The Immortal escrita por Laís di Angelo


Capítulo 24
Futuro sogro?


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Demorei? Quase uma semana, neh? Mas, me desculpem! Semana passada eu fiquei adiantando um pouco dos meus trabalhos malucos de maquete, pesquisa à mão e blá blá blá, acabou que só consegui escrever hoje!
E pra ser honesta, no tempo livre que tive fui ler uma fic nova... Pois é, briguem com as meninas que me viciaram: A dona Ana Paula e a Amanda. É uma fic da One Direction, mas super original e impactante, se vocês quiserem ler:
http://www.fanfiction.com.br/historia/246190/Locked
Mas não se esqueçam da classificação indicativa da história viu? (olha quem fala...)
Enfim! Amem o capitulo e escrevam "amei" no final! Psé, to feliz hoje. ;*
Amo vocês!
*Enjoy*



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Ok… O que foi que eu fiz mesmo? Ah, sim! Traí meu pai por uma garota que nem conhecia. Cara, eu estou completamente morto! Eu nem me atrevi a voltar ao Mundo Inferior. Parei em um restaurante perto da ponte do Brooklyn e fiquei lá comendo para aproveitar minha ultima tarde de vida. Sendo que a minha ultima manhã não foi das melhores.

Vou voltar um pouquinho para entenderem melhor… Eu estava na floresta decidindo o que ia fazer e aquela garotinha estava correndo por lá gritando e chorando porque não sabia como sair dali. Quando ela me viu ficou assustada e tal, mas eu a ajudei a sair e pedi que entregasse o maldito bilhete a Eleanor, pois precisava falar urgentemente com ela. Então, voltei ao Mundo Inferior onde meu pai estava nervoso dizendo algo sobre uma filinha nova de Zeus. Me dei conta de que talvez pudesse ser a tal garotinha que eu ajudei mais cedo, então, voltei ao Acampamento fingindo que ia “rastreá-la” para meu pai, mas na verdade só estava indo falar com Eleanor. E, então… Adivinha? Aquele idiota me aparece no lugar dela dizendo que esta com a razão! E pra piorar a situação eu ainda resolvi dar uma de bonzinho e levar o Minotauro para outro lado! (Sim, essa história de que os monstros estão sob controle do meu pai é verdade e, consequentemente, posso contralá-los).

A verdade era que eu já não aguentava mais meu pai. Sim, eu gosto dele, é meu pai. Poupou Eleanor… Me recebeu muito bem no Mundo Inferior e até me defendeu uma ou duas vezes de Perséfone… Mas eu já não aguentava mais a frieza e toda essa coisa de poder e ganancia que ele tem. Vive reclamando de tudo: do mundo, dos mortos, da imortalidade…

Imortalidade… Daria de tudo por isso, ultimamente.

– Nico di Angelo! – Uma voz me tirou completamente de meus devaneios.

Encarei o homem robusto atrás de mim.

– Olá, Ares. O que quer? – Respondi educadamente.

– Eu adoraria que meu filhos tivessem acabado com aquele Minotauro, mas você tirou ele de lá. – Ele se sentou na cadeira a minha frente.

Sério… Ele estava muito amigável para o meu gosto.

– É. Nem eu sei por que fiz aquilo. – Respondi dando o ultimo gole em minha bebida.

– Você é muito fraco para um filho de Hades, sabia? – Ele alfinetou.

Coloquei o dinheiro em cima da mesa e encarei Ares de novo.

– Estou descobrindo aos poucos. – Falei.

– É que… Sabe, um filho de Hades normal teria adorado ver uma filha de Zeus morrer, depois de metade do Acampamento.

– Ah, não se engane, Ares. Percy estava lá também, acabaria com o Minotauro antes que chegasse a garota.

Ares gargalhou, mas ignorou o comentário.

– O que fez com Minotauro acabou com o plano de seu pai. Quebrou o plano dele. Como se sente? – Ele chamou uma garçonete e pediu alguma coisa pra beber. Eu nem prestei atenção.

– Não me sinto bem. – Respondi com franqueza.

Eu estava tendo essa conversa com Ares? Isso é serio?

– Se sente assim porque não é o que faz. Você não poupa vidas, garoto. Você anseia pela morte tanto quanto eu. – Ares me observou por alguns segundos antes de continuar: - Acho que ficar apaixonado por aquela garota trocou os polos do seu mun…

– O que você quer, Ares? – Indaguei com pressa. Estava doido para acabar com aquilo. Só a menção de Eleanor já formava um nó em minha garganta.

