Eu Sou a Noite escrita por TreinadorX


Capítulo 5
O casamento - parte 1




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Já tinham se passados dois dias desde que Shippou ficou sabendo da verdade sobre InuYasha, e ainda sim não contou nada para Kagome, o que deixava InuYasha aliviado, mas naquele dia ele teria outras surpresa e elas começavam logo cedo, pois assim que se levanta para tomar um café, ele nota que a cozinha do restaurante está lotada de cozinheiros indo de um lugar para o outro. INUYASHA – O que está acontecendo aqui?(vendo o vai e vem) MYUGA – É melhor falar com a Kagome, senhor InuYasha. INUYASHA – O que ela tem com isso? MYUGA – Vá lá e descubra. Vendo que não ia conseguir tomar o café, InuYasha foi ao escritório do restaurante falar com Kagome, que estava sentada organizando alguns papeis e fazendo anotações. INUYASHA – O que está acontecendo aqui? KAGOME – Bom dia, InuYasha. INUYASHA – Me desculpe...bom dia.... agora pode me dizer o que está acontecendo? KAGOME – Nós somos responsáveis pela realização de um buffet de casamento. INUYASHA – Buffet? Mas nós nunca fizemos isso antes. KAGOME – Mas tem sempre a primeira vez. INUYASHA – Acha que conseguimos? KAGOME – Eu fiz as contas e se fecharmos o restaurante e trabalharmos com todo pessoal, acho que conseguimos sim...esse buffet vai nos tirar do vermelho. INUYASHA – Esse casamento é de alguém daqui? KAGOME – Você nem vai acreditar.(ela chega perto dele) - Vamos fazer o buffet de casamento do senhor Naraku. INUYASHA – Senhor Naraku?! Está falando do homem mais rico do Japão? Do empresário que foi escolhido o homem do ano? KAGOME – Ele mesmo, não é o máximo...quando a secretária dele me ligou perguntando se o restaurante fazia buffet, eu não pensei duas vezes. INUYASHA – Eu só não entendo por que um homem tão rico, que é capaz de contratar os melhores restaurante do país, veio pedir isso para nós. KAGOME – Seja o que for, esse pedido caiu do céu para a gente...agora vou indo.(ela se levanta) INUYASHA – Eu queria saber quem é a noiva. KAGOME – Ela vai vir aqui pessoalmente a tarde. INUYASHA – Eu vou querer conhecer essa mulher de sorte. KAGOME – Eu também...já vou indo...fique aqui e lê o jornal, fala da prisão do Kouga. INUYASHA – E o que fala?(ele começa a ler) KAGOME – Dizem que o tal Motoqueiro Noturno esteve envolvido. INUYASHA – Como assim? KAGOME – Olha a coluna do jornalista.(e assim ele lê a coluna) INUYASHA – O jornalista diz que talvez o Motoqueiro Noturno tenha participado da tentativa de assalto...mas isso é um absurdo! KAGOME – Mas é possível, ninguém nunca viu o rosto dele, como podemos confiar em alguém assim?(Isso deixa InuYasha triste) - Não sei por que está tão nervoso. Kagome encara InuYasha, que fica nervoso por não saber como explicar tal atitude, mas foi nesse momento que ele viu o nome do jornalista que escreveu a coluna. INUYASHA – Veja o nome do jornalista e saberá por que estou bravo.(e é o que ela faz) KAGOME – Sesshoumaru, eu gosto da coluna dele, conhece ele? INUYASHA – Infelizmente sim, ele é meu irmão mais velho...na verdade meio irmão, por parte de pai. KAGOME – Eu não sabia que era irmão de uma celebridade.