Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 115
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

YAY



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/228467/chapter/115

Olhei para o lado. Era um grupo estranho de sete Harry Potters e seus acompanhantes montados na maior sorte de coisas voadoras possíveis: vassouras, testrálios e uma moto.

Moody deu a largada e eu dei um impulso com os pés. Ele dissera que nós todos não iríamos para o mesmo lugar, que existiam alguma casas diferentes que, a partir delas, pegaríamos a rede de flu para a Toca, mas ele não chegou a me falar para qual casa eu deveria ir, então só me restava seguir a ele e Mundungo.

Olhei para o lado e vi Harry ao longe. Ele parecia feliz, mas é obvio que não durou muito. Comecei a ouvir barulho de feitiços e, em seguida, vi várias figuras negras voando em nossa direção. Moody virou a sua própria vassoura rapidamente e atirou feitiços em, pelo menos, três deles. Foi ótimo, mas não foi o bastante. Logo nos vimos cercados por eles.

A minha equipe era ágil, afinal. Conseguíamos desviar facilmente da maioria dos Comensais com um pequeno aceno da varinha de Moody.

Olhei para o lado e vi Harry e Hagrid bem próximos. Fiquei tentada a acenar, mas Moody provavelmente me mataria.

Vi algo branco passar rapidamente por mim. Era Edwiges. Não percebi o que ela estava tentando fazer até ver o clarão verde e ver seu corpo caindo.

Sem pensar duas vezes, mergulhei no escuro para recuperá-lo. Foi uma manobra impressionante, Harry teria ficado orgulhoso. Coloquei o corpo sem vida da corujinha dentro do meu casaco.

– POTTER, VOLTE PRA FORMAÇÃO! - gritou Moody, exasperado

Suspirei. Voltei para perto de Moody e percebi que tinha cometido um grande erro.

– É um desses dois! - gritou o comensal que estava mais próximo

Olhei para a moto para me certificar que Harry estava bem e vi que ele era quem estava guiando-a, considerando que Hagrid estava desacordado. Ele olhou em minha direção, mas o olhar de preocupação dele logo virou uma careta de dor, e ele levou a mão, instintivamente, para a cicatriz na testa.

– Ele está vindo. - ele disse

Ao olhar para o lado e vi, um vulto voar na minha direção, junto com outros três comensais.

– Harry... - eu disse

– Merda - ele disse

Moody entrou na frente e atirou em dois deles, derrubando-os de suas vassouras. Depois disso, porém, veio o clarão verde.

– NÃO! - gritei

Olhei para baixo apenas a tempo de ver o corpo de Moody desaparecendo conforme caía. Mundungo deu um grito ao ver tal cena e simplesmente aparatou.

– Muito obrigada, Mundungo. - bufei

Eu aceitei a minha morte. Honestamente, não existem coisas mais metaforicamente paralisadoras que ver Lord Voldemort voando em sua direção. Voando! Sem nenhum tipo de objeto ou animal para tal feito. Bom, eu não podia deixar de concordar que ele era demais. Ele tinha desenvolvido sua magica de uma maneira impressionante. Palmas para Tom! Eu só gostaria que ele não tivesse ficado super mal e saído por ai matando as pessoas que eu amava ou poderia ter amado, hipoteticamente. Ou qualquer pessoa que não fosse a seu favor, basicamente.

Harry deu uma guinada para o lado com a moto e chegou perto de mim.

– Vem - disse ele

– Harry... - eu tentei protestar

– Dessa vez, duvido que a gente não morra se você não fizer o que eu estou pedindo, Alice! - ele disse com um tom de pânico em sua voz

Vi Voldemort cada vez mais perto e sentei atrás de Harry.

– Você é melhor com feitiços do que eu... - ele começou

– Por favor, não me peça pra duelar com ele. - eu interrompi

Ele riu.

– Só faz a moto ir mais rápido. - ele disse

– Certo

Agitei a varinha e a moto triplicou a sua velocidade, o que era impressionante, diga-se de passagem. Tom, por outro lado, ficou bem rápido também.

– Você sabe para onde temos que ir? - perguntei

– Não - ele disse - Você sabe?

Neguei.

– O que faremos? - eu perguntei

– Vamos para a Toca, eu acho.

Aumentei mais um pouco a velocidade da moto.

– Troca de lugar comigo. - ele disse

– Em movimento? - perguntei

– Não. - disse ele - Cruza os dedos e peça um tempo para Voldemort, ai nós pararemos a moto e trocaremos de lugar.

– Você fica muito grosso quando estamos nesse tipo de situação! - eu disse, irritada

Peguei a firebolt dele, sem tirar a varinha de perto do visor de velocidade da moto e sentei em sua frente.

– Ele está ficando perto. - ele disse

– Não se preocupa - eu disse - A gente está quase lá.

Olhei para a moto em si e vi que Hagrid estava quase roncando, o que era relativamente bom, pois significava que ele estava vivo.

– Ora, ora, ora. - escutei uma voz rouca falar ao nosso lado - Dois Potters! E agora? Eu não consigo nem imaginar quem sejam.

Eu quase ri, mas era uma situação bem assustadora.

Harry deitou a cabeça nas minhas costas.

– Harry, não é ora para um cochilo. - eu disse mas ele nem se moveu

Assumi, então, que ele havia desmaiado e aceitei minha morte pela segunda vez naquela noite.