– Zeus quer você no Olimpo.

– Como é que é?

Confesso que isso embrulhou meu estomago. Estava esperando morrer nas mãos do meu pai, não de Zeus. Não tinha me preparado psicologicamente pra isso.

– É, garoto! Ele me mandou vir buscar você. Vamos, não temos muito tempo. O pessoal tem uma agenda cheia, tirando Afrodite que não faz nada que preste… - Um raio me chamou atenção do outro lado da janela do restaurante. – Foi mal. Vamos logo, menino. A não ser que queira que eu te leve a força.

– E por que você está tão amigável? – Indaguei pra fugir do assunto e ver se eu conseguia enrolar o deus.

– Ora, dependendo da sua… Sentença, eu luto com você até a morte.

– Hein?

Ares ficou em silencio fazendo caretas. Provavelmente, conversando… Telepaticamente com algum deus. Mas como eu não ouvi nada, as caretas dele ficavam hilárias!

– Olha, estão me apressando. – Ares disse e sorriu maldosamente.

De repente tive a sensação de estar sendo compactado, esmagado e triturado feito lixo. Todos meus órgãos internos se comprimiram diante de uma pressão mil vezes maior do que aquela quando viajo nas sombras… Aquilo era muito pior!

Depois de ser sugado por essa sensação terrível, caí de costas no chão diante de doze tronos enormes.

– Trágico. – Apolo falou.

– Muito. – Concordou Hermes e os dois caíram na gargalhada.

Me levantei enfrentando a dor que tomou meu corpo e tentei encarar o único deus que me preocupava, depois, claro, de ver se meu pai não estava na sala dos Tronos. Fiz uma breve reverencia a ele e disse:

– O que… Eu estou fazendo aqui?

– Exatamente. – Hera concordou comigo. – Esse garoto devia morrer, sabia?

Entendi na hora a revolta dela. Eu tinha impedido a morte daquela garotinha por um tempo, não é? Hera não gostou disso. Eu salvei o fruto da traição de seu marido. O centésimo fruto. Milésimo... Enfim, sabe-se lá quantas vezes Zeus traiu Hera e ganhou filhotes!

– Eu, sinceramente, não me importo. – Disse Poseindon. – Não tem nenhuma Profecia. E se houver no futuro, é só a matarmos. Quer dizer, eu acho errado, mas é isso que vai acontecer… - Ele deu de ombros.

– E por que estou aqui? – Perguntei novamente, mas dessa vez olhei fixamente para Zeus.

Ele suspirou e respondeu, calmamente:

– Acontece que você a salvou, garoto. Traiu seu pai, sabe disso. Por quê?

Olhei para o chão e fiquei observando o piso, incapaz de encarar alguém.

– Eu a encontrei na floresta. – Falei baixo. – Ela é extremamente inocente e… Criança. Mal sabe no que esta metida e o pai nem a reclamou. Ela descobriu isso da pior forma. E meu pai anda maligno demais para meu gosto, mandar monstros ao Acampamento para matar a garota, sendo que estes passariam por cima de todos, não me pareceu certo.

– Concordo com o garoto. – Hermes me apoiou. – E aquela história de usar Melinoe para fazer com que a garota saísse do Acampamento como plano B não foi nenhum pouco legal. Quando aquilo aconteceu até Ares achou triste.

– Eu? – Indagou Ares. Claro que ele não ia deixar transparecer isso. – Larga de ser retardado, cara!

– Que eu o que! Você até disse: “Como Hades pode ser tão desumano? Essa garotinha não tem mãe!” - Hermes revidou.

– Nem pai! – Acrescentou Apolo e levou um soco de alguém invisível.

– Calem a boca. – A voz de Zeus preencheu a sala e os três calaram a boca. Novamente, a atenção se voltou para mim. – O caso é… O que estava fazendo no Acampamento?

Arregalei os olhos com a pergunta.