(rindo) - Para falar a verdade eu sei pouco de você. INUYASHA – O que você precisa saber é que Sesshoumaru não é flor que se cheire. KAGOME – Por que você não gosta dele? INUYASHA – Você não o conhece, ele é um sujeito intratável, gosta de usar as pessoas e não tem moral nenhuma para falar mal do Motoqueiro Noturno. KAGOME – O.k.! O.k.! É melhor eu ir trabalhar...até mais...ah sim! Eu gostaria que você falasse com os fornecedores enquanto eu cuido do buffet. INUYASHA – Como o restaurante estará fechado, não haverá entregas....pode deixar que eu cuido dos fornecedores. Kagome sai e fecha a porta do escritório deixando InuYasha a sós com seus pensamentos. MAIS TARDE InuYasha já estava voltando do encontro com os fornecedores e ao chegar no seu restaurante ele pode notar que as coisas estavam mais calmas e ao entrar ele nota Kagome conversando em uma das mesas com uma jovem de cabelos azuis e vai até elas. INUYASHA – Oi! KAGOME – Que bom que veio antes da noiva ir embora, essa do meu lado é Kanna e... INUYASHA – Você deve ter uns 17 anos, não é jovem demais para se casar? KANNA – Na verdade tenho 18 anos e o senhor tem razão, eu sou jovem demais para se casar. KAGOME – Não seja bobo, InuYasha! Ela não é a noiva, é a filha de Naraku. INUYASHA – Me perdoe pela minha falha...eu levei um susto. KANNA – Tudo bem, eu só estou aqui acompanhando a minha futura madrasta. INUYASHA – E cadê a noiva. KAGOME – Ela foi ao banheiro e já está vindo. Kagome aponta para a moça que vinha na direção deles e ao vê-la, InuYasha leva um enorme susto. INUYASHA – Kikyou?! KIKYOU – InuYasha?! KAGOME – Vocês se conhecem? KIKYOU – Nos conhecemos sim, há muito tempo.(depois ela volta os olhos para InuYasha) - Como tem passado InuYasha? INUYASHA – Levando a vida. KIKYOU – Foi bom te rever.(ela olha para Kagome) - Está tudo combinado para o buffet. KAGOME – Está sim! Não vão se arrepender de ter contratado os nossos serviços. KIKYOU – Tenho certeza que não...vamos Kanna. KANNA – Tchau para todos. Kikyou, acompanhada de Kanna, sai do restaurante, não sem antes dar uma ultima olhada em InuYasha, que como ela também estava surpreso e Kagome tinha notado que havia algo entre os dois. KAGOME – De onde a conhece InuYasha? INUYASHA – Nós fomos namorados no colegial, acabamos o namoro antes de eu ir para a China. KAGOME – Você ainda gosta dela? INUYASHA – Que bobagem está dizendo, isso já faz muito tempo.(ele se afasta) KAGOME – “InuYasha, você não sabe o quanto ainda gosta dela, vejo isso em seus olhos e nem sabe o quanto eu gosto de você”(pensando) A tristeza invadiu o coração de Kagome quando notou que o homem que amava ainda estava amando outra mulher. KAGOME – Eu vou dar uma saída. INUYASHA – Tudo bem. Kagome saiu triste do restaurante deixando InuYasha na companhia de Myuga, que tinha acabado de chegar. MYUGA – Para onde a Kagome vai? INUYASHA – Eu não sei, ela não me disse.(com um olhar perdido) MYUGA – O que houve senhor? INUYASHA – Você está sabendo do buffet de casamento, não é? MYUGA – Claro que sim, esse buffet vai tirar o restaurante do vermelho, ainda mais se é de alguém como o senhor Naraku. INUYASHA – Agora adivinha quem é a noiva. MYUGA – Quem? INUYASHA – Kikyou. MYUGA – Kikyou?! Está falando da tua ex. namorada? INUYASHA – A própria...não sabe o choque que levei. MYUGA – O senhor ficou chateado? INUYASHA – Confesso que não sei...na adolescência era apaixonado demais pela Kikyou e vendo ela se casando com outro me mexeu mais do que imaginava...