Vi Voldemort levantar sua varinha e proferir uma maldição, que teria nos acertado, se Harry não tivesse lançado um feitiço. As luzes brilhantes que saiam de ambas varinhas se chocaram e os dois ficaram conectados.

Avistei a Toca ao longe, isso significava que estávamos perto das fronteiras dos feitiços protetores.

– Vamos, vamos... - murmurei para a moto, que se recusava a aumentar sua velocidade

Escutei um estalo alto e vi que a varinha de Voldemort havia se quebrado, o deixando levemente desconcertado.

Acelerei a moto mais uma vez e senti que passamos pelas barreiras, o que tinha sido em bom tempo, levando em conta que a moto havia parado de funcionar.

– Aresto Momentum! - gritei em quanto caíamos e consegui amenizar a queda, embora não completamente.

Não teria doído se eu não tivesse caído em cima de um pedaço de madeira, que eu ouvi quebrar.

Harry gemeu, pois tinha caído em cima de sua perna.

– Você quebrou mesmo a vassoura né, Alice. - ele disse

Tirei a madeira debaixo de mim e sorri para ele, me sentindo absolutamente culpada.

– Pelo menos, eu estou bem. - eu disse engatinhando até ele - Não era esse o propósito?

Ele riu.

– Estamos um pouco longe da Toca, você acha que consegue andar? O que aconteceu com sua perna? - perguntei

– Eu acho que quebrei. - ele disse, com dor em sua voz

Olhei em volta e só vi uma plantação de cana ao meu redor.

– Eu posso fazer uma tala com sua vassoura. - eu disse - Eu não me arriscarei a fazer nenhum feitiço que conserte ossos, levando em conta que o único que eu sei é o que Lockhart usou.

Ele riu e assentiu.

Desdobrei sua perna com cuidado e a coloquei em cima do cabo quebrado da Firebolt de Harry.

– Tira sua blusa - eu disse - Eu preciso de alguma coisa pra amarrar a tala.

– Por que você não tira a sua? - ele disse rindo

– Porque o efeito da poção já deve estar no fim. - eu disse

Ele deu de ombros.

– E desde quando isso é problema meu?

Revirei os olhos.

Ele sorriu e tirou a blusa, colocando apenas o casaco. Rasguei-a em tiras e a amarrei em volta da tala improvisada, ouvindo gemidos de dor de Harry.

– Hm, eu tenho uma coisa aqui. - eu disse tirando Edwiges de dentro do meu casaco - A gente pode enterrá-la.

Ele assentiu.

Peguei minha varinha e cavei um buraco com ela. Coloquei o corpinho da coruja la dentro, e fiz com que alguns ramos de cana virassem pétalas coloridas, que coloquei junto com ele.

– Isso é lindo. - ele disse - Obrigada por ter feito isso pra mim.

Sorri.

– Foi uma manobra impressionante aquela que você fez. - disse ele sorrindo - Minha vassoura se sentiria honrada.

– Achei que você não tivesse visto. - eu sorri

– Eu nunca teria me perdoado, se tivesse perdido. - ele riu

O ajudei a se levantar e o coloquei de volta no carrinho da moto, sentando com ele.

– Você acha que consegue fazê-la funcionar? - ele perguntou

Sorri.

– Vou fazer um feitiço mais simples. - eu disse - Wingardium Leviosa.

A moto se levantou no ar e, lentamente, fomos flutuando em direção à Toca.

– É Leviooosa,... - ele começou

– Cala a boca - ri

Quanto mais me aproximava da Toca, mais via os rostos dos membros da Ordem. Eles alternavam de preocupados para aliviados. Fiquei feliz em ver que estavam todos lá, com excessão de Moody e Mundungo.

Parei a moto em frente a porta e todos vieram acudir Harry.

– Eu estou bem - disse ele - Cuidem de Hagrid.

Enquanto todos os adultos tentavam carregar Hagrid, ajudei Harry a sair da moto e percebi que possuía minha próprias mãos novamente.

– Você, de novo. - Harry disse

– É uma pena. - ri

– Você sabe que pode ter meu cabelo quando quiser. - ele disse

– Harry, querido, o cabelo é a parte mais fácil de se conseguir. - eu disse

Harry riu e fomos até Rony e Hermione.

Nós quatro nos juntamos em um abraço apertado.

– Estava tão preocupada! - Hermione disse

– Todos nós! - disse Rony - Todos fomos encurralados pelos comensais e, quando conseguimos escapar, ninguém mais via nenhum de vocês!

– Depois que chegamos aqui, Gui disse ter visto Moody morrer, Mundungo fugir e Voldemort ir atrás de vocês. - Mione disse

Assenti.

– Como vocês sobreviveram? - perguntou Rony

– Com o conhecimento extenso da Alice de feitiços. - Harry disse - Então é assim que você passa de ano todos os anos! Você é um gênio.

– Eu só presto atenção nas aulas. - eu disse dando de ombros - E não copio o dever de Hermione.

– Honestamente, ficamos seis anos copiando o dever dela quando poderíamos estar copiando o das duas! - disse Harry

Ri.

– Isso teria evitado algumas broncas. - disse Rony - De vez em quando, eles percebiam que tínhamos copiado.

Abri a boca para protestar que os professores teriam percebido de qualquer forma, mas a Sra. Weasley começou a nos arrastar para a sala.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu acho que não tenho nenhum aviso dessa vez....
Bom, deixem reviews...
O grupo do wpp ta bombando mas quem quiser receber atualizações no twiter tb pode.
Deixem reviews.
Beijo