Eu Sou a Noite escrita por TreinadorX


Capítulo 28
Prelúdio da discórdia - parte 2




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Já chegando na entrada da universidade, InuYasha e Kikyou descem da moto. KIKYOU – Obrigado pela carona. INUYASHA – Não foi nada! Tem certeza que está bem? KIKYOU – Eu já disse que sim, InuYasha! Agora pode ir. INUYASHA – Tá bom! Mas se cuida. InuYasha sobe novamente em sua moto e vai embora enquanto Kikyou entra no campus da universidade e quando entra na sua sala, encontra Kaede sentada. KIKYOU – Mãe?! Que surpresa em vê-la aqui. KAEDE – Eu já cheguei a um tempo.(ela se levanta) - Finalmente voltou! Onde esteve? KIKYOU – Por aí.(sorrindo) KAEDE – Por aí com o InuYasha, não estou certa?(Kikyou faz cara feia) - Eu vi você chegando de moto com ele. KIKYOU – Agora deu para me vigiar? KAEDE – Eu só ando preocupada com você, eu ainda não entendi direito o seu rompimento com Naraku, tenho certeza que InuYasha é responsável por isso. KIKYOU – E se for, mãe? Esse é um assunto meu.(meio irritada) KAEDE – Tudo bem! Você já é crescidinha.(ela volta a se sentar) - E como anda aquele projeto que me falou semana passada? KIKYOU – Está tudo bem adiantado, o problema é que tenho que trabalhar com o Naraku, mas isso eu tiro de letra. Kikyou falava com Kaede sobre o projeto com a Jóia de 4 almas e enquanto isso, Kagome conversava com Myuga no restaurante de InuYasha. KAGOME – Myuga, me diz uma coisa... você lembra como era o namoro de InuYasha com a Kikyou? MYUGA – Claro! Mas por que me pergunta isso? KAGOME – Só curiosidade.(ela se aproxima mais) - Por que exatamente eles se separaram? MYUGA – O ponto fulminante foi a morte de Inutaicho, mas o namoro deles já vinha mal por causa da senhora Kaede. KAGOME – Por causa da mãe de Kikyou? MYUGA – Ela nunca foi a favor do namoro deles, ela vivia dizendo que a filha tinha um destino grandioso e que InuYasha não fazia parte desse destino. KAGOME – Mas e Kikyou? Ela não se impôs? MYUGA – A Kikyou sempre teve uma visão prática da vida, acho que ela queira terminar o namoro já há algum tempo a pedido da mãe, mas aí veio a morte de Inutaicho, InuYasha ficou arrasado, foi para a China e facilitou a decisão de Kikyou. KAGOME – Então eles não se separaram porque deixaram de se gostar e sim porque as circunstâncias os levaram a isso. MYUGA – Sim, mas isso foi há muito tempo. Myuga tinha percebido a preocupação de Kagome e tentou remediar as cosias, mas ela, que já se sentia insegura, ficou mais preocupada com seu namoro e nesse momento InuYasha acaba de chegar. KAGOME – Demorou muito. INUYASHA – Eu tive alguns imprevistos. KAGOME – Mas que imprevistos? – “Mas que mentiroso!”(pensando) INUYASHA – O que é isso, Kagome? Um interrogatório? Foi apenas um imprevisto com o cliente, mas agora já voltei. KAGOME – Tá bom!(chateada com a mentira) - Eu tenho que levar o Shippou para a escola. Kagome vai para o sótão, meio emburrada com a atitude de InuYasha, que estranhou o comportamento da namorada. INUYASHA – O que deu na Kagome? MYUGA – Eu não sei, mas ela anda preocupada com algo. INUYASHA – Com o que? MYUGA – Ela ficou perguntando sobre seu namoro com a Kikyou, achei estranho. INUYASHA – Estranho mesmo! - “Ainda bem que ela não sabe que me encontrei com a Kikyou, se não seria pior.”(pensando) InuYasha, que nem imaginava que Kagome sabia que ele tinha se encontrado com Kikyou, achava que estava agindo certo e enquanto isso, Kagura estava conversando com Naraku na sala deste. KAGURA – Tem certeza que Urasue não vai criar problemas? NARAKU – Tenho!(sendo enfático) – E a questão da Jóia de 4 almas? Já tem idéia de como vai rouba-la? KAGURA – Já arquitetei o plano todo, mas como disse antes, vai caro e bem demorado. NARAKU – Já falei que dinheiro não é problema. Naquele momento o celular de Kagura toca e ao olhar o número ela vê de quem se trata. KAGURA – É a Kikyou. NARAKU – Coloque no viva-voz!