é como se uma porta para minha felicidade se fechasse, entende? MYUGA – De certa maneira sim, mas como diz o velho ditado, quando se fecha uma porta abre-se uma janela. INUYASHA – Eu nem sei do que está falando, eu também vou dar uma saída. Era de Kagome que Myuga estava falando, tentando dizer a InuYasha que ele tinha que superar esse amor do passado e investir em um amor novo, mas ele ainda não percebeu os sentimentos de sua gerente e por falar em InuYasha, ao sair do restaurante, ele é chamado por Kikyou, que estava no carro dela do outro lado da rua e assim InuYasha vai até ela. INUYASHA – O que foi Kikyou? KIKYOU – Acho que temos que conversar...vamos a um outro lugar. INUYASHA – O.k.! Mas e a Kanna? KIKYOU – Ela disse que ia se encontrar com o namorado. InuYasha entra no carro de Kikyou, essa cena é vista por Kagome, que voltava ao restaurante e isso a deixou ainda mais triste. KAGOME – Agora eu tenho que esquece-lo de vez e farei de tudo para isso. Não se sabia do que Kagome falava mas ela parecia decidida e depois de alguns minutos, Kikyou e InuYasha já estavam em uma cafeteria conversando. INUYASHA – Você está muito bem, o que tem feito? KIKYOU – Eu leciono ciências na universidade de Tóquio, mas você também me parece bem, eu não sabia que tinha um restaurante. INUYASHA – Eu herdei de minha mãe KIKYOU – Eu sinto por ela ter morrido daquela maneira. INUYASHA – Eu sei...mas fale de você, como conheceu o Naraku? KIKYOU – Foi por intermédio de minha mãe, ela é acionista da empresa. INUYASHA – Mas se sente feliz em casar com um homem mais velho que já tem uma filha. KIKYOU – Eu não vejo nada de mal, eu acho que preenchemos as nossas necessidades, o Naraku terá mais controle na empresa depois que nos casarmos e ele me dará o dinheiro necessário para a construção do meu laboratório e... INUYASHA – Espere aí! Eu ouvi direito? Está falando que esse casamento é por conveniência? KIKYOU – Não é tão simples assim, o Naraku tem o seu charme. INUYASHA – Está se vendendo, Kikyou? KIKYOU – Se vender é uma frase um pouco forte, não acha? INUYASHA – Mas para mim é a que define melhor essa situação. KIKYOU - Eu queria conversar para esclarecermos qualquer mal entendido, mas eu não tenho que ouvir isso.(ela se levanta da mesa) INUYASHA – Espere Kikyou!(ele a segura pelo braço) - Me desculpe...você tem razão, a vida é sua.(e ela se senta novamente) KIKYOU – Tudo bem.(sorrindo) INUYASHA – Qual é a graça? KIKYOU – É que essa cena me fez voltar ao passado, eu me lembrei como você era passional, isso é uma característica tua. INUYASHA – Isso é ruim? KIKYOU – Não! É justamente o contrário, foi isso que me fez me apaixonar por você. INUYASHA – Mesmo?(sorrindo) KIKYOU – Sim! Você sempre foi mais romântico do que eu, eu sempre era mais pratica...sabia que ainda guardo as cartas de amor que me mandou? INUYASHA – Eu já até tinha me esquecido delas, mas por que ainda as guarda? KIKYOU – Uma garota tem que ter um romance de vez em quando. INUYASHA – Mas e o Naraku? KIKYOU – Naraku e eu temos um relacionamento bem pratico, sem sobressaltos, bem regular. INUYASHA – Eu acho que não devia se casar. KIKYOU – Não começa de novo, por favor InuYasha e... Nesse momento o celular dela toca e do outro lado da linha era Kaede, mãe de Kikyou. KAEDE – Onde você está filha? Estou te procurando a horas KIKYOU – Eu estou em uma cafeteria com o InuYasha, se lembra dele? KAEDE – Infelizmente sim...agora deixe ele para lá, e se o Naraku souber que está com um ex.? O teu noivo quer falar algo com nós duas, foi por isso que eu liguei. KIKYOU – Já estou indo.