Bizarro Triângulo Amoroso escrita por Annabeth Leon
Pov. Annie
Nico e eu ficamos desse jeito quase que o dia todo. E conversando. De vez em quando, ele beijava meu pescoço, sem aviso prévio, causando arrepios ocasionalmente. Depois de umas 2 horas, eu me virei, ficando assim, frente a frente com Nico. E então ele me beijou, passando uma mão por meu corpo.
-Você é foda- sussurrei.
-Uhum, claro, e você faz 100% de acertos em Freebird, no expert... – Ele sussurrou.
-Eu só jogo no Hard, por enquanto...
-Eu também. – Ele fez biquinho.
-Não faz essa cara! ELA ME DISTRÁI DE TUDO!
E começamos a rir. Ele beijou meu pescoço, e foi subindo. Suas mãos acariciavam meu cabelo e minhas costas. Eu mexia em seu cabelo, e deixei minha outra mão em sua nuca. Ele havia tirado sua camisa (Estava muito quente lá...) E começava a levantar a minha, quando a concha soou, avisando que era hora de jantar. Então paramos, devagar, e descemos do beliche. Ele vestiu a camisa, e fomos para o pavilhão. Ele me beijou, na frente de alguns campistas de Ares, Atena e Hefesto.
-Nico...! – Eu sussurrei
Alguns de meus irmãos se levantaram.
-Annie, acalme-se. – Ele sorria
Eu andei até minha mesa, sorrindo envergonhada.
-Annie, o que foi aquilo?? – Perguntou James, um de meus irmãos super-protetores perguntou. Ele foi um dos que se levantaram.
-É que... Eu... O Nico... Entende?!
-Não, eu não entendo. E não sei se quero entender. Não quero ver você se agarrando com ele por aí!
- Vocês viram o jogo de ontem? – Meus irmão começaram a discutir o jogo, e antes que o assunto pudesse voltar, saí correndo para a praia. Peguei um bote, e fui até a ilha que Nico me levara antes. Entrei na Gruta do Sol, assim ele a chamara, e me joguei num canto da caverna. Estava muito quente, então tirei minha blusa. Acordei de madrugada, suando frio, o sonho fora terrível, mas não conseguia me lembrar muito bem. Não estava mais na caverna, mas sim em minha cama, embaixo da janela. Estava com a blusa de antes, um pouco úmida.
Pov. Nico
Annie saiu correndo do pavilhão, eu a segui um pouco depois. Foi para a praia, pegou um bote, eu sabia onde ela estava indo. Peguei outro bote, e fui atrás dela. Começou a chover, e depois de lutar contra a correnteza, entrei na caverna, encharcado até os ossos. Ela estava sentada em um canto, sem camisa.
-Você quer me seduzir, não é possível – Eu disse com um sorriso.
Encontrei sua blusa, e coloquei nela. A carreguei, amarrando um bote no outro.
Chegando no acampamento, levei-a para seu chalé. Algumas garotas ainda estavam acordadas, então pedi permissão para leva-la para cima. Uma menina alta, com uma bandana vermelha, me levou até o quarto dela. Haviam três camas, encostadas em uma parede, como se dormir não fosse importante, e haviam cinco bancadas, com projetos desenhados, engrenagens, e montes de peças e ferramentas. Haviam pequenos protótipos em quatro bancadas. Na última bancada, haviam apenas biscoitos, caixas de pizza, e refrigerante em cima, e muitas caixas, possivelmente de peças e ferramentas, na parte de baixo e em volta. Prateleiras, com miniaturas de projetos, prêmios, e vários livros, enchiam as paredes.
Coloquei Annie em sua cama, abri um pouco a janela, e saí do chalé.
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