(e é o que ela faz) KAGURA – É você Kikyou? KIKYOU – Sim. KAGURA – Eu ainda não consegui o documento com o selo do Imperador e... KIKYOU – Não precisa mais se preocupar com isso. KAGURA – Por que não? KIKYOU – Eu não importo com isso, eu quero encabeçar o projeto da Jóia de 4 almas. Kagura fica feliz e Naraku sorri de forma maligna, vendo que seu plano está dando certo. KAGURA – Ótimo! Fique sabendo que estou no viva-voz e Naraku ouviu tudo o que disse. KIKYOU – Mas tem um problema. NARAKU – O que foi, Kikyou? KIKYOU – É Urasue! De algum jeito ela descobriu que posso completar os estudos dela sobre a jóia e veio me ameaçar hoje cedo. KAGURA – Mas está tudo bem com você? KIKYOU – Meio assustada, mas bem, eu vou depois na delegacia fazer a denúncia e... NARAKU – Não! É melhor não chamar a polícia. KIKYOU – Por que não? NARAKU – Se pegarem a Urasue, ela poderá falar com alguém sobre o projeto... esse projeto tem que ser secreto. KAGURA – Kikyou, eu concordo com o senhor Naraku. KIKYOU – Mas o que faremos com Urasue? NARAKU – Deixe isso comigo... espero que esse pequeno incidente não diminua seu entusiasmo, Kikyou. KIKYOU – Você não me conhece mesmo, Naraku, eu vou até o fim. KAGURA – Entraremos em contato assim que for possível. Kagura desliga o celular e Naraku se levanta diante da notícia de que Urasue foi atras de Kikyou. NARAKU – Não podemos correr o risco dessa louca estragar nossos planos. KAGURA – Quer que eu cuide dela? NARAKU – Não! Eu quero que se concentre na operação do roubo da Jóia de 4 almas, deixa esse assunto com o Onigumo. KAGURA – Como quiser!(ela se levanta) – Eu vou indo. NARAKU – Eu quero ser informado a cada progresso. Kagura sai da sala deixando Naraku sozinho, ele não queria de jeito nenhum que o projeto se tornasse publico, porque o governo japonês é que iria controla-lo e isso não iria com os seus interesses. MAIS TARDE Já anoitecia e InuYasha voltava da última série de entregas e por isso foi em direção a seu quarto, mas Kagome interveio para falar com ele. KAGOME – Por que a pressa, InuYasha? INUYASHA – Eu tenho que dar uma saída. KAGOME – Mas eu pensei que íamos ao cinema. INUYASHA – Ao cinema?(ele acaba se lembrando) – Ai! Eu tinha me esquecido. KAGOME – Estou vendo.(de braços cruzados) INUYASHA – Vamos deixar para amanhã, Kagome. KAGOME – Esquece! Irritada com a atitude do namorado, Kagome se afastou dele e vendo aquilo, InuYasha se sentiu o pior homem do mundo e assim foi para seu quarto e chegando lá, abriu a gaveta da mesa de cabeceira para pegar a chave de uma moto, essa cena foi vista por Myuga, que tinha acabado de entrar. MYUGA – Essa não! Você pegou a chave da moto preta. INUYASHA – Myuga!?(se surpreendendo) MYUGA – Então vai voltar a ser o Motoqueiro Noturno? Pensei que tinha desistido. INUYASHA – Mas é por um bom motivo, eu garanto. MYUGA – E pode me dizer qual é? InuYasha confiava em Myuga e por isso, fechou a porta do seu quarto para que ninguém escutasse a conversa. INUYASHA – A Kikyou foi ameaçada por uma velha maluca.(sentou-se) MYUGA – E você precisa se transformar em Motoqueiro Noturno para protege-la? Por que não deixa a polícia cuidar disso. INUYASHA – Eu pensei isso no começo, mas eu percebi que a polícia não irá levar a sério, e eu vi nos olhos da tal Urasue o ódio que ela sentia de Kikyou. MYUGA – Tubo bem! Mas como pretende achar essa Urasue? INUYASHA – Como não sei onde ela mora, eu vou ter que esperar que ela ataque Kikyou. MYUGA – Então vai ficar vigiando Kikyou? INUYASHA – É isso aí! MYUGA – Mas se conseguir pegar Urasue, vai fazer o que com ela? INUYASHA – Vou amarra-la para que a polícia possa pega-la depois, como faço com todos os bandidos com que lutei MYUGA – E Kagome? INUYASHA – O que tem ela? MYUGA – Como o que tem ela? Ela é sua namorada, vai querer saber para onde vai, o que dirá? INUYASHA – Eu não estou preparado para contar. MYUGA – Com todo respeito senhor InuYasha, acha mesmo que vai conseguir manter essa situação sobre controle? INUYASHA – Eu não sei, mas posso tentar... eu vou pegar a moto preta no esconderijo. InuYasha se levanta para sair novamente e Kagome via tudo inconformada e enquanto isso, em uma casa velha e abandonada, Urasue falava com os irmãos Hitten e Mantten, uma dupla de irmãos assassinos, à respeito da venda de uma arma. URASUE – Por que não aceitam o negócio? HITTEN – Nós não vendemos fiado! Se quiser uma arma vai ter que pagar... e dinheiro à vista. MANTTEN – Por que a vovozinha quer uma arma?