(ela desliga) INUYASHA – Pela tua cara a senhora Kaede não gostou de saber que estava comigo. KIKYOU – Ela acha que o Naraku ficará com ciúmes de mim por estar com você. INUYASHA – Eu sei que não vai gostar do que vou falar, mas ainda acho esse casamento um mal negócio. KIKYOU – Pode ser, mas lutei muito por isso e não vou jogar tudo fora. INUYASHA – Para você esse casamento é um negócio. KIKYOU – Um negócio que irá levantar minha carreira no mundo científico...vai querer que eu te leve de volta ao restaurante? INUYASHA – Não se incomode, eu volto a pé. KIKYOU – Você é quem sabe...até mais, InuYasha. INUYASHA – Até. Kikyou entra no seu carro deixando na cafeteria, ele ainda não acreditava que Kikyou tinha mudado tanto e que iria se casar por interesse. MAIS TARDE NO GRUPO NARAKU Já estando na sede do Grupo Naraku, uma empresa que fabricava armas para o governo Japonês, Kikyou logo foi recebida por Naraku, seu noivo. NARAKU – Como foi a reunião com o restaurante que irá fornecer o buffet? KIKYOU – Poder parar por aí, Naraku... acha mesmo que não sei o que fez? NARAKU – Do que está falando? KIKYOU – Eu aposto que sabia que o restaurante era de um ex. namorado meu e aposto também que isso foi um teste para saber da minha lealdade a você. NARAKU – Você não é nada boba, Kikyou, por isso eu a quero como esposa. KIKYOU – Então por que me chamou aqui? NARAKU – Eu quero que veja a marquete de teu futuro laboratório, o arquiteto gostaria de tua opinião. KIKYOU – Não da para ver isso amanhã? NARAKU – Amanhã é nosso casamento, querida.(sorrindo) KIKYOU – É, tem razão...deixa isso para depois, nós temos muito tempo. NARAKU – Claro...eu te acompanho até a porta. Naraku leva Kikyou até a saída da sala e depois de se beijarem ela vai embora e aí Onigumo, o braço direito de Naraku na empresa, se aproxima. NARAKU – O que foi Onigumo? ONIGUMO – Aquele teu convidado acabou de chegar. NARAKU – Em boa hora. Naraku deixa a sala e em seguida entra no elevador acompanhado de Onigumo e os dois descem até ao subsolo do prédio onde entram numa sala em que Akunta, parceiro de roubo de Kouga, estava sendo segurado por dois capangas e muito machucado devido as surras que levou. NARAKU – Ainda bem que aceitou o meu convite, Akunta. AKUNTA – Então é o senhor que é o Mestre das ruas? NARAKU – Eu adoro quando me chamam assim, eu me sinto poderoso...mas eu não vim aqui para isso...eu fiquei sabendo que não foi bem sucedido em um assalto. AKUNTA – Mas da próxima vez eu terei sucesso. NARAKU – E quem disse que haverá próxima vez? AKUNTA – O que quer dizer? ONIGUMO – O que o chefe quis dizer é que ele não tolera subalternos que tentam passar a perna nele...você queria roubar aquelas drogas para proveito próprio e não da nossa organização.(Akunta começa a chorar de medo) AKUNTA – Eu nunca faria isso senhor, tem que acreditar em mim... NARAKU – Cale-se! É patético ver um homem chorar desse jeito.(ele olha para os capangas) – Podem cuidar dele e depois se livrem do corpo. Os capangas obedecem as ordens de Naraku e levam Akunta, que não parava de chorar, para longe, deixando Naraku e Onigumo sozinhos. ONIGUMO – Esse a gente já cuidou. NARAKU – Onigumo! O que sabe sobre esse Kouga? ONIGUMO – Os nossos informantes disseram que é um arrombador de primeira, destravou o código do cofre em menos de um minuto. NARAKU – Talvez ele seja útil para nossa organização no futuro. ONIGUMO – Eu também acho. Agora ficamos sabendo que Naraku era o tão temido Mestre das ruas e isso mostrava como era perigoso o homem com quem Kikyou ia se casar e que os pressentimentos de InuYasha quanto ao casamento também se confirmavam. Próximo capítulo = O casamento – parte 2

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