– Não quero falar…

– Ah, santo Tartaro! – Afrodite berrou. – Eu fiz de tudo pra ajudar Eleanor! Sinceramente, ela me parece ser uma pessoa incrível! – A deusa saiu de seu lugar e ficou de pé encarando Zeus. – Ela já sofreu demais, não acha? E ainda nos ajudou com essa história da volta de Caos. E isso custou TODOS à quem ela tinha algum tipo de sentimento. Isso custou a morte de todos que ela amava. E o único que ela amava que não morreu ou foi embora naquele lugar, morreu há décadas atrás porque tinha um acordo idiota que envolvia quem? Exatamente! Sr. Zeus, o pai dos Olimpianos! Peraí… Perdi o fia da meada… Ah, é! Esse garoto salvou a vida da sua filha, Zeus! Ajudou a salvar o mundo! Ajudou Eleanor com o poder e tenho certeza que foi graças a ele que Eleanor não se juntou a pessoas erradas! Acho que ambos merecem um voto de confiança. E proteção, porque é disso que esse garoto vai precisar agora com um pai fulo da vida correndo atras dele!

– Afrodite, nós não vamos continuar falando sobre isso! – Zeus se levantou. – Esse assunto acabou!

– Então, por que o trouxe aqui? – Pra minha surpresa quem disse isso foi Artemis. E ouvir isso em um tom ameaçador de uma garotinha de doze anos não é nada legal. – O que quer com o garoto?

– Quero saber por que estava lá!

– Largue de ser idiota! Você sabe porquê! – Afrodite devolveu.

Dei um passo pra trás com medo de rolar guerra entre raios e pincéis de maquiagem.

– Não vamos discutir de novo pelo mesmo assunto, Afrodite! – Zeus revidou firme e foi se sentar em seu trono novamente.

Vencida, Afrodite fez o mesmo. Mas ainda estava completamente nervosa. Eu não aguentei e disse um obrigado mentalmente à ela.

Quando voltei a olhar Zeus, ele não estava com uma cara muito boa.

- E aí? O que vai fazer comigo? – Perguntei.

– Se manda-lo de volta a seu pai pode ser que ele te mate. Mas você salvou, May… - Enquanto Zeus falava, Hera batia os pés no chão de forma irritante e bufava constantemente. – Tenho uma divida com você.

– Eu vou morrer de qualquer jeito. – Dei de ombros.

– Menos um pirralho. – Dioniso falou.

– Eu nem estava no…

As portas enormes da Sala dos Tronos se abriram e eu parei de falar.


Se em todo este ano, eu não a tivesse espionado nenhuma vez, eu não a reconheceria. Mas como sempre que tinha um tempo livre do Mundo Inferior eu a ficava observando, vi suas mudanças: o cabelo já não era mais preto; estava com uma cor mais clara… Parecia chocolate derretido. Estava um pouco mais curto também, repicado e agora tinha uma franja de lado. Ela estava usando uma calça jeans escura e botas, além de uma blusa do Acampamento, o que achei estranho já que ela não gostava de laranja.

Tinha mudado muito… Quer dizer, ela era imortal, não tinha envelhecido, mas estava diferente. Parecia mais… Superior? Não sei explicar. Poderia ser apenas o cabelo, já que só ele dava-lhe um ar muito mais maduro, mas… Ela parecia, sim, diferente. Não só por isso.

- Pai, precisamos conver… - a voz dela morreu quando nossos olhares se encontraram - …sar.

Eu sorri ao vê-la tão de perto. Meu primeiro instinto foi de ir abraça-la, mas a expressão dela não me deixou fazê-lo. Não consegui identificar na verdade… Seu rosto se fundia em uma mista expressão de surpresa, tristeza e… Aversão?

Talvez.

– Nico?!

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LEIAM ALI EMBAIXO AGOOOOOOORAAAAAA!



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Notas finais do capítulo

Não gosto de escrever nada ali em cima, então vai ser aqui mesmo! Alguns de vocês me acompanharam há um tempo em uma fic que eu escrevia: "Filhas de Calipso". A fic foi aposentada, mas eu e minha amiga Liz, voltamos a escrevê-la. Estamos respostando, sabe? Vai ficar ainda melhor. Enfim... Please, leiam a história! Deixem um review tambem!
http://www.fanfiction.com.br/historia/251576/As_Filhas_De_Calipso
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Eaí? Gostaram do capitulo? ME DIGAM AGORAAAAAAA! Eu vou ver se fim de semana mudo a capa da fic, sabe? Agora vamos entrar na parte feliz novamente... Se tiverem uma imagem legal e quiserem compartilha-la comigo eu agladexo muito voxês!
Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh ééééé! Quem aí viu Saturday Night Live no sabado?
Aos normais que tiveram seus miolos roubados por lerem até aqui um beijooo!
Xoxo gatas divônicas!



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