(rindo) URASUE – Isso não é da sua conta! Me disseram que podiam me fornecer uma pistola muito barata. HITTEN – Não acredite em tudo que ouve por aí! O negócio é o seguinte dona, ou da a grana ou vamos embora.(eles se levantam fazendo Urasue se manifestar) URASUE – O.k.! O.k.!(ela se levanta também e tira o relógio do pulso) – Tome! HITTEN – Um relógio velho?! O que vou fazer com essa porcaria? URASUE – Seja bem! É um relógio antigo, uma relíquia, pode vender por um bom preço no mercado negro. HITTEN – Tudo bem!(ele pega uma pistola e da para ela) URASUE – Ótimo!(ela chega e vê que está vazia) - Cadê as balas? HITTEN – Verá as balas quando eu verificar que esse relógio vale algo. MANTTEN – Amanhã nós voltamos. Hitten e Mantten saíram da casa de Urasue, ela queria mesmo acabar com Kikyou e por falar nisso, nesse exato momento Kikyou estava dando aula na universidade diante de uma platéia de alunos. KIKYOU – A ciências faz as pessoas questionarem as coisas, faz as pessoas pensarem à respeito, portanto lembrem-se, não sejam avestruzes, não engulam tudo e nem se escondam em algum buraco... turma dispensada! Todos os alunos saem da classe, menos Kanna, que se aproxima de Kikyou para falar com ela. KANNA – Professora Kikyou, eu posso fazer uma pergunta? KIKYOU – Claro! É para isso que estamos aqui, fale, Kanna. KANNA – Não é nada de ciências! É verdade que voltou a falar com meu pai? KIKYOU – Primeiro eu nunca deixei de falar com seu pai, nós apenas deixamos de nos casar... por que pergunta isso? KANNA – É que ouvi lá em casa o meu pai falando que a senhorita terá uma grande importância para o país, eu vi tanto entusiasmo nas palavras dele que eu até pensei que tinham reatado o noivado. KIKYOU – Mas não reatamos nada! É só trabalho.(ela coloca o braços em volta do ombro de Kanna) – Quem sabe um dia você não trabalhe comigo. KANNA – Isso seria perfeito. KIKYOU – Seria sim.(elas saem da sala de aula) - Como vai o Kohaku? Eu o vejo pouco.(percorrendo o corredor) KANNA – É que ele tem trabalhado muito, aquela promoção que meu pai deu, está exigindo muito dele. KIKYOU – Mas vai ser bom para ele.(o celular dela toca e ela vê o número) – Eu tenho que me encontrar com alguém. KANNA – Professora! Professora! É algum namorado?(rindo) KIKYOU – Quem me dera.(ela guarda o celular) – Eu vou indo, de lembranças minhas a seu pai.(já saindo do prédio) KANNA – Tá bom! Até amanhã! KIKYOU – Até amanhã! Enquanto Kanna foi para a saída do campus, Kikyou foi até seu carro para entrar nele e sair dali para se encontrar com alguém, mas o que ela não desconfiava é que InuYasha, vestido de Motoqueiro Noturno, a vigiava de longe. INUYASHA* - Não vai acontecer nada a você, Kikyou. InuYasha, que vigiava Kikyou com um binóculo, seguiu a ex. namorada assim que ela ligou o carro e saiu do campus e ficou seguindo até que Kikyou parou em frente á uma cafeteria, onde ela entrou, InuYasha notou que alguém já esperava por Kikyou, pois sua ex. namorado se sentou á uma mesa que já tinha alguém. INUYASHA – Ela deve estar conversando com uma amiga, mas não vejo bem quem é, só da para ver que é uma mulher. Como InuYasha não queria chamar a atenção, ele não se aproximou mais e ficou apenas esperando ela sair, mas o que InuYasha não sabia era que a mulher em questão era Kagura. KIKYOU – Por que me chamou? KAGURA – Eu só queria te avisar para ter cuidado! A Urasue, fugiu do antigo esconderijo dela. KIKYOU – O que? KAGURA – Ela deve ter imaginado que iríamos ir atrás dela. KIKYOU – Acha mesmo que ela é tão perigosa assim? KAGURA – Me diz você! Conhece ela melhor do que eu. KIKYOU – O que você irá fazer? KAGURA – Eu tenho um pessoal que vai acha-la, é só se cuidar, você é muito importante para esse projeto. KIKYOU – Eu vou confiar em você Kikyou estava um pouco preocupada diante das palavras de Kagura, mas ela não sabia que InuYasha iria protege-la de tudo. Próximo capítulo – Prelúdio da discórdia – parte 3

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