!

Confiante dessa vez. Corri em direção ao monstro que usou sua foice esquerda para colidir com minha arma brilhante.

Porém o resultado foi o mesmo, fazendo-o gritar mais ainda, só que dessa vez aproveitei e completei com um corte horizontal, partindo-o em dois.

Após meu combo, o demônio explodiu, jorrando sangue pelo local inteiro.

 - Arf... S-Saia... Dessa ilusão... he... – Abri um sorriso nos meus lábios e usei uma das frases do meu personagem favorito: Kamijou Touma de To Aru Majutsu no Index.

Andei para fora do armário e pude notar que ainda havia demônios pelo ginásio, virei meus globos oculares para a minha arma que ainda continuava a emanar aquele estranho brilho.

De alguma forma, eu havia conseguido um jeito de acabar com aqueles monstros e finalmente poderia me tornar um herói.

A rotina monótona de minha vida chegou ao fim, pensei. Contudo, mal sabia que esse caminho traria batalhas e encontros cada vez mais estranhos...

Eu sou Kurt Kibou, tenho 16 anos e serei aquele que salvará o mundo dos demônios!

Capítulo 1: Gênesis / Fim.

Extra: Aparência dos Personagens.

1°: Kurossu Matsuda

Apelido: Matt

Idade: 15 anos

Altura: 1,72

Aparência: Sua pele é rosada e tem cabelos castanhos bagunçados, a íris de seus olhos consiste em uma cor laranja escura, traja uma camisa preta e que tem estampado no centro em letras brancas: Memento Mori.

Sua calça é azul escura e tem um bolso na frente, os tênis são pretos com detalhes em cinza.

--x—

2°: Meggie Olivine

Apelido: Megi

Idade: 16 anos

Altura: 1,68

Aparência: Tem uma pele clara juntamente com cabelos ruivos e longos que chegam até sua bunda, a íris dos olhos da mesma tem uma coloração rosada.

Ela traja uma blusa branca com mangas e que tem a imagem de uma guitarra no centro, sua saia é vermelha e chega até os joelhos.

Calça um sapato marrom que parece estar um pouco surrado.

--x—

3°: Kurt Kibou

Apelido: Não tem.

Idade: 16 anos

Altura: 1,76

Aparência: Tem pele rosada, seu cabelo é espetado e contém uma coloração preta, já a íris de seus olhos é azul escuro.

Traja uma camiseta regata laranja com detalhes em vermelho e veste por cima dela uma jaqueta preta.

Usa uma calça surrada e da mesma cor da jaqueta.

Calça um tênis azul com detalhes em branco.

Preview:

As medidas atuais de um mundo que está em caos...

O encontro predestinado.

Próximo Capítulo: Atualmente.


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